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na
Atenas Clássica
Guerra e Mercenarismo
na
Atenas Clássica
Rio de Janeiro
NEA/UERJ
2013
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Guerra e Mercenarismo na Atenas Clássica
Descrição: Psykter (vase for cooling wine), ca. 520-510 B.C.; Archaic;
red-figure. Attributed to Oltos. Greek, Attic. Gift of Norbert Schimmel
Trust, 1989 (1989.281.69). Disponível: The Metropolitan Museum of
Art.
CATALOGAÇÃO NA FONTE
UERJ/REDE SIRIUS/CTC/B
CDU 938
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SUMÁRIO
Prefácio 11
Apresentação 14
Introdução 19
Capítulo I:
Capítulo II
Conclusão 109
Glossário 116
Referências 121
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ABREVIATURAS
Ed.: Editora.
Fig.: Figura.
Frag.: Fragmento.
In: Em.
p.: Página.
pp.: Páginas.
Tab. Tabela.
v.: Verso.
vv: Versus.
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PREFÁCIO
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APRESENTAÇÃO
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INTRODUÇÃO
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2 Assim denominamos o discurso da História, pelo fato do mesmo, abarcar entre seus
objetivos, a veracidade quanto a ocorrência dos fatos. Nesta conjuntura estão inseridos
e são indissociáveis as estruturas que concorreram para o acontecimento, assim como o
momento, (data registro) que aconteceram os fatos. Nota do autor.
3 Em conformidade com o Filósofo Político, Norberto Bobbio: Ideologia não exclui e
sim implica um elemento de falsa “consciência”. O único critério com base no qual se
pode julgar uma Ideologia é a sua eficácia prática, não sua verdade (BOBBIO, 2000:
passim).
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Mercenário recebia este epíteto devido a sua atividade de valorizar o pagamento pelos
seus serviços nas armas e não se importar o motivo pelo qual está lutando.
6Entende-se o Mercenarismo não o simples ato da lutar sob um pagamento ou um acordo
pré-estabelecido. Mas sim, uma sistematização que envolve entre outras coisas,
problemas estruturais de ordem política, econômica, social e agrária que se relacionam
diretamente questões militares e interesses de determinadas potências em expandir seu
poder. O Mercenarismo independe da vontade daqueles que são afetados por ele,
daqueles que o praticam e daqueles que os promovem. Estes são apenas seus veículos,
são passivos diante deste fenômeno.
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CAPÍTULO I
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9 A respeito das concepções de uma Guerra Justa ou uma Guerra Injusta, Norberto
Bobbio aponta para o consenso a respeito da legitimação e justiça da guerra sobre três
pontos, a saber: 1. A guerra defesa; 2. A guerra de reparação por uma ofensa; 3. A
guerra punitiva. Em todas as três possibilidades, fica especificado a resposta a uma
ofensa alheia, a qual exige um ato sancionador. Assim, o principal objetivo na
elaboração teórica da Guerra Justa é estabelecer o critério de legitimidade da mesma.
Porém, não basta que uma guerra seja legítima para ser justa, elas devem ser conduzidas
segundo regras que geralmente limitem seus efeitos nocivos (BOBBIO, 2003:121-122).
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11Segundo o Dicionário de Filosofia: Limite (lat. limes, limitis: fronteira) 1. Aquilo que
separa uma coisa da outra que lhe é contígua, Fronteira. 2. Fim, término, ponto além do
qual não se pode progredir. (JAPIASSÚ e MARCONDES, 2001:119).
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12A Teoria da Evolução é um conjunto de pesquisas deixadas pelo cientista inglês Charles
Robert Darwin e pelo naturalista britânico Alfred Russel Wallace. Em suas pesquisas,
ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo comparativo de
várias espécies de diferentes regiões que possuem semelhanças. Darwin publica em
1858 a Origem das Espécies, nesta obra ele sugere que o homem e o macaco, em razão de
suas semelhanças biológicas, teriam um mesmo ascendente em comum.
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propriamente ditos, seja pela difusão das informações em grande escala. Nesse sentido,
a cultura praticamente se identifica com o modo de vida de uma população
determinada, vale dizer, com todo o conjunto de regras e comportamentos pelos quais
as instituições adquirem um significado para os agentes sociais e através dos quais se
encarnam em condutas mais ou menos codificadas. 4. Em sentido mais filosófico, a
cultura pode ser considerada como um feixe de representações, de símbolos, de
imaginário, de atitudes e referências suscetível de irrigar, de modo bastante desigual,
mas globalmente, o corpo social. (JAPIASSÚ e MARCONDES, 2001:47).
15 Em novembro de 1947, uma Assembléia Geral da ONU, presidida pelo brasileiro
Oswaldo Aranha, votou pela resolução 181, sobre a partilha da região Palestina, por
uma resolução, aprovada por 33 votos contra 13 e 10 abstenções. Nesta resolução
estava reconhecido o Estado Judeu que tinha 30% da população regional, mas deveria
ocupar 53% do território. Cf. CAMARGO. In. MAGNOLI, 2009:431).
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17Sistema militar onde a defesa de determinado território está submetida ao seu corpo
de cidadãos e não a um corpo militar profissional complexo, que demande
aquartelamento e financiamento por parte do Estado. Nesta estrutura militar, o cidadão
é responsável pelo próprio armamento guardando-o em sua própria residência e se
mobilizando sob convocação.
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um agente quando permanece dentro do agente no sentido de que tem no agente o seu
próprio fim. O ser imanente contrapõe-se, portanto, ao ser transcendente - ou
transitivo - e, em geral a imanência opõe-se à transcendência. (Cf: MORA, 1978:138).
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I. 4 - LINGUAGEM E CIVILIDADE
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I. 5- SOLDADOS-MERCENÁRIOS, SOLDADOS-CIDADÃOS
IDENTIDADES ÉTNICAS ENTRE CULTURAS
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primeiras teorias sobre o Imperialismo, dando origem a uma seqüência de análises que
nunca deixaram de se desenvolver, em quantidade e qualidade, até hoje. (Cf. BOBBIO,
1998:620).
22 Ato da Ekklésia que bania alguém da Ática por dez anos, mas sem que lhe fosse
imposta a perda dos direitos de propriedade. Segundo José Antônio Dabdab Trabulsi,
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70.000
60.000
Morte
50.000
40.000 Hoplita
30.000 Cavaleiro
20.000 Theta
10.000 Colonos
0 Batalhas
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CAPÍTULO II
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sociais25, surge uma nova maneira de guerrear na qual a virtude não está
em destacar a coragem sobre a dos demais através da luta individual.
Ser virtuoso e eficaz no campo de batalha, na nova ordem social, é
manter sophrosine (temperança). Os pequenos agricultores para
defenderem o solo dos ancestrais, continuam a combater de maneira
violenta, mas agora valorizam a disciplina em uma ritualizada batalha
campal decisiva (HANSON, 1989:passim).
A relação de Philia estabelecida pelos aristocratas transformou-
se em um acentuado espírito de corpo no qual a vida do companheiro,
dependia também do combatente que estava do seu lado portando um
escudo redondo que protegeria a ambos. A vitória não era mais do
indivíduo isolado, mas de todo o corpo militar organizado
compactamente em uma falange. O combatente passava a ser um
anônimo, comportamento comum à sociedade políade e democrática
na qual os cidadãos são iguais perante o corpo legislativo. Todo o
equipamento destes camponeses cidadãos pesava entre 30 / 35 kg.
Observe a relação de todo equipamento na tabela seguinte:
extremos de falta de contingente, podiam-se armar até mesmo escravos. Embora o uso
de remadores escravos não fosse comum na era Clássica, não é raro encontrarmos
relatos que demonstrem que eles continuavam a ser utilizados. Em 406 a.C., os
atenienses equiparam 110 vasos de guerra em direção a Mytilene. Para tripulá-los fez
uso de livres e escravos; prometendo a liberdade aos escravos que serviram em seus
navios. Embora o decreto de Temístocles não contemplasse remadores escravos, para
atender os interesses da cidade, a pólis dos atenienses mantinha escravos embarcados
durante todo o ano. (GONDICAS In. BRUN, 1999:45-51).
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bastante onerosos e podia ultrapassar 6000 Drácmas, por isso teve-se que regulamentá-
lo dividindo o seu custo. No final da Guerra do Peloponeso pode ser dividida em duas
trierarquias. (C.f. GARLAN, In. VERNANT, 1993:62). Segundo Peter Jones: Liturgíai
(liturgia), trata-se de um serviço voluntário, para a comunidade, mas, na democracia
ateniense as liturgias eram compulsórias para aqueles que possuíssem muitos recursos.
Já a Eisphorai, se tratava de um imposto de emergência de guerra. Estima-se que tal
tributação pública, tenha sido estabelecida pela primeira vez ao início da Guerra do
Peloponeso. (JONES, 1997:234-235).
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elemento de falsa consciência. O único critério no qual podemos julgar uma Ideologia é
o de sua eficácia prática e não o caráter de sua verdade. BOBBIO, 2000:418-650).
33 Em um sentido genérico, pode-se definir a linguagem como um sistema de signos
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1988; Matthew Trundlle. Greek Mercenairies: from the late archaic period to
Alexander. Routledge, 2004.
H. W. Parke nos apresenta uma cronologia quanto ao
surgimento do Soldado-Mercenário reunindo documentos que estavam
dispersos. Revela-nos tratados que marcaram as características do
Soldado-Mercenário destacando sua influência nas atividades referente à
guerra e também aponta questões relacionadas à economia (PARKE,
1933: passim).
Segundo H. W. Parke, a desestruturação do sistema políade
helênico não é a principal razão para a emergência do Mercenarismo no
século IV a.C.; isto se encontra em segundo plano. Para este autor, a
transformação do Soldado-Cidadão em Soldado-Mercenário é o epicentro da
problemática. O Soldado-Mercenário surge a partir de um largo processo
que transformou projetos de domínio e expansão na unidade
fundamental da vida política helênica (PARKE, 1933:20-235). Tais
apontamentos podem ser verificados já a partir da Guerra do Peloponeso
nas ações adotada pela pólis dos atenienses que começou a intervir
diretamente na constituição de cidades aliadas da Liga de Delos (JONES,
1997:240).
Para compreendermos como o final do século V a.C. foi
importante para o estabelecimento do Mercenarismo na Hélade, não
podemos prescindir de mencionar a Guerra do Peloponeso pelo fato do
conflito ser marcante para o desenvolvimento propício à especialização
da infantaria ligeira e de marinheiros oriundos do segmento social Theta,
os quais obtiveram maior inserção social.
Os peltastas com armamentos leves da infantaria ligeira, durante
a Guerra do Peloponeso, foram os precursores na especialização das ações
de guerrilhas (BAKER,1999:254). Em contrapartida, percebemos que o
investimento da pólis dos atenienses em uma frota naval destinado à
guerra, além de permitir a ascensão social de cidadãos menos providos
de recurso também contribuiu para inovar a maneira de combater, pois
permitiu que planejamentos estratégicos não fosse exclusividade de
ações terrestres.
Yvon Garlan nos apresenta que a guerra entre os helenos se
dava em meio a um “código de agressão territorial”. O inimigo se
apresentava de imprevisto, beneficiando-se do efeito surpresa em
épocas favoráveis do ano. O objetivo visava minar a capacidade de
subsistência assim como a potencialidade econômica da Cidade-Estado
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35 Cf. Carl Von Clausewitz, “Estratégia: é a utilização do recontro para atingir a finalidade
da guerra. Ela fixa uma finalidade para o conjunto do ato de guerra que corresponda ao
objetivo da guerra. Quer dizer: estabelece o plano de guerra e determina em função do
objetivo em questão, uma série de ações que a ele conduzem; elabora, portanto, os
planos das diferentes campanhas e organiza os diferentes recontros destas ações”.
(CLAUSEWITZ, 2003:171).
36 É relevante ressaltar que embora Péricles tenha lançado mão da proteção das
muralhas atenienses e de sua esquadra como estratégia defensiva; Péricles não deixou os
campos atenienses abandonados, realizava patrulhas esporádicas com a cavalaria a fim
de reprimir as incursões espartanas nos campos atenienses. (C.f. PROST, 1999:81).
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38 Conceito que segundo Norberto Bobbio exprime um ambiente que não pode ser
considerado efetivamente guerra, mas não pode ser considerado paz. Em um estado de
Paz Negativa, duas potências com poderes equivalentes e com interesses contrários
evitando se confrontarem diretamente para não se auto-aniquilarem. Também pode se
tratar de uma “Paz por obediência”, imposta. (BOBBIO, 2000:516- 517).
39 Tratado de paz entre Atenas e Esparta, que entre outros acordos, estabelecia a não
intervenção nos assuntos internos de suas aliadas por um período de cinqüenta anos,
mas que durou apenas três anos. O tratado tinha a finalidade de por fim a guerra entre
atenienses e espartanos que lutavam até aquele momento, dez anos, sem que nenhum
dos lados beligerantes capitulasse. Este acordo diplomático recebeu este nome devido
ser Nícias, estratego ateniense, o seu principal articulador. (TUCÍDIDES. V, 18-25).
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Peloponeso em uma única força. A liga foi fundada em 370 a.C. aproveitando-se do
decrescente poder de Esparta que e havia dominado militarmente toda a região. Nota
do autor.
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elemento de falsa consciência. O único critério no qual podemos julgar uma Ideologia é
o de sua eficácia prática e não o caráter de sua verdade. (BOBBIO, 2000:418-650).
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II.4 - O MERCENARISMO
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Ética a Nicômacos, 1094 a), vemos que as tensões existentes nas relações
político-sociais, também não se encontram à parte desta teoria. Neste
sentido, as revoluções, embora intentem abruptamente mudar o status
quo45, estão na verdade à procura de novas respostas para determinados
problemas; procuram restabelecer a ordem.
No século V a.C., a pólis dos atenienses vivenciava um regime
democrático no qual o corpo de cidadãos através das Ekklésias
representava o Poder Constituído. Esta modalidade de poder era legítima
porque se referia e se identificava com o conceito de política, o meio
pelo qual os cidadãos eram detentores do poder através de um corpo
comunitário.
Embora, tal como mencionamos anteriormente, o Poder Político
fosse conduzido pelas elites sociais através das instituições
democráticas, no sistema democrático radical - como foi o sistema político
ateniense ao final do século V a.C. - os que integravam o corpo
comunitário de cidadãos eram os verdadeiros detentores do poder.
Embora pudessem ser atingidos pelo Poder Ideológico e manipulados por
discursos eficazes, os cidadãos atenienses eram capazes de alterar a
ordem estabelecida através do voto nas Ekklésias. Um exemplo desta
premissa ocorreu na votação pela condenação dos strategos que
retornaram da campanha naval em Arginusa, anteriormente abordada
neste trabalho. Nesta contextualidade, há possibilidades de que as
alterações políticas não ocorram de maneira cooperativa, então ela é
alterada abruptamente pela stásis (a guerra civil), a qual, segundo as
especificidades do contexto social de produção, justificaria a máxima
proclamada por Mao Tsé-Tung de que “o poder brota do cano de uma arma”
(Mao Tsé-Tung. Apud. ARENDT, 1970:6).
Em documentações do período analisado - dentre elas
comédias aristofânicas - podemos apreender que durante a Guerra do
Peloponeso houve acentuada atividade da Violência Estrutural. Porém,
percebemos que esta Violência Estrutural se manifestava através das
tensões políticas que o regime democrático radical ateniense permitia,
pois em conformidade com Julián Galeno, em Atenas havia uma tensão
política entre campo cidade pelo exercício real do Poder Político. O
surgimento de lideranças políticas ao estilo típico dos políticos
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CONCLUSÃO
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47 Ver Tucídides ( I, 115.4; II, 33.1, 70.3, 79.3; III, 18.1, 34.2, 85.3, 109.2; VI, 46.2,
129.3, 130.3, 131.3; VII, 43.1, 57.3,9,11, 58.3; VIII, 25.2, 28.4,38.3).
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AGRADECIMENTOS
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