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-“ você não vai pular não, né?”- diz um dos integrantes do grupo, cujo nome é
Alex.
-“Não, apenas gosto de olhar e imaginar que essa vida não é real.”- diz
ingenuamente Maya.
-“que menina estranha!”- Luis sussurra –“vamos embora antes que a estranha
ai nos mate”.
-“ tudo bem, ele não é o único a me achar estranha, e além disso preciso voltar
para casa”- disse Maya enquanto saia depressa- “até mais!”-.
Em casa, como sempre, seus pais perguntam sobre seu dia e sua resposta é
sempre a mesma “ah foi igual ontem”. Os dias passaram até Maya encontrar
aquele grupo novamente, eles estavam a caminho da nova escola,
aparentemente a mesma escola que a dela. Pessoas de cidades grandes que
mudam para pequenas nem sempre são tão legais assim de início, é tudo
diferente, onde havia 10 escolas diferentes, agora só havia 2, não existem
tantos prédios e tem mais árvores do que casa, além de que todo mundo se
conhece. Em uma semana já se tornaram populares e acabaram se
acostumando com a pequena Hawkins.
Depois daquilo o dia inteiro ela passou conversando com Alex, que fez ela
perder seu medo de andar de carro
-“Se você estivesse em Nova York, não iria sobreviver”- diz comum sorriso de
lado.
Os dias foram passando, e Maya descobriu alguns segredos de Alex, tais como
que na infância ele teve que cuidar de sua irmã mais nova, quando seus pais
os abandonaram. Maya encontrou um conforto nele, e cada dia ela ficava mais
feliz e mais sorridente, até o dia em que ela não encontra Alex e vai para a
floresta atrás dele, encontra seu carro em frente a ponte, sob o rio que
nadaram a poucos dias, estranhamente Alex não esta lá. Depois de dois dias
foi o enterro de “Lexie’, apelido cujo Maya havia dado. Apesar da dor e
sofrimento, Maya viu que Alex a ensinara a como vivar novamente e e melhor
que isso, a como superar e poder seguir em frente, sem desistir ou tentar fugir
da realidade.