Bem-vindos a este momento tão especial para Associação Herança Cultural Capoeira, a formatura de seus Graduados, Instrutores, Professores, Contramestres e Mestres. Para abrilhantar este momento convidamos a Professora Mônica Beltrão para proferir sua palestra. Mestra em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Pernambuco (PPGE-UPE). Pesquisadora do Grupo de Estudos Étnico- racial e Ambiental - GERA. Servidora da Prefeitura do Recife, coordenadora pedagógica do Núcleo de Atividades Culturais, da Gerência de Gabinete/Secretaria de Educação do Recife, professora de capoeira e autora dos livros “A Capoeiragem no Recife antigo os valentes de outrora”, “Capoeira em cena – entre navalhas e memórias”, “Entre gingas e histórias – uma aventura de capoeira”, "Das mulheres valentes, desordeiras e capoeiras" e "A Capoeira como construção de identidade e de uma educação problematizadora. Participou da coletânea "As escolas do Recife descobrindo-se negras" numa ação coletiva com professores da Rede Municipal de Ensino do Recife. Coordena o Projeto Ginga do Araçá. Proponente da ação "Elas gingam" para posterior documentário. Atualmente está em parceria com o Prof. Dr. Carlos Eugênio Líbano Soares, com estudos e levantamento dos presos capoeiras no século 19 para posterior publicação. Autora, também, de obras de literatura infantil, como Chapeuzinho e o Mistério das Letras; e, a obra Um jardim de histórias. Seja bem-vinda professora Mônica. Quando olhamos aqueles recém-formados percebemos o quanto estes momentos são simbólicos, representam o ritual de passagem e indicam uma transição responsável de uma graduação a outra. Gostaríamos de chamar para dar as boas-vindas e conduzir está formatura o Presidente da Associação Herança Cultural Capoeira, Mestre Catitu. Convidamos para fazer seu discurso como paraninfo da turma de formando da Associação Herança Cultural Capoeira 2023, Mestre Jaguará Convidamos para fazer seu discurso como orador da turma de graduados da Associação Herança Cultural Capoeira 2023, graduada Potência Convidamos Mestre Mi para fazer a entrega dos diplomas da turma de graduados. Convidamos para fazer seu discurso como orador da turma de instrutores da Associação Herança Cultural Capoeira 2023, o instrutor Vaqueta. Convidamos Mestre Canela para fazer a entrega dos diplomas da turma de instrutores Convidamos para fazer seu discurso como orador da turma de professores da Associação Herança Cultural Capoeira 2023, professor ... Convidamos Mestra Mara para fazer a entrega dos diplomas da turma de professores. Convidamos para fazer seu discurso como orador da turma de contramestres da Associação Herança Cultural Capoeira 2023, contramestre Limão Convidamos Mestre Espanto para fazer a entrega dos diplomas da turma de contramestres. Convidamos para fazer seu discurso Mestre Juriti da Associação Herança Cultural Capoeira 2023, Convidamos Mestre Catitu para fazer a entrega do diploma de Mestre ao Mestre Juriti. Mestre Catitu conduz a Roda de Vadiação EVENTO
Boa Noite a todos e todas!! Sejam muito bem-vindos a troca de coradas da
Associação Herança Cultural Capoeira. A associação em seus 33 anos tem estado voltada ao trabalho social, com crianças, adolescentes, adultos e idosos, atuando dentro de instituições públicas e privadas, realizando atividades de referência nos espaços em que está inserida, e preocupada com a inclusão, o acolhimento e a dedicação que a prática da Capoeira requer. Tem estado ainda comprometida com a formação cidadã de seus integrantes, com a preservação das raízes e dos fundamentos da capoeira, e com o reconhecimento da ancestralidade e do legado deixado pelos antigos mestres. Atua hoje, e tem representatividade nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Ceará, Maranhão, Santa Catarina, Acre, Bahia, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul, em países como Japão, México, Itália, Estados Unidos, Inglaterra, França, Angola e Colômbia, envolvendo mais de 5 mil integrantes em seu trabalho. A Associação Herança Cultural está em festa e deseja a todos um grande evento. A origem do frevo é atribuída à cidade de Recife, em Pernambuco, remetendo ao final do século XIX e início do século XX. Nesse período, o país passava por um momento de industrialização, urbanização e também de surgimento de uma nova classe trabalhadora. Isso porque se vivia o pós- abolicionismo e, paralelamente, um movimento de modernização do Brasil, decorrente da Proclamação da República. Assim, as tradicionais marchas militares realizadas nas ruas começaram a se misturar com diferentes ritmos, como o maxixe, a polca e a quadrilha. Com isso, um ritmo novo começara a se desenvolver nas ruas da cidade. Além disso, praticantes de capoeiragem (como era chamada a capoeira à época) se reuniam próximos aos locais em que ocorriam as marchas militares, usando-as para conseguir praticar sua manifestação, que havia sido criminalizada. Com vocês, o Frevo. Batuque é a definição comum dada as danças negras acompanhadas por instrumentos de percussão. Luta popular, de origem africana, também chamada de batuque-boi; muito praticada nos municípios de Cachoeira e de Santo Amaro, e na capital da Bahia. A tradição indica o batuque-boi como de procedência banto. A luta mobilizava um par de jogadores, de cada vez. Havia golpes interessantíssimos, como a encruzilhada, em que o lutador golpeava coxa contra coxa, seguindo o golpe com uma raspa, e ainda como o baú, quando as duas coxas do atacante davam um forte solavanco nas do adversário, bem de frente. Todo o esforço dos lutadores era concentrado em ficar em pé, sem cair. Se, perdendo o equilíbrio, o lutador tombasse, teria perdido, irremediavelmente, a luta. Por isso mesmo, era comum ficarem os batuqueiros em banda solta, isto é, equilibrados numa única perna, a outra no ar, tentando voltar à posição primitiva”. Com vocês, o Batuque. Quanto ao Berimbau importante enfatizar que este se origina do antigo arco musical. A introdução deste instrumento no Brasil foi feita com a chegada dos negros Bantos, mais precisamente pelos Angolanos, cuja a cultura é uma das mais antigas de África. O arco musical teria nascido no Egito, em épocas muito remotas, e atravessou tempo e fronteiras, sendo conhecido em todos os continentes. Em pesquisa sobre o arco musical, encontrou-se povos em estágios primitivos de civilização, no qual o arco musical está ligado a religião, misticismo ou lenda, como, por exemplo, a dos povos do Norte Africano. Povos do México, como os Covas, utilizam um arco musical com uma caixa de ressonância separada. Esta caixa é na verdade o símbolo da deusa da Lua e da Terra, e entre algumas tribos deste mesmo povo, só as mulheres podem tocá-lo. No Brasil, o berimbau não esteve, nem está ligado, a religiosidade, no entanto, sabemos do emprego do mesmo em missas, ou momentos que relembrem velhos mestres, sendo esta uma prática particular dos capoeiristas. Na bahia, durante as festas de largos em dias santificados, era costume aparecerem tocadores de berimbaus. A seguir, traremos uma mostra dos berimbaus primitivos, e a história do berimbau até os dias de hoje, e na sequência uma berimbalada e os toques usados na bateria da Associação Herança Cultural Capoeira. Convidamos para conduzir o evento desta noite o presidente da Associação Herança Cultural Capoeira, Mestre Catitu. Sequências Matrizes Formatura Mestre Jurity Entrega das Graduações