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RECENSÕES
Ler História | 71 | 2017
71
2017
Redação Ângela Barreto Xavier, ICS, Universidade de Lisboa; Fátima Sá e Melo Ferreira, CIES-IUL, ISCTE
– Instituto Universitário de Lisboa; Graça Índias Cordeiro, CIES-IUL, ISCTE – Instituto Universitário
de Lisboa; Luís Nuno Rodrigues, CEI-IUL, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa; Maria Fernanda
Rollo, IHC, Universidade Nova de Lisboa; Maria Inácia Rezola, IHC, Instituto Politécnico de Lisboa;
Maria João Vaz, CIES-IUL, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa; Miriam Halpern Pereira, CIES-IUL,
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa; Sérgio Campos Matos, CHUL, Universidade de Lisboa.
Antigas Diretoras Miriam Halpern Pereira (1983-2008), Magda Pinheiro (2009-2013), Fátima Sá e Melo Ferreira
(2014-2016)
Conselho Amélia Polónia, Universidade do Porto, Portugal; António Firmino da Costa, ISCTE – Instituto Univer-
Consultivo sitário de Lisboa, Portugal; David Hancock, University of Michigan, EUA; Eloy Férnandez Clemente,
Internacional Universidad de Zaragoza, Espanha; Eugénia Rodrigues, Universidade de Lisboa, Portugal; Fernando
Bouza Alvarez, Universidad Complutense de Madrid, Espanha; Francisco Bethencourt, King’s College
London, Reino Unido; Irene Vaquinhas, Universidade de Coimbra, Portugal; Javier Fernández Sebas-
tián, Universidad del País Vasco, Espanha; Jean-Frédéric Schaub, École des Hautes Études en Scien-
ces Sociales, França; John Thornton, Boston University, EUA; Jorge Fernandes Alves, Universidade
do Porto, Portugal; Jorge Manuel Flores, European University Institute, Itália; José Luís Cardoso, Uni-
versidade de Lisboa, Portugal; José M. Brandão Brito, Universidade de Lisboa, Portugal; José Miguel
Sardica, Universidade Católica Portuguesa, Portugal; Laura de Mello e Souza, Universidade de São
Paulo, Brasil; Laurent Vidal, Université de La Rochelle, França; Lúcia Bastos, Universidade do Estado
do Rio de Janeiro, Brasil; Manuela Tavares Ribeiro, Universidade de Coimbra, Portugal; Maria Ale-
xandre Lousada, Universidade de Lisboa, Portugal; Maria Beatriz Nizza da Silva, Universidade de São
Paulo, Brasil; Maria Carlos Radich, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Portugal; Maria de Fátima
Nunes, Universidade de Évora, Portugal; Maria Fernanda Bicalho, Universidade Federal Fluminense,
Brasil; Maurizio Ridolfi, Università degli Studi della Tuscia (Viterbo), Itália; Nélia Dias, ISCTE – Instituto
Universitário de Lisboa, Portugal; Pedro Cardim, Universidade Nova de Lisboa, Portugal; Ramón Vi-
llares, Universidade de Santiago de Compostela, Espanha; Raquel Henriques da Silva, Universidade
Nova de Lisboa, Portugal; Robert Rowland, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Portugal; Sanjay
Subrahmanyam, University of California (Los Angeles), EUA; Serge Gruzinski, École des Hautes Études
en Sciences Sociales, França; Tamar Herzog, Harvard University, EUA; Walter Rossa, Universidade de
Coimbra, Portugal.
71 | SUMÁRIO
Editorial
José Vicente Serrão......................................................................................................... 5
3
RECENSÕES 205
Ler História | 71 | 2017 | pp. 155-180
155
José d’Assunção Barros
| Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação em História Comparada da UFRJ, Brasil
jose.d.assun@globomail.com
1 Ver Feres e Gantus (2006), Feres e Ferreira (2008), Sebastian e Fuentes (2004), Sebastian (2009).
J. A. Barros | Os conceitos na História
2 A paráfrase deve aqui ser entendida como a prática de reapresentar as ideias de um texto de novas maneiras, ao
contrário da transcrição, que reproduz diretamente passagens do texto apropriado. Tanto um processo como o outro,
para o caso dos textos científicos, envolvem a citação da autoria ou as referências do texto abordado.
Ler História | 71 | 2017
2
Do patrimônio
1 Das fontes e das
conceitual consolidado
pela historiografia
realidades históricas
examinadas 3
DE ONDE VÊM Da criação pessoal
6 Da Vida comum OS CONCEITOS de historiadores, em
de hoje DA HISTÓRIA obras específicas
De migrações 4
5 oriundas de outros
Do patrimônio
conceitual consolidado
campos de saber
nas demais ciências
humanas
4 Para Nunes Leal, o coronelismo configura um momento específico na história do mandonismo, aqui entendido sob
a perspectiva do poder local exercido na política tradicional. Já o clientelismo guarda relações com os outros dois
conceitos, mas deve ser utilizado para dar ênfase em uma “perspectiva bilateral” (Carvalho 1997, 229-250).
5 Ver Carvalho (1997, 229-250), autor que examina a polêmica sobre o coronelismo que se estabelece entre Paul
Cammack (1979) e Amílcar Martins Filho (1984).
Ler História | 71 | 2017
aos problemas sociais que tendemos a nos esquecer que este uso tem uma
história, e que o conceito de “crise” em certo momento era restrito ao estudo
dos organismos vivos (voltaremos a isto mais adiante). Muitos exemplos
podem ser dados, como o do conceito de “segregação”, derivado de áreas 165
como a genética e botânica, o qual encontrou acolhida em estudos sobre
a sociedade, gerando novos conceitos compostos, como o de “segregação
urbana”. Este, como outros conceitos, também entraram para a linguagem
comum, cotidiana, para a língua viva utilizada por todos.
Este aspecto, aliás, permite que possamos dar uma volta completa
em nosso quadro [6]. Os cientistas estão sempre mergulhados na vida (ou
deveriam estar). Tanto ajudam a criar a língua viva com que todos nos
comunicamos, como extraem da língua viva já existente materiais para as
suas formulações conceituais. Com os historiadores, não é diferente. Se
alguns conceitos podem ou puderam ser extraídos das próprias fontes (ou da
língua viva do passado), também a própria língua viva de hoje pode servir
de inspiração para a criação de conceitos a serem utilizados pelos historia-
dores atuais. O mundo das fontes – constituído de vestígios, discursos e
fragmentos de discursos – chega-nos, aliás, de uma realidade que um dia
já foi a própria vida viva, pulsante, diversificada e cotidiana. No futuro, da
mesma forma, este universo que constitui a realidade de hoje terá passado
ao campo da experiência – ao passado histórico – e continuará a inspirar os
historiadores a usarem certas expressões como conceitos úteis para as análises
historiográficas. O ponto sexto retorna ao primeiro. Esse é o trabalho dos
historiadores – estes cientistas cujo discurso, ele mesmo, passará um dia ao
mundo das fontes, ensejando um círculo perfeito.
6 “É assim, por exemplo, que se recorre a dados da teoria econômica para analisar o capitalismo nascente com
categorias que, na época, eram desconhecidas” (Koselleck 1979).
J. A. Barros | Os conceitos na História
palavra que existe hoje, mas que não tinha exatamente o mesmo sentido
na época examinada historiograficamente.
Nossa preocupação é com a operação de escolher conceitos de hoje para
166
analisar uma situação histórica. “Ideologia”, por exemplo – um conceito
que foi cunhado pela primeira vez por Destutt de Tracy (1801), e que logo
seria reapropriado por Marx e Engels com novos sentidos, é habitualmente
empregado para se referir a períodos para os quais esta palavra não fazia
parte nem do vocabulário de escritores da época, nem do linguajar da gente
comum. Medievalistas recentes como Georges Duby e Jacques Le Goff, por
exemplo, utilizam a expressão para se referir à “ideologia das três ordens” –
aquela que levava os homens medievais a enxergarem a sua sociedade como
tripartida em três ordens específicas: os bellatore, os laboratore e os oratore.7
De modo geral, ninguém estranha este uso do conceito de ideologia para o
estudo de visões de mundo e formações discursivas de períodos que vão da
antiguidade ao moderno. Também é difícil que se oponham ao uso, para
épocas recuadas como a do império romano, do conceito de “crise” – o
qual somente entra para o vocabulário historiográfico na terceira década do
século XX, quando Ernst Labrousse publicou A Crise da Economia Francesa
no Limiar da Revolução (1943).
Por outro lado, é raro encontrar um historiador de formação que
não estranhasse a expressão “feminismo na Grécia antiga” – isto é, que
não rejeitasse quase de imediato o uso do conceito de “feminismo” para
categorizar algum modo de comportamento feminino da Grécia antiga.
Podem ser considerados como pertencentes ao contexto contemporâneo
o uso mais consolidado do conceito de “feminismo” e o uso do conceito
de “crise”, nas ciências humanas, para se referir a aspectos econômicos,
políticos e sociais – e não mais para designar somente os distúrbios de
organismo na área médica, na qual o conceito já era usado há muito.
Entrementes, o primeiro conceito – feminismo – produz anacronismos
quando transportado para contextos históricos anteriores à sua criação,
e o último, crise econômica, não. O que explica que alguns conceitos,
construídos no mundo atual, provoquem estranhamento anacrônico ao
serem direcionados para o vocabulário de análise com vistas a sociedades
mais antigas? E porque outros conceitos, cunhados na mesma época, já
não provocam esses mesmos estranhamentos? Não existe uma explicação
– uma fórmula – que permita entender por que alguns conceitos con-
7 Georges Duby (1994, 17) retoma a expressão “ideologia tripartida” que fora introduzida para o estudo deste imaginário
por Georges Dumezil (1986, 15). Antes disto, incorpora ao seu trabalho a discussão sobre definição de ideologia
desenvolvida por Baecller (1976), para também acrescentar algumas de suas próprias formulações.
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8 A crise de um organismo vivo busca a recuperação da estabilidade: ou sob a forma dinâmica de um novo equilíbrio
metabólico, ou sob a forma da estabilidade da morte, quando o organismo desaparece.
J. A. Barros | Os conceitos na História
9 Maurice Dobb, por exemplo, tendia a identificar o feudalismo com a servidão, que desta forma torna-se o traço
mais saliente da sua compreensão do conceito de feudalismo. Foi criticado neste aspecto por Paul Sweezy. Ver o
debate em Hilton, Dobb, Sweezy (1976).
10 Trata-se, na verdade, de Carlos Guilherme Mota, e da obra Atitudes de Inovação no Brasil, 1789-1901. O artigo
gerou depois polêmicas, incluindo réplicas do próprio historiador criticado.
Ler História | 71 | 2017
4. Conclusão
11 Bloch foi algumas vezes criticado por esta frase genial, até com certa razão nos momentos mais específicos em
que o objeto de pesquisa exigiria uma precisão do conceito de “feudalidade”. Ver, por exemplo, Alain Guerreau
(1980, 90-91).
Ler História | 71 | 2017
12 Mais tarde, Paul Veyne faria uma discreta e moderada crítica à sua antiga posição (Veyne 1988, 71).
J. A. Barros | Os conceitos na História
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Ler História | 71 | 2017
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simultanément de deux ordres de discours: celui qui se réfère aux historiens et celui qui se
réfère aux sources et aux temps historiques examinés. On se demande pourquoi certains
concepts elaborés aujourd’hui, dans la pratique historiographique, s’adaptent si bien à
l’analyse des temps historiques où ces concepts n’existaient pas, alors que d’autres, bien
180 au contraire, sont inadaptés. L’intention est de comprendre ces aspects en réfléchissant
sur le potentiel de la généralisation – diachronique et synchronique – des concepts. Pour
illustrer ces réflexions générales, des exemples historiques spécifiques sont discutés.
Mots-clés: anachronisme, historiographie, histoire des concepts, synchronie, diachronie.
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