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LEGISLAÇÃO

DIÁRIAS
Este documento reúne as
principais legislações e orientações no
âmbito do Poder Executivo Estadual
sobre concessão, pagamento e
prestação de contas de diárias.
LEGISLAÇÕES E MANUAIS

1. Decreto Estadual 2.101 de 18/08/2009: Dispõe sobre a


concessão de diárias a servidores públicos civis ou militares e empregados
públicos da Administração Pública Estadual Direta e Indireta e dá outras
providências.

2. Decreto Estadual 112 de 03/06/2015: Institui o Sistema


de Gestão de Viagens - GV no âmbito do Poder Executivo Estadual, altera
o Decreto n° 2.101, de 18 de agosto de 2009, e dá outras providências.

3. Portaria Nº 16 de 23/03/2017: Dispõe sobre a concessão de


diárias e o Sistema de Gestão de Viagens (GV) no âmbito da Secretaria de
Estado de Gestão.

4. Perguntas Frequentes e Respostas DIÁRIAS, Ano


2018 – Volume I, da CGE – MT

5. Manual da SESP para Solicitação de Diárias no


Sistema GV

6. Manual da SESP para Prestação de Contas de


Diárias no Sistema GV
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Legislação Financeira
Interesse Geral

Ato: Decreto

Número/Complemento Assinatura Publicação Pág. D.O. Início da Vigência Início dos Efeitos
2101/2009 18-08-2009 18-08-2009 1 18/08/2009 14/08/2009

Assunto: Dispõe sobre a concessão de diárias a servidores públicos civis ou


militares e empregados públicos da Administração Pública Estadual
Direta e Indireta e dá outras providências.
Alterou/Revogou: Ato: Decreto nr.: 1230/2008 Publicação: 24/03/2008

Ato: Decreto nr.: 2096/2009 Publicação: 14/08/2009


Alterado por/Revogado por:
Observações:

Nota Explicativa:
Nota: " Os documentos contidos nesta base de dados têm caráter meramente informativo. Somente os
textos publicados no Diário Oficial estão aptos à produção de efeitos legais."

Texto:

Diário Oficial nº : 25141


Data de publicação: 18/08/2009
Matéria nº : 236918

DECRETO Nº 2.101, DE 18 DE AGOSTO DE 2009.

Dispõe sobre a concessão de diárias a servidores públicos civis ou militares e


empregados públicos da Administração Pública Estadual Direta e Indireta e dá
outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições que lhe


confere o artigo 66, incisos III e V da Constituição Estadual e,

considerando o disposto nos artigos 79 e 80, da Lei Complementar nº 04, de 15 de


outubro de 1990;

considerando o disposto no Inciso II, do artigo 58, da Lei Complementar nº 111, de 01 de


julho de 2002; e

considerando o disposto nos artigos 60 a 68, da Lei Complementar nº 231, de 15 de


dezembro de 2005,

D E C R E T A:

Art. 1º O servidor civil ou militar e empregado público da Administração Direta e Indireta


do Estado de Mato Grosso que, a serviço, afastar-se da cidade de sua lotação para
outros pontos do território nacional ou internacional, em caráter eventual ou transitório,
fará jus a passagens e diárias para cobrir despesas de hospedagem, alimentação e
locomoção, na forma estabelecida neste Decreto.

§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, nos valores estabelecidos no Anexo
I, sendo devida pela metade no dia que não houver pernoite e no dia de retorno.
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§ 2º Para os fins dispostos neste decreto, a hospedagem, desde que devidamente


comprovada por meio de nota fiscal, terá o mesmo tratamento do pernoite.

§ 3º Quando não houver pernoite, inclusive no dia de retorno, porém se existir despesa
com hospedagem, devidamente comprovada pela nota fiscal da respectiva, o servidor
fará jus ao valor da diária integral.

§ 4º Caso a hospedagem seja feita em dependências do Estado ou quando a


alimentação e/ou hospedagem for custeada por outras Instituições Governamentais ou
Não Governamentais e que não resulte em ônus para o servidor, este deve receber o
valor correspondente à diária especial, constante no Anexo I deste decreto.

§ 5º Sempre que o servidor se enquadrar em mais de uma alínea do Anexo I,


prevalecerá a diária de maior valor.

§ 6º Os servidores que recebem verba de natureza indenizatória não podem ser


beneficiários de diárias quando se deslocarem em território estadual.

§ 7º A concessão de diárias, em casos excepcionais, não previstos neste decreto, serão


definidos em ato conjunto do Ordenador de Despesa do Órgão e dos Secretários de
Estado de Fazenda, Administração e Auditor-Geral do Estado.

Art. 2º Os colaboradores eventuais, partícipe de termo de cooperação ou instrumento


equivalente, e os conselheiros, formalmente nomeados e não pertencentes ao quadro de
pessoal das carreiras do Estado, receberão diárias correspondentes ao valor estabelecido
na alínea "c" do Anexo I deste decreto.

Parágrafo único. O empenho da despesa referida no caput deste artigo deverá ocorrer
no elemento de despesa 36 – Serviços de Terceiros Pessoa Física.

Art. 3º Os contratados em caráter temporário e os servidores cedidos por órgãos e


entidades da União, de outros Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, receberão
diárias no valor estabelecido no Anexo I deste decreto, correspondente ao do cargo dos
servidores que estiverem substituindo.

Parágrafo único. É vedado o pagamento de diárias, pelos órgãos da administração


direta e indireta do Poder Executivo Estadual, aos funcionários de empresas prestadoras
de serviços terceirizados.

Art. 4º As viagens para território internacional devem ser expressamente autorizadas


pelo Governador do Estado.

§ 1º O processo de concessão de diárias para viagens a território internacional, com


exceção do que estabelece o caput, tem os mesmos procedimentos definidos para as
viagens em território nacional.

§ 2º O valor de diárias para viagens a território internacional será estabelecido tomando-


se por base a conversão da diária fixada no Anexo I deste decreto, em dólares norte-
americanos (U$), Dólar Turismo ou na moeda do país de destino.

Art. 5º A concessão de diárias será autorizada pelo Ordenador de Despesa por meio da
Nota de Empenho (EMP) em nome do servidor, devendo ser precedida da apresentação
da Ordem de Serviço – OS, conforme disposto no Anexo II deste decreto.

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§ 1º O pagamento da diária deve ser efetuado através do crédito em conta corrente do


servidor ou disponibilizado na forma estabelecida em outro instrumento legal até 24 (vinte
e quatro) horas antes da realização da viagem.

§ 2º Nos casos excepcionais, para atender demandas emergenciais ou de caráter


secreto, característico da função do servidor e do órgão, com as devidas justificativas, o
pagamento da diária poderá ser efetuado mediante Nota de Ordem Bancária Não
Eletrônica.

§ 3º Em casos excepcionais, para atender demandas emergenciais ou de caráter


secreto, com as devidas justificativas e havendo concordância do servidor, a formalização
do processo de empenho e pagamento da diária poderá ser efetuado durante ou após a
viagem e terá natureza de reembolso.

§ 4º Nos casos em que houver necessidade de prorrogação do período de viagem,


deverá ser formalizado um novo processo de concessão de diárias.

§ 5º A Ordem de Serviço deverá ser emitida em (03) três vias, que terão a seguinte
destinação:

I – Unidade de Planejamento;
II – Unidade de Transportes;
III – Servidor beneficiário.

Art. 6º O servidor que receber diária fica obrigado a fazer a Prestação de Contas da
viagem no prazo de 10 (dez) dias úteis do seu retorno à sede, na qual deverá conter:

I – Relatório de Viagem, conforme Anexo III deste decreto, aprovado pelo superior
imediato do servidor beneficiário;
II – Comprovante de embarque aéreo ou terrestre, quando se tratar de meio de transporte
comercial, terrestre ou aéreo;
III – Cópia de certificado, diploma ou atestado no caso de participação em cursos,
congressos, seminários, treinamentos e outros eventos similares, conforme previsto no
artigo 3º, do Decreto nº 4.630, de 11 de julho de 2002;
IV – Comprovante de depósito das diárias não utilizadas.

§ 1º Sendo o meio de transporte veículo do Estado ou locado, a prestação contas, além


do previsto nos incisos I a IV, do caput, conterá:

I – documento de liberação do veículo pelo setor de transportes ou correlato;


II – pelo menos uma cópia da nota fiscal de abastecimento do veículo referente ao trajeto
percorrido ou justificativa do não abastecimento do mesmo.

§ 2º No processo de concessão e pagamento de diária, o Ordenador de Despesa poderá


exigir, mediante portaria, outros documentos que julgar necessário para a devida
comprovação da realização da viagem.

§ 3º Na Prestação de Contas dos Secretários de Estado e demais cargos compatíveis,


relacionados no Anexo II da Lei Complementar nº 266, de 29 de dezembro de 2006,
Secretários Adjuntos, Presidentes e Diretores das Entidades da Administração Indireta
deverá conter apenas os documentos estabelecidos nos incisos II, III, e IV do caput deste
artigo.

§ 4º Não será concedida diária ao servidor com pendência de 2 (duas) ou mais


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prestações de contas de diárias que tenham excedido os prazos previstos na legislação,


resguardadas as situações de excepcionalidade devidamente reconhecidas pela
autoridade designante.

§ 5º O controle de concessão de diária de que trata o parágrafo anterior, no FIPLAN


(Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças), dar-se-á por meio da
Ordem de Serviço e/ou adiantamento sem a respectiva prestação de contas e não sobre
o prazo fixado no caput deste artigo.

Art. 7º O processo de concessão e pagamento das diárias deverá conter:

I – A Ordem de Serviço - OS;


II – Nota de Empenho - EMP;
III – Liquidação – LIQ;
IV – Nota de Ordem Bancária - NOB;
V – Prestação de Contas da viagem – composta dos documentos relacionados nos
incisos do caput do artigo 6º deste decreto.

Art. 8º O servidor que receber diárias e, por qualquer motivo, não se afastar de sua sede
ou retornar antes da data prevista, deverá devolver o valor correspondente às diárias não
utilizadas no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da data do crédito em sua conta
corrente ou disponibilização do recurso, consoante dispõe o § 1º do artigo 9º deste
decreto.

Art. 9º O Ordenador de Despesas, em face da não prestação de contas ou não


devolução do valor das diárias não utilizadas na forma e prazo estabelecidos neste
decreto, determinará o desconto na folha de pagamento conforme estabelece o Estatuto
dos Servidores Civil e Militar.

§ 1º Ao assinar a Ordem de Serviço, o servidor beneficiário estará autorizando o


desconto em folha de pagamento do valor das diárias recebidas caso não preste contas
das mesmas no prazo estabelecido neste decreto.

§ 2º O servidor que for exonerado ou demitido, com pendência de prestação de contas


de diárias, terá o valor das respectivas diárias descontado na última folha de pagamento
ou no processo de pagamento de verbas rescisórias.

§ 3º Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o setor de gestão de pessoas


deverá solicitar declaração do setor financeiro quanto à existência de pendência de
prestação de contas, no qual deverá ser informado o valor do débito.

§ 4º Em decorrência das disposições estabelecidas no caput deste artigo, o setor


Financeiro informará ao setor de Gestão de Pessoas para que este proceda ao desconto,
na folha de pagamento do servidor beneficiário, do valor correspondente às diárias não
utilizadas ou sem a respectiva prestação de contas no prazo disposto neste decreto.

Art. 10 A tabela de diária, de que trata o Anexo I, somente será atualizada através de
decreto.

Art. 11 Fica vedada a utilização de veículo particular em viagem a serviço para o Estado.

Art. 12 Nos casos de servidores de empresas públicas e sociedades de economia mista,


regidos pela CLT (Consolidação Das Leis Do Trabalho), além do disposto neste decreto,
deverá ser observada a legislação pertinente.
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Art. 13 Responderão solidariamente pelos atos praticados em desacordo com o disposto


neste decreto a autoridade designante, o ordenador de despesas e o servidor beneficiário
das diárias.

Art. 14 Fica vedada a elaboração, pelos órgãos da Administração Pública do Poder


Executivo, de qualquer tabela com valores de diárias em desacordo com o Anexo I deste
decreto ou ainda, a confecção de normas que contrariam as estabelecidas neste
instrumento legal.

Art. 15 Quando solicitado pelo Governador ou outra autoridade, a Secretaria de Estado


de Administração emitirá relatórios dos gastos com diárias.

Art. 16 A Secretaria de Estado de Fazenda manterá, no sistema FIPLAN (Sistema


Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças), relatórios que contenham
informações sobre as diárias concedidas aos servidores de todos os órgãos integrantes
da Administração Pública do Poder Executivo.

Art. 17 Este Decreto entra em vigor a partir da sua publicação, retroagindo seus efeitos a
partir de 14 de agosto de 2009.

Art. 18 Fica revogado o Decreto nº 1.230, de 24 de março de 2008.

Art. 19 Fica sem efeito o Decreto nº 2.096, de 14 de agosto de 2009, que alterou o
Anexo Único do Decreto nº 7.631, de 24 de maio de 2006, e dá outras providências.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 18 de agosto de 2009, 188º da Independência e 121º


da República.

ANEXO I
TABELA DE DIÁRIAS

CARGOS OU FORA DENTRO ESPECIAL INTERNA-


SIMBOLOGIA DO DO (R$) CIONAL
REMUNERATÓRIA ESTADO ESTADO (US$)
a) Vice-Governador 350,00 240,00 70,00 485,00
e DGA-1
b) Servidores 240,00 180,00 70,00 290,00
remunerados pelas
simbologias: DGA-
2, DGA-3, DGA-4,
Oficiais Superiores
PM e BM e
Delegados.
c) Servidores 180,00 130,00 70,00 290,00
remunerados pelas
simbologias: DGA-
5, DGA-6, DGA-7 e
DGA-8, Servidores
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de Carreira de
Nível Superior e
integrantes de
Programa
Financeiro, parcial
ou totalmente
financiados por
entidades
financeiras
multilaterais,
Escrivães e
Investigadores de
Polícia, Oficiais
Intermediários,
Subalternos e
Praças Especiais.
d) Policiais ---- 40,00 ----- ----
Militares, quando
em serviços em
Unidades
Operativas de
Fiscalização.
e) Servidores 140,00 110,00 30,00 175,00
remunerados pelas
simbologias: DGA-
10 e DGA-9,
Praças e demais
Servidores.
f) Os ajudantes de 280,00 188,00 56,00 388,00
Ordens, Chefes de
Equipes de
proteção e demais
oficiais da Casa
Militar, quando em
viagem com o
Governador, Vice
Governador,
Secretário de
Estado e Primeira
Dama.
g) Os servidores 224,00 150,40 44,80 310,40
públicos militares
lotados na Casa
Militar, quando em
viagem de apoio e
segurança ao
Governador, Vice-
Governador e
Primeira Dama.

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ANEXO II
ORDEM DE SERVIÇO DE DIÁRIAS Nº.___________

Dados do servidor

Nome:
Unidade administrativa:
Cargo:
Matrícula: CPF:
Banco: Agência: Conta corrente
nº.:

Período da viagem Roteiro de Viagem


Período Data Horário Município/UF Permanência Valor Valor
(Nº. de Unitário Total
diárias) (R$) (R$)
Saída
Retorno
Número de diárias Valor Total (R$)
solicitadas:
Data da prestação de
contas:

Meio de transporte

( ) Rodoviário ( ) Veículo Locado


Comercial
( ) Aéreo Comercial ( ) Aeronave Oficial
( ) Veículo Oficial ( ) Aeronave
Fretada
( ) Outros. Descrição:

Convênio Se for convênio


( ) sim Nº. do convênio:
( ) não Nome do convênio:

Dados orçamentários

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Exercício Projeto/Atividade Elemento Fonte de


de recursos
despesa

Justificativa da Excepcionalidade - §2º e §3º do Art. 5º.

Servidor Chefe Imediato


beneficiário Declaro que a
Autorizo o desconto atividade a ser
em folha de executada é
pagamento, caso não necessária e útil para
preste contas no o cumprimento das
prazo estabelecido ou
competências desta
retorne antes do unidade
previsto. administrativa.
Declaro, ainda, que
esta solicitação
cumpre os requisitos
legais e que exercerei
o controle do
resultado efetivo
desta viagem.
__/__/__ carimbo e __/__/__ carimbo e
assinatura assinatura

Planejamento
( ) Existe saldo orçamentário no
projeto/atividade indicada.
( ) Não existe saldo orçamentário no
projeto/atividade indicada.
__/__/__ carimbo e assinatura
Autorização
Autorizo a viagem solicitada.
__/__/__ carimbo e assinatura

ANEXO III
RELATÓRIO DE VIAGEM

Dados da Ordem de Serviço

Nº.: Data: __/__/__


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Dados do servidor

Nome:
Unidade administrativa:
Cargo:

Dados da viagem realizada

Período Data Horário


Saída
Retorno
Número de dias em viagem:

Trajeto percorrido

Município/UF Permanência (Nº. de


dias)

Meio de transporte

Se veículo oficial ou locado:

Nome do condutor:
Placa:

Se aeronave oficial ou fretada:

Prefixo:

Se transporte terrestre ou aérea comercial:

nº. do bilhete:

Descrição dos serviços executados

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Servidor Chefe Imediato


beneficiário
De acordo:
__/__/__ carimbo e __/__/__ carimbo e
assinatura assinatura

* Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial

http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/Legislacao/legfinan.nsf/709f9c981a9d9f468425671300482be0/cd0794b2d8baac5504257618006d16b3?O… 10/10
27/07/2018 https://www.iomat.mt.gov.br/apifront/portal/edicoes/publicacoes_ver_conteudo/756698

DECRETO Nº 112, DE 03 DE JUNHO DE 2015.

Institui o Sistema de Gestão de Viagens - GV no âmbito do Poder Executivo


Estadual, altera o Decreto n° 2.101, de 18 de agosto de 2009, e dá outras
providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 66, inciso III da
Constituição Estadual,

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto institui o Sistema de Gestão de Viagens - GV no âmbito do Poder Executivo Estadual e altera o Anexo I
do Decreto n° 2.101, de 18 de agosto de 2009, que dispõe sobre a concessão de diárias a servidores públicos civis ou militares e empregados
públicos da Administração Pública Estadual Direta e Indireta e dá outras providências.

Art. 2º Fica instituído o Sistema de Gestão de Viagens - GV, para o controle de diárias do Poder Executivo do Estado de
Mato Grosso.

Parágrafo único. Compete a Secretaria de Estado de Gestão a implantação e suporte técnico dentre outras atribuições
relacionadas à Gestão do GV.

Art. 3º Os órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual deverão implantar o GV, no prazo de 12 (doze) meses a partir da
publicação deste decreto.

Parágrafo único. Os órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual deverão seguir as orientações da Secretaria de
Estado de Gestão relacionadas à implementação do GV, devendo prestar informações solicitadas e permitir o acesso do pessoal designado à
execução dos trabalhos nas respectivas dependências.

Art. 4º A Secretaria de Estado de Gestão e a Secretaria de Estado de Fazenda deverão integrar ao GV, o Sistema Estadual
de Administração de Pessoas - SEAP e Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças - FIPLAN, com o fim de manter relatórios
que contenham informações sobre as diárias concedidas aos servidores de todos os órgãos integrantes da Administração Pública do Poder
Executivo, no prazo de 06 (seis) meses a partir da publicação deste decreto.

Art. 5º O Anexo I - Tabela de Diárias - do Decreto nº 2.101, de 18 de agosto de 2009, passa a vigorar nos termos do Anexo
Único deste Decreto.

Art. 6° Revoga-se o Decreto n° 2.549, de 17 de maio de 2010.

Art. 7° Este Decreto entra em vigor 10 (dez) dias após a data de sua publicação.

Palácio Paiaguás, em Cuiabá, 03 de junho de 2015, 194º da Independência e 127º da República.

ANEXO ÚNICO
TABELA DE DIÁRIAS

DISCRIMINAÇÃO DE CARGOS/SIMBOLOGIA FORA DO DENTRO DO ESPECIAL INTERNACIONAL


REMUNERATÓRIA ESTADO ESTADO (R$) (US$)
(R$) (R$)
a) DGA-1 e Procurador do Estado. 350,00 240,00 70,00 485,00
b) DGA-2, DGA-3, DGA-4, Oficiais Superiores 240,00 180,00 70,00 290,00
PM e BM, Delegados e Servidores de Carreira
de quando em participação em Grupos de
Trabalho de interesse do Estado desde que
devidamente reconhecido pelo Secretário da
Pasta.
c) DGA-5, DGA-6, DGA-7, DGA-8, DGA-9, 222,00 160,00 70,00 290,00
DGA-10, Servidores de Carreira, Oficiais:
intermediários, Subalternos, Praças Especiais,
Praças, e demais servidores.
d) Agentes Fiscais Estaduais de Defesa --- 60,00 --- ---
Agropecuária e Florestal e Policiais Militares,
quando em serviços em Unidades Operativas
de Fiscalização.
e) Ajudantes de Ordens, Chefes de Equipe de 280,00 188,00 56,00 388,00
proteção e demais Oficiais da PM/BM, à
disposição da Casa Militar, quando em viagem
com o Governador, Vice- Governador,
Secretário de Estado, Primeira Dama e outras
autoridades previstas em legislação vigente.
f) Servidores Públicos Militares lotados na Casa 230,00 170,00 44,80 310,40
Militar, quando em viagem de apoio e
segurança ao Governador, Vice-Governador,
Primeira Dama e outras autoridades previstas
em legislação vigente.

https://www.iomat.mt.gov.br/apifront/portal/edicoes/publicacoes_ver_conteudo/756698 1/2
PERGUNTAS FREQUENTES E
RESPOSTAS

DIÁRIAS
Ano 2018 - Volume I
IDENTIDADE ORGANIZACIONAL EXPEDIENTE

NEGÓCIO Direção Superior


 Aperfeiçoamento dos Sistemas de
Controles; Ciro Rodolpho Gonçalves
 Ampliação da Transparência e Fomento do Secretário-Controlador Geral do Estado
Controle Social;
 Aperfeiçoamento da Conduta do Servidor e Christian Pizzatto de Moura
dos Fornecedores. Secretário-Adjunto da Ouvidoria Geral e
Inteligência
MISSÃO
“Contribuir para melhoria dos Serviços Públicos Kristianne Marques Dias
prestados pelo Poder Executivo do Estado de Mato Secretária-Adjunta de Auditoria
Grosso, por meio do aperfeiçoamento dos Sistemas
de Controles, da Conduta dos Servidores e dos José Alves Pereira Filho
Fornecedores, ampliando a Transparência e Secretário-Adjunto de Controle Preventivo
fomentando o Controle Social.”
Cristiane Laura de Souza
VISÃO Secretária-Adjunta da Corregedoria Geral
“Ser Instituição de excelência nas atividades de
controle, auditoria, corregedoria e ouvidoria e PRODUÇÃO DE CONTEÚDO
reconhecida pela sociedade como Órgão autônomo e
Superintendência de Controle em Gestão Fiscal e
essencial à qualidade do gasto público e ao controle
Patrimonial
social.”
LAYOUT E REVISÃO ORTOGRÁFICA
VALORES
Assessoria de Comunicação
LEGALIDADE: Atuar em conformidade com a
legislação e os princípios da Administração.

TRANSPARÊNCIA: Comunicar de forma clara e


honesta.

CONFIDENCIALIDADE: Resguardar sigilo na


medida da imposição legal.

PROBIDADE: Agir de forma reta, honesta e de


acordo com a ética e a moralidade.

IMPARCIALIDADE: Analisar sem privilégios.

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

APRESENTAÇÃO

Com esta publicação, a Controladoria Geral do Estado de Mato Grosso – CGE


busca orientar os gestores e servidores estaduais quanto aos procedimentos de
concessão de diárias a servidores e colaboradores eventuais nos órgãos da administração
direta e indireta de Mato Grosso. O que se pretende é evitar erros, subsidiando-os com
informações essenciais para melhorar a gestão e a concessão de diárias.

Este trabalho traz diversas perguntas e respostas, as quais, em linguagem clara e


com inúmeros exemplos, orientam qual a melhor forma para a concessão de diárias,
esclarecem as possibilidades de percepção, impedimentos, excepcionalidades, entre
outros.

As orientações desta publicação estão de acordo com as normas estabelecidas no


âmbito do Estado de Mato Grosso, quais sejam: A Constituição do Estado, a Lei
Estadual nº 04 de 1990, a Lei Complementar nº 111 de junho de 2002, a Lei
Complementar nº 231 de dezembro de 2005 e o Decreto Estadual nº 2101 de 2009.

Esta publicação contém 40 perguntas e inicia-se com questões conceituais,


prossegue com as instruções para concessão de diárias e orientações sobre
procedimentos para prestação de contas e responsabilização.

O conteúdo deste trabalho está disponível a qualquer servidor interessado, para


simples consulta ou impressão, no sítio eletrônico da CGE:
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Cuiabá-MT, janeiro de 2018

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS
Diárias

1
O que se entende por diária?
Diária é o que se deve ao servidor que se afastar, a serviço, da cidade de sua lotação
para outros pontos do território nacional ou internacional, em caráter eventual ou
transitório, para custear despesas com alimentação, locomoção e hospedagem.

2
O que é considerado locomoção urbana?
Enquadra-se na locomoção urbana, prevista no Decreto Estadual nº 2101/2009, o
deslocamento do servidor dentro da cidade sede e dentro da cidade de destino. Tais
como: da sua residência ou sede do órgão ao aeroporto ou rodoviária; do aeroporto ou
rodoviária ao hotel ou local do evento na cidade de destino; e quaisquer outros
deslocamentos internos tanto na cidade sede quanto na cidade de destino. Não se
enquadra nesta locomoção o deslocamento entre a cidade sede de sua lotação e a cidade
de destino, que deve ser custeada pelo órgão através do fornecimento de passagens.

3
Quem fará jus ao recebimento de diárias?
O servidor civil ou militar e empregado da administração direta ou indireta do Estado de
Mato Grosso, os colaboradores eventuais, partícipe de termo de cooperação ou
instrumento equivalente, e os conselheiros, formalmente nomeados e não integrantes do
quadro de pessoal das carreiras do Estado. Ambos quando se afastarem de sua cidade de
lotação, em caráter eventual ou transitório, para realizar serviços no interesse da
administração, farão jus a diárias e passagens.

4
Pode o servidor abrir mão da diária e realizar os gastos por conta própria?
Não há previsão normativa para que o servidor possa abrir mão de receber as diárias e
realize os gastos por conta própria. Caberá ao Gestor a análise de cada caso, com base
na necessidade da Administração e a conveniência e oportunidade, sempre respeitando
os princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Sabendo se que os afastamentos
devem sempre ocorrer no interesse da Administração, esta deve prover os meios para
que seus agentes possam realizar os atos necessários à execução dos serviços públicos.

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

5
É permitido o uso de veículo particular? Qual a consequência de se fazer uso
deste?
O artigo 11 do Decreto 2101/2009 veda expressamente a utilização de veículo particular
em viagem a serviço para o Estado. Sendo assim, ocorrendo a utilização de veículo
particular em viagem, deve ser apurado as circunstâncias em que tal fato ocorreu e, a
partir das informações colhidas, cabe ao ordenador de despesa, diante da evidência de
que a viagem de fato ocorreu e atendeu exclusivamente o interesse da administração,
decidir pela aprovação da prestação de contas. Ressalta-se que é imprescindível a
apuração dos fatos, para esclarecer inclusive, qual o agente público que autorizou a
viagem em veículo próprio.

6
Como proceder em casos de solicitação de autorização para custear parte do
trecho pelo servidor e outros pela administração, sendo que o interesse é do
servidor?
O Decreto nº 2101/2009, que dispõe sobre a concessão de diárias a servidores públicos
civis ou militares e empregados públicos da Administração Pública Estadual Direta e
Indireta e dá outras providências, traz os seguintes artigos que têm pertinência com a
questão levantada:
Art. 1º O servidor civil ou militar e empregado público da Administração Direta e
Indireta do Estado de Mato Grosso que, a serviço, afastar-se da cidade de sua lotação
para outros pontos do território nacional ou internacional, em caráter eventual ou
transitório, fará jus a passagens e diárias para cobrir despesas de hospedagem,
alimentação e locomoção, na forma estabelecida neste Decreto.
Art. 5º A concessão de diárias será autorizada pelo Ordenador de Despesa por meio da
Nota de Empenho (EMP) em nome do servidor, devendo ser precedida da apresentação
da Ordem de Serviço – OS, conforme disposto no Anexo II deste decreto.
Art. 6º O servidor que receber diária fica obrigado a fazer a Prestação de Contas da
viagem no prazo de 10 (dez) dias úteis do seu retorno à sede, na qual deverá conter:
(....) II – Comprovante de embarque aéreo ou terrestre, quando se tratar de meio de
transporte comercial, terrestre ou aéreo;
(...) § 2º No processo de concessão e pagamento de diária, o Ordenador de Despesa
poderá exigir, mediante portaria, outros documentos que julgar necessários para a
devida comprovação da realização da viagem.

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

O Decreto 2101/2009 não trata especificamente da possibilidade do servidor abrir mão


do meio de transporte oferecido pelo Estado quando dos deslocamentos a interesse do
serviço. Entretanto, entendemos ser um direito do servidor optar, desde que, a suas
expensas, pelo meio de locomoção que melhor lhe convier, desde que desobrigue o
Estado do ressarcimento de eventuais prejuízos decorrentes de sua decisão e se
comprometa a realizar as atividades descritas na Ordem de Serviço recebida. Assim,
desde que o servidor assine declaração dispensando o fornecimento das passagens e se
comprometendo a realizar as atividades na forma prevista na OS, não vemos óbice para
o pagamento de diárias efetivamente devidas.

7
Quando as passagens forem custeadas por outro órgão ou instituição, o que deve
ser feito quanto às diárias?
Não há nenhum impedimento legal de que as passagens possam ser custeadas por outro
órgão ou instituição. Nesses casos as diárias deverão seguir o curso normal de
concessão, devendo ser elaborada a ordem de serviços e montado o processo de
pagamento. Exigir se á a prestação de contas sem quaisquer alterações.

8
Quem é considerado colaborador eventual?
O pagamento de diária a “colaborador eventual” deve sempre ser devidamente motivado
pela administração pública, sendo lavrado Termo de Cooperação, “são exemplos de
colaboradores eventuais os professores de outras instituições que participam, sem
remuneração, de bancas de avaliação de projetos ou pesquisadores que contribuem de
forma temporária em determinado projeto de interesse do Estado”. Importante salientar
que se deve sempre observar as regras estabelecidas que definem quem se encaixa como
colaborador eventual dentro da legalidade do artigo 2º do Decreto 2101 de 2009.

9
Como será calculado o valor das diárias?
As diárias serão pagas por dia de afastamento, nos valores constantes do Anexo I do
Decreto Estadual que estipula os valores, e será devida pela metade no dia que não
houver pernoite e no dia do retorno.

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

10
Quando será devido meia diária?
Inicialmente, transcrevemos o artigo 1º do Decreto Estadual nº 2101/2009, que dispõe
sobre a concessão de diárias a servidores públicos civis ou militares e empregados
públicos da Administração Pública Estadual Direta e Indireta e dá outras providências, a
saber:
Art.1º O servidor civil ou militar e empregado público da Administração Direta e
Indireta do Estado de Mato Grosso que, a serviço, afastar-se da cidade de sua lotação
para outros pontos do território nacional ou internacional, em caráter eventual ou
transitório, fará jus a passagens e diárias para cobrir despesas
de hospedagem, alimentação e locomoção, na forma estabelecida neste Decreto (Grifo
nosso).
§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, nos valores estabelecidos no
Anexo I, sendo devida pela metade no dia que não houver pernoite e no dia de
retorno (Grifo nosso)
Se a localidade de destino estiver distante da sede a ponto de não ser possível ir e vir
sem alimentação no local, há de pagar 0,5(meia) diária, considerando que não houve
pernoite.

11
Viagem iniciada após as 00:00h com retorno antes de findar o dia, quanto é devido
de diária?
O Decreto Estadual nº 2101/2009 estabelece que a diária é devida por dia de
afastamento. Caso a viagem se inicie e termine no mesmo dia, o valor devido será o
estabelecido no anexo I do Decreto acima citado, ou seja, meia diária. Porém, se houver
comprovação de despesas com hospedagem, a diária deverá ser paga integralmente.

12
Qual o procedimento relativo à diária quando o retorno se der após as 00:00h?
De acordo com o Decreto Estadual nº 2101 de 2009 a diária é devida por dia de
afastamento, sendo devida pela metade quando não houver pernoite, inclusive no dia do
retorno. Considerando que o pagamento da diária é por dia de afastamento, o horário de
chegada caracterizará o dia do retorno, salvo se por motivos de força maior, tais como
atrasos ou acidentes, o retorno diferir do previsto inicialmente, caso em que havendo
despesas pelo servidor, em virtude do ocorrido, será devida a diária nos moldes da
legislação para custear as despesas havidas com hospedagem, locomoção e alimentação.

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

13
O que é considerado deslocamento da sede? Caracteriza-se como do local de
residência, local de trabalho ou município de lotação?
O afastamento previsto no Decreto 2101/2009, o qual dá direito ao servidor a receber
diárias para custear despesas com hospedagem, alimentação e locomoção, é o
afastamento de sua cidade de lotação para outros pontos do território nacional ou
internacional. Quando ocorrerem deslocamentos que sejam dentro da mesma área do
município, o servidor não fará jus ao recebimento de diárias, salvo se as circunstâncias
exigirem um afastamento que obrigue o servidor a realizar despesas com alimentação,
hospedagem ou locomoção, caso em que será devida a diária de acordo com o
estabelecido pelo Decreto Estadual nº 2101/2009. Deverá ser analisado caso a caso, e a
autoridade competente para autorizar o ato de concessão, responsabilizar se a
solidariamente com o servidor, em caso de desobediência aos ditames legais.

14
Qual é considerado o dia de retorno, o que inicia o retorno ou o dia da chegada ao
destino?
É considerado dia do retorno aquele em que o servidor finaliza sua viagem, ou seja, o
dia em que ele efetivamente chega ao destino ou Sede da qual se afastou.

15
Como proceder no caso de meias diárias consecutivas?
Descrevemos alguns procedimentos que poderão ser utilizados pelo consultante quanto
ao empenho de Diária que não infringe a legislação, entretanto, deve ser observada a
viabilidade da operacionalização no sistema FIPLAN:
1. Primeira possibilidade: Emitir uma ordem de serviço e um empenho para cada dia de
viagem realizada pelo servidor, que, nesse casso, será de meia diária;
2. Segunda possibilidade: Emitir uma ordem de serviço com as datas das viagens, sendo
registrada a saída e o retorno, Exemplo: Dia 18/04/2015 Cuiabá /Chapada/ Cuiabá 0,5
Dia 19/04/2015 Cuiabá/ Chapada/ Cuiabá 0,5 Dia 20/04/2015 Cuiabá/Chapada/Cuiabá
0,5 Dessa forma seria realizado um único empenho com o somatório das três meias
diárias.
3. Terceira possibilidade: Emitir empenho estimativo, conforme Orientação Técnica da
Controladoria Geral do Estado n° 048/2009, item 20, com o valor estimado das viagens,
sendo liquidado de acordo com as emissões das ordens de serviço. Este procedimento,
conforme OT 048/2009, é bastante prático para atividades que exigem a realização de
viagens de forma continuada, como é o caso da fiscalização.

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

16
Há alguma exceção quanto ao pagamento de meia diária?
Sim, quando não houver pernoite, caso haja a comprovação de despesas com
hospedagem por meio de nota fiscal, a diária será devida integralmente, inclusive no dia
do retorno.

17
Quais são os tipos de diárias e seus valores?
Existem 4 tipos de diárias: Diárias dentro do Estado, Diárias Fora do Estado, Diária
Especial e Diária Internacional; Os valores de cada tipo são os constantes do anexo I do
Decreto Estadual nº 112/2015 ou em outro Decreto que venha substituí-lo.

18
Quando será devida a diária especial?
A disposição contida no § 4º, do art. 1º, do Decreto 2.101/2009, disciplina três situações
diferentes em que será devida a diária especial:
1ª situação: quando a hospedagem ocorrer em dependência do Estado
Enquadra-se nessa situação a hospedagem que ocorrer em dependência de qualquer
Órgão ou Entidade Estadual, inclusive de outro Poder. Um exemplo dessa situação é
quando o servidor viaja para trabalhar em unidades operativas no interior em que o
estado disponibiliza o alojamento. Outro exemplo é quando o servidor viaja para
participar de seminários, congressos ou outros eventos, cuja hospedagem ocorrerá em
dependências do próprio Estado.
2ª situação: quando a hospedagem for custeada por outras instituições
Governamentais ou Não Governamentais.
Essa é uma novidade trazida pelo novo Decreto. Se qualquer outra instituição ofertar a
hospedagem o servidor não receberá diária integral, ele fará jus a diária especial, nos
casos em que hospedagem for custeada por outro órgão, entidade pública ou ainda por
uma instituição privada. Um exemplo dessa situação é a participação em seminários,
congressos e outros eventos, em que a instituição realizadora, independentemente de ser
pública ou privada, disponibiliza o alojamento ou custeia a hospedagem do servidor.
3ª situação: quando a alimentação for custeada por outras instituições
Governamentais ou Não Governamentais.
Essa é a outra novidade trazida pelo novo Decreto. Se o servidor não tiver que custear
sua alimentação ele fará jus à diária especial, ainda que ela seja custeada por outro
órgão, entidade pública ou ainda por uma instituição privada. É importante compreender

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

que somente se enquadra nessa regra a situação em que for ofertada ao servidor toda a
alimentação diária (pensão completa), ou seja, café da manhã, almoço e jantar. Se o
servidor tiver que custear pelo menos uma das refeições diárias não estará enquadrado
nessa situação.

19
É possível o fracionamento da diária especial?
Não, a diária especial já é estabelecida em situações específicas, portanto não há que se
falar em fracionamento quando for devido este tipo de diária.

20
Qual o valor da diária internacional? Como proceder quando as despesas com
hospedagem ou a alimentação forem custeadas pela administração ou outro
organismo internacional?
Os valores para diárias internacionais são os constantes no anexo I do Decreto Estadual
nº 2101/2009, atualizado pelo Decreto Estadual nº 112/2015 ou em outro Decreto que
venha substituí-lo. Se o Estado ou outras Instituições Governamentais ou Não
Governamentais ofertar a hospedagem ou a alimentação deverá ser concedida diária
especial.

21
Quando o servidor se enquadrar em mais de um dos tipos de diárias, qual será o
valor pago?
Quando ocorrer de o servidor se enquadrar em mais de um tipo. Será devido o maior
valor.

22
Como se dá a concessão da diária?
De acordo com o Art. 5º do Decreto Estadual nº 2101 de 1999, a concessão de diárias
será autorizada pelo Ordenador de Despesas por meio da Nota de Empenho (EMP) em
nome do servidor, devendo ser precedida da apresentação da Ordem de Serviço – OS,
conforme disposto no Anexo II do referido Decreto.
§ 1º O pagamento da diária deve ser efetuado através do crédito em conta corrente do
servidor ou disponibilizado na forma estabelecida em outro instrumento legal até 24
(vinte e quatro) horas antes da realização da viagem.
§ 2º Nos casos excepcionais, para atender demandas emergenciais ou de caráter
secreto, característico da função do servidor e do órgão, com as devidas justificativas, o
pagamento da diária poderá ser efetuado mediante Nota de Ordem Bancária Não

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

Eletrônica.
§ 3º Em casos excepcionais, para atender demandas emergenciais ou de caráter secreto,
com as devidas justificativas e havendo concordância do servidor, a formalização do
processo de empenho e pagamento da diária poderá ser efetuado durante ou após a
viagem e terá natureza de reembolso.
§ 4º Nos casos em que houver necessidade de prorrogação do período de viagem,
deverá ser formalizado um novo processo de concessão de diárias.
§ 5º A Ordem de Serviço deverá ser emitida em (03) três vias, que terão a seguinte
destinação:
I–Unidade-de-Planejamento;
II–Unidade-de-Transportes;
III – Servidor beneficiário.

23
Qual o procedimento para concessão e pagamento de diárias em postos de
fiscalização em cidades limítrofes?
O servidor civil somente terá direito a diárias se afastar se de sua cidade de lotação para
outros pontos do território nacional ou internacional. Em casos específicos deve se
analisar a necessidade de conceder diárias a servidores que se afastem para municípios
vizinhos, desde que não seja possível o retorno para almoço ao local de origem sem
comprometimento das atividades a serem desenvolvidas. A autoridade concedente deve
justificar a necessidade da concessão sob pena de responsabilidade solidária. Para
servidores militares que estiverem em serviço em unidades laborativas de fiscalização,
será devida a diária constante na alínea “d” do anexo I do Decreto Estadual nº
2101/2009, atualizado pelo Decreto Estadual nº 112/2015 ou outro que venha a
substituí-lo.

24
Como proceder nos afastamentos dentro da abrangência do município ou
municípios com distâncias pequenas?
O Decreto 2.101/2009, que dispõe sobre a concessão de diárias aos servidores públicos
do Estado, traz os seguintes critérios para a concessão de diárias:
Art. 1º O servidor civil ou militar e empregado público da Administração Direta e
Indireta do Estado de Mato Grosso que, a serviço, afastar-se da cidade de sua lotação
para outros pontos do território nacional ou internacional, em caráter eventual ou

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

transitório, fará jus a passagens e diárias para cobrir despesas de hospedagem,


alimentação e locomoção, na forma estabelecida neste Decreto

§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, nos valores


estabelecidos no Anexo I, sendo devida pela metade no dia que não houver
pernoite e no dia de retorno.

§ 2º Para os fins dispostos neste decreto, a hospedagem, desde que


devidamente comprovada por meio de nota fiscal, terá o mesmo tratamento
do pernoite.

§ 3º Quando não houver pernoite, inclusive no dia de retorno, porém se


existir despesa com hospedagem, devidamente comprovada pela nota fiscal
da respectiva, o servidor fará jus ao valor da diária integral.

(....)

Assim, caso os critérios constantes no citado decreto estejam presentes na situação


concreta é devido o pagamento de diárias, independentemente da distância entre a
cidade de lotação do servidor e o local de deslocamento para prestação do serviço.

Não obstante, tendo em vista que o Decreto Estadual nº 2.101/2009, não contempla
todas as situações possíveis de ocorrer nas diversas Secretarias do Estado, cabe ao
gestor analisar caso a caso, levando em consideração o princípio da razoabilidade, na
concessão de diárias para localidades próximas à cidade sede de lotação do(a)
servidor(a), especialmente quando se tratar de aglomerado urbano, como é o caso
Cuiabá e Várzea Grande, conforme Lei Complementar nº 28, de 30 de novembro de
1993.
O princípio da razoabilidade consiste em agir com bom senso, prudência, moderação,
tomar atitudes adequadas e coerentes, levando-se em conta a relação de
proporcionalidade entre os meios empregados e a finalidade a ser alcançada, bem como
as circunstâncias que envolvem a pratica do ato.

25
São devidas diárias para participação em cursos de capacitação?
Os critérios com relação a Deslocamento e Diárias constam no Decreto Estadual nº
2.101/2009, de onde destacamos:
Art. 1º O servidor civil ou militar e empregado público da Administração Direta e
Indireta do Estado de Mato Grosso que, a serviço, afastar-se da cidade de sua lotação

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

para outros pontos do território nacional ou internacional, em caráter eventual ou


transitório, fará jus a passagens e diárias para cobrir despesas de hospedagem,
alimentação e locomoção, na forma estabelecida neste Decreto.
§ 4º Caso a hospedagem seja feita em dependências do Estado ou quando a alimentação
e/ou hospedagem for custeada por outras Instituições Governamentais ou Não
Governamentais e que não resulte em ônus para o servidor, este deve receber o valor
correspondente à diária especial, constante no Anexo I deste decreto.
§ 6º Os servidores que recebem verba de natureza indenizatória não podem ser
beneficiários de diárias quando se deslocarem em território estadual.
A OT AGE nº 48/2009, também trata do assunto:
1. A diária só deve ser paga quando o afastamento da sede for em caráter
eventual e transitório. Inicialmente cabe esclarecer que de acordo com art.
79, da Lei Complementar 04/1990 e também com o art. 1º, do Decreto
Estadual nº 2101/2009, a diária deve ser concedida para o servidor que se
afastar da sede em caráter eventual e transitório. Assim, a primeira
condição para o pagamento da diária é verificar se existe o afastamento da
sede e se este é de caráter eventual e transitório.
2. Quando um servidor é convocado para exercer suas funções em localidade
diferente da sua lotação inicial, ainda que de forma temporária, por
exemplo, em substituição a férias, licenças e afastamentos de outro
servidor, não está configurado o afastamento da sede. O que ocorre nesse
caso é uma mudança temporária da sede.
3. Não é possível admitir também que nos afastamentos para a participação
em qualquer curso de longa duração, inclusive nos cursos de formação, seja
possível o pagamento de diárias, visto que não mais configura a
eventualidade e transitoriedade do afastamento.
4. Para esses casos a lei Complementar 04/1990, na seção I, capítulo II, prevê
o pagamento de ajuda de custo, que ainda carece de regulamentação pelo
Poder Executivo Estadual.
É de extrema importância destacar que entre o cargo ocupado pelo respectivo servidor
(efetivo), e o curso que será custeado pelo erário, haja uma certa pertinência temática,
ou seja, deve existir uma compatibilidade tal, que justifique o gasto.

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

26
Deverão ser prestadas contas das diárias? Como e em que prazo se dará essa
prestação de contas?
Art. 6º O servidor que receber diária fica obrigado a fazer a Prestação de Contas da
viagem no prazo de 10 (dez) dias úteis do seu retorno à sede, na qual deverá conter:
I – Relatório de Viagem, conforme Anexo III deste decreto, aprovado pelo superior
imediato do servidor beneficiário;
II – Comprovante de embarque aéreo ou terrestre, quando se tratar de meio de
transporte comercial, terrestre ou aéreo;
III – Cópia de certificado, diploma ou atestado no caso de participação em cursos,
congressos, seminários, treinamentos e outros eventos similares, conforme previsto no
artigo 3º, do Decreto nº 4.630, de 11 de julho de 2002;
IV – Comprovante de depósito das diárias não utilizadas.
§ 1º Sendo o meio de transporte veículo do Estado ou locado, a prestação contas, além
do previsto nos incisos I a IV, do caput, conterá:
I – documento de liberação do veículo pelo setor de transportes ou correlato;
II – pelo menos uma cópia da nota fiscal de abastecimento do veículo referente ao
trajeto percorrido ou justificativa do não abastecimento do mesmo.
§ 2º No processo de concessão e pagamento de diária, o Ordenador de Despesa poderá
exigir, mediante portaria, outros documentos que julgar necessário para a devida
comprovação da realização da viagem.
§ 3º Na Prestação de Contas dos Secretários de Estado e demais cargos compatíveis,
relacionados no Anexo II da Lei Complementar nº 266, de 29 de dezembro de 2006,
Secretários Adjuntos, Presidentes e Diretores das Entidades da Administração Indireta
deverá conter apenas os documentos estabelecidos nos incisos II, III, e IV
do caput deste artigo.
§ 4º Não será concedida diária ao servidor com pendência de 2 (duas) ou mais
prestações de contas de diárias que tenham excedido os prazos previstos na legislação,
resguardadas as situações de excepcionalidade devidamente reconhecidas pela
autoridade designante.
§ 5º O controle de concessão de diária de que trata o parágrafo anterior, no FIPLAN
(Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças), dar-se-á por meio da
Ordem de Serviço e/ou adiantamento sem a respectiva prestação de contas e não sobre o
prazo fixado no caput deste artigo.

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

27
Quando é exigido o comprovante de hospedagem?
O comprovante de hospedagem será exigido quando no dia do retorno o servidor houver
tido gastos com hospedagem, caso em que terá direito à diária integral. Isto consta do
parágrafo 2º do artigo 1º do Decreto Estadual nº 2101 de 2009 - § 2º Para os fins
dispostos neste decreto, a hospedagem, desde que devidamente comprovada por meio
de nota fiscal, terá o mesmo tratamento do pernoite. Nos moldes do parágrafo 2º do
artigo 6º do Decreto Estadual nº 2101 de 2009, poderá, também, ser exigido outros
documentos, inclusive o de hospedagem. § 2º No processo de concessão e pagamento
de diária, o Ordenador de Despesa poderá exigir, mediante portaria, outros documentos
que julgar necessário para a devida comprovação da realização da viagem.

28
Qual o procedimento a ser adotado em caso de não prestação de contas das diárias
por servidores?
A partir do Decreto Estadual nº 2101/2009, a diária somente deve ser concedida
mediante a existência de prévia autorização do servidor para o desconto em folha de
pagamento das diárias que não forem utilizadas ou pela ausência de prestação de contas,
de acordo com o modelo de Ordem de Serviço apresentada no anexo I e da disposição
contida no § 1º, do art. 9º, desse mesmo decreto.
Decorrido o prazo para prestação de contas o setor financeiro deve notificar o servidor
para prestar contas ou devolver os recursos correspondentes às diárias não utilizadas.
Orientamos que seja fixado na notificação o prazo de 24 horas para a devolução. Se não
o fizer no prazo anotado o setor financeiro deve emitir relatório ao Ordenador de
Despesa, que em despacho, determinará que o Setor de Gestão de Pessoas proceda ao
desconto em folha de pagamento.
O processo de desconto em folha deve ser formalizado com a ordem de serviço ou outro
documento que o servidor autorizou o desconto, a notificação e o despacho do
Ordenador de Despesa determinando o desconto. O valor relativo ao desconto deve
retornar ao órgão, fonte de recurso e conta que originou o pagamento da diária e deve
dar suporte ao cancelamento da despesa, através de documento de GCV.
Se, intempestivamente, o servidor vier a prestar contas das diárias que foram objeto de
desconto deve ser formalizado processo de reembolso de diárias, nos respectivos
elementos de despesas: 14 – diárias servidor civil ou 15 – diárias servidor militar.
Acrescentamos que, se verificado a reincidência do servidor em não prestar contas de
adiantamento ou de diárias recebidos, além dos procedimentos anteriormente descritos,

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

deve ser instaurado procedimento administrativo para apurar a responsabilidade e


aplicar as sanções previstas na Lei Complementar 04/1990.

29
Servidor, colaborador ou conselheiro devolvem valor de diárias a maior, como
proceder?
Trata de uma receita recolhida a maior e com base na vedação do confisco, devem ser
devolvidos ao servidor, conselheiro ou colaborar depositante, conforme orienta o
Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP

30
Os valores passíveis de devolução por parte de servidores, colaboradores e
Conselheiros prescrevem com decurso de prazo?
Assim determina o § 5º do artigo 37 da Constituição Federal:

“§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por


qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário,
ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.”
Neste caso não há prescrição dos valores devidos pelos servidores, colaboradores ou
Conselheiros, conforme determinado pela Constituição Federal, cabendo à
Administração as ações de ressarcimento dos valores aos cofres do Estado nos termos
determinados na Lei Complementar nº 04/1990, a saber:
“Art. 66 As reposições e indenizações ao erário serão descontadas em
parcelas mensais não excedentes à décima parte da remuneração ou
provento.
§ 1° Independente do parcelamento previsto neste artigo, o recebimento de
quantias indevidas poderá implicar processo disciplinar para apuração de
responsabilidades e aplicação das penalidades cabíveis.
§ 2° Nos casos de comprovada má fé e abandono de cargo, a reposição
deverá ser feita de uma só vez, sem prejuízo das penalidades cabíveis,
inclusive no que se refere a inscrição na dívida ativa.”

31
Outros órgãos como Comitê Gestor, Câmara Intersetorial, Comissão e Grupo de
Trabalho podem ser beneficiados com pagamento de diárias a seus membros?
Como se dará a concessão e prestação de Contas?

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

A disposição contida no art. 2º, do Decreto Estadual nº 2.101/2009, tem sentido amplo,
podendo ser aplicado também a membros formalmente nomeados em outros órgãos
colegiados diferentes de CONSELHO, tais como COMITÊ GESTOR, CÂMARA
INTERSETORIAL, COMISSÃO, GRUPO DE TRABALHO e outros, desde que tais
membros não sejam servidores do Estado. "Art. 2º Os colaboradores eventuais, partícipe
de termo de cooperação ou instrumento equivalente, e os conselheiros, formalmente
nomeados e não pertencentes ao quadro de pessoal das carreiras do Estado, receberão
diárias correspondentes ao valor estabelecido na alínea “c” do Anexo I deste decreto."
Necessário ressaltar, que em qualquer caso, será necessário motivar a realização do
gasto, demonstrar o interesse público e justificar a realização da viagem com o objetivo
pretendido e o resultado a ser alcançado.
A concessão e a prestação de contas se darão nos mesmos termos dos demais
conselheiros e colaboradores, ou seja, deverão observar o artigo 6º do Decreto Estadual
2101/2009.

32
Como se darão a concessão, o pagamento e a prestação de contas das diárias pagas
aos conselheiros e colaboradores eventuais?
Os conselheiros, devidamente nomeados, e os colaboradores eventuais que receberem
diárias terão sua concessão feita nos termos do que dispõe o Decreto Estadual nº 2101/
2009, conforme a Orientação Técnica CGE 048/2009:
Relevante anotar que os conselheiros e colaboradores eventuais devem realizar a
prestação de contas com os mesmos relatórios e documentos exigidos no art. 6º, do
Decreto 2101/2009.
Nos casos de diárias para colaboradores eventuais é necessário juntar ao processo de
concessão da diária, cópia do instrumento que estabeleceu a relação entre o colaborar e
o Órgão/Entidade Estadual (termo de parceria / acordo / convite).

33
Qual o procedimento para casos de não prestação de contas de diárias por
conselheiros ou colaboradores eventuais?
Ausência de prestação de contas ou não devolução das diárias pelos conselheiros e
colaboradores eventuais. Se, eventualmente, o conselheiro ou colaborador eventual não
realizar a devida prestação de contas ou não devolver as diárias não utilizadas, o setor
contábil deve proceder a sua inscrição em conta de devedores: Diversos Responsáveis e
o processo deve ser encaminhado ao Ordenador de Despesa para que seja instaurada

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

Tomada de Contas Especial.” Caso não haja a admissibilidade de tomada de contas


especial, poderá ser encaminhado processo para a PGE-MT, a fim de que seja feita a
inscrição na dívida ativa e emitido o DAR correspondente em nome do colaborador
eventual.

34
Podem ser autorizadas diárias em sábados, domingos e feriados?
Não há óbice em que sejam autorizadas diárias para sábados, domingos e feriados,
entretanto deverá ser justificado pela autoridade competente para autorizar a concessão
de diárias para esses dias, devendo observar a urgência e relevância das atividades a
serem executadas. Os atos praticados são passíveis de responsabilização, caso estejam e
desacordo com os princípios a serem observados pela Administração.

35
Como proceder com as diárias em caso de adiamento de viagens?
Apesar de não haver previsão no Decreto Estadual nº 2101/2009, consideramos que
deverá ser verificado o prazo do adiamento, caso o adiamento seja para data distante da
inicialmente prevista, deverá ser finalizado o processo com o ressarcimento dos valores
pagos a título de diárias, obedecido o prazo constante no decreto acima referido. Caso o
adiamento seja para data próxima, devidamente justificadas as circunstâncias que
ensejaram o adiamento, pode se manter o processo sem necessidade de alteração e
devoluções.

36
Como proceder quando o período da viagem for superior a 10 dias?
Não há óbice para concessão de diárias com períodos superiores a 10 dias, entretanto
em toda concessão deve haver justificativa adequada para a concessão, considerando as
atividades a serem desenvolvidas e o prazo necessário para realizá-las.

37
Ato de Secretário de Estado autorizando diárias com duração superior a 10 dias
para todo o exercício tem validade mesmo com a troca de Secretário?
Como os documentos foram formulados e assinados com data de validade para o ano
todo, prevalece a autorização, a não ser que o novo Secretário, deseje rever o ato e
alterá-lo durante a sua gestão.

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PERGUNTAS FREQUENTES E RESPOSTAS – DIÁRIAS

38
Servidor que recebe verba de natureza indenizatória pode receber diárias?
De acordo com o Decreto Estadual nº 2101/2009, os servidores que recebem verbas de
natureza indenizatória não poderão ser beneficiários de diárias para deslocamento
dentro do território estadual. Portanto quando os deslocamentos forem fora do território
estadual, seja para outro Estado da Federação, seja para território internacional, nestes
casos, fará jus ao recebimento de diárias e passagens.

39
Funcionários de empresas terceirizadas poderão ser beneficiários de diárias?
De acordo com o Decreto Estadual nº 2101/2009, é vedado aos órgãos da administração
direta e indireta do Poder Executivo Estadual o pagamento de diárias a funcionários de
empresas prestadoras de serviços terceirizados.

40
Caso o servidor receba diárias e não se afaste de sua sede de lotação, o que deve ser
feito?
O servidor que por qualquer motivo não se afastar de sua sede de lotação ou retornar
antes do prazo previsto, havendo recebido diárias, fica obrigado a devolver os valores
recebidos no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir do crédito em sua conta
corrente ou da disponibilização do recurso.

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MANUAL DE SOLICITAÇÃO DE DIÁRIAS NO SISTEMA GV
ACESSO
O acesso ao sistema de Gestão de Viagem pode ser feito através do site “www.sesp.mt.gov.br” no item serviços, no
ícone “GV Gestão de Viagens” conforme figura em destaque abaixo:

Outra opção disponível é a digitação manual do endereço “ http://www3.sad.mt.gov.br/gv” na barra de endereço do


navegador.

LOGIN

1. O campo “USUÁRIO” corresponde ao CPF do usuário, seguido da senha de acesso. No primeiro acesso a senha inicial
também será o CPF.
ACESSO À TELA DE SOLICITAÇÃO

1. Clicar em “Viagem”
2. Clicar em “Pedido (OS)”
SELEÇÃO DO SERVIDOR EM VIAGEM

2
3

5
4
6

1. Selecionar “Órgão”;
2. Selecionar “Unidade”;
3. Selecionar “Unidade Autorizadora”, em caso de dúvidas checar com a chefia qual será a unidade;
4. Digitar o “CPF” do servidor que estará em viagem;
5. Clicar na “Lupa” ao lado do campo para buscar os dados no banco de dados;
6. Clicar no “CPF” que apareceu novamente abaixo do campo;
7. Caso o servidor posuir mais de um vinculo com o estado ou estar nomeado em cargo comissionado, aparecerá uma tela
conforme exemplo abaixo, devendo ser escolhido o vinculo pelo qual o servidor estará em viagem.

7
Aviso de solicitação intempestiva

2 1

1. Selecionar ”Unidade Solicitante”;


2. Selecionar “Início Atividade”, neste campo deve ser selecionado a data de início da viagem, clicando no calendário ao
lado do campo;
3. Caso a viagem esteja sendo solicitada a menos de 15 dias de seu início, aparecerá uma tela de aviso, informando a
intempestividade, obrigando o preenchimento do campo “Justificativa”
4. O campo “Justificativa” deverá ser preenchido com os argumentos plausíveis para o atraso na solicitação, podendo ser
informado as datas e horários da chegada tardia de documentações ou da informação do fato que será objeto da diária,
devendo a justificativa ser clara e detalhada, visando amparar a defesa à possíveis apontamentos por parte dos Órgãos
de Controle. Toda documentação citada deverá ser incluída na prestação de contas encaminhada posteriormente. Caso
a viagem esteja sendo solicitada com um prazo maior do que 15 dias de antecedência, esta etapa será ignorada pelo
sistema.
SOLICITAÇÃO

2
3

4
5
7
6

1. Selecionar “Fim Atividade” clicando no calendário ao lado do campo;


2. Preencher o campo “Detalhamento”. Este campo deverá ser preenchido com o motivo da viagem, com as ações que
serão desencadeadas durante esta, bem como os fatos geradores da necessidade da viagem, devendo esta ser clara e
objetiva;
3. Selecionar “Motivo da Viagem” com o item ou grupo em que se encaixa a viagem;
4. Selecionar “Categoria” e “Meio de Transporte”;
5. Selecionar “Origem”;
6. Selecionar “Destino”;
7. Após preencher as informações anteriores, clicar no ícone “ ” no lado direito para que a informação do roteiro seja
inserida;
8. Após a inclusão, estas deverão ficar em uma linha abaixo das colunas em “azul”;
9. Conferir todas as informações, clicar na aba “Dotação” para que sejam inseridos os dados da dotação orçamentária pela
qual a diária será paga.
DOTAÇÃO

1. Selecionar a “Unidade Orçamentária”;


2. Selecionar a “Unidade Gestora”;
3. Selecionar o “Programa”;
4. Selecionar o “Projeto/Atividade”;
Obs: As informações acerca da Dotação Orçamentária foram inseridas acima somente a título de exemplo, entrar em
contato com a unidade responsável para informação orçamentária correta.
5. Após a inserção dos itens anteriores, clicar no simbolo “ “. Estando corretos os itens, deverá aparecer a mensagem
abaixo, contendo a informação do cadastramento e o número de OS gerado.
MANUAL DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DE DIÁRIAS NO SISTEMA GV
ACESSO
O acesso ao sistema de Gestão de Viagem pode ser feito através do site “www.sesp.mt.gov.br” no item serviços, no
ícone “GV Gestão de Viagens” conforme figura em destaque abaixo:

Outra opção disponível é a digitação manual do endereço “ http://www3.sad.mt.gov.br/gv” na barra de endereço do


navegador.

LOGIN

1. O campo “USUÁRIO” corresponde ao CPF do usuário, seguido da senha de acesso. No primeiro acesso a senha inicial
também será o CPF.
ACESSO À TELA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

1. Clicar em “Viagem”
2. Clicar em “Preenchimento do Relatório de Viagem”
SELEÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

1. Selecionar “Órgão”;
2. Selecionar “Unidade”;
3. Selecionar “Unidade Solicitante”, a mesma unidade pela qual a diária foi solicitada;
4. Abrir a diária para a prestação de contas clicando no icone “ “;
ACESSO À TELA DE PREENCHIMENTO

1. Clicar no período de viagem


2. Clicar no ícone “ “, para abrir a tela de preenchimento.
PREENCHIMENTO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
6

2 4

1. Preencher o campo “Metas Previstas”, são as ações previstas no detalhamento quando da solicitação;
2. Preencher o campo “Resultados Obtidos”, são as ações previstas que foram efetivamente cumpridas;
3. Preencher o campo “Motorista”, “Placa”, “Veículo”, “KM Inicial” e “KM Final”;
Obs: estes campos estarão disponíveis apenas quando a viagem ocorrer tendo como meio de transporte o Veículo
Oficial, para viagens comerciais aéreas, comerciais terrestres e outros, os campos estarão bloqueados;
4. Preencher o campo “Observações”, este campo destina-se a todas as informações acerca de modificações na viagem,
tais como informação de retorno antecipado, informações sobre trocas de veículos bem como quaisquer outros dados
pertinentes;
5. Clicar no icone “ “, para salvar a informação;
6. Após a confirmação da inclusão, fechar a tela clicando no icone “ “.
ACESSO À ABA E INFORMAÇÃO DO PERÍODO UTILIZADO

1. Clicar na aba “Diárias”;


2. Inserir o “período de realização da diária”, clicando nos calendários ao lado dos campos;
3. Salvar a informação clicando no ícone “ “;
4. Encaminhar a prestação de contas clicando no icone “ “.
Estando em conformidade, deverá aparecer uma tela com a informação do envio.
IMPRESSÃO DO RELATÓRIO DE VIAGEM

1. Clicar em “Relatórios”;
2. Clicar em “Prestação de Contas” .
IMPRESSÃO DO RELATÓRIO DE VIAGEM

1. Inserir “Órgão”;
2. Inserir “Unidade”;
3. Inserir o número da “OS”
4. Clicar no icone “ ”.
Obs: Não é necessário a inclusão de outros dados no relatório, somente estes 4 passos. Deverá gerar uma tela contendo
a prestação de contas, então imprimir, colher assinaturas, juntar as devidas documentações e encaminhar para o setor
responsável.
ACESSO À TELA OS NÃO REALIZADA

1. Clicar em “Viagem”;
2. Clicar em “OS Não Realizada”.
Obs: este campo é destinado às ocasiões em que a viagem não tiver ocorrido, devendo o servidor devolver o valor no
prazo máximo de 5 dias úteis, conforme Decreto 2101/2009, devendo ser juntado o comprovante de depósito
juntamente com a Prestação de Contas preenchida no campo “OS Não Realizada”.
OS NÃO REALIZADA

1 2

3
4

1. Selecionar “Órgão”;
2. Selecionar “Unidade”;
3. Inserir a “OS”;
4. Clicar no icone “ ” para buscar a Ordem de Serviço.
5. Preencher o campo “Observações”, com o motivo da não realização da viagem;
6. Encaminhar a OS Não Realizada, clicando no icone “ “.
Obs: Após, prosseguir com os passos do item “IMPRESSÃO DO RELATÓRIO DE VIAGEM” normalmente.

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