EEMTI CORONEL VIRGÍLIO TÁVORA – 2ª série “A”

Componente curricular: “Comunicar... pra quê?” – prof. Jards Nobre

COMO ESQUEMATIZAR TEXTOS

Ain a que es e o in cio a escolari a e os alunos ten am contato com ia ramas e

tabelas, é necessário participar de multiplas situa oes e uso esse tipo e erramenta
ra ica a im e compreen er sua nature a e un oes.
os e emos mostrar as crian as como o ato e esquemati ar po e apoiar o estu o
e te tos as arias isciplinas. squemati ar supoe e trair e ispor as in orma oes
apresenta as em um no o espa o com a inali a e e representar o mo o como se
relacionam: o que faz parte do quê o que e causa e o que e consequencia quais sao as
partes que compoem o to o, o que se compara ao que, o que é definido e como, etc.
Trata-se de uma proposta desafiante que exige:
 passar e um mo o linear e cont nuo te to a um mo o ra menta o e escont nuo
pala ras e e pressoes em o es, conectados com linhas e flechas);
 selecionar a in orma ao-chave, ou se a i enti icar as pala ras e e pressoes que mel or
sintetizam as ideias do texto;
 or ani ar as uni a es in ormati as o te to e orma coerente no espa o ra ico.

A produção de esquemas a partir da releitura e comentário do texto gera

oportunidades para resol er u i as en ati ar conceitos e rela oes esta elecer cone oes
com in orma oes proce entes e outras ontes e inte rar os apren i a os constru os.
Alem isso, trata-se de um procedimento que ajuda a memorizar aquilo que foi estudado.
A manipula ao o oca ulario o te to cria oportuni a es para os alunos
reconstru rem e representarem esquematicamente as in orma oes estu a as.
ara isso e emos preparar cartoes com as pala ras-chave do texto e propor que os
estudantes as ordenem e agrupem, identificando as conexões entre elas. Vale lembrar que
alguns termos podem dar nome aos grupos estabelecidos.
ser ar o esen ol imento essa ati i a e nos o erecera insumos so re as
rela oes conceituais que os apren i es estao ela oran o so re o te to e po e orientar a
ormula ao e no as per untas so re o tema em questao.
Observe o exemplo:

O SISTEMA SOLAR
Um sistema solar é um conjunto de corpos celestes que gravitam na órbita de um sol
(uma estrela).
O nosso sistema solar é formado por oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte,
Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Além deles, existem mais cinco planetas anões (Ceres,
Plutão, Haumea, Makemake, Éris) e muitos outros astros, como satélites naturais, asteroides,
meteoros, meteoroides e cometas, todos tendo o Sol como ponto ao redor do qual orbitam.
O Sol e todo o nosso sistema solar faz parte de uma galáxia, que se chama Via-Láctea.
Os planetas que compõem o sistema solar são classificados em terrestres e jovianos.
Mercúrio, Vênus, Terra e Marte são planetas terrestres, pois rochas e metais pesados
são abundantes em suas composições, além de possuírem menor massa, tamanho e estarem
mais próximos do Sol.
Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são planetas jovianos ou gasosos, formados por
componentes leves, como hidrogênio, hélio, metano e amônia. Ao contrário dos planetas
terrestres, eles estão mais distantes do Sol, possuem maior massa e tamanho.
Entre as órbitas de Marte e Júpiter, existe um cinturão de asteroides, o que leva a
classificação dos planetas também em planetas interiores (os que ficam entre o cinturão de
asteroides e o Sol) e planetas exteriores (os que além do cinturão de asteroides em relação ao
Sol).
Fonte: https://www.todamateria.com.br/
Um esquema desse texto pode ser:

estrela Sol
Mercúrio
terrestres Vênus
(interiores) Terra
Marte

jovianos Júpiter
(exteriores) Saturno
planetas Urano
Netuno
sistema
solar Plutão
Ceres
anões Haumea
Makemake
Éris

satélites
asteroides
meteoros
meteoroides
cometas

EXERCÍCIOS

1ª) Esquematize os seguintes textos:

a) As línguas germânicas são uma família linguística usada por cerca de 500 milhões de
falantes nativos, localizados principalmente na Europa, na América do Norte, na
Oceania e na África do Sul, e mais de 2 bilhões com a inclusão de bilíngues no mundo
todo. Elas tiveram origem numa mesma língua, chamada de protogermânico e se
dividem em três grupos: as setentrionais, as ocidentais e as orientais. As línguas
germânicas ocidentais incluem as três línguas germânicas mais faladas: o inglês, idioma
mais falado do mundo, o alemão e o neerlandês (ou holandês), além do africâner,
do baixo alemão, do iídiche, do ânglico escocês, do limburguês e do frísio. As
maiores línguas germânicas setentrionais são o sueco, o dinamarquês e o norueguês,
com o feroês e o islandês também incluídos nesse grupo. As línguas germânicas
orientais incluíram o gótico, o burgúndio e o vândalo, todas já extintas.

b) Relações ecológicas são as interações que acontecem entre os seres vivos, as quais
podem ocorrer entre indivíduos de uma mesma espécies (relações intraespecíficas) ou
indivíduos de espécies diferentes (relações interespecíficas). Elas também podem ser
harmônicas ou desarmônicas. As relações ecológicas interespecíficas são interações que
ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes. Já as relações intra-
específicas ocorrem entre indivíduos de uma mesma espécie. O mutualismo e o
comensalismo são exemplos de relações ecológicas interespecíficas, enquanto
a sociedade e a colônia são relações ecológicas intraespecíficas. As relações ecológicas
podem ser classificadas ainda em harmônicas, também chamadas de positivas,
e desarmônicas, também chamadas de negativas. As relações harmônicas são aquelas
que, como o nome sugere, não causam prejuízos aos envolvidos, sendo essas relações
benéficas para todos ou, ainda, para um dos envolvidos sem haver prejuízo nem
 benefício para o outro. Exemplos de relações harmônicas são o mutualismo e
o comensalismo. As relações desarmônicas, por sua vez, são aquelas em que um dos
envolvidos não é beneficiado com a interação, ou seja, um organismo é prejudicado.
Exemplos de relações desarmônicas são o predatismo e o canibalismo.
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/

c) No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação — LDB (Lei 9394/96), propõe que a
educação escolar se estruture em duas etapas: educação básica e educação superior. A
primeira é composta pela educação infantil, pelo ensino fundamental e pelo ensino
médio, enquanto a segunda é composta pela graduação e a pós-graduação. A educação
infantil possui orientações para a escolaridade básica de crianças mais jovens (até os 5
anos de idade, normalmente), já o ensino fundamental compreende um período de
nove anos e é obrigatório para crianças com idade a partir dos seis anos. Ele tem como
objetivo a formação básica do cidadão e se divide em duas etapas: ensino fundamental I
(do 1º ao 5º ano) e ensino fundamental II (do 6º ao 9º ano). Já o ensino médio tem
formação voltada para o mercado de trabalho, o aprimoramento do cidadão como
pessoa humana e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos nas etapas
anteriores. O ensino médio tem a duração de três anos e antecede o ensino superior. O
ensino superior é a etapa sucessiva ao ensino médio e é a última fase da educação
escolar. Ela é ministrada nas instituições de ensino superior, sejam elas públicas ou
privadas, com formações específicas em diversas áreas do conhecimento profissional e
científico. Quando o aluno conclui os estudos de nível superior, ele obtém então sua
graduação. Após a graduação, o estudante pode optar por dar continuidade aos estudos
iniciados nesta formação, através dos programas de pós-graduação, que compreendem
os cursos de pós-graduação lato sensu, que incluem os cursos de extensão e de
especialização, e os cursos de pós-graduação stricto sensu, que incluem o mestrado, o
doutorado e o pós-doutorado.

2ª) Transforme o esquema abaixo em um texto de um parágrafo, citando exemplos.

siglonimização

onomatopeia
prefixação
sufixação
derivação parassíntese
regressão
Processos de formação de imprópria
palavras em português abreviação

justaposição
composição
aglutinação

empréstimo
linguístico