Você está na página 1de 2

Química

I – Eletrólise

. Processo de oxirredução não espontâneo, em que uma reação química ocorre pela passagem
de corrente elétrica.

. Possibilita a produção de metais puros, metais alcalinos e alcalinos-terrosos, não metais,


hidrogênio e outras substâncias, como a sofá cáustica e a água oxigenada.

* O processo de eletrólise é basicamente oposto ao da pilha, uma vez que na pilha o processo
químico é espontâneo, enquanto na eletrólise não!

* O desenvolvimento da eletrólise possibilitou o isolamento e o surgimento de novos elementos


químicos!

* O ato de carregar um celular configura um processo de eletrólise, uma vez que o carregador
fornece corrente elétrica suficiente para provocar uma reação que promove a regeneração dos
reagentes da bateria, assim, a bateria do celular funciona como célula galvânica enquanto ele
é usado e como célula eletrolítica enquanto ele está sendo carregado!

II – Funcionamento do processo de eletrólise

. Os processos de eletrólise ocorrem em cubas eletrolíticas; nessas cubas, são adaptados dois
eletrodos inertes (apenas conduzem elétrons) de platina ou grafite, que não reagem com os
íons livres presentes; porém, para que o processo ocorra, é necessária a presença de uma
corrente contínua e voltagem suficiente, de modo que qualquer fonte geradora de corrente
elétrica direta age retirando elétron de um eletrodo e injetando em outro.

. O eletrodo onde ocorre a redução é chamado cátodo e o eletrodo em que ocorre a oxidação é
o ânodo; no entanto, a redução ocorre no Polo negativo e a oxidação, no polo positivo.

. O gerador, por sua vez, tem como função injetar elétrons no circuito por seu polo negativo e
aspirar igual número de elétrons por seu polo positivo.

III – Eletrólise ígnea e aquosa

. Os íons livres podem ser obtidos pela fusão de uma substância iônica (eletrólise ígnea) ou pela
adição de um eletrólito na água (eletrólise aquosa).

Ígnea

. O processo de decomposição de um composto iônico ocorre na ausência de água; a


substância iônica é fundida e a passagem de corrente elétrica é mantida pelo gerador.

. Exige a utilização de eletrodos inertes que apresentem elevada temperatura de fusão, em


razão da elevada temperatura de fusão dos compostos iônicos.

* Como exemplo, pode-se citar a eletrólise de sais fundidos, importante para produção de
metais como o sódio e o alumínio!

Aquosa

. Além dos íons livres provenientes da ionização ou da dissociação do eletrólito, existem ainda,
os íons provenientes da autoionização da água.
. Assim como na eletrólise ígnea, os íons positivos são atraídos pelo eletrodo negativo e os íons
negativos são atraídos pelo eletrodo positivo, porém , nesse tipo de eletrólise, é necessário
verificar para qual par de íons, qual será, preferencialmente, descarregado em seu respectivo
eletrodo, de modo que a prioridade de descarga iônica determina os produtos formados
durante a eletrólise aquosa.

IV – Eletrólise com eletrodos ativos

. A eletrólise com eletrodos que participam das reações é bastante utilizada em processos de
prevenção à corrosão, chamados de eletrodeposição, em que os objetos são revestidos por
uma camada metálica formada por um processo galvânico.

. Outro processo bastante utilizado é a galvanização, utilizado para obtenção de películas


protetores em que se obtém uma camada metálica de algum metal para o revestimento de
algo, tendo como objetivo: melhorar a estética; proteger contra oxidação e corrosão; aumentar
a durabilidade, resistência, espessura e condutividade elétrica ou térmica.

. Dependendo do metal utilizado para o revestimento, o nome do processo pode mudar:

Zincagem: revestimento de zinco; ótimo para proteção contra corrosão; utilizado em pilhas e
ferramentas.

Niquelagem: revestimento de níquel; ótimo para durabilidade e resistência; utilizado em peças


ferrosas e não ferrosas.

Prateação: revestimento de prata; ótimo para melhorar a estética e aumentar a resistência à


oxidação.

Banho de ouro: ótimo para valorização estética, além de proporcionar maior durabilidade e
vida útil.

Banho de ródio: ótimo para fins estéticos e para produção de instrumentos ópticos, devido à
sua elevada dureza e reflexão óptica.

Banho de estanho: ótimo para peças que precisam passar por soldagem.

Banho de cobre: ótimo para processos de deposição eletrolítica e para contatos elétricos.

* O processo de galvanização representa uma série de problemas para a saúde e o meio


ambiente, pois a solução resultante do processo sempre estará contaminada com cátions que
pertenciam aos metais usados no processo, de modo que, caso essas soluções não sejam
tratadas de maneira adequada e acabem sendo lançados em corpos hídricos, irão se acumular
nos seres vivos!

Você também pode gostar