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Testudines

Medicina de Animais Silvestres

Discentes: Ana Beatriz da Silva Santos, Caio


Oliveira Póvoa e Mariana Soares Vieira
Docente: Prof. André Luis Correa
Tópicos
Doenças e
terapêutica
Contenção
Biologia Contenção Cirurgia
física e
física e Biologia
química
química

Anatomia e Patologia
Patologia
fisiologia clínica
clínica
Biologia
Biologia
319 espécies e 146 subespécies,
totalizando 465 diferentes
animais dentro do táxon;

Coluna vertebral fixada à carapaça;

São os únicos répteis que possuem a


escápula localizada ventralmente às
costelas;
Biologia
CLASSIFICAÇÃO DOS TESTUDINES

São classificados de acordo com seu


habitat: aquático ou terrestres
Biologia
CLASSIFICAÇÃO DOS TESTUDINES

Terrestres
Jabuti-tinga Tartaruga de chaco

Jabuti-piranga Tartaruga de galápagos


Biologia
CLASSIFICAÇÃO DOS TESTUDINES

Aquáticos

Tigre-d’água (brasileiro) Tartaruga da orelha vermelha (exótico)

Tartaruga da amazônia (brasileiro) Cágado de barbicha (brasileiro)


Biologia
CLASSIFICAÇÃO DOS TESTUDINES

Aquáticos

Tartaruga mordedora (exótica)

Tartaruga marinha
Jabuti tinga - Chelonoidis denticulata
Taxonomia:
Classe: Reptilia
Ordem: Testudinata
Família: Testudinidae

Características:
Podem ultrapassar os 80 cm de casco;

Mais de 60 kg;

Disputas pela fêmea - batem os cascos um no outro


buscando virar o adversário;
Jabuti tinga - Chelonoidis denticulata

Distribuição Geográfica:
No Brasil: Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e
Sudeste.
Outros países: Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa,
Guiana, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela

Habitat:
Hábitos terrestres, vivem em áreas florestais densas.
Jabuti tinga - Chelonoidis denticulata

Alimentação:
Frutas, vegetais, insetos e vermes.

Reprodução:
Ovíparo (até 15 filhotes).

Expectativa de Vida em Cativeiro:


Aproximadamente 80 anos.
Jabuti tinga - Chelonoidis denticulata
Curiosidades:
Possui escamas amarelas nas patas e na cabeça;

Atuam como importante dispersor de semente;

Podem passar longos períodos sem comer - exigência energética é muito


baixa;

Não se hidratam com frequência, mas é essencial terem fácil acesso a água
potável;

É normal tomarem banhos diários e submergirem toda a cabeça na água


para beber;
Jabuti piranga - Chelonoidis carbonaria
Taxonomia:
Classe: Reptilia
Ordem:Testudinata
Família: Testudinidae

Características:
Os machos são maiores que as fêmeas, podendo
ultrapassar 50 cm de casco.
Jabuti piranga - Chelonoidis carbonaria
Distribuição geográfica:

No Brasil: Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e


Sudeste.
Outros países: países Guiana, Venezuela, Bolívia,
Colômbia, Paraguai, Argentina, Panamá, Antilhas e
ilha de Trinidad.

Habitat:
Hábitos terrestres, vivem especialmente em áreas
florestais e de cerrado.
Jabuti piranga - Chelonoidis carbonaria
Alimentação:
Frutas, vegetais, insetos e vermes.

Reprodução:
Ovíparo (em média 6 filhotes).

Expectativa de Vida em Cativeiro:


Aproximadamente 80 anos.
Jabuti piranga - Chelonoidis carbonaria
Jabuti tinga - Chelonoidis denticulata
Alojamento artificial:
Terrários grandes e espaçosos;

Temperaturas de 29 a 35°C;

Mudanças bruscas de temperatura devem ser evitadas


na primavera e outono;

Plantas artificiais podem substituir as naturais no


terrário para uma maior facilidade na higienização,
mas deve-se ter cuidado para que os animais não
mordam as plantas artificiais;
Jabuti piranga - Chelonoidis carbonaria
Jabuti tinga - Chelonoidis denticulata

Alojamento natural:
Quando em liberdade não costumam
ficar em zonas muito ensolaradas, mas
no inverno devem ter uma área externa
para terem acesso ao sol;
Tigre-d’água-sul-americano - Trachemys dorbigni
Taxonomia:
Classe: Reptilia
Ordem: Testudines
Família: Emydidae

Características:
Comumente encontradas em rios e lagoas;

Possui linhas amareladas por todo o corpo;

Seu ventre é quase que totalmente manchado;

Peso: cerca de 3 kg; Comprimento: podem chegar até


35 cm de tamanho;
Tigre-d’água-sul-americano - Trachemys dorbigni
Distribuição geográfica:
Encontrados principalmente na região Sul do Brasil,
Uruguai e Argentina.

Habitat:
Habitam ambientes aquático, como lagunas, rios,
banhados, lagos e açudes com abundância em
vegetação.
Tigre-d’água-sul-americano - Trachemys dorbigni
Alimentação:
Peixes, crustáceos, vermes e vegetais.

Reprodução:
Ovíparo (aproximadamente 10 ovos).
A postura pode ocorrer na ausência dos machos,
mas serão ovos inférteis e de formato
irregulares.

Expectativa de Vida em Cativeiro:


Aproximadamente 30 anos.
Tigre-d’água-norte-americano - Trachemys scripta
Taxonomia:
Classe: Reptilia
Ordem: Testudines
Família: Emydidae

Características:
Faixa vermelho-alaranjada nos dois lados da cabeça;

Manchas circulares no ventre e bordas do casco;

Peso: cerca de 3 kg; Comprimento: podem chegar até


35 cm de tamanho;

Os machos tendem a ser menores do que as fêmeas.


Tigre-d’água-norte-americano - Trachemys scripta

Distribuição geográfica:
Espécie nativa dos Estados Unidos.
Hoje está introduzida na América do Sul,na Europa
e Ásia.

Habitat:
Habitam rios, pântanos, banhados, lagos, riachos e
rios.
Tigre-d’água-norte-americano - Trachemys scripta

Alimentação:
Peixes, insetos e moluscos.

Reprodução:
Ovíparo (aproximadamente 10 ovos);
A postura pode ocorrer na ausência dos
machos, mas serão ovos inférteis e de formato
irregular.

Expectativa de Vida em Cativeiro:


Aproximadamente 30 anos.
Tigre-d’água-norte-americano
Tigre d'água - sul americano
Alojamento:
Em aquaterrário interno: 3/4 de água e 1/4 de
parte terrestre;

Temperatura ideal: 25 a 30°C;

Por serem répteis necessitam de contato


frequente com água para estarem bem em
saúde;

Termorregulação: a água deve estar em local


que o sol a atinja para que consigam manter a
temperatura interna;
Tigre-d’água-norte-americano
Tigre d'água - sul americano
Alojamento:
Os cágados sujam muito a água, então é
necessário um filtro de aquário ou uma
renovação da água;

Se não tiverem acesso a luz solar direta, deve-se


ter uma luz artificial que forneça radiação UVB;

Para reproduzirem, as fêmeas devem ter uma


área misturando solo com areia, mais ou menos
compacta e com 20cm de profundidade, em
que consigam cavar para realizarem a postura;
Tigre-d’água-norte-americano
Tigre d'água - sul americano

Curiosidades:
É chamado também de tartaruga-de-orelha-vermelha
- faixas vermelhas-alaranjada nos dois lados da
cabeça;

Ilegalmente comercializados como animal de


estimação, por isso começou a surgir em lugares fora
do seu habitat natural;

Modos de comunicação: vibrações, toque utilizando


patas e através dos olhos (enxergam muito bem);
Tigre-d’água-norte-americano
Tigre d'água - sul americano

Curiosidades:
Ativar a reprodução: fotoperíodo de 14h de luz e 10h
de escuridão;

Ativar a hibernação: períodos de dias com menor


tempo de luz e temperaturas abaixo de 23°C;

Hibernação: ocorre preferencialmente debaixo da


água. Colocar um aquecedor caso a hibernação seja
indesejada;
Anatomia
Casco

Composto por uma parte dorsal chamada


carapaça que recobre o dorso do animal;

Os escudos formam a camada externa do


casco;

E uma porção ventral mais plana


denominada plastrão, que envolve seu
ventre;
Anatomia
Esqueleto

A camada óssea por baixo é quem fornece a forma,


o suporte e as qualidades protetoras do casco da
tartaruga;

Coluna vertebral e as costelas são fundidas;

As vértebras do pescoço e da cauda são pequenas,


permitindo um alto grau de flexibilidade;

As vértebras da região central da coluna vertebral


são alongadas e inflexíveis, fundidas com a camada
óssea do casco - suporte para a carapaça;
Anatomia
Sistema Respiratório

Pulmões abaixo da carapaça e acima de todos os


outros órgãos;

Não possui diafragma e não possui tórax em


expansão (Isso dificulta a remoção do muco);

Músculos ao redor dos membros anteriores e


posteriores→ empurram outros orgãos contra
os pulmões, movendo o ar para dentro ou para
fora;

Inspiram e expiram pelas narinas, respirar pela


boca NÃO é normal;
Anatomia
Sistema Circulatório

O coração possui três câmaras;

Temperatura elevada - aumenta os


batimentos cardíacos;

Temperatura aquática reduzida:


frequência cardíaca diminui;

Septo incompleto - parede que ajuda a


manter o sangue separado;
Anatomia
Sistema Nervoso

O cérebro da tartaruga possui centros de


visão e olfato altamente desenvolvidos:
→ Se perder a visão ou olfato devido a uma
pneumonia não comerá. Esses animais
podem precisar de alimentação forçada;

O cérebro da tartaruga pode suportar


períodos mais longos de esgotamento de
oxigênio do que o cérebro de um
mamífero;
Anatomia
Sistema Gastrointestinal

Bicos de ossos afiados e às vezes serrilhados


para quebrar alimentos;

Muco é produzido pelas glândulas salivares


para ajudar na deglutição;
Anatomia
Sistema Reprodutivo

O pênis é variável em tamanho e forma, mas


geralmente tem a forma de pétalas; - rosa escuro,
azul escuro ou arroxeado;

O sexo é determinado de acordo com a


temperatura a qual os ovos são expostos:

→ Temperaturas elevada: produção de fêmeas;


→ Temperaturas amenas : produção de machos;
Anatomia
Sistema Excretor

A urina armazenada na bexiga sai pela cloaca;

A matéria fecal também é excretada pela


cloaca.
Anatomia - Sentidos
Audição, Visão, Tato e Olfato

Audição: Visão:

Não possuem boa audição; Altamente desenvolvida;

Não possuem uma abertura externa para Apresentam preferência por


o ouvido, e sim membranas timpânicas alimentos de determinadas cores
cobertas por uma fina camada de pele, (verde, laranja e vermelha) e por
agindo como um tímpano; alimentos vivos (grilos e
minhocas);
Seus “ouvidos” são mais importantes para
o equilíbrio do que para a audição em si;
Anatomia - Sentidos
Audição, Visão, Tato e Olfato

Tato: Olfato:

Sentem toque mesmo através de suas Bom, utilizam isso para encontrar
cascas duras; alimento;

Possuem linhas finas de nervos que Machos sentem cheiro dos feromônios
atravessam a casca e conseguem produzidos pelas fêmeas durante o
detectar pequenas diferenças de período de acasalamento;
pressão;
Fisiologia
Termodinâmica:

São ectotérmicos - a temperatura corporal destes


animais sofre grande influência da temperatura
ambiental;

Respiração ofegante (quando a condução pelo


ambiente não for necessária);

Não tem glândulas sudoríparas, então a evaporação


pela pele é limitada;

Hipertermia - cerca de 40°C → MORTE


Fisiologia
Fatores que causam estresse dos répteis:

Manejo impróprio;
→ Manejo excessivo

Companheiros de gaiola agressivos e agressão


reprodutiva:
→ Macho forçado a viver com um macho rival ou uma
fêmea alojada com um macho excessivamente ativo
sexualmente pode causar estresse e depressão;

→ Termorregulação inadequada - da ingestão de


água ou comida;
Fisiologia
Fatores que causam estresse dos répteis:

Roaming livre;
→ Novo ambiente é bastante inesperado e estressante;

→ Limpadores de carpete, pós e toxinas domésticas são


muito perigosos;

→ Não é higiênico para os humanos e especialmente


para crianças pequenas;
Fisiologia
Fatores que causam estresse dos répteis:

Áreas de nidificação impróprias ou ausentes;

Captura selvagem;

Infecções parasitárias;
Fisiologia
Efeitos do estresse sobre a fisiologia dos
répteis:

Muitas vezes os sintomas de estresse em


quelônios passam despercebidos;

Depressão, anorexia e enfraquecer o sistema


imunológico, tornando as tartarugas mais
suscetíveis a doenças;
Contenção física e química
Contenção física:
JABUTI

Manuseio com cuidado - animais pacíficos


porém sofrem de estresse;

Medo de altura, porém colocar em lugares


altos permite analisar o grau de visão;

Contenção da cabeça: na base do crânio, com


um dedo de cada lado;
Contenção física e química
Contenção física:
CÁGADOS

O manuseio com cuidado - espécies adultas


podem morder;

As longas garras dos machos são inofensivas;

Deve ser segurado pelo casco, observando-se


o risco de mordidas;

Se colocar de cabeça para baixo - facilita


conter os membros anteriores e tem acesso a
cabeça por trás do crânio;
Contenção física e química
Contenção química:
JABUTIS E CÁGADOS:

Antes: histórico completo, exame visual e físico;

FR: entre 10 e 20 movimentos respiratórios por


minuto - uso de oxigênio a 100%, pode reduzir
para 2 a 4 movimentos;

Risco máximo anestésico: más condições


→ desidratação e período de hibernação;

Jejum pré-anestésico: 24-72 horas - evitar pressão


dos pulmões e regurgitação;
Contenção física e química
Contenção química:
JABUTIS E CÁGADOS:

As vias IO e IV - rápida ação de fármacos;

Via IM é a de eleição - farmacocinética mais


uniforme e confiável;

→ Evitar membros posteriores - sistema porta renal


que normalmente drena a metade posterior do corpo
direto para os rins antes de passar pela circulação
geral e retornar ao coração;
Contenção física e química
Contenção química:
JABUTIS E CÁGADOS:

Mais usados são os fenotiazínicos e


benzodiazepínicos:

Fenotiazínicos:
→ Acepromazina - 0,1 a 0,5 mg/kg - IM - 1h antes da
indução anestésica

- Suaviza a indução e diminui a quantidade de outros


agentes durante o procedimento;
Contenção física e química
Contenção química:
JABUTIS E CÁGADOS:

Mais usados são os fenotiazínicos e


benzodiazepínicos:

Benzodiazepínicos:
→ Diazepam - 0,22 a 0,62 mg/kg - IM (doloroso)
→ Midazolam - 2 mg/kg - IM
- Ambos 20 min antes da indução anestésica

- Pouca depressão cardiopulmonar, bom relaxamento


muscular;
Contenção física e química
Contenção química:
JABUTIS E CÁGADOS:

Analgésicos - procedimentos dolorosos;

→ Morfina - 0,4 a 2,0 mg/kg - IM


→ Butorfanol - 0,4 a 2,0 mg/kg - IM
- SID ou BID, dependendo do procedimento
que o animal foi submetido.

→ Fentanil - 0,0025 mg/kg - IV (ação imediata)


- Ação ultracurta;
Patologia clínica
Hematologia:
Os vasos mais utilizados: veias jugulares esquerda e direita
(menor contaminação linfática) , coccígea, braquial e
subcarapaciais;

Testes bioquímicos mais úteis no diagnóstico:


→ proteína total; → albumina;

→ glicose; → ácido úrico;


→ aspartato aminotransferase (AST); → creatinoquinase (CK);
→ cálcio; → fósforo;
Patologia clínica
Lavados traqueobrônquicos:
Melhor com sedação ou leve anestesia +
anestesia geral e intubação (tubo endotraqueal

estéril) menor desconforto do animal;

Catéter estéril de tamanho apropriado → glote


→ traqueia → pulmão;

Confirmar posição do catéter por radiografia;

Após confirmado → 0,5 a 1 m ℓ de solução


salina estéril a cada 100 g de peso, pode ser
infundido e fazer repetidas aspirações;
Patologia clínica
Lavados gastrintestinais:
Devido ao lento trânsito intestinal→ acesso
mais direto ao trato digestório para a obtenção
de material;

→ Anorexia por várias semanas - pode realizar


sem sedação;

Catéter estéril de ponta romba, lubrificado, é


inserido dentro da cloaca → cólon;

Após chegar ao local → 0,5 a 1 m ℓ de solução


salina estéril a cada 100 g de peso vivo e
aspirar repetidamente;
Patologia clínica
Urinálise:
A urinálise não é tão útil em répteis
→ Avaliação de densidade é limitada para avaliação
da função renal (rim não concentra urina);
→ Urina vesical não é estéril (passa através do
urodeo da cloaca antes de entrar na bexiga);

Amostra mais representativa e menos


contaminada:
→ cistocentese, mas há o risco uroceloma;

Obtenção de urina sem punção: cateter uretral,


com auxílio de endoscópio.
Patologia clínica
Diagnóstico por imagem:
Radiografia
Pulmão, trato digestório, bexiga e o
esqueleto;
Órgão acessórios como fígado e pâncreas -
mal visualizados;
Endoscopia
Ultrassonografia Exame da cavidade celomática;
É útil no diagnóstico da prenhez e
identificação de sua viabilidade; Biópsias
Métodos: cirúrgico (celiotomia),
endoscópico, agulha hipodérmica -
amostra óssea (espécimes
pequenas);
Cirurgia
Materiais Cirúgicos:

Quelônios, com seus cascos, adicionam uma dimensão


completamente diferente para as necessidades do
cirurgião de répteis;

Serra oscilatória ortopédica;

Ferramenta rotativa de joalheria;


Cirurgia
Plastrotomia/Celiotomia

Incisão trapezoidal através dos escudos trapezoidal


e abdominal;

Remoção de uma parte do plastrão;

Após o fim da cirurgia deve-se lavar a cavidade com


solução fisiológica morna;
A linha média ventral deve ser fechada com padrão
simples contínuo ou simples com fio de material
absorvível;
O retalho do plastrão é selado no lugar com a
aplicação de resina epóxi impermeável;
Cirurgia
Fraturas de Casco
O local da fratura no casco deve ser limpo com solução
diluída de iodo povidine ou peróxido de hidrogênio a 3% e
em seguida seca-se a região;
É necessário remover as porções desvitalizadas do casco e
recolocar os fragmentos na posição anatômica original;
Em casos em que há perdas de fragmentos do casco ou
estes são descartados, as lesões são tratadas como feridas
abertas;
A ferida é coberta com bandagens que são trocadas
regularmente até que uma camada de tecido de granulação
seja desenvolvida;
Utilização de antibiótico sistêmico;
Cirurgia
Procedimentos cirúrgicos em pênis
Condição muito comum nos quelônios;

Com vitalidade tecidual

→ Limpo e reduzido na cloaca sob anestesia;


→ Sutura bolsa de tabaco;
Sem vitalidade tecidual

→ Penectomia total;
Doença e Terapêutica
Parasitas Intestinais

Ascarídeos;

Oxiúrus;

Tratamento:
→ Antihelmínticos: febendazol, mebendazol,
tiabendazol;
Doença e Terapêutica
Doença osteometabólica

Sinal clínico mais comum: piramidismo;

Causa: Uso excessivo de ração de cão e


gato na alimentação dos quelônios;

Tratamento:

→ Correção da dieta: verduras, legumes e frutas;


Doença e Terapêutica
Retenção de Ovos

Causas: desnutrição crônica, fêmeas idosas, ausência


de um local adequado para ninho ou distúrbios
hormonais;
Sinais clínicos: anorexia, perda de peso, prolapso
cloacal ou posições antálgicas;

Tratamento:

→ Ocitocina IM;
→ Intervenção cirúrgica;
Obrigado!

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