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Resposta à única questão da página 101 do manual

1. Explique os efeitos da política económica de Pombal.

Em 1755 (século XVIII) em Portugal, iniciou-se a política económica


de Sebastião José de Carvalho (Marquês de Pombal).
Naquela época a balança comercial era deficitária, o valor das
importações era superior ao valor das exportações. Para tornar esta
balança comercial favorável via-se obrigado a criar e a reaproveitar um
conjunto de medidas protecionistas. A primeira medida criada para
combater o défice da balança comercial, foi a criação da junta do
Comércio (1755), que tinha como função deter amplos poderes e focalizar
a sua ação no controlo e regulação da atividade económica portuguesa. A
segunda medida, foi o reforço do investimento das manufaturas já
existentes, criaram mais unidades de produção e de mais fábricas, como a
Real Fábrica das Sedas e a Real Fábrica de Chapéus de Tomar. A última
medida foi a criação de Companhias Monopolistas, estas companhias
tinham como função conjugar o capital privado com o público. Durante
este período foram criadas três grandes companhias que dominavam todo
o comércio português da Ásia à América. A Companhia Geral do Grão-Pará
e Maranhão, Companhia de Pernambuco e Paraíba e a Companhia dos
Vinhos do Alto Douro.
Estas medidas aplicadas por Marquês de Pombal, permitiram obter
os resultados obtidos a nível social, económico e político. Através das
Companhias Monopolistas cumprirem bem o seu papel, foi possível
produzir novas culturas como o algodão, o café e o cacau, nas colónias. A
produção de manufaturas nacionais, obteve um grande crescimento, que
alguns produtos superaram as necessidades de mercado interno
português. Com o aumento das exportações, Portugal conseguiu obter
uma balança comercial primeiramente equilibrada e mais tarde tornou-se
favorável. Graças a estas medidas e também dos grandes conflitos de
Estado (em especial, às repercussões da Revolução Francesa), Portugal
conseguiu recuperar parte da importância comercial.
Naquela época também aconteceram algumas Reformas
Pombalinas.
Concluindo, com estes efeitos económicos e as reformas
económicas não foram longo prazo, daí Portugal mais tarde ter voltado
aos seus parâmetros económicos tradicionais.
Alberta Sousa 11LH2
Ana Freitas 11LH2

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