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ISSN: 1806-0447
Caxias do Sul
2022
Realização:
FICHA TÉCNICA
Coordenação Geral:
Doutorando Newton Fernandes Ávila
Mestrando Alan Minzon Wilson
Comissão Científica
Doutoranda Camila Carvalho Melo
Mestranda Anny Gabrielly Peixoto de Oliveira
Doutoranda Franciele Berti
Doutoranda Rosalina Luiza Cassol Schvarstzhaupt
Doutoranda Liliana Jimena Farfán Huebra
Doutorando José Almeida dos Santos
Mestranda Gabriela Francisca Martins De Lima
Mestrando Rudinei Picinini
Mestranda Geovana Bacim
Doutorando Renan Lima
Mestranda Simone Maria Sandi
Mestra Jennifer Bauer – egressa
Doutoranda Larissa Bitar Duarte
Doutoranda Samara Castro da Silva
Comissão de Secretaria
Mestranda Anny Gabrielly Peixoto de Oliveira
Mestranda Maria Jacqueline Ramos Iwata
Mestranda Simone Maria Sandi
Mestrando João Pedro Zanella Bartolotto
Comissão de Comunicação
Mestrando Alan Minzon Wilson
Mestrando Carlos Eduardo Haas Hammes
Realização:
SUMÁRIO
RC 1 – HOSPITALIDADE E ACOLHIMENTO..............................................................7
hospitalidade Sensorial E Sua Influência Na Satisfação Da Experiência Do Hóspede
De Praia Grande(Sc) ................................................................................................... 7
Hospitalidade/Acolhimento: Percepção de gestores de escolas do Roteiro “Termas e
Longevidade”............................................................................................................. 12
Lazer em Parques Urbanos Públicos: percepções de gestores sobre a Hospitalidade
Urbana ...................................................................................................................... 13
Tempos Sociais da Hospitalidade em Casas de Apoio ............................................. 18
RC 7 - HOTELARIA..................................................................................................112
RC 8 - EVENTOS E HOTELARIA............................................................................127
O Futebol Amazonense Como Ferramenta de Fortalecimento da Atividade Turística
................................................................................................................................ 139
Hotelaria em Manaus: Um Estudo Sobre os Principais Acontecimentos que
Impactaram Economicamente o Setor Hoteleiro na Capital Amazonense .............. 144
Dinâmica De Gestão Dos Eventos Turísticos E Seus Impactos Na Hotelaria Da
Capital Amazonense ............................................................................................... 149
Produção Cultural Geek em Manaus: estudo de caso sobre a atuação da Casa Geek
42 ............................................................................................................................ 154
RC 10 - TEMAS EMERGENTES..............................................................................156
Trajetória da participação feminina no turismo maranhense entre os anos de 2010 a
2020 ........................................................................................................................ 169
Turismo em rede e participação feminina: o caso movimento de “Mulheres no
Turismo em Rede no Maranhão”............................................................................. 175
Turismo no Amazonas e o Sentimento de Pertencimento Durante a Pandemia ..... 180
Nós enxergamos a cidade, mas a cidade não nos enxerga: análise da experiência de
Turismo de Base Comunitária no Quilombo dos Alpes, Porto Alegre/RS ............... 182
Acessibilidade Cultural, no horizonte dos cegos ou surdos .................................... 188
Realização:
RC 1 – HOSPITALIDADE E ACOLHIMENTO
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O conceito de hospitalidade, em sua subjetividade, diverge muito entre
autores. Para o Ministério do Turismo (2007), compreende “o conjunto de ações,
serviços, infraestrutura e outros recursos direcionados a receber bem, acolher com
satisfação”, enquanto para outros , é uma ação natural que faz parte da natureza
humana, a aproximação de culturas, “uma relação de troca de valores entre o
visitado e o visitante” (CAMPOS, 2008, p. 3).
A recepção dessa hospitalidade pelo hóspede, enquanto ser individual, pode
se dar de diversas formas. Neste sentido Campos (2008) analisa os estímulos
externos, apresentados indiretamente ao cliente, que são captados através dos
cinco sentidos e alteram a percepção que o indivíduo tem do ambiente, atribuindo-o
caráter positivo ou hostil.
Pensando nisso, sobrevém o interesse e necessidade em estudar a
interferência dessas percepções no comportamento e na experiência turística.
Destarte, esta pesquisa almeja interpretar como a hospitalidade sensorial reflete na
satisfação da experiência do hóspede nos meios de hospedagem Refúgio Ecológico
Pedra Afiada e Pousada Vó Liane, em Praia Grande - SC. A fim de que se alcance o
objetivo, tencionou-se: estudar, com base na literatura científica, a teoria
1
Instituto Federal Catarinense – Campos Avançado Sombrio. E-mail: luanapluiz16@gmail.com.
2
Instituto Federal Catarinense – Campos Avançado Sombrio. E-mail: manualegre2004@gmail.com.
3
Instituto Federal Catarinense – Campos Avançado Sombrio. E-mail: maria.martins@ifc.edu.br.
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Realização:
2 DESENVOLVIMENTO
Enquanto a hospitalidade social atende às relações sociais e vínculos
afetivos; a comercial, sobretudo no âmbito do turismo, trabalha a lucratividade por
meio da conquista e fidelização do cliente. O visitante atribui a essa hospitalidade,
“um paradoxo entre generosidade, regras socioculturais e mercado” na linha de que,
ao pagar pelo serviço, o hóspede se desapropria do dever mútuo de ser hospitaleiro
(a troca passa a ser monetária), ao mesmo tempo que ainda há genuína
hospitalidade no trato com o outro (QUADROS, 2011).
Rego e Silva (2003) ressaltam como a hospitalidade comercial pode ser
trabalhada como um diferencial competitivo através da projeção de ambientes, tanto
por meio da urbanização e facilidades de acesso (sinalização, arquitetura) como de
estímulos sensoriais (iluminação, temperatura). Quando um espaço é pensado e
criado a partir das expectativas de um público preferencialmente segmentado, este
interfere no comportamento, percepção do serviço (hospitalidade) e satisfação,
criando experiências memoráveis que tornam-se um fator decisivo na fidelização.
Quando estes estímulos sensoriais são percebidos através dos sentidos
(visual, olfativo, auditivo, tátil e gustativo) podem alterar o estado emocional do
hóspede e influenciar, de maneira positiva ou negativa, sua memória. A partir disso,
os estabelecimentos manipulam a construção, a disposição do espaço, texturas,
aromas, sons experienciados, a fim de alterar a maneira como o produto chega e é
interpretado na mente do hóspede (MOWEN; MINOR, 1998).
Muitos equipamentos turísticos como hospedagens e restaurantes investem
na hospitalidade sensorial como um aliado no mercado (CAMPOS, 2008). Partindo
deste pressuposto, a pesquisa de natureza aplicada tem por objetivo interpretar
como a hospitalidade sensorial reflete na satisfação da experiência do hóspede nos
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Realização:
DSC: É receber bem o hóspede, fazer o possível para que ele se sinta acolhido.
Chamar pelo nome. As pessoas te recebem com educação, cordialidade. O cuidado
com cada hóspede.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O elevado grau de escolaridade presume melhores condições de vida da
população de amostra, o que implica diretamente na percepção pessoal de
qualidade de serviços (CONGRO, 2005, p. 76) de modo a influenciar de maneira
mais profunda sua satisfação e decisão de escolha, o que confirma a análise da
opinião crítica e exigente dos hóspedes entrevistados quanto à qualidade e
satisfação da experiência.
Evidencia-se, ainda, que as percepções que se tem de hospitalidade,
sobretudo ligada aos sentidos e ao afeto, estão relacionadas ao contexto cultural e
familiar particulares, experiências anteriores, e as compreensões sobre o tema,
apesar das pluralidades e particularidades, estão relacionadas ao conceito base de
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Realização:
REFERÊNCIAS
CAMPOS, Sinara Rafaela. Os cinco sentidos da hospitalidade. Observatório de
Inovação do Turismo: Revista Acadêmica, v. 3, n. 1, p. 9-10, 2008. Acesso em: 15
dez. 2021
CONGRO, C. R. Análise do perfil e da satisfação dos turistas da cidade de
Corumbá (MS) visando à adequação dos empreendimentos turísticos da
região. 2005, 117 f. Dissertação. (Mestrado em Turismo). Programa de Pós-
Graduação Stricto Sensu de Turismo e Hotelaria. Balneário Camboriú, 2005.
INSTITUTO DA HOSPITALIDADE, MINISTÉRIO DO TURISMO. Guia para
profissionais operacionais. Brasil: Ministério do Turismo, 2007. E-book. Disponível
em:
http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/8
E0240B28465AC188325762E0065E339/$File/NT0004202E.pdf. Acesso em: 15 dez.
2021.
MOWEN, J. C., MINOR, M. Consumer behavior. 5. ed. Estados Unidos: Prentice
Hall, 1998.
QUADROS, Alexandre Henrique de. A hospitalidade e o diferencial competitivo das
empresas prestadoras de serviço. Revista Hospitalidade. São Paulo, v. VIII, n. 1, p.
43-57, jan.-jun. 2011. Acesso em: 15 dez. 2021
REGO, Raul Amaral; SILVA, Edson Aparecido. A atmosfera das cidades e a
hospitalidade, In: BUENO, Maryeles Siqueira e DENCKER, Ada de Freitas Maneti
(orgs.). Hospitalidade: cenários e oportunidades. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2003.
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Realização:
1
Frederico Augusto Picolotto Viana – Licenciando em Letras – Português. Caxias do Sul; Rio Grande
do Sul; Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/4959282302780667. E-mail: fapviana@ucs.br
2
Luciane Todeschini Ferreira – Doutora. Professora e pesquisadora no Programa de Pós-Graduação
em Turismo e Hospitalidade, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul,
Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/1830986077334296. E-mail: ltferrei@ucs.br
3
Márcia Maria Cappellano dos Santos - Doutora. Professora e pesquisadora no Programa de Pós-
Graduação em Turismo e Hospitalidade, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, Rio Grande
do Sul, Brasil. Currículo: http://lattes.cnpq.br/4918303295310860. E-mail: mcsantos@ucs.br
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Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
No Brasil, o lazer é uma conquista da classe trabalhadora que se constitui
como direito social conforme o Art. 6º da Constituição Federal de 1988. Trata-se,
portanto, de uma necessidade humana historicamente, socialmente, politicamente e
culturalmente situada (GOMES, 2014). Com efeito, a gestão pública, responsável
pela garantia dos equipamentos adequados para a prática do lazer, deve partir do
princípio de que o lazer não é, ou não deveria ser, privilégio de uma classe, gênero
social, etnia ou raça. Os parques urbanos públicos são um exemplo de espaço de
lazer que, apesar de serem áreas verdes importantes para a qualidade de vida da
população (TORRES, 2019), costumam refletir a segregação socioespacial em
várias cidades brasileiras (PACHECO; RAIMUNDO, 2014).
Se, conforme defendem Pacheco e Raimundo (2014, p. 54), “cada parque
urbano deveria desenvolver um programa de uso público que pudesse atender aos
objetivos da interação dos sujeitos e comunidades usuárias dos espaços”, como a
hospitalidade urbana pode contribuir para essa situação ideal? “As cidades devem
1
Graduanda em Hotelaria na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). E-mail:
mayra.galvao@discente.ufma.br
2
Professor substituto na UFMA. E-mail: ruantavaresufma@gmail.com
3
Doutorando em Turismo na Universidade de São Paulo (USP). E-mail: eriberto.nasc@hotmail.com
4
Professora do Departamento de Turismo e Hotelaria (UFMA). E-mail: monicadenazare@gmail.com
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Realização:
ser capazes de receber e integrar seus moradores, sejam eles temporários ou não,
desenvolvendo sentimentos de identidade, orgulho e cidadania, garantindo assim
bem-estar social” (MATHEUS, 2002, p. 57). Logo, para receber turistas, faz-se
necessário oferecer primeiramente uma cidade hospitaleira para seus moradores, no
atendimento de necessidades básicas, como também de espaços públicos,
especialmente para a prática do lazer e para o bem-estar.
Neste trabalho, busca-se analisar as influências da hospitalidade urbana nas
práticas de lazer de visitantes em parques urbanos públicos.
2 DESENVOLVIMENTO
Para analisarmos a influência da hospitalidade urbana nas práticas de lazer
em parques urbanos públicos, é preciso destacarmos, inicialmente, que o locus da
análise se situa na gestão pública. Esse tipo de gestão versa (ou deveria!) sobre o
saber administrar, gerenciar, liderar o fazer público, em que se consideram os atos
administrativos, que incluem a organização, a liderança, o planejamento e o
controle, de forma que todas as tomadas de decisão estejam preparadas para lidar
com os conflitos internos e externos (PANZENHAGEN; NEZ, 2018).
Logo, no modelo de gestão orientado ao serviço público, deve-se agregar
questões de cidadania e equidade, que vão além do aspecto de tratar os usuários
apenas como clientes, ou seja, a prestação do serviço é destinada a toda população
independentemente do seu financiamento ou não, em que a opinião da população é
colocada como prioridade, e sua participação nas tomadas de decisões deveria ser
elemento crucial (PALUDO, 2012).
No contexto da cidade, surge a hospitalidade urbana, que tem como objetos
tanto o acolhimento a estrangeiros e imigrantes, como as vivências de moradores e
visitantes. Assim, como anfitrião, é papel do gestor público administrar bem espaços
de convívio na cidade, logo, prefeitos e secretários devem prezar por um bom
planejamento urbano, propiciar um ambiente acolhedor com ruas bem sinalizadas e
em bom estado de conservação (SEVERINI, 2013).
De acordo com Grinover (2006), uma cidade pode ser hospitaleira ou não
hospitaleira com base em três dimensões fundamentais, a saber, acessibilidade,
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Realização:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho, analisou-se de que forma a hospitalidade urbana influencia
nas práticas de lazer em parques urbanos públicos. Os gestores compreendem que
a categoria “acessibilidade”, compreendida principalmente em termos de mobilidade
urbana, é determinante para o uso e a apropriação dos espaços por parte dos
usuários, sobretudo para a inclusão de pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida. Como exemplo, as sinalizações facilitam a vivência dos visitantes ao
direcioná-los aos espaços e equipamentos nos parques.
Apesar de contribuirmos com o tema a partir do olhar da gestão pública sobre
a acessibilidade, enquanto categoria teórica da hospitalidade urbana, no lazer em
parques urbanos, este trabalho apresenta algumas limitações e oportunidades para
futuras pesquisas. Reconhecemos, também, que a técnica da observação
assistemática possui limitações no sentido de apresentarmos exclusivamente nosso
olhar sobre o fenômeno in loco. É necessário ouvir outros sujeitos, como os
visitantes e os trabalhadores de cada parque, equipes que têm contato mais direto
com os frequentadores, para se contrapor as percepções dos mais diversos atores
sociais.
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Realização:
REFERÊNCIAS
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
GOMES, C. L. Lazer: Necessidade humana e dimensão da cultura. Revista
Brasileira de Estudos do Lazer. Belo Horizonte, v. 1, n.1, p.3-20, jan./abr. 2014.
GRINOVER, L. A hospitalidade urbana: acessibilidade, legibilidade e identidade.
Revista Hospitalidade, São Paulo, ano III, n. 2, p. 29-50, 2. sem. 2006.
MATHEUS, Z. M. A ideia de uma cidade hospitaleira. In: Dias, C. M. de M. (org.),
Hospitalidade: reflexões e perspectivas. Barueri: Manole, 2002. p.69-82.
MATOS, F. L. de. Espaços públicos e qualidade de vida nas cidades: O caso da
cidade Porto. OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v. 2, n. 4, p.
17-33, 2010.
PACHECO, R. T. B.; RAIMUNDO, S. Parques urbanos e o campo dos estudos do
lazer. Revista Brasileira de Estudos do Lazer. Belo Horizonte, v. 1, n. 3, p.43-66,
set./dez. 2014.
PALUDO, A. Administração pública para auditor fiscal da receita federal e
auditor fiscal do trabalho. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2012.
PANZENHAGEN, L.; NEZ, E. Chefia e liderança na gestão: algumas reflexões.
Gestão em Foco, p. 1-13, 2012.
SEVERINI, V. F. Hospitalidade urbana: ampliando o conceito. Revista
Iberoamericana de Turismo–RITUR, Penedo, v. 3, n. 2, p. 84-99, 2013.
TORRES, V. S. et al. Espaços (públicos) livres urbanos: a importância dos parques
(de lazer) urbanos. Administração de Empresas em Revista, v. 4, n. 18, p. 1-29,
2019.
YIN. R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3 ed., Porto Alegre:
Bookman, 2005.
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Bachaela em Hotelaria pela Universidade Federal do Maranhão
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Realização:
2 DESENVOLVIMENTO
Lançamos mão de aportes teóricos da hospitalidade na hotelaria hospitalar
para compreendermos o locus Casa de Apoio. Apesar de não se tratar de uma
instituição de tratamento de saúde, mas de acolhimento com serviços de apoio, os
elementos da hotelaria tradicional com a hotelaria hospitalar, que propiciam ao
cliente de saúde um ambiente menos impessoal, mais agradável no momento de
internação, podem ser contextualizados com os serviços de uma Casa de Apoio. No
caso da hotelaria hospitalar, Boeger (2017), amparado nos tempos sociais da
hospitalidade propostos por Luiz Octávio Camargo, descreve como pode-se
compreender a hospitalidade no ambiente hospitalar (Quadro 1).
A introdução de serviços de hotéis em hospitais visa promover o bem-estar do
cliente e a qualidade no atendimento. Os aspectos que conduzem a humanização do
ambiente hospitalar se traduzem no ato de receber os clientes de saúde de forma
que estes se sintam em um hospital “sem” cara de hospital, minimizando os
impactos causados pela necessidade de estar em uma instituição hospitalar
(Taraboulsi, 2009).
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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Realização:
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Trad. Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. São
Paulo: Edições 70, 2011.
BOEGER, M. A. Hotelaria Hospitalar. São Paulo: Manole, 2011.
________. Hotelaria Hospitalar: implantação e gestão. Curitiba: Inter Saberes,
2017.
1
Graduanda em Turismo. Universidade Federal do Maranhão/São Bernardo. E-mail:
francielle.araujo@discente.ufma.br
2
Graduando em Turismo. Universidade Federal do Maranhão/São Bernardo. E-mail:
jose.messias@discente.ufma.br
3
Doutora em Geografia (Unesp/Presidente Prudente). Docente Adjunta do Curso de Turismo da
Universidade Federal do Maranhão/São Bernardo. E-mail: tatiana.colasante@ufma.br
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Realização:
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Realização:
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Realização:
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, James Ribeiro; DANTAS, Jussara Silva; FARIAS, Maryzélia Furtado de.
Análise sobre a política territorial no Baixo Parnaíba–MA. São Luís: EDUFMA,
2016.
CASCUDO, Câmara. História da Alimentação no Brasil. São Paulo: Edusp, 1983.
GOMES, Cloves da. Vamos lá pra casa de forno? A produção da farinha de
mandioca no povoado palmeiras, no município de São Bernardo – MA. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Humanas/Sociologia). Universidade
Federal do Maranhão, São Bernardo, 2019.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
GUIMARÃES, Francisco Alfredo Morais. Cultura da mandioca no Brasil e no mundo:
um caso de roubo da história dos povos indígenas. Encontro Estadual de História, 8,
Feira de Santana, Anais...2016, p. 1-11.
IBGE. Produção artesanal de farinha vira roteiro turístico no Maranhão. 2018.
Disponível em: < https://censos.ibge.gov.br/2012-agencia-de-noticias/noticias/19928-
producao-artesanal-de-farinha-vira-roteiro-turistico-no-maranhao.html>. Acesso em
07 out. 2022.
PÉREZ, Xerardo Pereiro. Turismo Cultural: uma visão antropológica. El Sauzal
(Tenerife. España): ACA y PASOS, RTPC, 2009.
ZUIN, Luís Fernando Soares. Produção de alimentos tradicionais contribuindo para o
desenvolvimento local/regional e dos pequenos produtores rurais. Revista
Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, v. 4, n. 1, p. 109-127, jan-
abr/2008, Taubaté, SP.
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Realização:
1
Acadêmica do curso de Turismo Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Graduada em
Administração na Escola Superior de Ciências Sociais, UEA. Especialista em Gestão Pública pela
Univrsidade Federal do Amazonas – UFAM. Kelenbruna1@gmail.com
2
Graduando em Turismo pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA; Manaus, AM;
http://lattes.cnpq.br/2699549654147423; msdn.tur19@uea.edu.br
3
Doutora em Educação pela Universidade de La Empresa - UDE e reconhecida pela Universidade do
Estado de Santa Catarina - UDESC; Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul - UCS;
Especialista em Metodologia da Pesquisa pelo Centro Universitário do Norte e Professora do curso
de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas - UEA; Manaus, AM; Lattes:
http://lattes.cnpq.br/7305750465493497 ; E-mail: msteixeira@uea.edu.br
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Realização:
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Realização:
3. METODOLOGIA
A pesquisa deu-se por dois meios, sendo um por estudo bibliográfico, visando
analisar os diversos materiais já publicados, com o intuito de construir uma
discussão acerca do tema; e, a pesquisa documental buscando identificar como o
esporte e lazer são desenvolvidas para o período de ócio dentro do campus
universitários.
Entretanto fará uso do objetivo exploratório, pois será necessário descrever
essas ações no contexto das políticas apresentadas pela UEA. De acordo com Gil
(2019) e Silva & Menezes (2000), a pesquisa exploratória tem como principal
finalidade proporcionar maior familiaridade com o problema, tendo em vista a torná-
lo mais explícito ou a construir hipóteses (GIL, 2019). Já a pesquisa descritiva visa
descrever as características de determinada população, fenômeno ou o
estabelecimento de relações entre variáveis. Assumindo, em geral, a forma de
levantamento.
O Projeto Pedagógico Institucional foi o documento para análises das
propostas, pois esse documento possui elementos relevantes para nortear as ações,
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Realização:
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Realização:
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Planalto.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>.
Acesso em 07 de abril de 2022.
CASTILHO, Michele Lobo. Política de Esporte e Lazer da UFT: Uma proposta de
diretrizes para sua construção. Orientador: Dr: Juracy da Silva Guimarães.
2020.129f. Dissertação (Mestre em Ensino em Ciências e Saúde) – Universidade
Federal do Tocantins, Palmas, TO, 2020.
GIL, Antônio Carlos. Métodos E Técnicas De Pesquisa Social - 7ªED. editora:
Atlas .(2019)
MARIN, Eliza Carolina; RIBEIRO, Gabriela Machado. Universidades públicas e as
práticas de esporte e lazer. Universidade Federal de Santa Maria, RS. 2012.
RIBEIRO, Sheylazarth Presciliana. O lazer na política pública do esporte: Uma
análise do programa segundo tempo. Orientador: Dr. Helder Ferreira Isayama.
2012. 148f. Dissertação (Mestrado em Lazer) – Universidade Federal de Minas
Gerais, Belo Horizonte, BH, 2012.
SILVA, E. L., MENEZES, E. M. (2000) Metodologia da pesquisa e elaboração de
dissertação. Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2000, 118p.
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Realização:
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Realização:
1
Graduanda em Turismo; Universidade Federal Fluminense – UFF; Niterói - Rio de Janeiro;
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8976987787718178; E-mail: gabrieladias@id.uff.br.
2
Doutora em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, Brasil. Docente do Programa de Pós-Graduação em Turismo da Universidade Federal Fluminense (UFF),
Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail: valeriaguimaraes@id.uff.br
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Realização:
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Com objetivo de conduzir a pesquisa, tonou-se como base o conceito de
turismo cultural, que, para Costa (2009), é formado por recursos culturais, materiais
que seriam originários da cultura dos próprios formadores do patrimônio. Tendo o
seu local visitado turisticamente.
E logo, posteriormente, Talavera (2009), adiciona essa questão para o
turismo histórico-cultural que consiste em uma construção, que pode abranger de
formas singulares ou não, podendo trazer reflexões sobre os locais, patrimônios e os
bens materiais. Os autores falam ainda sobre a questão cultural e histórica, que se
baseia em elementos com uma memória significativa e o turismo no caso, pode
auxiliar de diversos meios, no reconhecimento e valorização desse patrimônio.
Nesta linha de pensamento, patrimônio se refere a tudo o que pode ser
considerado como uma herança que foi deixada por gerações passadas e que
necessita de preservação para transmitir para outras gerações (UZEDO,2013).
A partir disso, suscita-se o entendimento de que as Ruínas do Convento São
Boaventura são um patrimônio histórico-cultural que necessita de valorização e
reconhecimento da localidade e também do Rio de Janeiro e do país, pois suas
potencialidades vão além da história e territorialidades locais. Também do ponto de
vista turístico as ruínas possuem forte apelo, o que pode fazer com que o patrimônio
seja reconhecido e valorizado pelas suas questões históricas, artísticas e culturais.
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Realização:
3 METODOLOGIA
Para o desenvolvimento deste estudo, foi feita uma pesquisa bibliográfica
para construção da base teórica e realizada pesquisa empírica, amparada em
entrevistas. Os resultados da pesquisa empírica empreendida, interpretados de
acordo com a fundamentação teórica escolhida, levam à validação da proposta e
devem indicar novos caminhos de investigações pertinentes às ruínas do Convento
São Boaventura.
Quanto à abordagem da pesquisa, buscou-se analisar a potencialidade e o
reconhecimento de um patrimônio esquecido, qual seja, as Ruínas do Convento São
Boaventura.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Por meio de entrevistas, feitas por aplicativo de mensagens e por telefone, foi
constatado que as Ruínas do Convento São Boaventura sofrem de desvalorização e
esquecimento da localidade e dos órgãos públicos.
Além do mais, dificuldades de acesso e de mobilidades com os usos de
transportes, estão entre as queixas das pessoas que responderam e concordaram
que as ruínas podem ser utilizadas com objetivo turístico, junto com a educação
patrimonial, para melhorar a sua valorização e reconhecimento.
37
Realização:
Foi verificado por meio das entrevistas que as ruínas foram utilizadas para
passeios escolares, antes de ser da propriedade atual, a empresa Petrobrás, e
também para cenários de filmes e novelas, devido a sua arquitetura bela, herança e
valor histórico, que atrai visitantes. Nisso também foram achados projetos enviados
a prefeitura, com um roteiro histórico religioso no município de Itaboraí, com as
ruínas incluídas no roteiro.
Atualmente elas se encontram fechadas, sem nenhum desenvolvimento
turístico, valorização, reconhecimento e preservação das ruínas.
Dentre os respondentes, foi utilizado um grupo focal, composto por um guia
de turismo regional, um responsável educacional, um morador e também um
representante de uma instituição religiosa.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Realização:
6 REFERÊNCIAS
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Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O anseio pela busca de falar sobre este tema surgiu da necessidade de expor
e destacar a cultura amazônica. Como sabemos, os hotéis são a primeira imersão
do turista em qualquer cidade que se visite e é plausível e importante que estes
manifestem em sua estrutura em geral, a cultura do local em que se encontram.
Diante disso, propõe-se falar sobre o quanto a chegada de hotéis de fora
modificaram a colocação da cultura amazonense, por conta da arquitetura usada e
1
Discente de Turismo na Universidade do Estado do Amazonas. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/3578102552796275; E-mail: lmsds.tur20@uea.edu.br.
2
Discente de Turismo na Universidade do Estado do Amazonas. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/8896079661212096; E-mail: njds.tur20@uea.edu.br
3
Discente de Turismo na Universidade do Estado do Amazonas.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/6042627853922693; E-mail: vsado.tur20@uea.edu.br
4
Discente de Turismo na Universidade do Estado do Amazonas. Lattes: E-mail:
vhtds.tur20@uea.edu.br
40
Realização:
41
Realização:
42
Realização:
inspiração a cultura amazônica na sua arquitetura, o Hotel A relatou que por se tratar
de um hotel cuja localização é aeroportuária, e portanto, não podem ser construídos
com muitos andares, porém a sua decoração interna a traços da cultura. O hotel B
relatou que por se tratar de uma rede ao qual precisa seguir rigorosamente os
critérios já estabelecidos em outras unidades, não adotaram nenhuma característica
da cultura. E o gestor do Hotel C disse não possuir essa informação.
Ao serem questionados sobre a implementação da identidade amazônica em
seus hotéis, mais especificamente a culinária e arquitetura, os gestores dos mesmos
acreditam que a sua introdução ajuda e estimula os turistas a imersão na cultura e
ainda propaga a boa reputação do hotel.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nossa cultura e realidade devem estar inseridos e devem ser apresentados de
forma que o turista veja que temos orgulho de recebê-lo e de mostrar que nossas
raízes ainda se mantém vivas, ter a nossa arquitetura e gastronomia implantadas
dentro de um hotel no meio da cidade mudaria a perspectiva do forte estereótipo que
até hoje carregamos, conhecer nosso passado passado é imprescindível para que
haja essa desmistificação em relação aos nosso povos e nossa cultura.
Constatando, todos os resultados obtidos nesse respectivo artigo, nota-se
que os três hotéis, continham, de forma breve, apelo significativo à gastronomia
amazônica, o que, já é de suma importância para a propagação da cultura.
Percebendo-se que mesmo que superficialmente, os três hotéis averiguados nesta
pesquisa, atende no quesito gastronomia cultural, pois utilizam de ingredientes
nativos da região.
No decorrer da pesquisa, percebeu-se a precariedade na arquitetura
amazônica, observando que dos 3 hotéis abordados, 2 não apresentavam nenhuma
relação com a arquitetura, nem por traços mais simples, quanto acessórios e objetos
de artesanato da região, tanto no design e edificações dos respectivos hotéis.
Isso ocorre, porque os Hotéis de rede tem essa similaridade por padronizar
suas acomodações com o restante do mundo, o que acarreta a perda de identidade
cultural e personificação do mesmo.
43
Realização:
REFERÊNCIAS
44
Realização:
1
O trabalho é fruto da pesquisa que vem sendo realizada pelo Projeto de Iniciação Científica da
Universidade Regional do Cariri - URCA, financiado pelo Programa Institucional de bolsas de
PIBIC/URCA-FECOP
2
Graduanda do Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo – Universidade Regional do Cariri –
URCA
3
Graduanda do Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo – Universidade Regional do Cariri –
URCA
4
Docente do Curso de Tecnologia em Gestão de Turismo – Universidade Regional do Cariri - URCA
45
Realização:
uma prática frequente no Brasil. Com isso, destinos turísticos estão cada vez mais
se tornando parecidos, desenvolvendo atrativos semelhantes, fenômeno que
despertou o interesse de pesquisa.
2 DESENVOLVIMENTO
46
Realização:
Juazeiro do Norte é conhecida pela devoção ao Padre Cícero, figura que carrega o
mito religioso de milagreiro. A cidade possui diversos equipamentos turísticos
relacionados à devoção ao padre, como museus e um horto onde está localizada
uma estátua de 27 metros de altura, local que centraliza as peregrinações.
Recentemente, os municípios de Crato e Barbalha, localizadas em um raio de
cerca de 20km de Juazeiro, instalaram em suas mediações, estátuas no mesmo
molde da existente em Juazeiro, referenciando devoções populares como Nossa
Senhora de Fátima e Santo Antônio, respectivamente. Todos os monumentos
contam com uma infraestrutura de apoio ao redor, como barracas para venda de
souvenir, lanchonetes, estacionamento, além de locais para celebrações de missas
e orações de devotos.
A escolha do monumento na cidade de Barbalha foi motivada pela crença já
existente na localidade homenageando seu padroeiro que, desde 1928 (94 anos)
realiza a festa do “Pau da bandeira de Santo Antônio de Barbalha”.
A construção do monumento a Nossa Senhora de Fátima, que ocorreu no
município de Crato, não teve motivações de crença religiosa coletiva local, partindo
de uma promessa de cunho político baseada na crença particular de um político
local. A partir desses fatos, surgiu o questionamento a respeito da criação de
atrativos turísticos relacionados ao segmento religioso.
Esta é uma pesquisa em andamento, em que foram realizadas visitas às
romarias e aos monumentos construídos acompanhando as programações festivas,
assim como as campanhas de divulgação para atrair os romeiros/turistas a estes
locais. Também participamos de reuniões realizadas pelo trade turístico das três
localidades, juntamente com o SEBRAE, com o objetivo de desenvolver os planos
de marketing de cada destino.
Aliado a estas ações, um levantamento e análise de literatura tem sido
realizado, a fim de compreender e articular fundamentos teóricos advindos do
Turismo - Gestão de Destinos Turísticos e Turismo Religioso e das Ciências Sociais
– Formação histórica de romarias e devoção popular. As ações futuras visam
realizar pesquisas documentais em mídias sociais, e também entrevistas
47
Realização:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
48
Realização:
LIN, H. L.; LIN, F. S.; LIU, S. W.; LIU, Y. C. How Religious Destinations Innovate
Tourism Models in Religious Personalization: An Evidence from Contemporary
Art-Temple Collaboration. Sustainability, v 14, n 5, 2022.
PEREIRA, T. M., COSTA, L. C. D., SANTOS, J. R. A. D., & RIBEIRO, R. P. Turismo
religioso: análise e tendências. Seminário da Associação Nacional de Pesquisa de
Pós-Graduação em Turismo, 5, 1-13, 2008.
STEIL, C. A. Peregrinações, romarias e turismo religioso: raízes etimológicas e
interpretações antropológicas. In: ABMANSSUR, E. S. (Org.). Turismo religioso:
ensaios antropológicos sobre religião e turismo. Campinas: Papirus, p. 29-52,
2003.
SILVEIRA, E. S. Turismo religioso no Brasil: uma perspectiva local e global. Turismo
em Análise, v. 18, n. 1, p. 33-51, 2007.
49
Realização:
1
Graduando em Turismo. Universidade Federal do Maranhão/São Bernardo. E-mail:
carlos.alj@discente.ufma.br
2
Graduanda em Turismo. Universidade Federal do Maranhão/São Bernardo. Email:
vanessa.carolina@discente.ufma.br
3
Doutora em Geografia (Unesp/PP). Docente Adjunta do Curso de Turismo da Universidade Federal
do Maranhão/São Bernardo. E-mail: tatiana.colasante@ufma.br
50
Realização:
1
Aluna de graduação em Turismo da Universidade do estado do Amazonas (UEA). Bolsista do Observatório de
Turismo da Universidade do Estado do Amazonas - UEA. Lattes: http://lattes.cnpq.br/1160278581357938.
Email: amcs.tur19@uea.edu.br.
2
Professora doutora no Curso de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas, Coordenadora do
Observatório de Turismo da UEA. Lattes: http://lattes.cnpq.br/3690480711773055. Email:
mguimaraes@uea.edu.br.
51
Realização:
O FTI
53
Realização:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
54
Realização:
REFERÊNCIAS
56
Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A pesquisadora é aluna da Universidade Anhembi Morumbi e
cursa Bacharelado em Turismo. Iniciou em julho um estágio na empresa Omnibees
na área de customer success e percebeu lacunas no conhecimento já adquirido tais
como tecnologia aplicada a turismo, mobilidade corporativa, eventos corporativos
e stakeholders.
A partir desta identificação elaborou-se o problema de pesquisa: “por que
as inovações tecnológicas nas empresas que oferecem serviços de
mobilidade corporativa para diferentes stakeholders ganharam relevância durante e
após a pandemia?”. A presente pesquisa é motivada pelas necessidades de TIC
para
diferentes stakeholders, e tem como objetivo o levantamento bibliográfico
para a preparação de marco teórico que respaldará um estudo de caso sobre a
Omnibees – maior empresa de tecnologia para Hotéis da América Latina – a ser
realizado em futuro próximo.
2 METODOLOGIA
57
Realização:
3 REFERENCIAL TEÓRICO
TECNOLOGIA
O conceito para a palavra tecnologia é amplo e será utilizada
aquela apresentada por FERREIRA (1993): “Etimologicamente, a palavra tecnologia
provém da palavra latina techné, e significa um "conjunto de conhecimentos,
especialmente princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de
atividade.” Que a tecnologia está sempre em evolução não é novidade, ela permite
transmitir informações variadas para qualquer pessoa, facilita a comunicação,
agiliza processos entre outros benefícios.
Nesta pesquisa aborda-se o uso da tecnologia na área de turismo de
negócios, que segundo Wada (2009):
STAKEHOLDERS
A origem da palavra stakeholders foi mencionada por Freeman, em seu
livro Strategic Management: A Stakeholder Approach segundo o qual “...surgiu por
volta da década de 1960 por meio de um memorando do Instituto de Pesquisas de
Stanford (SRI)” (FREEMAN, 1984, p.49). Baseado no conceito de Freeman (1984) a
58
Realização:
MOBILIDADE CORPORATIVA
Para este estudo é “o conjunto de serviços utilizados em viagens
corporativas, eventos empresariais e viagens como prêmio de incentivo, que as
organizações fazem e com isso são responsáveis pelo funcionário e suas
despensas.” (Wada et al., 2014).
Devido à necessidade das organizações em deslocar seus profissionais,
tanto nacionais como internacionais, o viajante - funcionário - tem seus custos de
viagem pagos pela empresa, incluso companhias aéreas, locadoras de automóveis,
hotéis e outros tipos de serviços. São de responsabilidade do viajante corporativo
durante essa viagem, fechar negócios, participar de treinamentos, reuniões,
participar de eventos corporativos etc.
Viagens corporativas têm importante representatividade no cenário
brasileiro, de acordo com o LVC – Levantamento das Viagens Corporativas, da
FecomercioSP em parceria com a ALAGEV (Associação Latino-Americana de
Gestão de Eventos e Viagens Corporativas), os gastos com mobilidade corporativa
em abril de 2022, as viagens corporativas geraram um faturamento de R$ 7,8
bilhões de reais, quatro vezes mais do que abril de 2021.
Nos meses seguintes, fevereiro e maio, o faturamento foi de 5,4 bilhões
de reais, 143,7% de crescimento em relação a igual período de 2021, quando o
valor havia sido de R$ 2,2 bilhões e de R$ 8,57 bilhões, crescimento de 171,7%
na comparação com igual período do ano anterior. Entende-se que a
mobilidade corporativa representa uma grande geração de receita para o país.
59
Realização:
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Houve revisão de leitura e análise para as palavras-chave
stakeholders, mobilidade corporativa e tecnologia. Ambiciona-se aprimorar o
conhecimento do percurso de pesquisa bem como contribuir para a melhor
compreensão da inserção de tecnologia em negócios de turismo.
Pretende-se prosseguir com uma investigação empírica de caráter
exploratório com o estudo de caso de Omnibees para um melhor entendimento
sobre tecnologia aplicada a turismo, stakeholders e mobilidade corporativa.
Serão analisados dois pontos, primeiro, como a tecnologia da Omnibees –
maior empresa de tecnologia para Hotéis da América Latina – ajuda o gestor
de mobilidade corporativa, e segundo, identificar tendencias em eventos
corporativos e viagens de incentivo. Será preparado o protocolo com base em Yin
(2015) para realizar o estudo de caso da Omnibees, que incluirá observação
participante com registro em diário de pesquisa da pesquisadora e realização de
entrevistas semiestruturadas com gestores de contas da empresa escolhida e de
empresas clientes.
REFERÊNCIAS
60
Realização:
61
Realização:
1
- Acadêmica de Hotelaria, Universidade de Caxias do Sul. Bolsista CNPq de Iniciação Científica.
2
- Doutora. Professora no Programa de Pós-Graduação em Turismo e Hospitalidade - UCS.
3
- Pesquisadora voluntária no Turismo e Gastronomia (PPPGTUR/UCS).
62
Realização:
2 CAMINHOS DA PESQUISA
O método de pesquisa proposto para este debate é a História Oral, que
permite uma aproximação com atores sociais envolvidos na cadeia produtiva de
alimentos orgânicos em Canela e Gramado e sua interação com o turismo. Como
instrumento de coleta de dados utiliza-se as entrevistas abertas, tanto presenciais
como virtuais. A amostra dos sujeitos da pesquisa tem os seguintes critérios: a)
Agentes das secretarias de Agricultura e Turismo de Canela e Gramado; b) Agentes
da Emater/RS-ASCAR nas duas cidades, instituição que tem como papel o serviço
oficial de extensão rural ligada à agricultura familiar do Estado; c) Intermediários
entre a produção e consumo, especialmente com a empresa Verde Verso: orgânicos
+ naturais, que coloca como objetivo ser uma “Ponte entre agricultores ecologistas e
o consumidor consciente”; d) Agentes das Feiras Orgânicas de Gramado e Canela.
A pesquisa bibliográfica é utilizada como suporte teórico em torno dos
sistemas agroalimentares, especialmente as cadeias curtas de produção, a
agroecologia, a produção orgânica e o turismo. Para descrever o contexto brasileiro
da agroecologia, apoiou-se na pesquisa documental baseada na Lei 10.831 de
2003, que define as normas para a produção e a comercialização de produtos da
agricultura orgânica e sua Regulamentação e a Política Nacional de Agroecologia de
Produção Orgânica (PNAPO) em 2012, por meio do Decreto no 7.794 (SAMBUICHI,
2017). As entrevistas são gravadas e decupadas/transcritas. As variáveis de análise
dos dados são construídas tendo como base os discursos dos entrevistados e serão
apresentadas no texto final juntamente com os resultados e a análise dos dados.
63
Realização:
64
Realização:
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
65
Realização:
Contudo, percebe-se que a presença das Feiras Orgânicas nas duas cidades
é importante, mostrando a organização dos produtores e a existência de um público
consumidor. A Verde Verso, empresa que trabalha com a venda de produtos
orgânicos certificados desde 2016, na entrevista realizada relatou que trabalha com
cinco famílias de agricultores, num raio de 150 km de Canela. Eles descrevem seus
consumidores como moradores de ambas as cidades eaqueles que pertencem à
categoria de que tem segunda residência, cujo perfil é ligado ao consumo cotidiano
de orgânicos. O assunto não se esgota e outros aspectos serão abordados na
versão final.
REFERÊNCIAS
66
Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1
Formada em Turismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora. E-mail:
silfernandesjf25@gmail.com.
2
Graduada em turismo pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Mestra em Comunicação pela
mesma instituição. Doutoranda em Comunicação pela Pontíficia Universidade Católica do Rio de
Janeiro. E-mail: michelepereiraa@gmail.com.
67
Realização:
sobre como tornar esse espaço uma opção de lazer para o morador e turista de Juiz
de Fora.
2 DESENVOLVIMENTO
Partindo de uma noção sobre educação baseada na obra de Paulo Freire que
diz em uma de suas obras que “Ensinar não é transferirconhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.”(FREIRE, 1996,
p.47), compreendemos que os espaços públicos urbanos que possibilitam contato
com a natureza constituem importantes alternativas para o reconhecimento de que a
sociedade é parte do meio ambiente e não algo separado dele e de que esse
espaço pode ser usado como um recurso para a integração homem-natureza.
Nesse contexto, de forma a entender tal relação, Sauvé afirma que “A trama
do meio ambiente é a trama da própria vida, ali onde se encontram natureza e
cultura; omeio ambiente é o cadinho em que se forjam nossa identidade, nossas
relações com os outros,nosso ‘ser-no-mundo’”. (2005, p.317)
Assim sendo, destaca-se a reflexão do papel que essas áreas verdes urbanas
desempenhamem uma aproximação do espaço urbano com a natureza. Isto é, além
de refúgio para faunae flora esses espaços possuem também funções psicológicas,
sociais, educativas e estéticas. (Guzzo, 2004)
As ações humanas podem transformar e impactar o ambiente causando
suadeterioração. Perante isso, emergem os movimentos ecológicos e a
sustentabilidade ambientalfomentando a necessidade de adoção de práticas menos
impactantes ao ambiente, tanto nasrelações sociais quanto nas práticas de uso dos
recursos naturais, despontando nesse contexto aeducação ambiental. (Tozi&
Guedes, 2018) Ao discorrer sobre opapel da educação ambiental para redefinir
arelação sociedade-ambiente,Gonzalez, Tozoni-Reis e Diniz afirmam:
Para que a educação ambiental colabore com a construção de uma
nova concepção de ambiente e de um novo cidadão, seus princípios
devem ser sempre a base para qualquer ação ambiental educativa.
Estes princípios são: participação, pensamento crítico-reflexivo,
sustentabilidade, ecologia de saberes, responsabilidade,
continuidade, igualdade, conscientização, coletividade, emancipação
69
Realização:
Com base nos princípios descritos acima, o PppEA parece buscar fomentar
as discussões que promovam perspectivas críticas sobre o território com base na
construção de um conhecimento que provém da integração do campo acadêmico e
científico e outros sistemas de conhecimento. Nesse sentido, observa que entre
suas expectativas, “espera que as ações de visitação promovam reflexões críticas
sobre as relações entre sociedades e naturezas, resultando em agentes capazes de
reconhecer o acesso à sociobiodiversidade como um espaço de disputa e um direito
humano.”
Para atingir esse objetivo, o Jardim Botânico trabalha com roteiros pré-
determinados, como o roteiro sobre “Os grandes grupos vegetais”, “Diversidade
vegetal e etnobotânica”, “Processos e relações ecológicas”, “Sociambientalismo” e
“Mitos, heroínas e heróis brasileiros”. Todos esses roteiros são guiados por
monitores estudantes da UFJF, sob orientação de uma equipe responsável.No
espaço também são realizadas ações sociais como a visitação de moradores em
situação de rua, organizada em parceria com a Secretaria de Assistência Social do
Município.
Essas ações são divulgadas pelas redes sociais do Jardim Botânico,
sobretudo seu perfil no Instagram, onde também há divulgação de fotos e vídeos
que exaltam a beleza cênica do espaço. Nessa rede social, o perfil do Jardim
Botânico possui cerca de 33 mil seguidores, o que demonstra um interesse amplo de
acompanhar as atividades ali desenvolvidas.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
70
Realização:
REFERÊNCIAS
72
Realização:
Introdução
Este estudo tem o objetivo de investigar a avaliação que os turistas fazem dos
atrativos do Vale Germânico. Quanto a metodologia foi realizada uma pesquisa
exploratória e qualitativa com coleta de dados por meio de questionário, que foi
disponibilizado online para se ter a opinião dos turistas e visitantes sobre os atrativos
turísticos do Vale Germânico. Além disso, é ressaltada a importância turística e
cultural germânica dos 14 municípios que fazem parte do Vale, região turística
lançada em dezembro de 2019 (Vale Germânico, 2020), buscando pincelar sobre
seu diferencial que o faz ser uma região turística cheia de identidade. A pesquisa,
ainda em fase inicial, teve como resultados a participação de 161 pessoas que
visitaram o Vale Germânico e que destacaram a gastronomia e as cervejarias, além
da cultura
Alemã e hospitalidade (qualidade e bom atendimento) como Excelente e Boa.
Entre os aspectos a melhorar estão maior flexibilidade de horários, maior
1
Thomás Augusto Martini (Feevale)
Bolsista de Iniciação Científica Feevale, formando do Curso de Gastronomia. E-mail:
thomasmartini19@gmail.com Lattes ID:
2
Nicoly Stefanie de Oliveira (CNPq)
Bolsista de Iniciação Científica CNPQ, acadêmica do Curso de Gastronomia. E-mail:
nicolystefanie76@gmail.com Lattes ID: https://lattes.cnpq.br/4972832028292244
3
Nathalie Amália Finatto (CNPq)
Bolsista de Iniciação Científica CNPQ, acadêmica do Curso de Gastronomia. E-mail:
nathaliefinatto10@gmail.com Lattes ID: http://lattes.cnpq.br/1934144625015850
4
Mary Sandra Guerra Ashton (orientadora)
Doutora em Comunicação Social (PUC/RS), Professora Titular na Universidade Feevale,
pesquisadora e docente no Curso de Turismo, Curso de Gastronomia e no Mestrado em Indústria
Criativa com pesquisa CNPq em andamento. E-mail: marysga@feevale.br Lattes ID:
http://lattes.cnpq.br/7976259576722028
73
Realização:
74
Realização:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
75
Realização:
REFERÊNCIAS
ANDRADE, José Vicente de. Turismo: Fundamentos e dimensões. 8. ed. São Paulo:
Ática, 2002.
MOESCH, Marutschka. A produção do Saber Turístico. São Paulo: Contexto, 2000.
GASTAL, Suzana. Turismo & Cultura: por uma relação sem diletantismos. In:
GASTAL, Suzana (Org.) Turismo: 9 propostas para um saber-fazer. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2001 (Coleção Comunicação, 4).
LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina de A. Fundamentos de metodologia científica.
São Paulo: Atlas, 2001.
PRODANOV, Cleber C.; FREITAS, Ernani C. de. Metodologia do trabalho científico:
métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. Novo Hamburgo: Feevale,
2013.
76
Realização:
Pesquisa em sites:
Vale Germânico, 2020. Disponível em: https://www.valegermanicors.com.br/
Acessado em: 28 de setembro de 2022.
77
Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1
Discente do curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA
(pdf.tur20@uea.edu.br);
2
Discente do curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA
(ebs.tur20@uea.edu.br);
3
Discente do curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA
(vrb.tur20@uea.edu.br);
4
Docente do curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA; Doutora em
educação pela Universidade Estadual de Santa Catarina – UDESC; Mestre em Turismo pela
Universidade de Caxias do Sul – UCS; Especialista em Metodologia da Pesquisa pela Faculdades
Objetivos (msteixeira@uea.edu.br).
78
Realização:
2 DESENVOLVIMENTO
80
Realização:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É do conhecimento populacional da região, que Presidente Figueiredo
tem potencial para se tornar um polo turístico no Estado, conforme avalia
Oliveira (2011), que também questiona até que ponto os recursos turísticos
disponíveis atendem às expectativas dos turistas que visitam o município.
Presidente Figueiredo chama atenção de todo o Estado pela sua
diversidade em belezas naturais. Uma grande parte desses atrativos são de
patrimônio particular, o que significa que é cobrado de seus visitantes um
valor simbólico para garantir a manutenção desse território. Porém, nos
deparamos com outra realidade, tendo em vista a falta de coletores de lixo nas
principais ruas e na extensão das trilhas de acesso, e quando há depósitos de
lixo a sua coleta aparenta ser realizada em um longo período.
O município de Presidente Figueiredo é regido pela Lei
Municipal n° 562 de 09 de outubro de 2006, a qual trata do Plano Diretor de
Desenvolvimento Integrado, que estabelece o desenvolvimento urbano e ambiental
da cidade. É uma lei completa assim como todas as outras existentes, possuindo
estratégias de Desenvolvimento Econômico, Qualificação do Meio Ambiente,
81
Realização:
REFERÊNCIAS
83
Realização:
O texto tem como foco analisar desde a subjetividade narrativa de um dos autores à
percepção de uma incompreensão sobre a formação dos turismólogos para o
mercado de trabalho como engessada e restrita. Para tanto tem por base a
abordagem da “prática da investigação e do ensino em Comunicação como
pressuposto fundamental.” (BAPTISTA, 2003a, p.3) O sujeito só produz se algo o
mobiliza. O racional se constitui nas coerências operacionais dos sistemas
argumentativos que construímos na linguagem para defender ou justificar nossas
ações (BAPTISTA, 2003b). Entretanto, infelizmente no turismo, o que se percebe é o
estudante sendo perguntado sobre determinados lugares como se soubessem de
cor cada um deles. Em orientação que, nesse caso é metodológica e teórica a partir
das ‘Com-versas de bar’ - projeto extensionista da Unirio -, a constituição das
narrativas como dispositivo de pesquisa, como para Silva e Baptista (2022), de
modo que, a partir das narrativas, surgiu a percepção de que normalmente vivemos
nossos argumentos racionais sem fazer referência às emoções em que se fundam,
porque não sabemos que eles e todas as nossas ações têm um fundamento
emocional, e acreditamos que tal condição seria uma limitação ao nosso ser
racional. Desse modo, a perspectiva emocional não é (e não deveria) ser limitadora
da vivência acadêmica, principalmente no turismo e no fluxo dessa vivência também
como viagem a ser percebida em perspectiva subjetiva.
1
Bacharel em Turismo pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Unirio. E-mail:
camillaperete@edu.unirio.br.
2
Doutorando em Turismo e Hospitalidade pela Universidade de Caxias do Sul – UCS. E-mail:
renanturismo@gmail.com.
84
Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1
Graduanda em Turismo. Universidade Federal do Maranhão/São Bernardo. E-
mail:vanessa.carolina@discente.ufma.br
2
Graduando em Turismo. Universidade Federal do Maranhão/São Bernardo. E-mail:
carlos.alj@discente.ufma.br
3
Graduanda em Turismo. Universidade Federal do Maranhão/São Bernardo. E-mail:
vitoria.vilar@discente.ufma.br
4
Doutora em Geografia (Unesp/PP). Docente Adjunta do Curso de Turismo da Universidade Federal
do Maranhão/São Bernardo. E-mail: tatiana.colasante@ufma.br
85
Realização:
86
Realização:
87
Realização:
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
88
Realização:
REFERÊNCIAS
89
Realização:
90
Realização:
1
Graduando em Turismo. Universidade Federal do Maranhão/São Bernardo. E-mail:
jose.messias@discente.ufma.br
2
Graduanda em Turismo. Universidade Federal do Maranhão/São Bernardo. E-mail:
vitória.vilar@discente.ufma.br
3
Doutora em Geografia (Unesp/PP). Docente Adjunta do Curso de Turismo da Universidade Federal do Maranhão/São
Bernardo. E-mail: tatiana.colasante@ufma.br
91
Realização:
92
Realização:
1
Bacharela em Turismo pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. E-mail: kamillathalita3@gmail.com
2
Doutora em Educação pela Universidade De La Empresa e reconhecida pela Universidade Estadual de Santa Catarina;
Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul - UCS; Especialista em Metodologia de Pesquisa pelo Centro
Universitário do Norte – UNINORTE; Graduada em Turismo pelas Faculdades Objetivos e Professora do Curso de Turismo da
Universidade do Estado do Amazonas – UEA. E-mail: msteixeira@uea.edu.br
3
Doutoranda em Turismo e Hospitalidade pela Universidade de Caxias do Sul – UCS. Mestra em Desenvolvimento do Turismo
pela Universidade de São Paulo – USP. Bacharela em Turismo pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. E-mail:
ticiana12@hotmail.com
93
Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este artigo traz uma breve análise sobre a coisificação do artesanato vendido
no Mercado Adolpho Lisboa, localizado na cidade de Manaus, capital do estado do
Amazonas. Tombado como patrimônio nacional, o “Mercadão” como é conhecido,
também exibe a herança de uma época auspiciosa, resultado da bem-sucedida
economia baseada na extração da borracha. Quanto ao estudo, foram realizadas
entrevistas com os permissionários, proprietários dos boxes, acerca da venda de
seus produtos, suas experiências e anseios no local.
A vivência dos vendedores diante a oferta de seus produtos artesanais para
turistas e visitantes do mercado carrega uma grande desvalorização por meio de
quem os procura para a compra. Dezenas de objetos de artesanato, de todos os
1
Discente do Curso de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas - UEA/ESAT. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/9829131168549596; E-mail: avdam.tur20@uea.edu.br
2
Discente do Curso de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas - UEA/ESAT.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2058162045944808 E-mail: abgdss.tur@uea.edu.br
3
Mestranda em Turismo e Hospitalidade pela Universidade de Caxias do Sul. Turismóloga pela
Universidade do Estado do Amazonas. Pesquisadora Amorcomtur! Pesquisadora do Amorcomtur!
Grupo de Estudos em Comunicação, Turismo, amorosidade e Autopoiese. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/9904420994652908. E-mail: agpoliveira1@ucs.br
4
Doutora em Educação pela Universidade de la Empresa e reconhecida pela Universidade Estadual
de Santa Catarina(UDESC). Professora da Universidade do Estado do Amazonas. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/7305750465493497; E-mail: msteixeira@uea.edu.br
94
Realização:
3 METODOLOGIA
95
Realização:
4 RESULTADOS
96
Realização:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
98
Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
99
Realização:
Bassano, Nova Prata, Nova Roma do Sul, Protásio Alves, São Valentim do Sul,
Serafina Corrêa, Veranópolis, Vila Flores e Vista Alegre do Prata.
Parte-se do pressuposto que se trata de um local com uma economia retraída
e com um setor vitícola acentuado, objetiva-se compreender as características
presentes nessa região e avaliar alternativas que se mostram favoráveis para fazer
com que esses destinos sejam procurados por sua diversidade e oferta enoturística.
Este estudo é resultado de uma pesquisa qualitativa, de caráter descritivo e
exploratório, com procedimentos metodológicos realizados por meio de
levantamento de dados, informações e pesquisa bibliográfica.
2 DESENVOLVIMENTO
100
Realização:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
101
Realização:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
102
Realização:
103
Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
104
Realização:
2 AS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS
Identifica-se, portanto que Caxias do Sul, por ser um polo industrial e um polo
de serviços atrai força de trabalho para o seu território. Na história do município essa
condição foi frequente o que é demonstrado pelo crescimento da sua população.
105
Realização:
1 Banco de Dados da Pesquisa Migra V, realizada em convênio com a Prefeitura Municipal de Caxias
do Sul. O CIAI é coordenado pela Dra. Suely Rech que responde pelo Serviço.
106
Realização:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
107
Realização:
108
Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 METODOLOGIA
110
Realização:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
111
Realização:
REFERÊNCIAS
112
Realização:
1
Aluna de graduação em Turismo da Universidade do estado do Amazonas (UEA). Bolsista do
projeto de extensão de eventos - EVENTUR. E-mail: bsdsc.tur20@uea.edu.br
2
Aluna de graduação em Turismo da Universidade do estado do Amazonas (UEA). Bolsista do
Observatório de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas - UEA. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/1160278581357938. Email: amcs.tur19@uea.edu.br.
3
Doutora em Educação pela Universidade de La Empresa – UDE e reconhecida pela Universidade
do Estado de Santa Catarina – UDESC. Manaus - AM. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/7305750465493497; E-mail: msteixeira@uea.edu.br.
113
Realização:
Hotel Cassina
114
Realização:
De acordo com Silva (2017), o Hotel Cassina chegou a ter uma filial que foi
inaugurada em 1921. Esta filial esteve localizada entre a antiga Rua Marechal
Deodoro e a Rua Municipal N.80, hoje conhecida como Av. Sete de Setembro.
Segundo o anúncio de inauguração, essa filial mantinha o padrão de qualidade dos
estabelecimentos daquele ordem, contando inclusive com um bom restaurante.
O último relato do Hotel Cassina com a função de meio de hospedagem foi
em 1949, quando se hospedou no hotel o ilustre hóspede Senhor Coelho Neto,
escritor, político e professor, veio à convite para conhecer Manaus e passando 20
dias na cidade, ficou encantado com a hospitalidade do povo Manauara. Não se teve
mais registros do Hotel após o anúncio de chegada de Coelho Neto. (SILVA, 2017).
Por questões econômicas o seu apogeu durou até década de trinta, após
esse declínio o antigo hotel precisou se desfazer da sua mobília para conseguir se
manter aberto, como consequência o hotel luxuoso passa a ser uma pensão, com a
estagnação da economia da época uma nova alteração é feita. O edificio começa a
desenvolver atividades de prostituição e fica conhecido como Cabaré pé de Chinelo.
O estabelecimento se manteve aberto até meados de 1957 dando espaço para o
arruinamento da edificação a partir da década de 70. (FIGUEIRA, 2021).
Segundo Figueira (2021) a edificação está contida em um espaço de debate
sobre preservação e memória, no qual seu tombamento federal foi oficializado pela
lei N. 2276 de 14 de dezembro de 2017, que legitima o poder público de Manaus a
definir o processo de tombamento, e ao COMPPAC (Conselho municipal de
preservação do patrimônio cultural do município de Manaus) a obrigação de formular
as respectivas diretrizes de preservação e conservação da região (FIGUEIRA,
2021). O antigo hotel foi classificado como bem de 1° Grau, segundo o Decreto
2.436 de 19 de julho de 2013 que apresenta diretrizes para nortear e limitar as
alterações feitas no Centro Histórico de Manaus, os projetos com essa classificação
precisam conservar suas características originais, no respeito às suas fachadas,
115
Realização:
116
Realização:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
117
Realização:
118
Realização:
RC 7 – Hotelaria
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
2 DESENVOLVIMENTO
1
Graduanda no curso de bacharelado em Hotelaria; Universidade Federal do Maranhão; São Luís, Maranhão,
Brasil. E-mail: fabineemanuela@hotmail.com
2
Graduando no curso de bacharelado em Geografia; Universidade Federal do Maranhão; São Luís, Maranhão,
Brasil. E-mail: jairo.andre.marques.15@gmail.com
3
Mestre. Professora na Fundação de Apoio à Escola Técnica; FAETEC; Ipanema, Rio de Janeiro, Brasil. E-mail:
joanascsantos@gmail.com
119
Realização:
1
Vide o website: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/346/
2
Vide o website: https://sites.google.com/ufma.br/gptcp/obsturslz
120
Realização:
1
Vide o website: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/economia/audio/2021-11/retomada-
do-turismo-alvia-setor-que-sofreu-durante-pandemia
2
Vide o website: https://saoluis.ma.gov.br/setur/noticia/37377/sao-luis-desponta-na-retomada-do-turismo-e-
pesquisa-aponta-crescimento-no-setor
3
Vide o website: https://imirante.com/noticias/sao-luis/2022/07/21/no-primeiro-semestre-de-2022-sao-
luis-registra-maior-taxa-de-ocupacao-hoteleira-dos-ultimos-10-anos
4
Os valores médios das diárias dos meios de hospedagem de São Luís (MA) são coletados no site
Booking.com e agrupados em bairros, a saber: Calhau e Adjacências, Ponta D’Areia e Ponta do
Farol, São Francisco e Renascença, Centro e bairros diversos.
121
Realização:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
1
Vide o website: https://g1.globo.com/ma/maranhao/especial-publicitario/sebrae-
maranhao/empreenda/noticia/2022/06/24/retomada-das-festas-juninas-atrai-turistas-e-impulsiona-economia-
no-maranhao.ghtml
122
Realização:
aumento no fluxo turístico em São Luís (MA) uma vez que a cidade possui imenso
potencial histórico, cultural e natural para atração de visitantes.
REFERÊNCIAS
CRUZ, Rita de Cássia Ariza da. Impactos da Pandemia no Setor de Turismo. [São
Paulo]: Jornal da USP, 2020. Disponível em: <jornal.usp.br/artigos/impactos-da-
pandemia-no-setor-de-turismo/>. Acesso em: 10 dez 2022.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed., São Paulo:
2Atlas, 2002.
123
Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1
Aluna de graduação em Turismo da Universidade do estado do Amazonas (UEA). Bolsista do
Observatório de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas - UEA. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/1029056157516385. Email: roda.tur20@uea.edu.br.
2
Aluna de graduação em Turismo da Universidade do estado do Amazonas (UEA). Bolsista do projeto
de extensão de eventos - EVENTUR. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0878101591093549. E-mail:
lcosc.tur18@uea.edu.br.
3
Doutora em Educação pela Universidade de La Empresa – UDE e reconhecida pela Universidade do
Estado de Santa Catarina – UDESC. Manaus - AM. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7305750465493497;
E-mail: msteixeira@uea.edu.br.
124
Realização:
125
Realização:
126
Realização:
Todas as ações feitas pelos alunos foram realizadas sobre o monitoramento dos
responsáveis de cada setor e da professora responsável pela atividade. Os alunos
cumpriram o rodízio de escalas durante as 24 horas. Pode-se afirmar que, todo o processo
foi muito produtivo, uma vez que os alunos puderam ter uma visão mais ampla sobre os
processos dentro de um hotel através da prática nos setores, algo que não teriam tendo
apenas aulas teóricas na universidade.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
127
Realização:
128
Realização:
1
Discente do curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA
(vrb.tur20@uea.edu.br);
2
Discente do curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA
(pdf.tur20@uea.edu.br);
3
Discente do curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA
(fmp.tur20@uea.edu.br);
4
Docente do curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA; Doutora em
educação pela Universidade Estadual de Santa Catarina – UDESC; Mestre em Turismo pela
Universidade de Caxias do Sul – UCS; Especialista em Metodologia da Pesquisa pela Faculdades
Objetivos (msteixeira@uea.edu.br).
129
Realização:
2 DESENVOLVIMENTO
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRANCO, Gabriela Musse; RIBEIRO, José Luis Duarte; TINOCO, Maria Auxiliadora
Cannarozzo. Determinantes da satisfação e atributos da qualidade em serviços
de hotelaria. Produção, v. 20, n. 4, out./dez. 2010, p. 576-588; Doi: 10.1590/S0103-
65132010005000057. UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil.
133
Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
134
Realização:
2 DESENVOLVIMENTO
Para a hotelaria, uma cidade resiliente pode trazer benefícios que, por sua
vez, acarretarão em novos investimentos. Por exemplo, ao fortalecer a infraestrutura
municipal, se facilita o acesso da população a bens e serviços públicos, que se
convertem na geração de empregos e de atividades econômicas. Por conseguinte, o
decorrente aumento da confiança pode vir a favorecer a sediação de congressos e
eventos, interesses e desenvolvimento de parcerias comerciais. Tais atividades tem
na hotelaria uma simbiose significativa, posto que em cada uma destas haverá a
demanda por estadia, alimentação e transporte. Logo, trabalhando sem impedimento
a hotelaria pode crescer sem temor e, de forma cíclica, gerar riqueza, empregos e
contribuir para a resiliência urbana.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
138
Realização:
RC 8 – Eventos e Hotelaria
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1
Finalista do curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA. E-mail: elofernanda40@gmail.com.
2
Docente do Curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA; Doutora em educação pela
Universidade Estadual de Santa Catarina – UDESC; Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul;
Especialista em Metodologia da Pesquisa pelas Faculdades objetivos. E-mail: msteixeira@uea.edu.br.
139
Realização:
A ligação entre turismo e futebol não é longínqua, pois os recursos gerados pela
indústria futebolística estão sendo aproveitados pelo ramo da atividade turística,
dado que a expansão desse esporte gera benefícios tangíveis e intangíveis, com
grande capacidade de impactar o desenvolvimento do turismo de uma cidade,
estado ou país.
Com essa perspectiva, a relação da atividade turística com o esporte da bola
potencializa e incrementa o turismo esportivo, pois aproxima turistas com motivação
esportiva a determinada localidade, seja como apreciador, telespectador ou
praticante e essa atitude instiga o consumo do destino receptor mais além dos
equipamentos ligados aos esportes. O Turista Esportivo necessitará de um meio de
hospedagem, usufrui da gastronomia localista, utiliza dos meios de transportes,
assim como também consome atrativos, sejam eles museus, exposições, eventos,
visitas a atrativos naturais, etc.
Portanto, dado o contexto, a problemática apresentada para a pesquisa é a
seguinte: De que forma o futebol amazonense pode ser utilizado como
ferramenta de fortalecimento da atividade turística no estado do Amazonas?
2 DESENVOLVIMENTO
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
142
Realização:
REFERÊNCIAS
143
Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1
Discente do curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA
(arcp.tur20@uea.edu.br);
2
Discente do curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA
(abt.tur20@uea.edu.br);
3
Discente do curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA
(mrqde.tur20@uea.edu.br);
4
Docente do curso de turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA; Doutora em
educação pela Universidade Estadual de Santa Catarina – UDESC; Mestre em Turismo pela
Universidade de Caxias do Sul – UCS; Especialista em Metodologia da Pesquisa pela Faculdades
Objetivo.
144
Realização:
2 DESENVOLVIMENTO
figurava entre as cinco cidades que não cumpria com o requisito, portanto passou a
receber a maior parte do valor investido, que inicialmente tinha uma previsão de 10
bilhões a serem destinados ao setor hoteleiro, muitos empreendimentos hoteleiros
surgiram desde então. Portanto, esse megaevento realizado em 2014, trouxe
inúmeros benefícios para o setor do turismo, e consequentemente para o setor
hoteleiro, impactando positivamente a economia.
Na esfera dos benefícios oriundos da Copa de 2014 para hotelaria em
Manaus, podemos observar que houve um aumento significativo das taxas de
ocupação dos meios de hospedagem. Segundo dados da Associação Brasileira da
Indústria Hoteleira, o setor hoteleiro registrou no período de 14 a 25 de junho (dias
em que ocorreram os jogos na Arena da Amazônia) uma média de 84,75% na
ocupação de leitos, cerca de 19.808 leitos no total. É inegável que esse
investimento na ampliação de leitos foi fundamental para que a cidade tivesse essa
alta taxa de ocupação, e foi um fator contribuinte para o crescimento do setor
hoteleiro nesse período.
No entanto, é importante ressaltar que nem só de altas taxas de ocupação
de leitos sustenta-se o setor hoteleiro em Manaus. Para Santos (2005), a hotelaria
é fundamental para o crescimento da economia turística. Nesse contexto, se faz
necessário analisar o efeito reverso da situação e procurar quais fatores externos
podem afetar diretamente ou indiretamente a hotelaria. Ciente de alguns fatores
que possam impactar a hotelaria como um todo, podemos citar: riscos epidêmicos e
pandêmicos, inflação, sazonalidade, instabilidade política, trabalhos temporários,
distribuição de riqueza, desenvolvimento local, entre muitos outros.
Segundo Panosso Netto (2020), dentre tantas crises humanitárias,
econômicas, sanitárias ou até mesmo desastres naturais, nenhuma impactou tanto
o fluxo turístico quanto a pandemia de Covid-19. Manaus teve seu primeiro caso
registrado da doença no dia 13 de Março de 2020 e, por ser uma cidade que possui
mais da metade da população total do estado, se tornou o epicentro da pandemia
no Amazonas.
Em decorrência do aumento progressivo do números de contaminados, o
setor de turismo no estado do Amazonas foi afetado e houve uma queda no
146
Realização:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo teve como objetivo expor dois dos principais marcos recentes na
história da cidade de Manaus: a Copa do Mundo 2014 e a histórica Pandemia da
Covid-19, além de evidenciar seus respectivos impactos no setor hoteleiro. Pode-
se observar que este setor é altamente volátil e está sujeito à influência de fatores
extrínsecos. De um lado temos um mega evento internacional que gerou um fluxo
turístico gigantesco e aqueceu o setor de hospedagem na capital do Amazonas.
Do outro, temos uma pandemia que fechou diversos empreendimentos hoteleiros
e tudo o que implica na mobilidade urbana implica no turismo e, por conseguinte,
na hotelaria.
Ambas as situações são oportunidades de crescimento e inovação para a
hotelaria. Esses resultados apresentam a volatilidade que o setor hoteleiro possui e
buscam compreender esses fatores que geram impacto na hotelaria a fim de
facilitar o planejamento para um melhor desenvolvimento do setor na cidade de
Manaus.
147
Realização:
REFERÊNCIAS
148
Realização:
1
Acadêmica do Curso de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA
(avdam.tur20@uea.edu.br.
2
Acadêmico do Curso de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA
(ldsm.tur20@uea.edu.br)
3
Acadêmica do Curso de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas – UEA
(tfb.tur20@uea.edu.br)
4
Doutora em Educação pela Universidade De La Empresa (UDE), Mestre em Turismo e
Hospitalidade (UCS),
Graduada em Turismo pelo Centro Universitário do Norte - UNINORTE (msteixeira@uea.edu.br) -
Orientadora
149
Realização:
2 DESENVOLVIMENTO
Em virtude a grande demanda existente em relação ao setor hoteleiro ligado
aos eventos presentes na cidade de Manaus, faz se necessário a pesquisa e coleta
de dados para que se possa compreender e analisar o fluxo de pessoas que
usufruem desses seguimentos.
Para Getz e Page (2016b.), a importância do turismo de eventos como
atividade econômica e contribuição para o desenvolvimento de um local traduz- se
numa substancial concorrência a nível global. Dessa forma, podemos entender que
os eventos estão ligados diretamente com a atividade turística e com a economia
local, logo, entende-se, que, conforme a importância do evento, maior será a
demanda, considerando que são geradores significativos de riqueza para a cadeia
produtiva do local por parte, principalmente, das lideranças empresariais.
Ao que consiste a academia, a pesquisa abrange conhecimentos técnicos e
quantitativos no setor hoteleiro e eventos. Os dados coletados e analisados podem
ser consultados e utilizados como base para possíveis projetos que possam
beneficiar os setores. Para os pesquisadores a pesquisa é pertinente por ter um
conhecimento mais amplo sobre o assunto, e assim aprofundar de forma científica.
Assim, como objetivo, esta pesquisa buscou analisar os impactos na hotelaria diante
a falta de dinâmica na realização dos eventos turísticos da capital, a partir de uma
entrevista realizada com a rede Manaus Hotéis.
3 METODOLOGIA
A amostra da pesquisa se caracteriza por não probabilística intencional pois a
inquietação dos pesquisadores proveio da falta de dinâmica em relação aos eventos
turísticos presentes na cidade de Manaus, mais especificamente nos eventos que
abrangem os turistas que vistam a cidade e se hospedam em redes hoteleiras.
Dessa forma, a amostra tem como público alvo, a gerente de eventos da rede de
hotéis Manaus Hotéis, maior de 18 anos, autorizando a divulgação dos resultados
pelo Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE. A forma de abordagem se
deu através de entrevista com apenas a gerente responsável pelo setor atualmente.
Foram utilizadas perguntas preestabelecidas sobre o setor de eventos na rede
150
Realização:
4 RESULTADOS
A partir da entrevista, identificou-se que o Hotel Express Vieiralves possui um
restaurante que presta serviços para seus hóspedes, o CNPJ do hotel e do setor de
eventos/restaurante são separados, o espaço utilizado é do hotel, no entanto, a
administração dos espaços é realizada pela gerência do restaurante La Finesta, que
presta todos os serviços concernentes A&B e eventos dentro do hotel. As duas
empresas HTS ADIMINISTRADORA DE HOTEIS, responsável por todos os hotéis
da rede, e FUTURA, responsável pelos restaurantes que estão presentes dentro dos
hotéis da rede, pertencem ao mesmo proprietário sendo assim a administração dos
espaços de eventos e realização dos eventos é de responsabilidade da FUTURA
empresa. A atual gerente do setor de eventos assumiu o cargo temporariamente,
visto que sua responsabilidade é com o restaurante do hotel. Durante a realização
dos eventos o restaurante se divide entre suas responsabilidades com o restaurante
e o setor de eventos, mesmo com a tentativa de oferecer um bom serviço, acaba
que a demanda no restaurante é muito alta, tornando-se então inviável afastar-se do
restaurante para apresentar as salas, o que gera atraso nos serviços do restaurante.
dando suporte pelo tempo em que ocorrem os eventos, pois não há supervisão
externa, a não ser a do restaurante. Atualmente se tem apenas esses dados,
fornecidos pela gerência:
Quadro 1 – Dados do quantitativo de eventos realizado no período de janeiro a agosto de 2022
Mês Quantitativo de Eventos
Janeiro 08
Fevereiro 13
Março 16
Abril 15
Maio 11
Junho 09
Julho 18
Agosto 20
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com os dados coletados pudemos observar que o setor de eventos dentro do Hotel
Express Vieiralves, em decorrência da pandemia de Covid 19 sofreu uma recaída na
promoção de eventos, passando um ano parado, com a nova gestão iniciada em
2021 ouve um princípio de organização no ano de 2022 onde os índices de
realização dos eventos votaram a crescer expressamente, entretanto esses eventos
ainda não possuem um calendário próprio e nem uma equipe própria para prestar
assistência durante o evento. Sendo assim durante a realização dos eventos o hotel
fica sobrecarregado de atribuições que reflete diretamente no serviço de A&B.
Palavras-chave: Eventos, Hotelaria, Atividade Turística, Manaus.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, José Vicente de.Turismo, fundamentos e dimensões.7ed.São Paulo: Ed.
152
Realização:
Àtica,2000.
GETZ, Donald; PAGE, Stephen J. Progresso e perspectivas da pesquisa em turismo
de eventos. Gestão do turismo , v. 52, p. 593-631, 2016.
Revista Delos O CONTRIBUTO DO TURISMO DE EVENTOS PARA O
DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO DE UMA REGIÃO. Noémi Marujo (2015).
Organização Mundial de Turismo – OMT (2003).
153
Realização:
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Pedroso apud Costas (2014, p.137), define produção cultural como uma área
de atuação ampla, do qual seus profissionais podem atuar e diversas funções,
estando entre elas: criar e organizar projetos e produtos artístico-culturais;
estabelecer metas e estratégias; planejar, organizar e divulgar projetos e
produtos culturais de toda natureza; promover a integração entre criação artística
e a produção de espetáculos, produtos audiovisuais; organização de mostras,
exposições e festivais em diversas áreas artísticas e outros.
Com a ascensão da Cultura Geek através da globalização, o número de fãs
da temática se amplificou grandemente nos últimos anos, o que gerou o incentivo na
criação de novos produtos/serviços, em função de atender às necessidades dessa
demanda. Com isso a produção cultural sobre o nicho vem se expandido,
principalmente por meio dos eventos, que em sua maioria são produzidos pelos
próprios fãs, a partir da necessidade de realizar encontros para compartilhar
experiências entre si.
Em Manaus o segmento cresce a passos curtos, mesmo assim importantes,
muitos projetos ainda conseguem ser realizados através de leis de incentivos e
apoio de órgãos de cultura e turismo do estado. Na área de eventos dentre os
organizadores estão empresas privadas e gestores (fãs) de páginas de conteúdo
sobre Cultura Pop. Como é o caso da Casa Geek 42, que surgiu em 2018 a partir da
1
Acadêmica de Turismo; Universidade do Estado do Amazonas - UEA; Bolsista do Projeto de
Extensão de Eventos - EVENTUR. Manaus – Amazonas; http://lattes.cnpq.br/0878101591093549;
lcodc.tur18@uea.edu.br.
2
Graduada em Turismo pelo Instituto Manauara de Ensino Superior, Mestre em Gestão de Negócios
Turísticos. Doutoranda em Turismo e Hotelaria pela Universidade do Vale do Itajaí-SC. Manaus –
Amazonas;Atualmente é coordenadora do Projeto de Extensão de Eventos - EVENTUR.
http://lattes.cnpq.br/2882900941207240; camenezes@uea.edu.br.
154
Realização:
155
Realização:
1
Evento de cultura pop idealizado por Guilherme Lestat e Secretaria de Cultura e Economia Criativa
do Amazonas. O UGM tem como sede o Palacete Provincial, atrativo turístico de Manaus, em cinco
edições o evento já atraiu cerca de 35 mil pessoas.
2
Canal Casa Geek 42. Disponível em: <https://www.youtube.com/c/CasaGeek42>. Acesso 01 out
2022.
156
Realização:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
157
Realização:
REFERÊNCIAS
CRUZ, Ligia Conceição Oliveira da. Turismo e Cultura Pop : O potencial turístico
do evento Universo Geek Museu para a cidade de Manaus. Trabalho de
conclusão de Curso. Universidade do Estado do Amazonas - UEA. Manaus,
Amazonas. 2021.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
PORTFÓLIO CASA GEEK 42. CASA GEEK 42. Out. 2022. Disponível em:
<https://drive.google.com/drive/folders/1HOGFyaqPeH8_H3YDKUqGcqReOqEaDBf
N?usp=sharing>. Acesso em 01 Out 2022.
158
Realização:
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O marketing tem relação estreita com a sociedade, pois evolui junto com ela.
Hoje em dia, não se pode mais pensar no marketing como o antigo modo de venda,
pois este não funciona mais, agora o cliente tem suas opiniões levadas em
consideração e seus desejos satisfeitos.
A internet revolucionou a vida da sociedade e a maneira de executar o
marketing e o turismo, sobretudo com as redes sociais digitais que impactaram a
comunicação gerando uma conectividade jamais vista. As redes sociais digitais são
utilizadas para muitas coisas e uma delas é ajudar a construir a imagem de
empresas, destinos, etc. Sendo o turismo o objeto deste estudo, pode-se afirmar que
a imagem é um fator de extrema importância neste meio. De acordo com Bignami
(2002) a imagem é característica dos produtos ofertados pelo setor turístico, pois a
maioria destes são intangíveis. Restringiu-se a análise da rede social Instagram,
pois de acordo com Costa e Perinotto (2017, p.122) “é uma das principais
ferramentas para o compartilhamento de imagens de destinos turísticos”.
O objetivo geral deste trabalho é analisar como a imagem de Pelotas/RS é
divulgada através dos perfis no Instagram: “Pelotas Turismo” e “O Que Fazer Em
1
Graduada em Turismo; Universidade Federal de Pelotas; Pelotas, Rio Grande do Sul; E-mail:
laviniapereirae@gmail.com
2
Doutura em Comunicação; Universidade do Vale do Rio dos Sinos; São Leopoldo, Rio Grande do
Sul; Lattes: http://lattes.cnpq.br/5375615564498291; E-mail: nataldrigue@gmail.com
159
Realização:
DESENVOLVIMENTO
gerando uma conexão com seus seguidores, tendo poucas interações nas
publicações. O ponto positivo em comum com o primeiro perfil é o uso de hashtags
nas publicações.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
COSTA, Rodrigo S.; PERINOTTO, André Riani C. O Uso Do Instagram Por Agências
De Turismo Do Município De Parnaíba/PI. Ateliê do Turismo, Mato Grosso do Sul,
v. 1, n. 1, p. 121-145, dez./2017. Disponível em:
https://periodicos.ufms.br/index.php/adturismo/article/view/5495#:~:text=As%20ag%
C3%AAncias%20n%C3%A3o%20publicaram%20nenhuma,poss%C3%ADvel%20via
gem%20para%20a%20regi%C3%A3o.. Acesso em: 22 set. 2022.
162
Realização:
KOTLER, Philip; BOWEN, John T.; MAKENS, James C.; DE MADARIAGA, Jesús G.;
ZAMORA, Javier F. Marketing Turístico. 5. ed. Espanha: Pearson, 2011. p. 3-824.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing De Serviços. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2006. p. 11-251.
163
Realização:
Karen Dannenhauer 1
Maria Luiza Cardinale Baptista 2
1
Acadêmica de Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas na Universidade de
Caxias do Sul; Caxias do Sul/RS; Lattes: http://lattes.cnpq.br/8535592066911019; E-mail:
kadannenhauer2@gmail.com.
2
Pós-doutora em Sociedade e Cultura da Amazônia (Universidade Federal do Amazonas-UFAM).
Doutora em Ciências da Comunicação (Universidade de São Paulo-USP), professora de Pós-
Graduação em Turismo e Hospitalidade (Universidade de Caxias do Sul-UCS). Coordenadora do
Amorcomtur! Grupo de Estudos e Produção em Comunicação, Turismo, Amorosidade e Autopoiese
(CNPq-UCS). Lattes: http://lattes.cnpq.br/2996705711002245; E-mail: malu@pazza.com.br.
164
Realização:
1
Guilherme Santiago dos Santos, graduando em Turismo e Hospitalidade, Universidade do estado
do Rio de Janeiro - UNIRIO. guilhermesantiago@edu.unirio.br
2
Renan de Lima da Silva, professor orientador na Universidade do estado do Rio de Janeiro -
UNIRIO. Doutorando em Turismo e Hospitalidade, Universidade de Caxias do Sul - UCS.
Renan.turismo@gmail.com
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Realização:
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Realização:
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Realização:
168
Realização:
RC 10 – Temas Emergentes
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
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Realização:
ocupação média das ACTs e ocupação total das ACTs. Todos os dados foram
tabulados, organizados e analisados em uma Planilha Excel.
No Gráfico 1, a remuneração média é apresentada e comparada entre os
gêneros. Percebe-se que as mulheres maranhenses, nos últimos 10 anos, possuem
remuneração menor em comparação aos homens, principalmente nas atividades de
transporte aquaviário (37,09%), transporte aéreo (26,33%) e transporte terrestre
(23,31%). Somente nas atividades de agências de viagem (3,02%) e aluguel de
transporte (2,65%), elas foram remuneradas a mais que os homens.
Gráfico 1 – Remuneração Média das ACTS por Gênero - 2010 a 2020.
Mulher Homem
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Realização:
REFERÊNCIAS
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Realização:
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Realização:
Paulo Anderson
Julia Cristina Lucas Leite
Angela Roberta Lucas Leite
Brenda Rodrigues Coelho Leite
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Observa-se que presença de mulheres no turismo também é marcada pela
desigualdade de gênero, um problema central em nossa sociedade, onde “o sexo é
fator preponderante para a remuneração, distribuição de atribuições, poder e
controle de processo e resultados oriundos do trabalho” (CARVALHO, 2008, p. 30).
De acordo com Minasi, Mayer e Santos (2022, p. 2), no “contexto econômico,
a desigualdade de gênero se traduz em diferentes formas de desvantagem feminina,
dentre as quais se destacam os salários mais baixos e menos oportunidades de
ascensão profissional”, tornando-as mais suscetíveis às questões de disparidade de
gênero, discriminação e vulnerabilidade socioeconômica. Os autores ressaltam que
as mulheres no Brasil ocupam cargos no turismo, em sua maioria, associados aos
papéis atribuídos à mulher no ambiente doméstico e na sociedade, como é o caso
dos serviços de alimentação e hospedagem. A menor participação feminina
encontra-se em cargos de liderança e poder, bem como é minoria entre os
empreendedores. Embora os autores ressaltem que há predominância do sexo
feminino no turismo brasileiro e que são elas que detêm os maiores níveis de
escolaridade, os melhores cargos profissionais e melhores rendimentos não são
para as mulheres (MINASI; MAYER; SANTOS, 2022).
Em meio a tanta exclusão e opressão, as mulheres buscam romper o sistema
patriarcal por meio da cooperação, formando redes nas quais as conectam em prol
de objetivos em comum. Entende-se por rede uma estrutura formada por indivíduos,
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Realização:
176
Realização:
De acordo com os dados obtidos na pesquisa, 83% das mulheres que fazem
parte do movimento de “Mulheres no Turismo em Rede” são da cidade de São Luís,
8% informaram que são da cidade de Barreirinhas, 6% de Carutapera e 3% de
outras cidades. Sobre o perfil, a maioria se autodeclara pardas (56%), entre 39 a 48
anos (56%), pós-graduada, representando cerca de 69%, casadas (41%) e renda
mensal acima de 4 salários mínimos (59%).
Os resultados sobre o ramo de atuação das participantes do movimento
“Mulheres no Turismo em Rede”, mostram que as mulheres trabalham em diferentes
áreas associadas direta e indiretamente ao turismo. A atuação delas em agências de
turismo e no ensino e pesquisa, representam 14% em ambos ramos. 6% trabalham
como guia de turismo e 3% exercem funções na gestão pública e 64% atuam em
outras atividades. Em relação ao tempo de atuação no ramo, foi possível constatar
que em geral as mulheres possuem mais de 10 anos de experiência na área do
turismo, com 64%, seguido de 22% entre 1 a 5 anos, 8% com menos de 1 ano
representam 8% e por fim 6% responderam que têm entre 5 a 10 anos.
Observa-se que as mulheres que compõem a rede são motivadas a participar
a rede em busca de integração, troca de experiências, acolhimento, parcerias e
suporte no que tange o desenvolvimento do negócio voltado à atividade turística em
suas localidades. Dessa forma, a rede tem a possibilidade de favorecer a inclusão e
cooperação entre as mulheres a partir do conteúdo, da estrutura e da governança a
serem desenvolvidos como estratégias pela própria rede. A cooperação, que
desempenha um papel importante na influência da troca de recursos e custos, foi
apontada pelas entrevistadas como forma de oportunidades a serem geradas por
uma rede formada por mulheres, a saber: promover valorização, respeito e
igualdade salarial perante o mercado, desde que planejadas e organizadas
conforme a realidade de cada destino turístico. O fato é que as entrevistadas
esperam ações exequíveis com foco na geração de emprego e renda de acordo com
a realidade do Destino. Entende-se que as entrevistadas manifestam interesses,
razões e motivações diversas em cooperar, interagir e confiar e que acabam
influenciando a realidade do destino turístico.
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Realização:
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A investigação identificou que as mulheres que integram esta rede são
mulheres pardas, casadas, residentes da cidade de São Luís, de 39 a 48 anos, pós-
graduadas, com renda acima de 4 salários mínimos, que atuam há mais de 10 anos
em agências de turismo e com ensino e pesquisa. Identificou-se ainda que as
mulheres que compõem a rede são motivadas a participar por diferentes interesses,
dentre eles: integração, troca de experiências, acolhimento, parcerias e suporte no
que tange o desenvolvimento do negócio voltado à atividade turística em suas
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Realização:
REFERÊNCIAS
LECHNER, C.; DOWLING, M.; WELPE, I. Firm networks and firm development: the
role of the relational mix. Journal of Business Venturing, 2005.
179
Realização:
No ano de 2022, as fronteiras dos países se abriram e o turismo tenta, aos poucos,
se recuperar dos impactos da pandemia da Covid-19 que afetou o globo, de forma
mais severa, entre 2020 e 2021. Como cita a professora Rita de Cássia Ariza da
Cruz pelo Jornal da USP, o turismo pós pandêmico tende a ser realizado
primeiramente através do turismo intraregional, pela procura das pessoas por um
turismo mais próximo e que elas consideram mais seguro. Com isto, o objetivo desta
pesquisa, que está em desenvolvimento, é identificar se as viagens dos
amazonenses no próprio estado, durante o período pandêmico, intensificaram o
sentimento de pertencimento. O método científico que estamos utilizando é o estudo
de caso, quanto aos procedimentos metodológicos, estão sendo realizadas
pesquisas bibliográficas e também será elaborado, por meio da plataforma Google
Forms, uma pesquisa qualitativa. Os resultados esperados após a pesquisa, é
identificar se as viagens geraram o sentimento de pertencimento regional e
colaboraram para a elaboração de políticas públicas em prol do turismo
amazonense.
1
Graduanda em Turismo na Universidade do Estado do Amazonas - UEA. É integrante do Centro Acadêmico de
Turismo (CATUR) da UEA, exercendo o cargo de Diretora de Projetos de Pesquisa e Extensão. E-mail:
gab.tur19@uea.edu.br.
2
Doutora pelo Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia (PPG-CASA) do
Centro de Ciências do Ambiente (CCA) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Mestre em Ciências (Geografia
Humana) pela Universidade de São Paulo (2012). E-mail: cbarroncas@uea.edu.br.
3
Doutora e Mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia pela Universidade Federal do Amazonas
(UFAM), Bacharel em Turismo, Membro do Fórum de Turismo de Base Comunitária do Rio Negro (AM) e da
Comunidade de Prática de Visitação em Áreas Protegidas. E-mail: ssimonetti@uea.edu.br.
180
Realização:
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Realização:
1
Macleidi da Luz
2
Dalila Rosa Hallal
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
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Realização:
2 METODOLOGIA
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Realização:
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Realização:
REFERÊNCIAS
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Realização:
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Realização:
I. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
“O criador do espelho envenenou a alma humana” (Bernardo Soares, O livro
do Desassossego, 1982). Foi assim que se iniciou a jornada, na qual se percebeu
que a sociedade há muito ignora os mais diversos apelos das pessoas com
deficiência. Elas enfrentam um longo e árduo caminho e lutam para que suas
disfunções não sejam vistas como característica que as define.
Esta pesquisa partiu do propósito de investigar as necessidades dos cegos ou
surdos, no que tange ao acesso à cultura, conforme previsto na Lei Brasileira de
Inclusão, no 13.146 de 06/07/15, que estabelece a priorização da acessibilidade
para as pessoas com deficiência, direitos esses que devem ser exercidos em iguais
condições e oportunidades. De acordo com Sarraf (2013, p. 58), o conceito de
inclusão social deduz conviver com as diferenças e não estabelecer “ambientes e
produtos exclusivos”, além da filosofia da inclusão exercer influência nas
abordagens tradicionais, na busca por respostas mais inclusivistas e da plena
participação dessas pessoas (SASSAKI, 1999, p. 98).
Desde o início da pandemia do COVID19, os espaços culturais perceberam a
necessidade de amplificar a comunicação com todos os públicos e passaram a
pensar na acessibilidade para além da legislação ou da eliminação das barreiras
físicas ou arquitetônicas nos ambientes, favorecendo reflexões sobre inclusão.
O objeto dessa pesquisa foi delimitado a partir da percepção da existência de
brechas nas investigações das temáticas acessibilidade, deficiência, lazer e turismo,
de forma conjunta. A partir disso, questionou-se: Quais são as limitações para os
cegos ou surdos acessarem os espaços culturais? Objetivou-se conhecer os
1
Bacharel em Turismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. E-mail: svszingara@gmail.com
2
Professora da Universidade Federal de Minas Gerais. E-mail: anapaulagsantos@yahoo.com.br
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Realização:
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Realização:
190
Realização:
IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não é presunçoso afirmar que a cultura é vivenciada dentro do contexto de
atividades como do lazer e do turismo, e que todas essas atividades são importantes
para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Diante disso, confirmou-se a hipótese das limitações para os cegos ou surdos
acessarem a cultura com autonomia, visto que se constatou que os museus e
191
Realização:
REFERÊNCIAS:
ALMEIDA W.G. KUSHANO E.S. Inclusão social, cidadania e Turismo: Uma
investigação sobre a existência de serviços adaptados às pessoas com
necessidades especiais nos meios de hospedagem da região metropolitana de
Curitiba. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, versão online, v.2, no 4, p.
89-101. Dez. 2008. Disponível em:
https://www.rbtur.org/rbtur/article/download/119/118. Acesso em: 13 mar. 2021.
ALONSO, Fernando. Algo más que suprimir barreras: conceptos y argumentos para
uma accesibilidad universal. Trans. Revista de Traductología, versão online, no II,
2007, Dossier 15-30. Disponível em: http://www.trans.uma.es/pdf/Trans_11/T.15-
30.FernandoAlonso.pdf. Tradução nossa. Acesso em: 12 jan. 2021.
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Realização:
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