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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR

Núcleo de Ciências Humanas


Departamento de História
O Programa de Pós-Graduação em História da Amazônia – PPGHAm

“NOSSO PRESENTE É O FUTURO”:


ROLIM DE MOURA E O PROCESSO DE URBANIZAÇÃO EM JORNAIS
IMPRESSOS (1995 – 2007)

Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Pós-


Graduação em História da Amazônia como requisito parcial
para ingresso no Mestrado da UNIR.
Linha de Pesquisa: Populações, Etnicidade e Cultura
Orientador: Alexandre Pacheco.

Março
2023
TEMA:
Rolim de Moura, capital da zona da mata rondoniense, vivenciou intenso processo de
industrialização e urbanização nas últimas décadas do século XX. As transformações urbanas
foram veiculadas por diversos jornais impressos da época e tenderam a apresentá-la como uma
“cidade pólo”, região de “glórias”, “cidade do futuro” dentre outros jargões. Porém, esses
mesmos jornais levaram à público os problemas que seus habitantes enfrentaram com o
“avanço” da região. Rolim de Moura aparece nesses periódicos como uma cidade díspar, cheia
de experiências contraditórias, vivências em conflito. Para compreender esse processo histórico,
essa pesquisa analisará os jornais publicados em Rolim de Moura entre os anos de 1995 e 2007
com destaque para conteúdo relacionado à intensificação do processo urbano e as visões dessa
cidade que eram (re)construídas diariamente, seja na realidade tangível, seja nas páginas dos
próprios impressos. Tal material encontra-se disponível para pesquisa no Centro de
Documentação Regional da Zona da Mata Rondoniense, acervo documental pertencente à
UNIR, campus Rolim de Moura.

JUSTIFICATIVA:
O Centro de Documentação Regional da Zona da Mata Rondoniense da UNIR, campus
Rolim de Moura, dispõe de diversos jornais de Rondônia em seu acervo. Dentre eles, foram
encontrados em pesquisa prévia, 15 jornais produzidos e veiculados em Rolim de Moura entre
os anos de 1995 e 2007. São eles: Correio da Mata (14 exemplares), Correio Rondoniense (1),
Expresso Informativo (12), Folha da Mata (50), Folha do Norte (53), A Gazeta de Rondônia
(12), Informativo (1), Informativo do Interior (3), Manchete do Estado (59), Na Tribuna (28),
O Milênio (7), O Zona da Mata (12), Tribuna do Povo (18), Tribuna de Rondônia (2) e Voz do
Povo (4). No total, são aproximadamente 276 jornais, não contabilizando aqueles que possuem
mais de um exemplar. Trata-se de material pouco explorado, com grandes possibilidades de
ineditismo.
Essas fontes trazem informações interessantes para estudar o processo histórico, especialmente
quanto à urbanização de Rolim de Moura no final do século XX, período de intensa
industrialização e aumento demográfico. Informações a esse respeito vieram frequentemente no
formato notícia, mas é possível encontrar colunas opinativas, charges, fotografias, dentre outros.
Trata-se de material que apresenta ideias, experiências, vivências e sensibilidades da população
diante das transformações e contradições urbanas. Diversos desses problemas eram enfrentados
no dia a dia: falta de infraestrutura e serviços básicos, tais como alagamentos, pavimentação
danificada, exploração predatória da floresta, dentre outros.
As publicações sobre Rolim de Moura não interessam apenas porque informam sobre a
cidade em si e seu processo histórico, mas também, pela forma como trataram, apresentaram e
discursaram sobre a cidade. Em outras palavras, compreende-se que os jornais destilavam
impressões da cidade que não apenas representavam, mas ajudavam a edificar determinadas
imagens para essa mesma cidade. Dessa maneira, será possível apreender não somente os
eventos relacionados à urbanização da região da Zona da Mata, mas também, a maneira como
se buscou projetá-la ao público leitor. Isso nos levará a concepções reflexivas mais amplas, de
modo a conhecer também as figuras escritoras da cidade, os periódicos em si, seus projetos, etc.
A pesquisa proposta poderá contribuir também para problematizar as concepções
identitárias (re)construídas em torno de Rolim de Moura, permitindo uma análise crítica das
narrativas que a edificaram. Os periódicos apresentam imagens contraditórias do urbano, o que
nos leva a pensar em uma identidade não uníssona. Entende-se que esse conflito de imagens,
longe de ser um obstáculo para a formação identitária, é parte inerente dela e da própria história.

OBJETIVOS:
Analisar a maneira pela qual o processo de urbanização, bem como as imagens
projetadas à cidade de Rolim de Moura foram edificadas em jornais publicados entre os anos
de 1995 e 2007.
Depreendem-se do objetivo principal:
• Refletir sobre questões identitárias relacionadas à cidade de Rolim de Moura com base
nas imagens transpassadas nos jornais.
• Compreender o papel da imprensa na formação e edificação de Rolim de Moura a partir
da projeção e veiculação de determinadas imagens urbanas.

METODOLOGIA:
O ato do historiador de fazer escolhas carrega consigo a inclusão de várias possibilidades
de pesquisa. Diz respeito ao caminho trilhado pelo profissional e às perspectivas historiográficas
assumidas e edificadas. Em virtude disso, as escolhas, recortes e perspectivas adotadas nessa
pesquisa precisam ser declaradas e de modo algum, colocados à margem.
Assim, explicita-se a seguir as escolhas metodológicas que perfazem esse trabalho.
Em primeiro lugar, é importante mencionar que os jornais de Rolim de Moura,
documentos primordiais dessa pesquisa, possuem projetos culturais, políticos e econômicos
próprios e seus conteúdos serão encarados de forma crítica. Eles edificaram-se através da ação
de indivíduos que atuaram em seus bastidores em nome de um projeto coletivo e de suas redes
de sociabilidades, daí a importância de pensar a linha editorial dos jornais e seus colaboradores,
tendo em vista aspectos como sentidos políticos, ideológicos, doutrinários, dentre outros.
Elemento importante relacionado à pesquisa diz respeito às diferentes percepções
encontradas em relação ao desenvolvimento urbano de Rolim de Moura. Nem todos perceberam
e viveram a cidade da mesma maneira, com as mesmas expectativas e planejamentos. Os jornais
acolheram essas multiplicidades de percepções. Ora apresentaram uma cidade do progresso, ora
remeteram para uma cidade do atraso, carregada de problemas insolúveis.
Para termos dimensão de como essas informações urbanísticas foram veiculadas,
vejamos texto publicado em 1995 no jornal Manchete do Estado intitulado “Um sonho de
cidade”. Nele, o autor (não identificado) enaltece os “homens corajosos e empreendedores” da
cidade, que são vistos como “heróis” que contribuíram para seu desenvolvimento: “Tanto o
herói como seus administradores procuram fazer de Rolim de Moura uma cidade melhor para
se viver a cada dia”. Percebe-se que a cidade é motivo de orgulho: “com um grande potencial a
oferecer a todos que aqui vivem”. (Manchete do Estado, 1995, p.02)
É importante mencionar que apesar de relevantes, as informações sobre a cidade que o
texto acima apresenta, não são inócuas. Fazem parte da uma interpretação urbana possível, mas
não única. Encontramos postagens que demonstram indignações sobre diversos problemas
urbanos, tais como as chuvas, buracos, a falta de árvores nos canteiros, a maneira como os
recursos públicos são investidos, dentre outros.
Um desses problemas pode ser visto em matéria sobre a rodoviária da cidade na capa do
jornal Na Tribuna. A rodoviária do centro da cidade era constantemente mencionada pela falta
de espaço e pela situação precária dos banheiros. Já a rodoviária localizada no bairro Beira Rio
recebia críticas devido à falta de investimentos públicos, fato que não possibilitou sua
inauguração à época. O autor do jornal (não identificado) demonstra verdadeira indignação com
a situação. Vejamos como ele menciona o problema urbano que afeta a população: “[...] o prédio
da rodoviária antiga tem sido motivo de polêmica entre a classe política, lideranças de bairro e
da própria população, por representar um descaso com os destinos do dinheiro público”. A
publicação é concluída com uma crítica à falta de resposta do poder público: “Por diversas vezes
o problema de localização da rodoviária foi levantado, sem que o Poder Executivo apresente
solução para o problema”. (Na Tribuna, 2001, p. 01)
Percebe-se que a imprensa não pode ser considerada um veículo isento de informações.
Ela participava ativamente da sociedade através de seus discursos e não é, de modo algum,
neutra. Procurarei refletir sobre as diversas camadas de significações presentes nas fontes
encontradas, reconhecendo a impossibilidade de abarcá-las integralmente.
A realidade, presente ou passada, é complexa e não se encaixa em um esquema único e
rígido. Assim, Rolim de Moura não pode ser exclusivamente a cidade do progresso ou do atraso.
Ela reúne em si as duas percepções concomitantemente e é a partir da compreensão da
multiplicidade de percepções da cidade que se edifica essa pesquisa e o trabalho com as fontes.
Ao lado do modo pelo qual os jornais serão lidos, deve-se mencionar outro aspecto
importante que diz respeito ao recorte temporal que compreende os anos entre 1995 e 2007. O
ano escolhido para iniciar essa pesquisa deve ser justificado devido à disponibilidade de
material em acervo da UNIR. Após análise prévia no Centro de Documentação Zona da Mata
Rondoniense, identificou-se que os primeiros exemplares disponíveis para pesquisa são datados
deste ano. É possível que outros jornais sejam encontrados ao longo da pesquisa, seja no acervo
mencionado ou em outro arquivo do estado. É válido recordar que um dos objetivos dessa
pesquisa consiste em buscar materiais que ainda não foram levantados e catalogados.
O período final da pesquisa, o ano de 2007, é justificado pelo mesmo motivo. Trata-se
do ano do último exemplar para consulta disponível. Deve-se salientar que apenas jornais
impressos serão analisados. Materiais digitais não serão levados em consideração. Ainda que se
considere esse material relevante e que exista a possibilidade de encontrar tal acervo, por
questões de viabilização do trabalho e exequibilidade no período destinado ao mestrado, eles
não serão analisados.
Deve-se salientar que essa pesquisa está relacionada à linha de pesquisa Populações,
Etnicidades e Culturas do Programa de Pós-Graduação em História da Amazônia. Na medida
em que se procura conhecer os processos de expansão urbana de Rolim de Moura, bem como
as imagens produzidas pela imprensa sobre esse desenvolvimento, estuda-se à formação
cultural, étnica e identitária da região amazônica, especialmente da Zona da Mata Rondoniense.
Concomitantemente, colabora-se para o estudo das populações, na medida em que investiga o
desenvolvimento da cidade e a chegada de migrantes à região, transformando-a em verdadeiro
caleidoscópio cultural.
Por fim, corroborando as ideias de Durval Muniz de Albuquerque Júnior (2019, p. 37),
compreendo que é o historiador que a partir de suas escolhas, tessituras, narrativas e recordações
que relaciona e entrelaça o passado. Há muito tempo não existe ingenuidade quanto à
possibilidade de uma história verdade, objetiva ou totalizante. Abandonar certas convicções e
admitir que escolhas são feitas e que lacunas e silêncios existem, é um primeiro passo para um
trabalho consciente. Assim justifico os pressupostos metodológicos aqui assumidos.

DEFINIÇÃO DO PROBLEMA:
Toda pesquisa baseia-se em uma problemática. É justamente ela que nos move à busca
incessante por compreensão do passado. Nesse trabalho, a problemática salta aos olhos ao
folhear jornais da cidade de Rolim de Moura entre os anos de 1995 e 2007. As imagens urbanas
carregadas de expectativas positivas para a capital da Zona da Mata, ao lado da composição
menos ufanista de uma cidade que “fracassaria” diariamente devido aos seus intermináveis e
insolúveis problemas, intrigam qualquer pesquisador.
A maneira como o processo de modernização e urbanização da cidade de Rolim de Moura
reverberou, foi vivida, compreendida e também apresentada pelos periódicos da cidade constitui
a problemática dessa pesquisa. Trata-se de analisar o processo de urbanização em toda a sua
complexidade, refletindo a maneira como ele foi experienciado na prática, ou seja, nas
significações que os diferentes grupos sociais lhe atribuíram.

HIPÓTESES:
As cidades reais, concretas, visuais, tácteis caminham ao lado do que poderíamos
denominar “cidades imaginárias”. Compreendida como o território transformado pelo homem
e como materialidade edificada, a cidade é também o lugar de interações humanas, produtora
de sensibilidades e percepções da realidade. Segundo a historiadora Sandra Jatahy Pesovento,
“o urbano é bem a obra máxima do homem, obra esta que ele não cessa de reconstruir, pelo
pensamento e pela ação, criando outras tantas cidades, no pensamento e na ação, ao longo dos
séculos”. (2007, p. 11).
As publicações sobre Rolim de Moura estavam interligadas à política, à legislação, ao
aumento populacional, à alta dos preços, à arquitetura, dentre vários outros elementos tangíveis,
que eram parte intrínseca da cidade rondoniense. Por outro lado, precisamos reconhecer que os
jornais encontrados fazem mais do que simplesmente “representar” a cidade em seus aspectos
tangíveis. Os escritores atuaram politicamente por meio de seus discursos, formulações,
discussões e articulações de concepções e práticas. Nesse sentido, “as representações urbanas
não constituem mera expressão psicológica ou espiritual, nem estrito ato cognitivo, mas um dos
componentes da prática social global, que inclui o universo de valores, aspirações, legitimações,
critérios de inteligibilidade”. (MENEZES, 1985, p. 199).
Assim, sugere-se como hipótese para a compreensão do material analisado, bem como para a
pesquisa de maneira geral, que as disparidades vividas e as maneiras pelas quais os jornais de
Rolim de Moura apresentaram a cidade, não apenas representaram, mas incidiram e atuaram
sobre ela. Tratam-se de inscrições que (re)inscrevem a própria cidade diariamente.

QUADRO TEÓRICO:
Capital da Zona da Mata rondoniense, Rolim de Moura é importante polo regional do
centro sul do estado. Sua origem remonta ao final da década de 1970 e está relacionada às
políticas do governo militar de colonização e ocupação da região amazônica que provocaram
um grande fluxo migratório de pessoas em busca de terras.
Esse processo iniciou-se nos anos 1970, quando o governo militar através do INCRA
implantou programas e projetos de colonização que visavam atrair pessoas para a região
amazônica e Rolim de Moura surgiu da extensão de um desses projetos, o PIC Gy-Paraná, que
distribuiu lotes rurais para famílias que se mudaram para a região.
Ovídio Amélio de Oliveira argumenta que durante o auge da migração em Rondônia,
entre os anos de 1975 e 1985, diversas regiões foram ocupadas por posseiros, especialmente
próximas ao setor Rolim de Moura e Alvorada do Oeste. (OLIVEIRA, 2001, p. 106) Os
posseiros, de acordo com José de Souza Martins, são lavradores pobres que vivem nas fronteiras
da sociedade e muitas vezes são expulsos de suas terras por variados motivos e de diferentes
maneiras. No caso de Rondônia, especificamente, são formados em grande medida por
paranaenses, na medida em que se deu nesse estado um intenso processo de concentração
fundiária e mecanização das culturas da soja e do trigo. Martins entende que “as migrações dos
posseiros em direção à Amazônia Legal não são mero fenômeno demográfico. São expressões
de um amplo movimento social que tem a sua essência na luta pela terra.” (1981, p. 115-123).
Esses movimentos migratórios são fundamentais para a formação identitária de Rolim
de Moura, já que os diferentes povos trouxeram consigo suas tradições e costumes, além de
contribuírem para o desenvolvimento econômico da região. Segundo os autores John O.
Browder e Brian J. Godfrey o povoamento de Rolim de Moura pode ser dividido em três fases:
A primeira fase, entre 1976 e 1980, é chamada de “povoamento inicial”, quando muitos
migrantes e colonizadores chegaram à região. A segunda fase, entre 1981 e 1985, é marcada
pela extração em larga escala do mogno, o que acelerou o processo de urbanização e culminou
na emancipação da cidade em relação a Cacoal. Nessa época, Rolim de Moura se tornou um
dos maiores centros de produção de madeira para exportação da Amazônia. A terceira fase,
entre 1986 e 1993, é chamada de "Pós-Mogno" e foi caracterizada pela recessão econômica
após o fim da exploração abundante do mogno, resultando no fechamento de serrarias e na
redução da influência da cidade nas áreas de fronteira. (BROWDER E GODFREY, 2006, p.197-
201)
A partir de dados do IBGE fornecidos por Maria Liriece Januário podemos constatar que
apesar da recessão econômica, não houve redução demográfica. Em 1996, a população da
cidade era de 43.930 habitantes e a taxa de urbanização de 48,5%. Já no ano 2000, a população
saltou para 47.382 habitantes e a taxa de urbanização para 72,6% (2010, p. 46).
Em vias de conclusão, percebe-se que a urbanização de Rolim de Moura deu-se de forma
acelerada, impulsionada pela extração em larga escala do mogno. Com a decadência da
exploração madeireira, a cidade enfrentou uma recessão econômica. No entanto, sua população
e a taxa de urbanização continuaram a crescer.
A atual pesquisa sobre a urbanização de Rolim de Moura busca historicizar, através de
análise crítica, a maneira pela qual os jornais da cidade reportaram as contradições e como as
imagens veiculadas incidiram e atuaram nesse mesmo processo (re)edificando as concepções
da e sobre a cidade.

CRONOGRAMA
Ano 2023/2024 2024 2024/2025

Semestres 1º 2º 3º 4º 5º 6º
Atividades Previstas
Cumprimento dos créditos X X X X

Levantamento Bibliográfico X X X X

Leitura e fichamento da bibliografia X X X X

Leitura e análise dos documentos X X X X X

Orientações X X X X X X

Redação do Relatório de Qualificação X X

Apresentação do Relatório de Qualificação X

Redação final e revisão da Dissertação X


Defesa da Dissertação X

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Acervo consultado:
Centro de Documentação Zona da Mata Rondoniense – UNIR – Campus Rolim de Moura
Fontes:
Rodoviária do Beira Rio pertence ao abandono. Na Tribuna, Rolim de Moura, n. 012, 23 ago.
2001.
Um sonho de cidade. Manchete do Estado, Rolim de Moura, n. 003, 05 ago. 1995.

Referências:
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BONAMETTI, João Henrique. A paisagem urbana como produto do poder urbe. Revista
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https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=193115578009
BROWDER, John O.; GODFREY, Brian J. Cidades da floresta: urbanização, desenvolvimento
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CHARTIER, Roger. O Mundo Como Representação. Estudos Avançados 11(5), 1991.
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LEENHARDT, Jacques. "Teoria da comunicação e teoria da recepção." Anos 90, Porto Alegre,
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