Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mpo Ten Cio Met Ricos
Mpo Ten Cio Met Ricos
1 Métodos Electroquímicos
1.1 Métodos Potenciométricos
1.2 Métodos Coulométricos
1.3 Métodos Voltamétricos e Amperométricos
Química Analítica – Q2019
1 Métodos Electroquímicos
Os primórdios da eletroquímica
(https://knowledge.electrochem.org/estir/history.htm)
Henry Cavendish “XII. An account of some attempts Aloysii Galvani “De Viribus Electricitatis in Motu Musculari
Giovanni Battista Beccaria “letter sur l’ to imitate the effects of the torpedo by electricity” Commentarius” De Bononiensi Scientiarum et Artium Instituto
èlectricitè” Paris, 1754 Philosophical Transactions, 1776, Vol. 66, pp 196-225 atque Academia Commentarii, 1791, Vol. 7, pp 363-415.
Química Analítica – Q2019
1 Métodos Electroquímicos
1ª titulação potenciométrica
A equação de Nernst:
1 Métodos Electroquímicos
1ª titulação ácido-base
O elétrodo de vidro: com elétrodo de pH
1 Métodos Electroquímicos
Métodos Métodos
estáticos (I=0) dinâmicos (I≠0)
potenciometria Potenciostáticos
amperometria
Galvonostáticos
coulometria
eletrogravimetria
titulações
MÉTODOS ELETROANALÍTICOS
Interface Elétrodo-Solução
Fio metálico
MÉTODOS ELETROANALÍTICOS
Ião metálico (+)
Zn2+
Cl- -
Cl
Cl - Cl -
Cl - Zn 2+
Zn2+ Cl - Zn
2+
- Zn
Cl -
2+
Cl -
Cl
- Zn
2+ Zn2+
Cl
Cl - Cl -
Cl -
Interface Elétrodo-Solução
Interfaces idealmente polarizáveis
Não há cargas que as atravessam
Existe:
separação de cargas
a s b equilíbrio eletroestático
sa = -sb
fS
HP
fM
fs
fM
fM f2
fs
fM
IHP OHP
f2 f1
E. Gileadi, E. Kirowa-Eisner, J. Penciner, Interfacial Chemistry: An Experimental Approach, Addison-
Wesley, U.S.A, 1975
MODELO DE BOCKRIS, DEVANATHAN E
MULLER (1963)
IHP OHP
Zn2+
Cl- -
Cl
Cl - Cl -
Cl - Zn 2+
Zn2+ Cl - Zn
2+
- Zn
Cl -
2+
Cl -
Cl
- Zn
2+ Zn2+
Cl
Cl - Cl -
Cl -
Interface Elétrodo-Solução
Elétrodo Solução
OM vazia
Nível de
energia
dos
eletrões
OM preenchida
EQUILÍBRIO DE OXIDAÇÃO - REDUÇÃO
Equação de Nernst atividade dos iões
𝑅𝑇 𝑎
𝐸 çã =𝐸 çã − 𝑙𝑛
𝑛𝐹 𝑎
IMPORTANTE:
Tipos de elétrodos:
Elétrodos de Referência
Elétrodo Normal de Hidrogénio
Elétrodo de Calomelanos (ESC, ENC)
Elétrodo de Ag/AgCl
Elétrodos indicadores
Elétrodo metálicos (inertes, 1ª, 2ª e 3ª ordem)
Elétrodo de membrana
Elétrodos de referência
Em aplicações eletroanalíticas, é desejável que um dos
elétrodos tenha potencial conhecido, constante e
completamente insensível à composição da solução em
estudo Elétrodo de referência
Características do elétrodo de referência ideal:
i) Reversível e obedece à equação de Nernst;
ii) Potencial constante com o tempo;
iii)Retorna ao seu potencial original após submetido a
pequenas correntes;
iv) Exibe baixa histerese com variações de temperatura
v) Deve ter um comportamento idealmente não-polarizado
Elétrodos de referência
comportamento idealmente não-polarizado
E
ELÉTRODO NORMAL DE HIDROGÉNIO
1 - Cabo elétrico
2 - Tubo interno com uma pasta de
Hg, Hg2Cl2 e KCl saturado 2
3 - KCl saturado
4 - pequeno orifício para contacto
entre a pasta e a solução de KCl 3
5 - disco (frit) ou fibras porosas
6 - manga deslizante de vidro
4
5 6
-0,75 V Ag/Ag2S/S2- (aS2- =1mol L-1)
0
0 20 40 60 80 100
T / ºC
-0,1
-0,2
* - elétrodo de calomelanos - R. G. Bates et al., J. Research Natl. Bur. Stand. (U.S.) 45:418 (1950).
† - elétrodo de Ag/AgCl- R. G. Bates and V. E. Bower, J. Res. Natl. Bur. Stand. (U.S.) 53:283 (1954).
‡ - elétrodo de Ag/AgBr- M. B. Hetzer, R. A. Robinson and R. G. Bates, J. Phys. Chem. 66:1423 (1962).
§ - elétrodo de Ag/AgI- H. B. Hetzer, R. A. Robinson and R. G. Bates, J. Phys. Chem. 68:1929 (1964).
Elétrodos Indicadores Metálicos
Pouco utilizado:
- pouco seletivo (respondem a outros catiões que podem ser
reduzidos presentes na solução);
- podem dissolver em meio ácido ou básico;
- podem ser facilmente oxidados em algumas soluções
Elétrodos Indicadores Metálicos
E = E0Cu2+/Cu – RT ln 1
nF a 2+
Cu
E = E0Cu2+/Cu + 0,0592 ln a 2+
Cu
2
O potencial do elétrodo de cobre fornece uma medida direta da atividade de
Cu2+ na solução
Elétrodos Indicadores Metálicos
AgI(s) + e- Ag(s) + I-
E = Eo – RT ln a -
I
nF
Elétrodos Indicadores Metálicos
, [ ] [ ] ,
𝐸=𝐸 − log + log 𝑎
[ ] [ ]
0,0592
𝐸=𝐾+ log 𝑎
2
Onde:
, [ ] [ ]
𝐾=𝐸 − log
[ ] [ ]
Elétrodos Indicadores Metálicos
4. Elétrodos inertes
a 3+
E = Eo - RT ln Ce
nF a 4+
Ce
Elétrodos de Membrana
1. Membranas cristalinas
2. Membranas não-cristalinas
Estes elétrodos são constituídos por uma matriz contendo um permutador iónico
-
Aniões hidrofóbicos (e.g. -(RO) 2PO2 , tetra-p-clorofenilborato,
dinonilnaftaleno sulfonato), tetraquis(pentafluorofenil)borato).
São sensíveis a mudanças na atividades dos catiões.
Elétrodos de Membrana
iii) Seletividade – a membrana deve ser capaz de interagir seletivamente com o ião
que se pretende determinar (permuta-iónica, complexação, cristalização)
Potencial de junção líquida
Cl- K+
Solução
Água
de KCl
K+ Cl-
Porcelana Porosa
Elétrodo de vidro para medição de pH
• medição de pH :
Medidor de
pH
elétrodo
de vidro
ESC
fio de
prata
elétrodo de
referência
(interno)
Elétrodo de vidro para medição de pH
Diferença de potencial numa membrana de vidro
∆𝐸 é =𝐸 ( ) −𝐸 ( ) +𝐸 +𝐸
𝑎
∆𝐸 é =𝐸 ( )−𝐸 +𝐸 − 0,0592 𝑙𝑜𝑔 +𝐸
𝑎
sendo 𝐸 ( ), 𝐸 ,𝐸 ,𝑎 , 𝐸 constantes podemos escrever:
∆𝐸 é = 𝐾 − 0,0592 𝑝𝐻
Erros na medição do pH com um elétrodo de vidro
ERRO ALCALINO:
o pH medido é menor que o verdadeiro. Ocorre em amostras em que a
concentração de iões Na+(aq) (ou outros catiões monovalentes) é muito maior
que a de H +(aq)
ERRO ÁCIDO:
o pH medido é maior que o verdadeiro. Ocorre em
soluções de ácidos muito fortes, em que toda a
superfície do elétrodo é “recoberta” por H +(aq) de
modo a não haver uma interação representativa entre
os iões H +(aq) em solução e a superfície do elétrodo
Força eletromotriz na célula de medição de um elétrodo seletivo
Elétrodo de pH
∆𝐸 é = 𝐾 − 0,0592 𝑝𝐻
Elétrodo seletivo
𝑆
∆𝐸 é =𝐾+ log |𝐴𝑧|
𝑧
𝑆
∆𝐸 é =𝐾+ log |𝐴𝑧|
𝑧
𝑆
∆𝐸 é =𝐾+ log( 𝐴𝑧 + 𝐾 , 𝐼 )
𝑧
Onde KA,I representa a constante de seletividade e que pode ser definida como:
|𝐴|
𝐾 , =
|𝐼|
A KA,I pode ser calculada como a razão de |A| e |I| que dão origem à mesma diferença
de potencial do elétrodo seletivo.
Seletividade de um elétrodo seletivo
Seletividade de um elétrodo seletivo
solução de
referência
interna
Elétrodo de
membrana de
referência
estado sólido
interno
Elétrodo de membrana de estado sólido
Elétrodos comerciais
Ião Intervalo de linearidade
(analito) (dados em mol L-1 )
Br- 100 a 5x10-6
Cd2+ 10-1 a 10-7
Cl- 100 a 5x10-5
Cu2+ 10-1 a 10-8
CN- 10-2 a 10-6
F- Saturada a 10-6
I- 100 a 5x10-8
Pb2+ 10-1 a 10-6
Ag+/S2- 100 a 10-7 para Ag+ e 100 a 10-7 para S2-
SCN- 100 a 5x10-6
Elétrodo de membrana líquida
fio de prata
solvente orgânico com um agente
de transferência de fase
Solução aquosa saturada de: AgCl + MCl2
|M2+| = a2
Ca2+ Ca Ca2+
2+
Ca2+ Ca2+ Ca2+
A diferença entre as concentrações interna e externa em catião
cálcio provocam uma diferença de potencial através da membrana
Elétrodo de membrana líquida
Elétrodos comerciais
Elétrodo de pH
Elétrodo de referência
Solução interna
Elétrodos comerciais
gás Equlíbrio Sensor
interno
NH3 NH3 + H2O NH4+ + HO - Elétrodo de vidro, pH
CO2 CO2 + H2O HCO3- + H+ Elétrodo de vidro, pH
HCN HCN H+ + CN- Ag2S, pCN
HF HF H+ + F- LaF3, pF
H2S H2S + H2O 2H+ + S2- Ag2S, pS
SO2 SO2 + H2O HSO3- + H+ Elétrodo de vidro, pH
NO2 2NO2 + H2O NO3- + NO2- + 2H+ permutador iónico, pNO3-
Elétrodo biocatalíticos / enzimáticos
Elétrodo selectivo
Eletrólito interno
Sistema de
fixação da
enzima
Membrana com enzima
imobilizada
Elétrodo biocatalíticos / enzimáticos
É possível limitar o efeito dos iões interferentes incluindo uma etapa de separação antes da
análise potenciométrica. Os milivoltímetros, de alta impedância de entrada, modernos
minimizam a quantidade de corrente que passa pela célula eletroquímica.
Podemos também minimizar os erros devido aos coeficientes de atividade e potenciais de
junção combinando a matriz dos padrões com a da amostra.
Mesmo nas melhores circunstâncias, entretanto, observa-se uma diferença de
aproximadamente ± 1 mV para amostras com concentrações iguais de analito.
Precisão em potenciometria
Na maioria das condições (ao usar um potenciómetro de uso geral) podemos medir o
potencial com uma repetibilidade de ± 0,1 mV.
Isso corresponde a uma incerteza de ± 0,4% para analitos monovalentes e ± 0,8% para
analitos divalentes.
Os valores típicos para a precisão são de 1–5% para iões monovalentes e 2–10% para
iões divalentes.
Embora a equação para o cálculo da incerteza se aplique aos elétrodos de
membrana, podemos usar a mesma para um elétrodo metálico substituindo z por n.