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EDUCAÇÃO FÍSICA

Esportes Adaptados

Prof. Me. Keegan Ponce

Prof. Me. Welligton Souza

CENTRO DE MÍDIAS
AULA 10.1

TEMA
Tênis de mesa
adaptado: classificação
funcional, provas,
regras, implementos,
elegibilidade, iniciação
e aulas práticas.
AULA 10.1

OBJETIVOS
Descrever e caracterizar
a modalidade tênis
de mesa adaptado
juntamente com sistema
de classificação funcional,
provas e regras.
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TÊNIS DE MESA ADAPTADO


• O tênis de mesa começou a
ser praticado por pessoas em
cadeira de rodas e entrou para o
programa dos Jogos Paralímpicos
de Roma em 1960.
• A primeira participação de
jogadores em pé aconteceu em
Toronto, no ano de 1976, junto com
a estreia do Brasil na modalidade. Fonte: AI - Generated Image - shutterstock
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TÊNIS DE MESA ADAPTADO


Quem participa: paratletas do
sexo masculino e feminino com
paralisia cerebral, amputação,
deficiência intelectual e usuários
de cadeira de rodas.
• O objetivo do jogo é fazer com
que a bola quique na parte
adversária da mesa e que o Fonte: VAT Tecnologia da Informação

oponente não consiga devolvê-la corretamente.


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TÊNIS DE MESA ADAPTADO


• A partida tem cinco sets de
11 pontos cada.
• Para ganhar um set, é
necessária uma diferença
de dois pontos.
• Vence o mesatenista que
ganhar três dos cinco sets. Fonte: VAT Tecnologia da Informação

• Os jogos podem ser individuais, em duplas ou por equipes.


VÍDEO

INTRODUÇÃO DA MODALIDADE
TÊNIS DE MESA ADAPTADO
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DINÂMICA DO JOGO
Ao sacar, fundamento com
o qual se iniciam todas as
jogadas, a bola deve, nesta
ordem:
• tocar no campo do
sacador, passar sobre a
rede sem encostar nela
e tocar no campo do
recebedor; Fonte: Pongvanat - shutterstock (adaptado)
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DINÂMICA DO JOGO
• o saque é dado atrás da
linha de fundo da mesa, e
cada paratleta executa dois
saques alternadamente,
independentemente de quem
conquistar o ponto;
• no caso de cadeirantes, o saque Fonte: Pongvanat - shutterstock (adaptado)

deve ser executado de modo que a bola sempre saia pela


linha de fundo adversária – caso ela saia pela linha lateral, o
saque é repetido quantas vezes forem necessárias.
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MARCAÇÃO DE PONTOS
Um paratleta marca ponto quando:
• o adversário erra o saque;
• erra a devolução do saque;
• ao rebater, toca na bola
mais de uma vez; Fonte: VAT Tecnologia da Informação

• deixa a bola tocar em sua mesa duas vezes consecutivas.


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MARCAÇÃO DE PONTOS
• rebate a bola com a parte de
madeira da raquete;
• ou movimenta a mesa de
jogo durante a disputa
do ponto (ao cadeirante é
permitido apoiar-se na mesa Fonte: VAT Tecnologia da Informação

após rebater a bola, para


retornar a uma posição de
equilíbrio na cadeira).
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CLASSES ESPORTIVAS
Os paratletas são divididos em 11
classes; quanto menor o número da
classe, maior o comprometimento
do paratleta.
• Classes TT1 a TT5 – paratletas
usuários de cadeira de rodas.
• Classes TT6 a TT10 – paratletas
Fonte: Real Sports Photos - shutterstock

ambulantes, ou seja, paratletas que andam.


• Classe TT11 – paratletas com deficiência intelectual.
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QUEM ADMINISTRA
• Federação Internacional:
International Table Tennis
Federation (ITTF) – http://www.
ittf.com
• Confederação Nacional:
Confederação Brasileira de Tênis
de Mesa (CBTM) – http://www.
cbtm.org.br
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SISTEMA DE PONTUAÇÃO
• Nessa modalidade, participam
paratletas do sexo masculino e
feminino com paralisia cerebral,
amputados e cadeirantes.
• As competições são divididas
entre mesatenistas andantes
e cadeirantes, com jogos Fonte: VAT Tecnologia da Informação

individuais, em duplas ou por equipes.


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SISTEMA DE PONTUAÇÃO
• As partidas consistem em
uma melhor de cinco sets,
sendo que cada um deles é
disputado até que um dos
jogadores marque 11 pontos.
• Em caso de empate em 10 a
10, vence quem primeiro abrir Fonte: VAT Tecnologia da Informação

dois pontos de vantagem.


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ADMINISTRAÇÃO
• Em relação ao tênis de mesa
convencional, existem apenas
algumas diferenças nas regras,
como na hora do saque para a
categoria cadeirante.
• No Brasil, a modalidade
é administrada pela Fonte: Roman Zaiets - shutterstock

Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) e,


internacionalmente, pela Federação Internacional de
Tênis de Mesa (ITTF).
VÍDEO

ATIVIDADES DE INICIAÇÃO
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DESTAQUES
• Até os Jogos de Pequim 2008,
a única conquista brasileira
na modalidade havia sido a
medalha de prata da dupla
Welder Knaf e Luiz Algacir.
• No Rio 2016, a Seleção Brasileira
fez a melhor campanha de sua Fonte: Foto de Alessandra Cabral - Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB - flickr.com

história, com quatro medalhas.


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DESTAQUES
• Israel Stroh e Bruna Alexandre faturaram

Fonte: Helano Struckert - Wikimedia Commons


prata e bronze, respectivamente, nas
disputas individuais da competição.
• O Brasil conquistou mais
dois bronzes nas disputas
por equipes.

Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB


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JOGOS DE TÓQUIO 2020


• Já nos Jogos de Tóquio
2020, o país conquistou
três medalhas: uma prata,
com Bruna Alexandre, e
dois bronzes, sendo um por
equipes classes 9-10 e outro
com Cátia Oliveira.

Fonte: Foto de Fabio Chey - Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB - flickr.com


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RESUMO

DEFICIÊNCIAS DISPUTAS GÊNERO


Físico-motora. Individual, dupla ou Masculino e
Intelectual. por equipe. feminino.

REGRAS
PARTIDAS
Para andantes, as regras são as mesmas do Olímpico.
5 sets de 11 pontos.
Para cadeirantes, o saque difere.
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TEMA
Tênis de mesa
adaptado: classificação
funcional, provas,
regras, implementos,
elegibilidade, iniciação
e aulas práticas.
AULA 10.2

OBJETIVOS
Descrever e caracterizar
a modalidade tênis
de mesa adaptado
juntamente com sistema
de classificação funcional,
provas e regras.
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CLASSES FUNCIONAIS
• Os atletas são divididos em 11
classes distintas, sendo dez
para deficiência física e uma
para deficiência intelectual.
• Para deficiência física, mais
uma vez segue a lógica
de que quanto maior o
número da classe, menor é Fonte: VAT Tecnologia da Informação

o comprometimento físico-
motor do atleta.
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CLASSES FUNCIONAIS
• A classificação é realizada
a partir da mensuração do
alcance de movimentos
de cada atleta, sua força
muscular, restrições
locomotoras, equilíbrio na
cadeira de rodas e habilidade
para segurar a raquete.
Fonte: VAT Tecnologia da Informação
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São 11 classes

Classe 11 – Para
Classes 1, 2, 3, 4, e 5 – Classes 6, 7, 8, 9 e 10 andantes com
Para cadeirantes – Para andantes deficiência
intelectual

• Classes TT1 a TT5 – paratletas usuários de cadeira de rodas.


• Classes TT6 a TT10 – paratletas ambulantes, ou seja,
paratletas que andam.
• Classe TT11 – paratletas com deficiência intelectual.
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NOMENCLATURAS
A partir de 2022, os torneios
puderam ter disputas
individuais, de duplas e de
duplas mistas. O torneio de
duplas é identificado por duas
letras e um número, com a
seguinte denominação:

Fonte: VAT Tecnologia da Informação


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NOMENCLATURAS
• primeira letra: identifica o gênero
de disputa. M (masculino), W
(feminino) e X (misto);
• segunda letra: identifica a
deficiência. W (cadeirantes),
S (andantes) e D (deficientes
intelectuais);
Fonte: Creativa Images - shutterstock (adaptado)

• número: identifica a soma máxima


das classes da dupla.
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NOMENCLATURAS
Exemplo: MW4
significa dupla
masculina com a
soma das classes
chegando a um
máximo de 4 (1 +
3, 2 + 2 ou valores Fonte: VAT Tecnologia da Informação

menores, como 2 + 1
e 1 + 1).

Fonte: Creativa Images - shutterstock (adaptado)


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IMPLEMENTOS
• Os atletas podem usar
acessórios de assistência
enquanto jogam, como
muletas, bengalas, cadeiras
de rodas, próteses, órteses
e até mesmo amarrar a
raquete na mão, porém não
podem amarrar o tronco na
cadeira de rodas. Fonte: VAT Tecnologia da Informação
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IMPLEMENTOS
• Os cabos da raquete
também podem ser
alterados para que melhor se
adaptem às condições dos
atletas.

Fonte: VAT Tecnologia da Informação


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ELEGIBILIDADE
Os critérios mínimos de
elegibilidade para jogar na
categoria de cadeirantes são:
• o atleta não é capaz de andar
sem apoio (muletas ou tutores);
• o atleta não possui uma marcha
funcional com ou sem apoio; Fonte: VAT Tecnologia da Informação

• o atleta não é capaz de dar passos laterais


funcionalmente;
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ELEGIBILIDADE
• deficiência em membro do
atleta é uma amputação simples,
acima do joelho, e coto com
comprimento não maior do que
1/3 (ou dismelia semelhante);
exceto se houver circunstâncias
médicas excepcionais;
• deficiência de membro do atleta Fonte: VAT Tecnologia da Informação

é uma amputação acima do joelho em uma das pernas,


e uma amputação abaixo do joelho da outra perna (ou
dismelia similar).
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ELEGIBILIDADE
Paratletas que não cumprirem
com pelo menos um dos
requerimentos acima, não
poderão ser alocados nas classes
de cadeirantes.
Para os atletas andantes, são
muitas as variações, sendo Fonte: VAT Tecnologia da Informação

listadas abaixo as mais comuns (não limitadas às opções


descritas):
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ELEGIBILIDADE
• amputação de 1/3 do antebraço
do braço de não jogo (o braço
que não está com a raquete)
ou amputação de pelo menos
6 falanges da mão de jogo ou
amputação de 1/3 do pé;
• diferença mínima de 7 cm no Fonte: VAT Tecnologia da Informação

comprimento das pernas;


• atletas com baixa estatura, sendo o mínimo de 1,40 m
para homens e 1,37 m para mulheres;
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ELEGIBILIDADE
• Atletas com algum tipo de
paralisia cerebral (atetose,
hipertonia, ataxia);
• limitação de amplitude de
movimento (por exemplo: um
tornozelo rígido).
Fonte: VAT Tecnologia da Informação
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A MODALIDADE NO BRASIL
O tênis de mesa é gerido
nacionalmente pela
Confederação Brasileira de Tênis
de Mesa. Mais informações em
www.cbtm.org.br.

Fonte: VAT Tecnologia da Informação


DINÂMICA
LOCAL
VÍDEO

ASSISTIR AO VÍDEO COM O RESUMO


DO TÊNIS DE MESA ADAPTADO

Paralympic Sports A-Z: Table Tennis

https://www.youtube.com/
watch?v=syPkjGXyS-Q

Fonte: Paralympic Games -


YouTube
VÍDEO

EXPERIÊNCIA DE VIDA DOS


PARATLETAS

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