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PEDAGOGIA DOS ESPORTES INDIVIDUAIS E

PARALÍMPICOS
PROFA. DRA. GRACIELE MASSOLI RODRIGUES
AVALIAÇÃO PARADESPORTIVA

Deficiência Deficiência Deficiência


Física visual intelectual

Classificação Classificação Critérios de


funcional oftalmológica elegibilidade
Natação
https://www.youtube.com/watch?v=dgPjIiYFfIc

NATAÇÃO

 Classificações
 S: livre, borboleta e costas
 SB: peito
 SM: medley
 S1 a S10
 Características funcionais da patologia acompanhada de
caracterização topográfica segmentar.

 Um atleta poderá pertencer a uma classe específica para um


estilo de nado e para outro estilo, será de uma outra classe.
NATAÇÃO

 Crawl; costas e bborboleta – 300 pontos


 Peito – 290 pontos
 Atleta elegível: perda inicial de 15 pontos

Segmento corporal Crawl, costas e borboleta peito


Braços 130 110
Pernas 100 120
Tronco 50 40
Saídas 10 10
Viradas 10 10
ATLETISMO
ATLETISMO

 Para provas de campo


(arremesso, lançamentos e saltos) – F – Field (campo)

 F11 a F13 – deficientes visuais


 F20 – deficientes intelectuais
 F31 a F38 – paralisados cerebrais (31 a 34 -cadeirantes e 35 a
38 - ambulantes)
 F40 e F41 - anões
 F42 a F46 – amputados e Les autres (42 a 44 membros
inferiores e 45 e 46 membros superiores)
 F51 a F57 – Competem em cadeiras
(seqüelas de Polimielite, lesões medulares e amputações)
ATLETISMO

 Para provas de pista (corridas de velocidade e fundo) -


T – track (pista)
 T11 a T13 – deficientes visuais
 T20 – deficientes intelectuais
 T31 a T38 – paralisados cerebrais (31 a 34 -cadeirantes
e 35 a 38 - andantes)
 T42 a T47 – amputados e les autres (42 a 44 para
membros inferiores e 45 e 47 membros superiores)
 T51 a T54 – Competem em cadeiras (seqüelas de
Polimielite, lesões medulares e amputações)
CICLISMO
Paralisados cerebrais, deficientes visuais, amputados e lesionados
medulares (cadeirantes), de ambos os sexos, competem no ciclismo:
individual ou em equipe.

As bicicletas podem ser de modelos convencionais ou triciclos para


paralisados cerebrais, conforme o grau de lesão.

O ciclista cego compete em uma bicicleta dupla – conhecida como


“tandem” – com um guia no banco da frente dando a direção.

Para os cadeirantes, a bicicleta é “pedalada” com as mãos: é o


handcycling.

As provas são de velódromo, estrada e contra-relógio.


CICLISMO

Locomotor Cycling
Para pessoas com dificuldade de locomoção: bicicletas convencionais

Tricicle
Triciclos para pessoas com paralisias cerebrasi

Tandem
Para ciclistas com deficiência visual (B1, B2 e B3). A bicicleta tem dois assentos
e os ocupantes pedalam em sintonia. Na frente, vai um ciclista não-deficiente
visual e, no banco de trás, o atleta com deficiência visual.

Handbike
Para atletas paraplégicos que utilizam bicicleta especial impulsionada com as
mãos.
 

CICLISMO

Handbike Tricycle Cycling Tandem

Handbike H 1 Tricycle T 1 Cycling C 1 Tandem B

Handbike H 2 Tricycle T 2 Cycling C 2  

Handbike H 3   Cycling C 3  

Handbike H 4   Cycling C 4  

    Cycling C 5
BOCHA
BOCHA

 Paralisados Cerebral

 Lesões medulares

 Usuários de cadeira de rodas

 Classificação: envolve controle de tronco e


funcionalidade dos membros superiores
BOCHA
 International Boccia Commission - (IBC) - CP-ISRA
(2004) - jogam praticantes de ambos os sexos.

 Individual BC1 - Individual BC2


Individual BC3 - Individual BC4

 Pares - para jogadores classificados como BC3


 Pares - para jogadores classificados como BC4
 Equipe - para jogadores classificados como BC1 e
BC2.
BOCHA
 BC1 - tetraplegia espástica severa com ou sem atetose; pouca
amplitude de movimentos ou força funcional em todos os
movimentos nas extremidades e no tronco. Dependem da cadeira
de rodas e precisam de auxilio durante o jogo, assim como de
assistência tanto para a remoção da cadeira de rodas, quanto para
a aquisição da bola.
 BC2 é composta por pessoas com tetraplegia espástica de severa a
moderada, os mesmos itens relacionados a classe BC1 - diferença
é que podem impulsionar a cadeira de rodas manualmente.
 BC3 utilizam calha e um calheiro para realizar o jogo.
 BC4 as pessoas possuem diplegia de moderada a severa com
controle mínimo nas extremidades das mãos, e ainda, com
limitações de tronco e pouca força funcional nos quatros
membros.
https://www.youtube.com/watch?v=S7X-5PlmidU
BOCHA
CLASSIFICAÇÃO OFTALMOLÓGICA

• Campo visual
• Acuidade visual
• Deve haver comprometimento na visual em ambos os
olhos;
• mesmo após a melhor correção óptica ou cirúrgica, o
desenvolvimento do indivíduo estará prejudicado se
não houver intervenção específica.
CLASSIFICAÇÃO OFTALMOLÓGICA ESPORTIVA- DEFICIÊNCIA
VISUAL

 B1: De nenhuma percepção luminosa em ambos os olhos até a


percepção de luz, mas com incapacidade de reconhecer o formato de
uma mão a qualquer distância ou direção.
 B2:  Da capacidade em reconhecer a forma de uma mão até a acuidade
visual de 2/60 e/ou campo visual inferior a 5 graus.
 B3:  Da acuidade visual de 2/60 a acuidade visual de 6/60 e/ou campo
visual de mais de 5 graus e menos de 20 graus.
ELEGIBILIDADE ESPORTIVA – DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Laudo médico com diagnóstico do CID10 (F70-F79) anterior aos 18 anos;


Relatório psicológico com descrição das limitações nas habilidades cognitivas e
comportamentais;
Teste de QI (WISC-IV / WAIS-III) com valor de QI igual ou abaixo de 75;
Para atletas com Síndrome de Down é necessário somente o laudo médico e
cariótipo;
Para atletas com Síndrome de Down Mosaico é necessário o laudo médico,
cariótipo e teste de QI;
Para atletas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é necessário o laudo
médico com diagnóstico do TEA e da deficiência intelectual, relatório psicológico e
teste de QI.

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