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Deficiência visual e seus esportes adaptados

SESI GOIANA
MARIA EDUARDA CRISTO
1 ANO C

Existem vários esportes para deficientes visuais.


Como Atletismo, Natação, Ciclismo, Remo, e alguns específicos
para deficientes visuais como o Goalball e Futebol de 5.

Existem diversas pessoas que necessitam de correções ópticas,


como o uso de óculos ou lentes de contato, mas isso não significa
que essa pessoa possa ser considerada elegível para competir
esportivamente como um Deficientes Visual. Outro exemplo é
uma pessoa que perde um dos globos oculares. Ela talvez seja
considerada deficiente visual legalmente (à critérios de governo
ou cotas) mas não necessariamente no esporte, pois caso esporte
paralímpico considera a "melhor visão do melhor olho", e não a
"pior visão do pior olho".

Dentro do desporto para deficientes visuais há três classes,


descritas abaixo:

 B1 – Cego total: de nenhuma percepção luminosa em ambos os


olhos, e pode até a percepção de luz, mas com incapacidade de
reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância ou
direção. Nos testes apresenta uma marca abaixo de logMAR 2,6
 B2 – Jogadores já têm a percepção de vultos. inicia
da capacidade em reconhecer a forma de uma mão. Nos testes
apresenta a marca de 20/625 ((logMAR 1,5) a 20/800 (logMAR
2,6) e/ou campo visual menor que 10º de diâmetro
 B3 – Os jogadores já conseguem definir imagens. Nos testes
apresentam a marca de 20/200 (logMAR 1,0) a 20/500
(logMAR 1,4) e/ou campo visual menor que 40º de diâmetro
(entre 10º e 40º)

Modalidades paralímpicas com presença de deficientes visuais:

 Atletismo – o paratleta pode ser auxiliado por um atleta-guia e cordão de


ligação, de acordo com o grau de deficiência que possui;
 Ciclismo – a bicicleta adaptada, que se chama Tandem, possui dois
assentos: o atleta com a deficiência visual pedala no banco de trás enquanto
o ciclista da frente, que possui a visão perfeita, pilota;
 Futebol de 5 – A versão do nosso esporte mais popular é disputada em
uma quadra de tamanho semelhante à de futsal, porém com barreiras
laterais para que a bola não saia. A bola possui guizos internos e um guia
“chamador” orienta o time de trás do gol. O goleiro é único jogador sem
deficiência visual e os jogadores de linha usam vendas para igualar a
competição entre os diferentes graus de deficiência. Além disto, o ambiente
deve ser silencioso e sem eco e a torcida só pode se manifestar quando
ocorre um gol, para o atleta ouvir o guizo;

 Goalball – diferente das modalidades adaptadas, o goalball é um esporte


desenvolvido especificamente para os atletas com deficiência visual. É
jogado em quadra de tamanho semelhante à de vôlei, porém com piso tátil.
Seu objetivo é balançar a rede do adversário com arremessos rasteiros na
direção do gol, que tem 9 m de largura e 1,30 m de altura. A exemplo do
futebol de 5, a bola possui guizos e a arena precisa estar silenciosa durante
o tempo de jogo;
 Hipismo – nos Jogos Paralímpicos, a disputa é restrita à modalidade
adestramento e atletas cegos contam com sinalizações sonoras para a sua
orientação;
 Judô – disputado com praticamente as mesmas regras do judô tradicional.
A principal diferença é que os atletas já começam a luta com contato no
quimono do adversário e o combate é interrompido sempre que este contato
se perde;
 Natação – os atletas são avisados das viradas e chegadas pelo tapper, um
bastão com ponta de espuma, quando estão próximos das bordas da piscina;
 Remo – na versão paralímpica, não há ainda uma categoria exclusiva para
atletas com deficiência visual, mas até dois podem integrar a equipe de
quatro remadores na categoria PR3, junto a atletas com função residual nas
pernas. Neste caso, além das bandeiras e sinais luminosos, o juiz de saída
também dá um comando de voz aos atletas;
 Triatlo – assim como nas provas de corrida do atletismo, os atletas cegos
são acompanhados por um atleta-guia.
Modalidades não paralímpicas que possuem versões adaptadas:

 Beisebol (Beep Baseball) – As bolas são maiores e com guizo e as bases


possuem um totem de espuma que emite bipes, indicando a direção para
qual os jogadores devem correr após rebater a bola;
 Boliche – um localizador sonoro é colocado no fim da pista para orientar os
atletas, que ainda podem contar com pinos coloridos para facilitar a
identificação e com um parceiro que lhes indique os pinos a serem
derrubados;
 Canoagem – semelhante ao remo, a largada é adaptada a comandos
sonoros ao invés de visuais;
 Crossfit – diversos exercícios podem ser realizados sem adaptações,
exigindo somente orientação e supervisão do profissional responsável para
que os movimentos sejam executados corretamente;
 Golfe – é praticado com a ajuda de instrutores que passam orientações
sobre a distância e direção da tacada a ser realizada, assim como a presença
de acidentes de terreno;
 Musculação/Levantamento de Peso – como no crossfit, os exercícios
podem muitas vezes serem realizados sem adaptações, necessitando apenas
a orientação de um profissional para a execução correta dos movimentos;
 Paraquedismo – deficientes visuais podem experimentar saltos duplos, ou
seja, acompanhados de um instrutor;
 Surfe – pranchas adaptadas costumam ser longboards com extremidades
macias e quilhas emborrachadas para evitar contusões e possuem guizos
nas pontas e pontos com relevo para garantir a orientação sonora e tátil. O
surfista pode ainda ser ajudado por um instrutor que o auxilie com os
melhores momentos de entrada e saída do mar e de pegar a onda;
 Tênis de Mesa – é jogado com uma raquete de lateral plana, capaz de
deslizar pela mesa, e com uma rede alta para permitir que bolas rasteiras
passem por baixo. Além disto, a bola possui guizos e as extremidades da
mesa são levemente elevadas para evitar que as bolas vão para longe;

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