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NOME COMPLETO: Erick Campos Sales DATA: 01/04/2021

NÍVEL DE ENSINO: Ensino Médio TURMA: 3º Ano DURAÇÃO DA AULA: 50


Minutos

ESCOLA: IF Sudeste de Minas Gerais – Campus Rio No. De alunos: 25


Pomba

TEMA: Esportes Paralímpicos – GoalBall


N o. de alunos com deficiência: 1 Tipo (s) da (s) Deficiência (s) Deficiência Visual
(retinopatia da
prematuridade)
OBJETIVOS:
OBJETIVOS GERAIS: Vivenciar o GoalBall como esporte paralímpico para deficientes
visuais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Procedimental: Executar os posicionamentos e lançamentos do jogo

Atitudinal: Respeitar e apreciar a prática de um esporte onde se tem a privação de um dos sentidos,
além da cooperação natural de um esporte coletivo

Conceitual: Conhecer um novo esporte além de suas diferenças em estilos de jogo, limitações de
quadra e especificidades como a linha que marca os posicionamentos
ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO (METODOLOGIA):
Aula Prática.

MATERIAIS NECESSÁRIOS:
Bolas, Vendas, Sacolas Plásticas, Cones, Pratos, Barreiras Pequenas, Cordas, Barbantes, Fitas Adesivas.

ESPACO FIÍSICO A SER UTILIZADO E POSSÍVEIS ADAPTAÇÕES:


Quadra, se a escola não dispuser desse espaço pode ser feito em qualquer pátio que atenda às necessidades
do professor.
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
1ª PARTE: Aquecimento e Vivências

Atividade 1: Vivência motora do cotidiano (5 minutos)


Na nossa primeira atividade, iremos trazer uma atividade que simula o cotidiano dos gêmeos da turma,
onde teremos a quadra como um local cheio de obstáculos onde os alunos em dupla (um vendado e o outro
não) devem contornar a maior quantidade de obstáculos que puderem até atravessar a quadra. Depois, faz a
troca das vendas com quem ainda não vivenciou o “andar vendado”. Nessa atividade, nosso aluno com
deficiência visual irá dar um pouco do panorama sobre como ele faz para ultrapassar esses obstáculos, que
no caso dele são todos os dias e na vida real onde é muito mais perigoso.

Atividade 2: Vivência da Bola (5 minutos)

A partir daqui, iniciaremos um processo para que os alunos possam jogar o goalball, e o primeiro processo
é a Vivência da Bola.
A bola primeiro de tudo será adaptada, pois uma bola de goalball oficial é algo raro de se ver em qualquer
escola, porém não é difícil, você irá escolher uma bola de acordo com faixa etária da sua turma, no meu
caso como é 3º ano, eu optei por escolher uma bola de basquete que simula melhor uma bola de goalball, a
adaptação da bola se dá ao envolver ela em uma sacola plástica, oque atribui um SOM ao rolar da bola
(simulando o barulho que uma bola do goalball faria).
A atividade em si é feita de seguinte maneira: iremos fazer um círculo com todos os alunos e entregar as
vendas, como não temos vendas para todos, aqueles que ficarem sem terão de ficar de costas para o círculo
(isso faz com que eles pouco usem a visão, já que estarão de costas para o centro do círculo, onde acontece
a ação do jogo), todos os alunos deverão ficar de pernas bem abertas e bem próximos dos colegas de modo
que a bola só saia do círculo caso passe por debaixo da perna dos alunos, pois esse é o objetivo da
atividade, as pernas serão como gols e os alunos tem que proteger (mesmo os que estão no sentindo
contrário do círculo por estarem sem a venda), além disso, a bola deverá ser lançada rasteira. Assim que a
bola sair do círculo o professor deverá avisar que saiu e retomar a atividade com outros alunos vendados.
Atividade 3: Vivência do Posicionamento de Jogo (5 minutos)

Para nossa última vivência, teremos a de posicionamento de jogo, goalball é um jogo um tanto quanto
raro, porém muito legal de se jogar, mas tem suas especificidades como é o caso do posicionamento onde,
na defesa, os jogadores ficam deitados e se orientam conforme o som da bola.
Pensando nisso, nossa primeira atividade é similar a primeira com o mesmo esquema de círculos, vendas e
alunos de costas para o centro do círculo para tirar a percepção visual.
A diferença nessa atividade vai ser o feedback após a saída de bola, onde podemos corrigir
posicionamento de pernas e braços assim como trabalhar o desenvolvimento da lateralidade nos nossos
alunos.
Tomar um cuidado a mais com a movimentação dos alunos, por estarem perto, para não acontecer
acidentes e repetir o processo com aqueles que não foram vendados ainda.

Em todas essas vivências, estar sempre atento e motivar o aluno a fazer as atividades e sempre recolher o
feedback dele além de trazer a curiosidade de como é jogar o goalball.

2ª PARTE: Jogos
Atividade 1: O Goalball (25 minutos)

O goalball é esporte, porém, ele não é um esporte adaptado ele foi criado exclusivamente para pessoas
portadoras de deficiências visuais, portanto, ao meu ver, deve ser um esporte com prioridade de trabalho
quando se trata de esportes inclusivos, pois ele foi criado com esse intuito.
Regras Básicas: Ele vai ser jogado nas dimensões da quadra de vôlei, 3x3 e a bola só pode ser lançada
rasteira. Sobre o gol, ele tanto pode ser feito com cones e uma fita delimitando altura quanto não ter nada
disso, apenas o apito do professor quando a bola ultrapassar a linha de fundo da quadra de vôlei dentro das
suas limitações laterais.
Outra coisa muito importante que existe no goalball, é que cada posição em quadra é demarcada por uma
linha com alto relevo, para que os atletas saibam onde estão, e na nossa atividade não é diferente, em cada
local há uma marcação com barbante preso por fita adesiva onde os alunos deverão deitar atrás delas para
estarem bem posicionados, portanto, antes de iniciar o jogo os deixe vivenciarem essa linha por um tempo.
Após tudo isso iniciado, iremos fazer o Jogo propriamente dito do goalball, deixando os alunos
vivenciarem essa modalidade diferente e divertida.
Tomar os devidos cuidados com acidentes e deixar nosso aluno com deficiência visual vivenciar mais
vezes, já que esse esporte foi criado exclusivamente para ele.

3ª PARTE: Volta a Calma e Conversas Finais


Atividade 1: Catarse (10 minutos)
Ao final da aula, iremos destinar um tempo exclusivamente a hidratação e na volta iremos conversar e
recolher os feedbacks sobre a aula, o que acharam da atividade? como foi a execução das vivencias?
achariam que seria tão difícil como foi? E pedir para que se coloquem sempre no lugar do nosso colega
pois vivenciamos hoje o que ele vive no dia-a-dia deles e ainda assim chamamos de complicado o que ele
têm de fazer todos os dias, pois é a condição dele. Não esquecer de recolher os feedbacks especialmente do
nosso aluno com retinopatia da prematuridade, que é uma doença que acomete recém nascidos prematuros,
nos casos graves dessa doença, os pequenos vasos sanguíneos nos olhos crescem de maneira anômala e
rápida e se não for tratado corretamente causa o descolamento da retina e a perda da visão.
AVALIAÇÃO
Será usado como critério de avaliação a participação, feedback e a conversa com os alunos.

REFERÊNCIAS: ZIN, Andrea; FLORÊNCIO, Telma; FILHO, João Borges Fortes; NAKANAMI, Célia Regina;
GIANINI, Nicole; GRAZIANO, Rosa Maria; MORAES, Nilva. Proposta de diretrizes brasileiras do exame e

tratamento de retinopatia da prematuridade (ROP): Brazilian guidelines proposal for screening and
treatment of retinopathy of prematurity (ROP). Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, [S. l.], ano 2007, v.

70, n. 5. DOI 10.1590/S0004-27492007000500028. Disponível em: http://aboonline.org.br/details/1234/pt-


BR/brazilian-guidelines-proposal-for-screening-and-treatment-of-retinopathy-of-prematurity--rop-.

Acesso em: 1 abr. 2021.


OBSERVAÇÃO: Plano de aula sujeito a alterações.

Assinatura:

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