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INTRODUÇÃO

O algodoeiro é uma planta oleaginosa que possui hábitos herbáceo-arbustivo,


pertencente à família Malvaceae e amplamente distribuída. O gênero Gossypium há qual
o algodoeiro pertence, engloba 52 espécies, no entanto, somente quatro são cultivadas e
apresentam devida importância econômica (AGEITEC, 2017). A algodão é uma espécie
que apresenta crescimento indeterminado, a mesma é considerada uma das plantas com
a morfologia mais complexa (BELTRÃO; AZEVEDO, 2008). Além do mais, diversas
cultivares comercias manifestam ciclos diferentes, dessa forma podendo ser precoces ou
tardias, logo o emprego de práticas culturais nos momentos apropriados no cultivo das
espécies e um fator determinante para o melhor resultado economicamente (MARUR;
RUANO, 2001).
O nitrogênio e o nutriente considerado de grande importância para espécie do algodão
devido a isso a cultura tem uma grande exigência do nutriente extraindo pelo solo
maiores quantidades, o nitrogênio se torna importante por influencia os aspectos da
qualidade e quantidade da produção (CARVALHO et al., 2009). Isso é resultante pelo
fato do nitrogênio atuar diretamente como componente de moléculas de proteínas,
enzimas, coenzimas, ressalta-se ainda seu importante papel como integrante da
molécula de clorofila. Nessa perspectiva a adubação nitrogenada se mostra
extremamente importante como sendo atributos básicos para alcançar uma boa
produtividade da cultura do algodão (TEIXEIRA et al., 2008). Em sua maioria os solos
brasileiros onde os cultivos de algodão são estabelecidos o nitrogênio e o fator limitante
para a produtividade. Assim sendo a adubação nitrogenada deve ser realizada no estádio
inicial do desenvolvimento da planta, nesse período a absorção é mais intensa
(HURTADO et al., 2011).
Diante do que foi exposto o objetivo desse trabalho foi avaliar a germinação e
desenvolvimento vegetativo de cultivares de algodão em função da aplicação de
diferentes dosagens de nitrogênio.
AGEITEC. Disponível em: <www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/
mamona/arvore/CONT000h4rb0y9002wx 7ha0awymty4m52beo.html> acesso em 30
novembro. 2018
BELTRÃO, N. E. M.; AZEVEDO, D. M. P. O agronegócio do algodão no Brasil.
Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, p. 12-17, 2008.
MARUR, C. J; RUANO, O. A reference system for determination of developmental
stages of upland cotton. Revista de oleaginosas e fibrosas. v. 5, n. 2., p. 313-317, 2001
CARVALHO, M. C. S.; FERREIRA, G. B.; STAUT, L. A. Nutrição, calagem e
adubação. In: FREIRE, E.C. (Ed.) Algodão no cerrado do Brasil. Brasília: ABRAPA,
2007. Capítulo 16. p. 581-687.
TEIXEIRA, I.R.; KIKUTI, H.; BOREM, A. Crescimento e produtividade de algodoeiro
submetido a cloreto de mepiquat e doses de nitrogênio. Bragantia, Campinas, v. 67, n.
4, Dec. 2008
HURTADO, S. M. C.; SILVA, C. A.; RESENDE, A. V.; CORAZZA, E. J.;
SHIRATSUCHI, L. S.; HIGASHIKAWA, F. S. Sensibilidade do clorofilômetro para
diagnóstico nutricional de nitrogênio no milho. (Zea mays L.). Ciência
Agrotecnologia, v.34, n.3, 2010.

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