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2021

NR 20. SEGURANÇA E SAÚDE NO


TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E
COMBUSTÍVEIS
CÓDIGO: 1.9

Marco Antônio

29/6/2021
APOSTILA DO CURSO GESTÃO PARA FRENTISTA
EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

NOSSOS CURSOS

1. COMERCIAL

1.1 Curso: Gestão de Negócios

1.2 Curso: Gestão Comercial e Pessoas

1.3 Curso: Planejamento de Recursos Humanos

1.4 Curso: Relações Humanas no Trabalho

1.5 Curso: Operacional em Supermercados e Comércio de Alimentos

1.6 Curso: Liderança de Pessoas

1.7 Curso: Desenvolvimento de Produtos e Serviços

1.8 Curso: Frentista de Postos de Combustíveis

1.9 Curso: NR 20 Básico

2. INDÚSTRIA

2.1 Gestão para Operador de Máquinas Industriais

2.2 Matrizes Energéticas

2.3 Gestão Para Auxiliar na Produção Industrial

2.4 Manutenção Industrial

2.5 Gestão na Produção Industrial

2.6 Fundamentos da Robótica e Automação Industrial

2.7 Elementos de Máquinas - Módulo I

2.8 Elementos de Máquinas - Módulo II

2.9 Lubrificação Industrial - Módulo I

2.10 Lubrificação Industrial - Módulo II

2.11 Mecânica Materiais Metálicos

2.12 Processos Mecânicos

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2.13 Processos de Fabricação Industrial

2.14 Tratamentos Térmicos

2.15 Leitura e Interpretação de Desenho Mecânico

2.16 Equipamentos Mecânicos de Manutenção Industrial

2.17 Ferramentas Mecânicas de Manutenção Industrial

2.18 Processos de Soldagem e Corte

2.19 Tecnologia da Soldagem

3. CONSTRUÇÃO CIVIL

3.1 Técnicas Aplicadas na Construção Civil

3.2 Tubulação Predial

3.3 Pintura Predial

3.4 Aprendizado Técnico na Construção Civil

3.5 Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias na Construção Civil

3.6 Orçamento e Planejamento de Obras

3.7 Programação e Controle de Obras

3.8 Leitura e Interpretação de Desenho Arquitetônico - Módulo I

3.9 Leitura e Interpretação de Desenho Arquitetônico - Módulo II

3.10 Gerenciamento de Obras

3.11 Mecânica dos Solos

3.12 Gestão Básica em Construção Civil

3.13 Gestão e Técnica para Pedreiro - Módulo I

3.14 Gestão e Técnica para Pedreiro - Módulo II

3.15 Fundação na Construção Civil

3.16 Alvenaria Estrutural na Construção Civil

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3.17 Técnicas de Execução de Alvenaria

3.18 Materiais de Construção Civil

3.19 Técnicas em Revestimento de Parede

3.20 Aprendizado Técnico Planejamento

3.21 Técnicas para Azulejista - Módulo I

3.22 Técnicas para Azulejista - Módulo II

3.23 Resíduos em Canteiro de Obras

4. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

4.1 Empregado Doméstico e Diarista

4.2 Conservação e Limpeza

4.3 Terceirização de Serviços

4.4 Técnicas Administrativas Condominial

5. ADMINISTRAÇÃO

5.1 Licitações e Contratos Administrativos

5.2 Administração e Marketing

5.3 Assistente Administrativo

5.4 Auxiliar Administrativo

5.5 Avaliação e Desempenho

5.6 Desenvolvimento Pessoal no Trabalho

5.7 Distribuição e Logística

5.8 Empreendedorismo

5.9 Chefia e Liderança

5.10 Condução Reunião Trabalho

5.11 Conceitos do Marketing Digital

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5.12 Comportamental e Empresarial no Empreendedorismo

6. CONTABILIDADE E ECONOMIA

6.1 Contabilidade

6.2 Controle Financeiro

7. NOÇÕES BÁSICAS DO DIREITO

7.1 Noções Básicas do Direito

7.2 Noções Básicas do Direito Civil

8. EDUCAÇÃO

8.1 Introdução à Supervisão e Orientação Pedagógica

9. MEIO AMBIENTE

9.1 Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável

10. RECURSOS HUMANOS

10.1 Departamento Pessoal

10.2 Gestão de Pessoas

10.3 Gestão em Recursos Humanos

11. BELEZA E BEM-ESTAR

11.1 Administração em Centros de Beleza e Bem-estar

12. PETRÓLEO E GÁS

12.1 Montagem de Tubulações Metálicas

12.2 Acessórios para Tubulações Metálicas

13. PORTEIRO

13.1 Porteiro

14. LIDERANÇA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

14.1 Liderança na Prestação de Serviços

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15. NOÇÕES BÁSICAS DA TEOLOGIA

15.1 Ensinamentos Básicos da Teologia

16. COMUNICAÇÃO E MARKETING

16.1 Formação de Preços e Vendas

16.2 Estratégia de Comercialização

16.3 Gestão em Negociação

16.4 Plano de Venda

16.5 PNL

16.6 Atendimento ao Cliente

16.7 Comunicação Empresarial

16.8 Marketing Pessoal

16.9 Relacionamento Interpessoal

16.10 Técnicas de Vendas

16.11 Marketing Digital para Iniciantes

16.12 Técnicas de Marketing para Instagram

16.13 Técnicas de Marketing para o Facebook

16.14 Técnicas de Marketing para o YouTube

5.11 Conceitos do Marketing Digital

17 QUALIDADE

17.1 Gestão na Qualidade

18. GESTÃO EM PROJETOS

18.1 Gerenciamento de Projetos

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19. ENCARREGADO (A)

19.1 Encarregado na Produção Industrial

19.2 Encarregado de Postos de Combustíveis

19.3 Gerente Predial

19.4 Mestre de Obras

EAD MAS TREINAMENTOS


CURSO 1.9
NR 20 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTIVEIS.

OBJETIVOS DO CURSO:

O curso de NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com inflamáveis e combustíveis da


EAD MAS Treinamentos, visam atender as exigências da Norma Regulamentar N° 20,
do Ministério do Trabalho do Brasil; que estabelece requisitos mínimos para a gestão da
segurança e saúde no trabalho contra fatores de riscos de acidentes provenientes das
atividades de:

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 Extração;
 Produção;
 Armazenamento;
 Transferência;
 Manuseio;
 Manipulação de inflamáveis;
 Líquidos combustíveis.

ATENÇÃO

Além dos prazos máximos de validade, o curso: Básico deve ser realizado reciclagem
quando ocorrer modificações significativas, ocorrer:

 Morte de trabalhador;
 Ocorrer ferimento em decorrência de explosão;
 Queimaduras de 2° ou 3° grau,

Que implicam em necessidades de internação hospitalar e/ou o histórico de acidentes


e/ou incidentes assim o exigir.

O curso Básico deve ser completado no local de trabalho (conforme NR 20, parágrafo
“20.12.3.1 Os cursos que possuem conteúdo programático prático, devem comtemplar
conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com inflamáveis
existentes na instalação”.)

“20.15 da Norma, que trata do Plano de Resposta a Emergências da Instalação”. Com


conteúdo prático, onde aborda Conhecimentos e utilização de sistemas de segurança
contra incêndios com inflamáveis.

O Curso Reciclagem de NR-20 Básico deve ser realizado pelos trabalhadores que
laboram em instalações classes I, II ou III, adentram na área ou local de extração,
produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e
líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento,
realizando atividades específicas, pontuais e de curta duração.

Lembramos que o curso de reciclagem só terá validade se o profissional possuir em


mãos a comprovação (certificação) do curso NR-20 Básico (08 horas).

Caso o profissional não tenha esta comprovação recomendamos a realizar novamente


o curso NR-20 Básico.

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Esse curso se enquadra na exigência da Norma NR 20 do Ministério do Trabalho do


Brasil que exige no seu parágrafo 20.12.3
- Conforme os critérios estabelecidos no item anterior e resumidos na Tabela 1 do Anexo
I, são os seguintes os tipos de capacitação:

b) Curso Básico;

ANEXO I da NR 20
Critérios para Capacitação dos Trabalhadores e Conteúdo Programático

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PROGRAMAÇÃO
Curso Básico

Módulo: 07 Carga Horária: 04 Horas

Validade: 36 Meses

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SUMÁRIO DO CURSO

Introdução da NR 20.

1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;

2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;

3. Fontes de ignição e seu controle;

4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;

5. Procedimentos básicos em situações de emergência com inflamáveis;

II) Conteúdo programático prático:

1. Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com


inflamáveis.

SÍNOPSE NR 20

NR 20 – SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E


COMBUSTÍVEIS

Publicação: 06 / 07 / 78

Portaria MTb n. ° 3.214, de 08 de junho de 1978

SUMÁRIO DA NORMA NR 20

20.1 Introdução
20.2 Abrangência
20.3 Definições
20.4 Classificação das Instalações
20.5 Projeto da Instalação
20.6 Prontuário da Instalação
20.7 Análise de Riscos
20.8 Segurança na Construção e Montagem
20.9 Segurança Operacional
20.10 Manutenção e Inspeção das Instalações
20.11 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho
20.12 Capacitação dos Trabalhadores
20.13 Controle de Fontes de Ignição
20.14 Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e
Emissões fugitivas
20.15 Plano de Resposta a Emergências da Instalação
20.16 Comunicação de Ocorrências

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20.17 Contratante e Contratadas


ANEXO I - Critérios para Capacitação dos Trabalhadores e Conteúdo Programático
ANEXO II - Exceções à aplicação do item 20.4 (Classificação das Instalações)
ANEXO III - Tanques de Inflamáveis no Interior de Edifícios
GLOSSÁRIO

Norma Regulamentadora 20 (NR 20)

20.1 INTRODUÇÃO

20.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para a gestão


da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes
das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.

20.1.2. Esta NR e seus anexos devem ser utilizados para fins de prevenção e controle
dos riscos no trabalho com inflamáveis e combustíveis.

Para fins de caracterização de atividades ou operações insalubres ou perigosas, devem


ser aplicadas as disposições previstas na NR 15 - atividades e operações insalubres e
NR 16 - atividades e operações perigosas.

20.2 ABRANGÊNCIA

20.2.1 Esta NR se aplica às atividades de:

a) extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de


inflamáveis, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção,
inspeção e desativação da instalação;
b) extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio de líquidos
combustíveis, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção,
inspeção e desativação da instalação.

20.2.2 Esta NR não se aplica:

a) às plataformas e instalações de apoio empregadas com a finalidade de exploração e


produção de petróleo e gás do subsolo marinho, conforme definido na Norma
Regulamentadora 37;
b) às edificações residenciais unifamiliares.

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20.3 DEFINIÇÕES

20.3.1. Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60ºC
(sessenta graus Celsius).

20.3.1.1 Líquidos que possuem ponto de fulgor superior a 60ºC (sessenta graus Celsius),
quando armazenados e transferidos aquecidos a temperaturas iguais ou superiores ao
seu ponto de fulgor, se equiparam aos líquidos inflamáveis.

20.3.2 Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20ºC (vinte graus Celsius) e
a uma pressão padrão de 101,3 kPa (cento e um vírgula três quilopascal).

20.3.3. Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor > 60ºC (sessenta
graus Celsius) e ≤ 93ºC (noventa e três graus Celsius).

20.4 CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

20.4.1. Para efeito desta NR, as instalações são divididas em classes, conforme Tabela
1.

20.4.1.1 Para critérios de classificação, o tipo de atividade enunciada possui prioridade


sobre a capacidade de armazenamento.

20.4.1.1.1 O tipo de atividade enunciada não possui prioridade sobre a capacidade de


armazenamento quando esta for superior a 250.000 m3 (duzentos e cinquenta mil metros
cúbicos) de líquidos inflamáveis e/ou combustíveis e/ou 3.000 (três mil) toneladas de
gases inflamáveis.

20.4.1.2 Quando a capacidade de armazenamento da instalação se enquadrar em duas


classes distintas:

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 Armazenar líquidos inflamáveis

 Armazenar combustíveis e gases inflamáveis, deve-se utilizar a classe de maior


gradação.

20.4.2 O Anexo II contém as exceções à aplicação da Tabela I - Classificação das


Instalações.

VAMOS ESTUDAR O CURSO?

1. INFLAMÁVEIS: CARACTERÍSTICAS, PROPRIEDADES, PERIGOS E RISCOS;

De modo geral, os líquidos inflamáveis são aqueles que entram em combustão com
muita facilidade, exemplos deles:

 Acetileno;
 Solvente;
 Gasolina;
 Benzeno;
 Detergentes sintéticos etc…

Combustível é uma reação química do tipo exotérmica (libera calor), este fenômeno é
chamado de combustão, exemplo:

 Óleo.

Qual a diferença entre líquido inflamável e combustível?

 Seu ponto de fulgor (PF).

Ponto de Fulgor (Flash Point). É a menor temperatura na qual uma substância libera
vapores em quantidades suficientes para que a mistura de vapor e ar logo acima de sua
superfície propague uma chama, a partir do contato com uma fonte de ignição.

A NR-20 estabelece os requisitos mínimos de segurança para atividades com inflamáveis


e combustíveis.

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Entendendo sobre a NR-20

Os líquidos inflamáveis e combustíveis são os protagonistas da NR-20 a qual estabelece


os requisitos mínimos para gestão da segurança e saúde provenientes das atividades
de:

 Extração,
 Produção,
 Armazenamento,
 Transferência,
 Manuseio
 Manipulação destes agentes.

Inflamável e combustível

A principal referência para caracterizar um líquido como inflamável e combustível é o


ponto de fulgor (PF).

Para efeito desta Norma Regulamentadora, fica definido "líquido inflamável" como todo
aquele que possua ponto de fulgor inferior a 70ºC (setenta graus centígrados) e
pressão de vapor que não exceda 2,8 kg/cm2 absoluta a 37,7ºC (trinta e sete graus e
sete décimos de graus centígrados).

Segundo a NR-20 eles são definidos desta forma:

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Líquido Inflamável: Todo produto que possua ponto de fulgor inferior a 70ºC e pressão
de vapor absoluta que não exceda a 2,8 kgf/cm2, a 37,7ºC.

De modo geral, os líquidos inflamáveis são aqueles que entram em combustão com
muita facilidade, exemplos deles são:

 Acetileno;
 Solvente;
 Gasolina
 Benzeno
 Detergentes sintéticos etc.

Já o combustível é uma reação química do tipo exotérmica (libera calor), este fenômeno
é chamado de combustão, exemplos deles são:

 Óleo diesel,
 Gás liquefeito
 Propano (GLP),
 Querosene etc.…

Líquido Combustível:

 Todo produto que possua um ponto de fulgor igual ou superior a 70ºC e inferior a
93,3ºC.

Fatores que podem contribuir para a combustão são:

 Existência de uma atmosfera oxidante (ar);


 Acúmulo de gás
 Vapor inflamável
 Fontes de ignição.

Por este motivo, para prevenção de incêndios, deve-se ter controle total destes agentes,
principalmente das fontes de ignição, as quais são representadas pela:

 Eletricidade estática;
 Faíscas;
 Brasa de cigarro;
 Transformação adiabática;
 Chama direta.

Eletricidade estática

 Eletricidade estática é toda forma de eletricidade que está em equilíbrio, ou seja,


não está se movendo de um corpo para outro. Quando a eletricidade está em
movimento, ela é chamada de eletricidade dinâmica. Um erro muito comum é
confundir eletricidade estática com a eletricidade gerada por fricção.

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Faíscas
 Parcela de matéria abrasada que se eleva de uma fornalha. Centelha, chispa,
faúlha. Cintilação produzida pela combinação de fluidos elétricos; raio.

Brasa de cigarro
 Cinza proveniente da queima do fumo e papel invólucro do cigarro.

Transformação adiabática
 Transformação adiabática é uma transformação termodinâmica em que não há
troca de calor com o ambiente.

Chama direta
 Queima que incide diretamente sobre inflamável e combustível.

Já a norma ABNT NBR 7505, a qual se refere a armazenagem de líquidos


inflamáveis e combustíveis, considera como inflamável:

“Aquele que possuir ponto de fulgor inferior a 37,8ºC e pressão de vapor absoluta igual
ou inferior a 2,8 kgf/cm2. ”

O decreto nº 96.044/88 e a Resolução ANTT nº 420/04, no que diz respeito a


regulamentação do transporte de produtos perigosos, consideram que o líquido
inflamável é toda substância com ponto de fulgor acima de 60,5ºC (teste em vaso
fechado) e 65,5ºC (teste em vaso aberto).

Pode-se então concluir que as definições de ambas dependem muito do aspecto legal
que você procura.

Lembrando que quando falamos de periculosidade, a definição da norma


regulamentadora 20 é a que vale.

PROPRIEDADES DOS INFLAMÁVEIS

LIQUIDOS INFLAMÁVEIS

Esta categoria engloba por definição líquidos, mistura de líquidos ou líquidos contendo
sólidos em solução ou suspensão, que produzem vapores inflamáveis a temperaturas de
até 60,5°C em testes de vaso fechado.

Via de regras, as substâncias inflamáveis são de origem orgânica, como por exemplo
hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos e cetonas, entre outros.

Para uma resposta mais segura ás ocorrências envolvendo líquidos inflamáveis faz-se
necessário o pleno conhecimento de algumas propriedades físicas e químicas dos
mesmos, antes da adoção de quaisquer ações.

Essas propriedades, assim como respectivas aplicações, estão descritas a seguir.

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Ponto de Fulgor (Flash Point)

É a menor temperatura na qual uma substância libera vapores em quantidades


suficientes para que a mistura de vapor e ar logo acima de sua superfície propague uma
chama, a partir do contato com uma fonte de ignição.

Considerando a temperatura ambiente numa região de 25° C e ocorrendo um vazamento


de um produto com ponto de fulgor de 15° C e ocorrendo um vazamento de um produto
com ponto de fulgor 15° C, significa que o produto nessas condições está liberando
vapores inflamáveis, bastando apenas uma fonte de ignição para que haja a ocorrência
de um incêndio ou de uma explosão.

Por outro lado, se o ponto de fulgor do produto for de 30° C, significa que este não estará
liberando vapores inflamáveis.

Limites de Inflamabilidade

Para um gás ou vapor inflamáveis queimar é necessária que exista, além da fonte de
ignição, uma mistura chamada “ideal” entre o ar atmosférico (oxigênio) e o gás
combustível.

A quantidade de oxigênio no ar é praticamente constante, em torno de 21% em volume.

Já a quantidade de gás combustíveis necessário para a queima, varia para cada produto
e está dimensionada através de duas constantes:

 Limite Inferior de Inflamabilidade (ou explosividade) (LII)

 Limite Superior de Inflamabilidade (LSI).

O LII é a minha concentração de gás que, misturada ao ar atmosférico, é capaz de


provocar a combustão do produto, a partir do contato com uma fonte de ignição.

Concentrações de gás abaixo do LII não são combustíveis pois, nesta condição, tem-se
excesso de oxigênio e pequena quantidade do produto para queima.

Esta condição é chamada de “mistura pobre”.

Já o LSI é a máxima concentração de gás que misturada ao ar atmosférico é capaz de


provocar a combustão do produto, a partir de uma fonte de ignição.

Concentrações de gás acima do LSI não são combustíveis pois, nesta condição, tem-se
excesso de produto e pequena quantidade de oxigênio para que a combustão ocorra, é
a chamada “mistura rica”.

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Pode-se então concluir que os gases ou vapores combustíveis só queimam quando sua
percentagem em volume estiver entre os limites (inferior e superior) de inflamabilidade,
que é a “mistura ideal? Para a combustão.

Esquematizando

Limites de Inflamabilidade de gases ou vapores combustíveis

O% LII LSI 100%


CONCETRAÇÃO MISTURA POBRE MISTURA IDEAL MISTURA RICA
(%EM VOLUME) Não ocorre Pode ocorrer Não ocorre
combustão combustão combustão

Conforme já mencionado, os valores de LII e LSI variam de produto, alguns exemplos


podem ser observados abaixo:

Exemplos de LII e LSI para alguns produtos

Produto LII (%em volume) LSI (% em volume)


Acetileno 2,5 80,0
Benzeno 1,3 7,9
Etanol 3,3 19,0

Existem equipamentos capazes de medir a porcentagem em volume no ar de um gás ou


vapor combustível.

Estes instrumentos são conhecidos como “explosímetros”.

Monitoramento com explosímetro em carreta-tanque Medição de explosividade e


concentração de vapores orgânicos em vazamento de nafta.

Além do ponto de fulgor e o do limite de inflamabilidade, outro fator relevante a ser


considerado é a presença de possíveis fontes de ignição.

Nas situações emergenciais estão presentes, na maioria das vezes, diversos tipos de
fontes que podem ocasionar a ignição de substâncias inflamáveis.

Entre elas merecem destaque:

 Chamas vivas,
 Superfícies quentes,
 Automóveis,
 Cigarros,
 Faíscas por atrito
 Eletricidade estática.

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Especial atenção deve ser dada a eletricidade estática, uma vez que esta é uma fonte
de ignição de difícil percepção.

Trata-se na realidade do acúmulo de cargas eletrostáticas que, por exemplo, um


caminhão-tanque adquire durante o transporte.

Portanto, sempre que produtos inflamáveis estão envolvidos, deve-se realizar o


aterramento.

Por questões de segurança muitas vezes não é recomendável a contenção de um


produto inflamável próximo ao local do vazamento, de modo a se evitar concentrações
altas de vapores em locais com grande movimentação

Combustão espontânea

Alguns produtos podem se inflamar em contato com o ar, mesmo sem a presença de
uma fonte de ignição.

Estes produtos são transportados, na sua maioria, em recipientes com atmosferas


inertes ou submersos em querosene ou água.

O fosforo branco ou amarelo, e o sulfeto de sódio são exemplos de produtos que se


ignizam espontaneamente, quando em contato com ar.

Quando da ocorrência de um acidente envolvendo estes produtos, a perda da fase


liquida poderá propiciar o contato dos mesmos com o ar, motivo pelo qual a
estanqueidade do casamento deverá a ser adotada imediatamente.

Outra ação a ser desencadeada em caso de acidente é o lançamento de água sobre o


produto, de forma a mantê-lo constantemente úmido, desde que o mesmo seja
compatível com água, evitando-se assim sua ignição espontânea.

Perigo quando molhado

Algumas substâncias, por interação com água, podem tornar-se espontaneamente


inflamáveis ou produzir gases inflamáveis em quantidades perigosas.

O sódio metálico, por exemplo, reage de maneira vigorosa quando em contato como a
água, liberando o gás hidrogênio que é altamente inflamável.

Outro exemplo é o carbureto de cálcio, que por interação com agua libera acetileno.

Para esses materiais as ações preventivas são de suma importância.

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Para esses materiais as ações preventivas são de suam importância, pois quando as
reações decorrentes destes produtos se iniciam.

Ocorrem de maneira rápida e praticamente incontrolável.

PERIGOS E RISCOS DOS INFLAMÁVEIS

Os inflamáveis, sejam eles líquidos ou gases, são altamente perigosos para a saúde
dos trabalhadores caso não sejam manuseados e armazenados da maneira correta.

Além do risco de explosões, o contato direto com a pele pode causa irritação e
queimaduras, além de danos aos tecidos da pele.

No Brasil, diversas atividades envolvem o uso, manuseio e transporte de líquidos e gases


inflamáveis.

Apesar da existência da Norma Regulamentadora Nº20, intitulada “Saúde e Segurança


no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis”, há diversos casos de acidentes
envolvendo líquidos inflamáveis, seja pelo armazenamento ou manuseio incorreto.

Líquidos inflamáveis

Segundo a NR-20, são considerados líquidos inflamáveis aqueles que possuem ponto
de fulgor igual ou menor que 60ºC.

Ponto de fulgor ou ponto de inflamação é a menor temperatura (Temperatura é uma


grandeza física que mede a energia cinética média de cada grau de liberdade de cada
uma das partículas de um sistema em equilíbrio térmico) na qual um combustível
libera vapor (Um vapor é uma substância na fase de gás a uma temperatura inferior à
sua temperatura crítica. Isto significa que o vapor pode ser condensado para um líquido
ou para um sólido pelo aumento de sua pressão, sem ser necessário reduzir a
temperatura)

Em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável por uma fonte externa de
calor.

Podemos citar como exemplo de líquido inflamável o álcool etílico, que possui ponto de
fulgor igual a 15ºC.

Por se tratarem de substâncias consideradas perigosas, todos os líquidos inflamáveis


devem ser manuseados, transportados e utilizados de maneira segura e correta,
seguindo os dispostos pela legislação.

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Para evitar a ocorrência de acidentes no ambiente de trabalho, a NR-20 deve ser


seguida, adequada ao ambiente ocupacional e conhecida por todos os funcionários
envolvidos nos processos.

A NR-20 estabelece os requisitos necessários para a gestão correta da segurança e


saúde dos trabalhadores que desempenham atividades envolvendo líquidos inflamáveis,
sejam elas a extração, produção, armazenamento, transferência, manipulação e/ou
manuseio de inflamáveis.

Riscos

Os inflamáveis, sejam eles líquidos ou gases, são altamente perigosos para a saúde dos
trabalhadores caso não sejam manuseados e armazenados da maneira correta.

Além do risco de explosões, o contato direto com a pele pode causa irritação e
queimaduras, além de danos aos tecidos da pele.

Os gases inflamáveis também são altamente prejudiciais e venenosos.

A inalação pode causar danos à saúde do trabalhador, podendo gerar doenças


ocupacionais e em alguns casos ser até fatal.

Os vapores de inflamáveis quando inalados podem causar tontura e asfixia.

Como evitar?

Cada empresa possui um processo de trabalho característico, e em função disto, a NR-


20 deve ser seguida e adaptada de acordo com as rotinas de trabalho da empresa.

Contudo, existem medidas que podem ser tomadas para evitar acidentes de trabalho.

São elas:

Coletivas

– Manter líquidos inflamáveis afastados do calor;


– Armazená-los em local fresco e seco, livre de umidade;
– Não fumar em locais próximos de inflamáveis;
– Não armazená-los em locais com ventilação insuficiente;
– Adotar medidas de contenção caso haja vazamentos.

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Individuais

– Disponibilizar equipamentos de proteção coletiva, como sistemas de exaustão


– Sempre utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (uniforme, luvas,
respiradores, óculos, etc.);
– Nunca respirar gases inflamáveis sem o uso de máscaras e respiradores;
– Evitar contato físico com inflamáveis.

Caso algum contato ocorra, é de suma importância que a FISPQ (A Ficha de Informação
de Segurança dos Produtos Químicos (FISPQ) atende às normas sobre o uso obrigatório
nas embalagens de produtos químicos, como: tintas, solventes, dentre outros.

Esse documento tem como finalidade dar informações sobre os procedimentos de


segurança, riscos a integridade física, saúde, acidentes

Do produto seja consultada, a fim de buscar medidas para neutralizar a ação adversa do
produto.

TABELA DA NR 20 SOBRE ARMAZENAMENTO DE LIQUIDOS E INFLAMAVEIS

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2. CONTROLES COLETIVO E INDIVIDUAL PARA TRABALHOS COM INFLAMÁVEIS;

O controle coletivo e individual para trabalhos com combustíveis e inflamáveis é de


extrema importância para evitar qualquer tipo de acidente com os recursos humanos e
físicos.

Abaixo serão apresentados alguns meios de controle coletivo e individual de


vazamentos, derramamentos, incêndios, explosões e emissões fugitivas.

Muitos problemas ambientais, que acarretam em poluição e/ou contaminação de


recursos hídricos, envolvem o derramamento de derivados de petróleo, principalmente,
os causados por vazamentos em sistemas de armazenamento subterrâneo de
combustíveis que correspondem aos tanques subterrâneos e suas tubulações.

No caso de vazamentos e derramamentos de produtos químicos, providências imediatas


devem ser tomadas para a identificação do produto, como a contenção do
derramamento, sua neutralização por meio de absorventes específicos e a posterior
limpeza da área afetada.

Nunca se deve tentar neutralizar um vazamento ácido com uma base ou vice-versa, pois
a reação pode ser violenta, agravando a situação.

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As estratégias a serem tomadas em uma emergência irão depender da situação e do


tempo que já passou.

Uma intervenção segura dependerá da capacidade da coordenação de emergência em


realizar um diagnóstico adequado do cenário do acidente.

A estratégia envolve um plano para gerenciamento dos recursos preventivos, sendo uma
das responsabilidades principais do coordenador de emergência.

Intervir em uma emergência química, sem avaliar previamente o comportamento do


produto inflamável e combustível pode resultar em lesões ou morte de membros da
equipe de emergência.

Além das estratégias, temos os objetivos táticos, são objetivos específicos definidos pela
coordenação de emergência para alcançar as metas estratégicas, por exemplo, podem
ser estabelecidos objetivos estratégicos de controle de vazamentos, que podem incluir
absorção, construção de barreiras ou colocação de tambores.

Outra opção, é utilizar estratégias para controle de vazamentos e técnicas de


confinamento, que são ações tomadas para manter uma área limitada ao produto
vazado, sendo mais aplicada aos vazamentos de produtos líquidos ou sólidos, embora
existam casos de aplicação para gases.

As operações de confinamento apresentam as seguintes vantagens:

a) evitam a exposição direta das pessoas;

b) não precisam de equipamentos especiais e caros;

c) podem ser realizadas pelos primeiros membros da equipe de emergência que chegam
ao local.

Não deve ser cometido o erro de concentrar todos os recursos em uma única tática.

Deve-se ter em mente que todas as táticas de confinamento devem ser consideradas
ações preliminares e que poderão falhar com a evolução do acidente no tempo, desde
que não sejam eliminados os problemas na fonte.

As técnicas de contenção não devem ser complexas, pois normalmente são executadas
com recursos limitados.

Nestas situações, é recomendável manter um observador externo acompanhando as


operações de modo a identificar possíveis erros que possam comprometer a eliminação
do vazamento.

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Quando as técnicas não forem eficazes, as seguintes ações podem ser tentadas
para eliminar o vazamento em um recipiente:

a) tamponar ou bloquear o ponto de vazamento;

b) reduzir a pressão do recipiente;

c) usar inundação por espuma;

d) neutralizar com produto químico;

e) controle do vazamento ou eliminação no próprio local.

A contenção é uma ação ofensiva e perigosa, porque a equipe de emergência ficará em


contato direto com o produto e o recipiente danificado.

A maioria dos acidentes com lesão, durante uma emergência química ocorre durante os
trabalhos de contenção.

Desta forma, podem surgir situações que tornam a operação mais arriscada do que
naturalmente seria.

O processo de contenção utiliza materiais e acessórios para eliminar o vazamento


tentando manter o produto dentro do recipiente danificado, de forma que se deve
analisar, cuidadosamente, cada passo do procedimento antes de iniciá-lo.

Antes das atividades deve ser feito um diagnóstico prévio da situação a fim de
estabelecer maior segurança aos trabalhadores.

A ação de contenção deve ocorrer somente nos casos em que exista uma real
possibilidade de êxito que justifique os riscos a serem tomados.

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É uma operação recomendada e necessária para minimizar as consequências do


acidente, evitando efeitos nocivos e transtornos a comunidade caso haja necessidade
de um abandono do local.

O processo de contenção bem-sucedido protege locais em que o confinamento não teria


o mesmo sucesso para limitar a área a ser descontaminada como, por exemplo, galerias
de esgoto, rede de águas pluviais e o sistema hídrico.

Muitas vezes, a interrupção do vazamento poderá ser o fechamento de uma válvula ou


virar um tambor que esteja vazando.

Em outros casos, o vazamento ou derramamento somente poderá ser eliminado


com auxílio de equipamentos especiais, como por exemplo:

a) Batoques e Cunhas de Madeira;

b) Batoques e Cunhas Reaproveitáveis;

c) Bolsas Pneumáticas;

d) Cinta Reutilizável;

e) Bloqueadores reutilizáveis;

f) Luvas Metálicas;

g) Transbordo para recipientes intermediários;

h) Bomba Rotor resistente a produtos químicos.

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Sendo assim, conter vazamentos de produtos inflamáveis ou combustíveis não é uma


tarefa fácil e muito menos pode se tornar totalmente segura para os trabalhadores, mas
há maneiras de evitar o agravamento da situação por meio de estratégias de contenção,
confinamento ou controle de vazamentos.

Exigência da NR 20.

20.4 Classificação das Instalações


20.5 Projeto da Instalação
20.6 Prontuário da Instalação
20.7 Análise de Riscos
20.8 Segurança na Construção e Montagem
20.9 Segurança Operacional
20.10 Manutenção e Inspeção das Instalações
20.11 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho
20.12 Capacitação dos Trabalhadores
20.13 Controle de Fontes de Ignição
20.14 Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e
Emissões fugitivas
20.15 Plano de Resposta a Emergências da Instalação
20.16 Comunicação de Ocorrências
20.17 Contratante e Contratadas
ANEXO I - Critérios para Capacitação dos Trabalhadores e Conteúdo Programático

3. FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE;

Todas as instalações elétricas e equipamentos elétricos fixos, móveis e portáteis,


equipamentos de comunicação, ferramentas e similares utilizados em áreas
classificadas, assim como os equipamentos de controle de descargas atmosféricas,
devem estar em conformidade com a Norma Regulamentadora NR 10.

“NR-10 é a Norma Regulamentadora emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego do


Brasil que tem por objetivo garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que
interagem nas instalações e serviços com eletricidade”.

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O empregador deve implementar medidas específicas para controle da geração,


acúmulo e descarga de eletricidade estática em áreas sujeitas à existência de atmosferas
inflamáveis, em conformidade com normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão
destas, normas internacionais.

Os trabalhos envolvendo o uso de equipamentos que possam gerar chamas, calor ou


centelhas, nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis, devem ser
precedidos de permissão de trabalho.

Permissão de Trabalho.

Muito utilizada no ambiente industrial, a Permissão de Trabalho (PT) é um documento


que contém as medidas necessárias para a realização de um trabalho seguro, além de
instruções para situações de emergência ou resgate.

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O empregador deve sinalizar a proibição do uso de fontes de ignição nas áreas sujeitas
à existência de atmosferas inflamáveis.

Os veículos que circulem nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis


devem possuir características apropriadas ao local e ser mantidos em bom estado de
conservação.

Prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios, explosões e emissões


fugitivas

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O empregador deve elaborar plano que contemple a prevenção e controle de


vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões e, nos locais sujeitos à atividade de
trabalhadores, a identificação e controle das fontes de emissões fugitivas.

4. PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO COM INFLAMÁVEIS;

Para que se possa entender como é realizada a proteção contra incêndio com
inflamáveis é fundamental conhecer alguns conceitos sobre o assunto.

Fogo e Combustão

Fogo e combustão são definidos como uma reação de combustão, envolvendo a


oxidação de um produto inflamável ou combustível gerando grande quantidade de calor
(reação exotérmica).

Esta reação acontece quando uma substância inflamável ou combustível é combinada


com o ar, oxigênio ou outro comburente em determinadas concentrações na presença
de uma fonte de energia.1

A combustão pode ocorrer de forma controlada ou descontrolada.

A combustão controlada ocorre, por exemplo, no bico de maçarico ou no queimador de


uma lança em forno siderúrgico e até mesmo no bico do fogão.

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No passado, os componentes do fogo eram demonstrados por meio do triângulo de fogo,


envolvendo três elementos básicos: combustível, oxigênio e a fonte de ignição.

Entretanto, estudos sobre a química do fogo incluíram um quarto elemento ao tradicional


triângulo de fogo, denominado de radicais livres, criando o tetraedro do fogo.

Desta forma, se todos os elementos não estiverem presentes a reação de combustão


não irá ocorrer.

Combustível: é o elemento que serve para propagar o fogo, pode ser sólido, líquido ou
gasoso.

Comburente: é todo agente químico que conserva a combustão. Os comburentes mais


conhecidos são: o oxigênio e sob determinadas condições, o Cloro.

Fonte de Ignição: Trata-se do provocador da reação entre combustível e comburente;

Reação em cadeia: A reação em cadeia torna a queima autossustentável.

O calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas


menores, que se combinam com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para
o combustível, formando um ciclo constante.

Proporcionalidade

Para que se inicie o fogo, é preciso haver adequada proporcionalidade entre os


componentes da reação.

Essa proporcionalidade é a determinante básica do fogo, observe abaixo alguns


conceitos:

Limite Inferior de exclusividade ou de inflamabilidade (LIE) – “Mistura Pobre”:


Mínima concentração de gás ou vapor que, quando misturada ao ar, é capaz de provocar
a combustão do produto a partir do contato com uma fonte de ignição.

Limite Superior de Explosividade ou de Inflamabilidade (LSI) – “Mistura Rica”:


Máxima concentração de gás ou vapor que, misturada ao ar, é capaz de provocar a
combustão do produto, a partir de uma fonte de ignição.

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Limite de Explosividade ou de Inflamabilidade – “Mistura Ideal” – Esta é uma


concentração percentual, em volume, de gases ou vapores inflamáveis no ar, em
condições de ambiente de pressão e de temperatura, que podem se inflamar com uma
fonte de ignição.

Volatilidade

Os combustíveis líquidos são classificados, geralmente, em voláteis e não


voláteis:

Combustível Volátil: diz-se que um combustível é volátil quando, à temperatura


ambiente, emana vapor capaz de se inflamar.

Combustível não volátil: diz-se que um combustível não é volátil quando não emana
vapores à temperatura ambiente, como por exemplo, óleo combustível.

Ponto de Fulgor

O ponto de fulgor é a temperatura mínima na qual os elementos combustíveis começam


a desprender vapores, que podem se incendiar em contato com uma fonte externa de
calor.

Nesse tipo de reação, a combustão se interrompe quando se afasta a fonte externa do


calor.

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Ponto de Combustão

O ponto de combustão é a temperatura mínima na qual os gases desprendidos dos


elementos combustíveis entram em combustão ao tomarem contato com uma fonte
externa de calor e, que continuam a queimar mesmo se retirada a fonte de ignição.

Ponto de Ignição

O ponto de ignição é a temperatura mínima na qual os gases desprendidos dos


elementos combustíveis entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do
ar, independentemente de qualquer fonte de calor.

Compreendendo cada um destes conceitos será mais fácil de identificar cada um deles
diante de uma emergência com inflamáveis.

5. PROCEDIMENTOS BÁSICOS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA COM


INFLAMÁVEIS;

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PROCEDIMENTOS BÁSICOS E PLANO DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO EM


UM POSTO VAREJISTA DE COMBUSTÍVEIS

OBS 1: Esse procedimento básico de emergência contra incêndio em posto varejista de


combustíveis, “é caráter didático explicativo”.

OBS 2: Cada unidade varejista de combustíveis, devem contratar “profissional


habilitado” e desenvolver o seu.

RESUMO

O presente procedimento básico e plano de emergência contra incêndios em um posto


varejista de combustíveis, tem por objetivo identificar os riscos de incêndio em um posto
varejista de combustíveis.

Através do método de Análise Preliminar de Riscos e diagnosticar as conformidades do


sistema de prevenção de incêndio, verificando a conformidade com a NR 20 (Segurança
e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis), normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT:

 Sinalização de segurança contra incêndio (NBR 13.434/2001);

 Plano de emergência contra incêndio (NBR 15.219/2005);

 Saídas de emergência em edifícios (NBR 9077/2001);

 Normas de Procedimento Técnico - NPT do Corpo de Bombeiros, Plano de


emergência contra incêndio (NPT 016/2012);

 Iluminação de emergência (NPT 018/2012);

 Saídas de emergência (NPT 11/2012);

 Sistemas de proteção por extintores de incêndio (NPT 025/2012);

 Segurança contra incêndios para líquidos combustíveis e inflamáveis (NPT


025/2012).

Com os resultados obtidos das análises, foi elaborado um Plano de Emergência Contra
Incêndio, com diretrizes a serem seguidas, sendo gerenciado pelo Coordenador
(Gerente) e cada frentista deverá cumprir suas responsabilidades e agirem de forma
correta em suas ações.

Para facilitar o reconhecimento do local, principalmente da equipe do Corpo de


Bombeiros, elaborou-se a Planta de risco de incêndio, informando os dados necessários
para um melhor atendimento em casos de emergência.

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Para que o procedimento básico e plano de emergência contra incêndio em um posto


varejista de combustíveis, possa ser executado, um programa de treinamento aos
colaboradores foi elaborado, com carga horária de 16 horas e com assuntos sobre
treinamentos e prevenção de incêndios, ações emergências, atendimento a primeiros
socorros e a utilização de equipamentos de proteção.

Palavras chave: Plano de Emergência; Posto de combustível; Risco

LISTA DE SIGLAS

 NR: Norma regulamentadora.


 PRC: Posto Revendedor de Combustível
 CONAMA: Conselho Nacional do Meio Ambiente
 ANP: Agência Nacional do Petróleo
 ABNT: Associação Brasileira de Norma Técnica
 APR: Analise Preliminar de Risco
 NPT: Norma de Procedimento Técnico
 CO2: Gás Carbônico
 TON: Tonelada
 FISPQ: Folha de Informação de Segurança de Produto Químico
 MIN: Minutos

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 9

2. OBJETIVOS ...................................................................................................... 10
2.1 OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 10
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................... 10

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ......................................................................... 11


3.1 POSTO REVENDEDOR DE COMBUSTÍVEL ................................................. 11
3.2 CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ......................................................... 12

3.3 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS .............................................................. 13

3.4.1 Gasolina .......................................................................................................14


3.4.1.1 Composição e informação sobre os ingredientes ......................................14
3.4.1.2 Perigos mais importantes ..........................................................................14
3.4.1.3 Efeitos do produto .....................................................................................15
3.4.1.4 Medidas de primeiros socorros .................................................................15
3.4.1.5 Medidas de combate a incêndio ................................................................15
3.4.1.6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento ..........................16
3.4.1.6.1 Precauções pessoais .............................................................................16
3.4.1.6.2 Precauções ao meio ambiente ...............................................................16
3.4.1.6.3 Métodos para limpeza ............................................................................17

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3.4.2 Álcool Etílico Hidratado Combustível ...........................................................17


3.4.2.1 Composição e informação sobre os ingredientes ......................................17
3.4.2.2 Perigos mais importantes ..........................................................................17
3.4.2.3 Efeitos do produto .....................................................................................18
3.4.2.4 Medidas de primeiros socorros .................................................................18
3.4.2.5 Medidas de combate a incêndio ................................................................19
3.4.2.6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento ..........................19
3.4.2.6.1 Precauções pessoais .............................................................................19
3.4.2.6.2 Precauções ao meio ambiente ...............................................................20
3.4.2.6.3 Métodos para limpeza ............................................................................20

3.4.3 Óleo Diesel ...................................................................................................20


3.4.3.1 Composição e informação sobre os ingredientes ......................................20
3.4.3.2 Perigos mais importantes ..........................................................................21
3.4.3.3 Efeitos do produto .....................................................................................21
3.4.3.4 Medidas de primeiros socorros .................................................................21
3.4.3.5 Medidas de combate a incêndio ................................................................22
3.4.3.6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento ..........................22
3.4.3.6.1 Precauções pessoais .............................................................................23
3.4.3.6.2 Precauções ao meio ambiente ...............................................................23
3.4.3.6.3 Métodos para limpeza ............................................................................23

3.4.4 Óleo Lubrificante ..........................................................................................24


3.4.4.1 Composição e informação sobre os ingredientes ......................................24
3.4.4.2 Perigos mais importantes ..........................................................................24
3.4.4.3 Efeitos do produto .....................................................................................24
3.4.4.4 Medidas de primeiros socorros .................................................................25
3.4.4.5 Medidas de combate a incêndio ................................................................25
3.4.4.6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento ..........................26
3.4.4.6.1 Precauções pessoais .............................................................................26
3.4.4.6.2 Precauções ao meio ambiente ...............................................................26
3.4.4.6.3 Métodos para limpeza ............................................................................27

3.5.1 Extintores .....................................................................................................28

3.5.2 Iluminação e Sinalização de Segurança contra Incêndio .............................32

3.5.3 Saídas de emergências. ...............................................................................33

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1. INTRODUÇÃO

A falta de conhecimento por parte dos proprietários e colaboradores de postos de


combustíveis sobre as normas de segurança e combate a incêndio previsto na legislação
brasileira, se reflete em poucas ações de prevenção e combate a incêndios, não tendo
um planejamento em casos de emergência.

O presente procedimento básico de emergência contra incêndio em posto varejista de


combustíveis, “é caráter didático explicativo”.

Foi elaborada com o objetivo de analisar os riscos de incêndio relacionado ao posto


revendedor de combustíveis, especificamente no setor de armazenamento de
combustíveis e pista de abastecimento.

Para análise dos riscos utilizou-se o método de Análise Preliminar de Riscos, sendo
possível identificar os riscos e as ameaças que possam vir a causar incêndio, tendo como
base registros em uma planilha mostrando os riscos, as causas, o modo de detecção,
efeitos e as medidas a serem tomadas.

É importante observar o sistema de combate a incêndio de um estabelecimento como


postos de combustíveis, pois na maioria das vezes, as pessoas só se dão conta quando
ocorre um sinistro e não há equipamentos suficientes ou apropriados para combatê-lo,
ou não há um plano de emergência, dificultando ainda mais o trabalho dos colaboradores
e bombeiros, sendo que as consequências de um serviço mal executado ou material de
baixa qualidade podem acarretar grandes prejuízos materiais e humanos.

Em virtude disso, foi feito um levantamento da situação e equipamentos existentes no


sistema de combate a incêndio deste estabelecimento, como:

 Extintores,
 Saída de emergência,
 Sinalização
 Iluminação de emergência.

Depois do levantamento feito, foi elaborado o plano de emergência em casos de


incêndio, sendo passado para os colaboradores através de treinamentos, distribuindo as
responsabilidades, definindo diretrizes a serem tomadas, medidas de prevenção e
combate ao incêndio, instruindo os colaboradores do posto a agirem de forma organizada
e eficaz no controle a situações de emergência contra incêndio.

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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Identificar os riscos de incêndio em um posto varejista de combustíveis, elaborando o


plano de emergência contra incêndio, proporcionando aos colaboradores uma reposta
eficiente e segura em situações de emergência em casos de incêndios.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) identificar os riscos de incêndio;

b) elaborar o plano de emergência contra incêndio;

c) propor um programa de treinamento aos colaboradores.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 POSTO REVENDEDOR DE COMBUSTÍVEL

Segundo a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (273/2000):

Posto Revendedor de Combustíveis é uma instalação onde se exerça a atividade de


revenda varejista de combustíveis líquidos derivados de Petróleo, álcool combustível e
outros combustíveis automotivos, dispondo de equipamentos e sistemas para
armazenamento de combustíveis automotivos e equipamentos medidores (CONAMA
273,2000).

Depende da Agência Nacional do Petróleo a regulamentação, fiscalização e monitoração


de PRC’s.

Durante a execução das obras de implantação do PRC’s devem ser obedecidas as


normas das entidades com jurisdição sobre a área de localização do posto
revendedor de combustíveis, dentre elas (ANP, 2004):

- Associação Brasileira de Normas Técnicas;

- Prefeitura Municipal;

- Corpo de Bombeiros;

- Órgão governamental ambiental responsável;

- Departamento de Estradas de Rodagem.

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Após a implantação dos PRC’s, solicita-se à ANP uma autorização de


funcionamento, atendendo aos seguintes procedimentos (ANP, 2004):

a) todo o combustível deve ser adquirido por empresa autorizada pela ANP;

b) o PRC não pode comercializar combustível fora de seu estabelecimento;

c) o óleo lubrificante usado ou contaminado deverá ser coletado por empresas


cadastradas pela ANP;

d) deve ser informado ao consumidor o tipo de produto de cada bomba de


abastecimento, também os perigos e riscos dos mesmos;

e) as bombas e os equipamentos medidores devem estar em perfeito funcionamento;

f) as bombas medidoras devem estar aferidas pelo INMETRO (Instituto Nacional de

Metrologia, Normalização e Qualidade industrial), obtendo o volume correto do produto


como demonstrado ao consumidor;

g) qualquer produto vendido deverá passar pelo equipamento que mede a vazão;

h) ter o cadastro junto a ANP sempre atualizado;

i) os tanques de armazenamento de combustível instalados devem ser subterrâneos,


não sendo permitido o uso de outro tipo de instalação de tanque, com exceção dos
postos flutuantes.

3.2 CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Segundo a NR 20 regulamentada na Portaria SIT n.º 308, de 29 de fevereiro de 2012, as


instalações são divididas em classes:

CLASSE I

a) Quanto à atividade:

a.1 - postos de serviço com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis.

b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória:

b.1 - gases inflamáveis: acima de 2 ton até 60 ton;

b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 10 m³ até 5.000 m³.

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CLASSE II

a) Quanto à atividade:

a.1 - engarrafadoras de gases inflamáveis;

a.2 - atividades de transporte duto viário de gases e líquidos inflamáveis e/ou


combustíveis.

b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória:

b.1 - gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton;

b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 5.000 m³ até 50.000 m³.

Classe III

a) Quanto à atividade:

a.1 - refinarias;

a.2 - unidades de processamento de gás natural;

a.3 - instalações petroquímicas;

a.4 - usinas de fabricação de etanol e/ou unidades de fabricação de álcool.

b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória:

b.1 - gases inflamáveis: acima de 600 ton;

b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 50.000 m³.

3.3 ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

O termo “risco” tem definição dada por Lima et al apud Ohsas 18002 como sendo, uma
combinação da probabilidade de ocorrência e da (s) consequência (s) de um
determinado evento perigos.

Segundo Amorim (2004) a APR é própria para ser empregada na fase inicial de
concepção e desenvolvimento das plantas de processo, na determinação dos riscos que
possam existir.

Ela não exclui a necessidade de outros tipos de avaliações de riscos.

Ao contrário, é uma precursora de outras análises.

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As principais vantagens da APR são:

Identificação com antecedência e conscientização dos perigos em potencial por parte da


equipe de projeto e identificação e/ou desenvolvimento de diretrizes e critérios para a
equipe de desenvolvimento do processo seguir (AMORIM, 2004).

Segundo Amorim (2004) a análise preliminar de riscos deve seguir a seguinte


ordem:

Reunir os dados, efetuar a análise preliminar de riscos e registrar os resultados.

Os resultados da APR são registrados quando for necessário em uma planilha que
mostra os riscos, as causas, o modo de detecção, efeitos e as medidas a serem tomadas.

3.4 PRODUTOS QUÍMICOS

Os produtos químicos presentes em posto de combustíveis oferecem riscos


diferenciados dependendo de sua composição.

No posto em estudo a fornecedora é a Petrobrás e são comercializados:

 Gasolina
 Etanol
 Óleo Diesel
 Óleo Lubrificante.

3.4.1 Gasolina

Segundo a Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ) da


Petrobrás (2002) seguem as seguintes informações da Gasolina Padrão com código
interno de identificação Pb0035 da empresa Petróleo Brasileiro S. A.

3.4.1.1 Composição e informação sobre os ingredientes

Natureza química: Hidrocarbonetos.


Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo:

- Hidrocarbonetos saturados: 25 - 40 % (v/v);

- Hidrocarbonetos olefínicos: máx. 40 % (v/v);

- Hidrocarbonetos aromáticos: máx. 35 % (v/v);

- Benzeno (CAS 71-43-2): < 1 % (v/v).

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3.4.1.2 Perigos mais importantes

Perigos físicos e químicos: Líquido inflamável.


Perigos específicos: Produto inflamável e nocivo.

3.4.1.3 Efeitos do produto

Efeitos adversos à saúde humana: Produto que causa efeito narcótico.


Principais sintomas: Por inalação pode provocar dor de cabeça, náuseas e tonteiras.

3.4.1.4 Medidas de primeiros socorros

Inalação: Remover a vítima para local arejado, no caso da vítima não estiver respirando,
aplicar respiração artificial.
Se a mesma estiver respirando, porém com dificuldade, aplicar oxigênio com uma vazão
de aproximadamente 10 a 15 l/min.
Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o
rótulo do produto.
Contato com a pele: Retirar as roupas e sapatos contaminados e lavar a pele com água
em abundância, por aproximadamente 20 min.
Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o
rótulo do produto.
Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância por aproximadamente
20 min, sempre mantendo as pálpebras separadas.
Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o
rótulo do produto.
Ingestão: Nunca deve ser provocado o vômito e se a vítima estiver consciente, lavar a
sua boca com água em abundância e fazê-la ingerir azeite de oliva ou outro óleo vegetal.

Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o


rótulo do produto.

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3.4.1.5 Medidas de combate a incêndio

Meios de extinção apropriados: Espuma para hidrocarbonetos, pó químico e dióxido


de carbono (CO2).

Meios de extinção não apropriados: Água diretamente sobre o fogo.


Métodos especiais: Resfriar com neblina d'água, os recipientes que estiverem expostos
ao fogo. Remover os recipientes da área de fogo.
Proteção dos bombeiros: Em ambientes fechados, usar equipamento de resgate com
suprimento de ar.

3.4.1.6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento

Algumas medidas podem ser tomadas em casos de derramamento e vazamento do


produto, sendo elas, precauções pessoais, ao meio ambiente e a limpeza do local.

3.4.1.6.1 Precauções pessoais

Remoção de fontes de ignição: Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas,


fagulhas, chamas e não fumar na área de risco. Isolar o vazamento de todas as fontes
de ignição.
Controle de poeira: Não se aplica (líquido).
Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Usar botas,
roupas e luvas impermeáveis, óculos de segurança herméticos para produtos químicos
e proteção respiratória adequada.

3.4.1.6.2 Precauções ao meio ambiente

 Deve ser estancado o vazamento se isso puder ser feito sem risco.
 Não direcionar o material espalhado para quaisquer sistemas de drenagem
pública.
 Evitar a possibilidade de contaminação de águas superficiais ou mananciais.
 Restringir o vazamento à menor área possível.
 O arraste com água deve levar em conta o tratamento posterior da água
contaminada.
 Evitar fazer esse arraste.
3.4.1.6.3 Métodos para limpeza

Recuperação: Recolher o produto em recipiente de emergência etiquetado e bem


fechado, conservando o produto recuperado para posterior eliminação.
Neutralização: Absorver com terra ou outro material absorvente.

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Disposição: Confinar se possível, para posterior recuperação ou descarte, sendo que a


disposição final desse material deverá ser acompanhada por especialista e de acordo
com a legislação ambiental vigente.

3.4.2 Álcool Etílico Hidratado Combustível

Segundo a FISPQ da Petrobrás (2002) seguem as seguintes informações do Álcool


Etílico Hidratado Combustível com código interno de identificação Pb0005 da empresa
Petróleo Brasileiro S. A.

3.4.2.1 Composição e informação sobre os ingredientes

Registro: Etanol: 92,6 - 93,8 % (p/p).


Ingredientes que contribuam para o perigo:

- Água: 6,2 - 7,4 % (p/p);


- Gasolina: máx. 30 ml/l (p/p).

3.4.2.2 Perigos mais importantes

Perigos físicos e químicos: Líquido inflamável.

Perigos específicos: Produto inflamável e nocivo.

3.4.2.3 Efeitos do produto

Efeitos adversos à saúde humana: Produto que altera o comportamento.


Principais sintomas: Causa dor de cabeça, sonolência e lassidão e se for absorvido
em altas doses pode provocar torpor, alucinações visuais e embriaguez.

3.4.2.4 Medidas de primeiros socorros

Inalação: Remover a vítima para local arejado e se a vítima não estiver respirando,
aplicar respiração artificial.
Se a vítima estiver respirando, porém com dificuldade, aplicar oxigênio com uma vazão
aproximadamente de 10 a 15 l/min.
Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o
rótulo do produto.
Contato com a pele: Retirar as roupas e sapatos contaminados e lavar a pele com água
em abundância, por aproximadamente 20 min.

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Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o


rótulo do produto.
Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância por aproximadamente
20 min, sempre mantendo as pálpebras separadas.
Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o
rótulo do produto.
Ingestão: Nunca deve ser provocado o vômito e se a vítima estiver consciente, lavar a
sua boca com água em abundância.

Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o


rótulo do produto.

3.4.2.5 Medidas de combate a incêndio

Meios de extinção apropriados: Espuma para álcool, neblina d'água, pó químico e


dióxido de carbono (CO2).
Perigos específicos: Os vapores podem deslocar-se até uma fonte de ignição, podendo
causar um incêndio.
Os recipientes podem explodir com o calor do fogo.
Em ambientes fechados há risco de explosão.
Métodos especiais: Resfriar com neblina d'água, os recipientes que estiverem expostos
ao fogo. Remover os recipientes da área de fogo.
Proteção dos bombeiros: Em ambientes fechados, usar equipamento de resgate com
suprimento de ar.

3.4.2.6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento

Algumas medidas podem ser tomadas em casos de derramamento e vazamento do


produto, sendo elas, precauções pessoais, ao meio ambiente e a limpeza do local.

3.4.2.6.1 Precauções pessoais

Remoção de fontes de ignição: Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas,


fagulhas, chamas e não fumar na área de risco.
Isolar o vazamento de todas as fontes de ignição.
Controle de poeira: Não se aplica (líquido).

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Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos:

 Usar botas;
 Roupas e luvas impermeáveis;
 Óculos de segurança herméticos para produtos químicos;
 Proteção respiratória adequada.

3.4.2.6.2 Precauções ao meio ambiente

Usar neblina d'água para reduzir os vapores, porém não evitará a ignição em locais
fechados.
Estancar o vazamento se isso puder ser feito sem risco, não direcionando o material
espalhado para quaisquer sistemas de drenagem pública.

Evitar a possibilidade de contaminação de águas superficiais e mananciais.

3.4.2.6.3 Métodos para limpeza

Recuperação: Recolher o produto em recipiente de emergência etiquetado e bem


fechado. Conservar o produto recuperado para posterior eliminação.
Neutralização: Absorver com terra ou outro material absorvente.
Disposição: Confinar se possível, para posterior recuperação ou descarte, sendo que a
disposição final desse material deverá ser acompanhada por especialista e de acordo
com a legislação ambiental vigente.

3.4.3 Óleo Diesel

Segundo FISPQ da Petrobrás (2003) seguem as seguintes informações Óleo Diesel com
código interno de identificação Pb0091 da empresa Petróleo Brasileiro S. A.

3.4.3.1 Composição e informação sobre os ingredientes

Natureza química: Hidrocarbonetos.


Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo:

- Hidrocarbonetos parafínicos;
- Hidrocarbonetos naftênicos;
- Hidrocarbonetos aromáticos: 10 - 40 % (v/v);
- Enxofre (orgânico): máx. 0,5 % (p/p);
- Compostos nitrogenados: impureza;
- Compostos oxigenados: impureza.
- Aditivos.

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3.4.3.2 Perigos mais importantes

Perigos físicos e químicos: Líquido inflamável.


Perigos específicos: Produto inflamável e nocivo.

3.4.3.3 Efeitos do produto

Principais sintomas:

 Por inalação pode causar irritação das vias aéreas superiores;


 Dor de cabeça;
 Náuseas e tonteiras.

3.4.3.4 Medidas de primeiros socorros

Inalação: Remover a vítima para local arejado, no caso da vítima não estiver respirando,
aplicar respiração artificial.
Se a mesma estiver respirando, porém com dificuldade, aplicar oxigênio com uma vazão
de aproximadamente 10 a 15 l/min.
Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o
rótulo do produto.
Contato com a pele: Retirar as roupas e sapatos contaminados e lavar a pele com água
em abundância, por aproximadamente 20 min.

Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o


rótulo do produto.

Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância por aproximadamente
20 min, sempre mantendo as pálpebras separadas.
Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o
rótulo do produto.
Ingestão: Nunca deve ser provocado o vômito e se a vítima estiver consciente, lavar a
sua boca com água em abundância.

Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o


rótulo do produto.

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3.4.3.5 Medidas de combate a incêndio

Meios de extinção apropriados:


 Espuma para hidrocarbonetos;
 Pó químico
 Dióxido de carbono (CO2).
Métodos especiais: Resfriar tanques expostos ao fogo com água, assegurando que a
água não espalhe o diesel para áreas maiores e sempre tendo um caminho para escape
de fogo. Remover os recipientes da área de fogo.
Proteção dos bombeiros: Em ambientes fechados, usar equipamento de resgate com
suprimento de ar.

3.4.3.6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento

Algumas medidas podem ser tomadas em casos de derramamento e vazamento do


produto, sendo elas, precauções pessoais, ao meio ambiente e a limpeza do local.

3.4.3.6.1 Precauções pessoais

Remoção de fontes de ignição: Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas,


fagulhas, chamas e não fumar na área de risco. Isolar o vazamento de todas as fontes
de ignição.
Controle de poeira: Não se aplica (líquido).

3.4.3.6.2 Precauções ao meio ambiente

 Deve ser estancado o vazamento se isso puder ser feito sem risco.
 Não direcionar o material espalhado para quaisquer sistemas de drenagem
pública.
 Evitar a possibilidade de contaminação de águas superficiais ou mananciais.
 Restringir o vazamento à menor área possível.
 O arraste com água deve levar em conta o tratamento posterior da água
contaminada.
 Evitar fazer esse arraste.

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3.4.3.6.3 Métodos para limpeza

Recuperação: Recolher o produto em recipiente de emergência etiquetado e bem


fechado, conservando o produto recuperado para posterior eliminação.
Neutralização: Absorver com terra ou outro material absorvente.
Disposição: Confinar se possível, para posterior recuperação ou descarte, sendo que a
disposição final desse material deverá ser acompanhada por especialista e de acordo
com a legislação ambiental vigente.

3.4.4 Óleo Lubrificante


Segundo a FISPQ da Petrobrás (2003) seguem as seguintes informações do Lubrax
industrial com código interno de identificação BR0155 da empresa Petrobras
Distribuidora S.A.

3.4.4.1 Composição e informação sobre os ingredientes

Natureza química: Óleo mineral de petróleo do tipo naftênico, devidamente refinado,


composto dos tipos alcanos e cicloalcanos, com teores menores de hidrocarbonetos
aromáticos e com aditivação específica para atendimento das características de
desempenho (emulsionantes, anticorrosivos e bactericidas).

3.4.4.2 Perigos mais importantes

Perigos físicos e químicos: Líquido combustível.


Perigos específicos: Produto combustível e pouco tóxico.

3.4.4.3 Efeitos do produto

Efeitos adversos à saúde humana: Pouco tóxico.

Principais sintomas: Pode provocar náuseas, tonturas e distúrbios gastrointestinais.

Efeitos ambientais: Em grandes quantidades é poluente de rios e lagos.

Visão geral de emergências: Irritante para os olhos e vias respiratórias.

3.4.4.4 Medidas de primeiros socorros

Inalação: Caso ocorra a inalação de vapores oriundos do produto aquecido, remover a


vítima para local arejado, no caso da vítima não estiver respirando, aplicar respiração
artificial.
Se a mesma estiver respirando, porém com dificuldade, aplicar oxigênio com uma vazão
de aproximadamente 10 a 15 l/min.

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Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o


rótulo do produto.
Contato com a pele: Retirar as roupas e sapatos contaminados e lavar a pele com água
em abundância, por aproximadamente 20 min.
Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o
rótulo do produto.
Contato com os olhos: Lavar os olhos com água em abundância por aproximadamente
20 min, sempre mantendo as pálpebras separadas.
Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o
rótulo do produto.
Ingestão: Nunca deve ser provocado o vômito e se a vítima estiver consciente, lavar a
sua boca com água em abundância e fazê-la beber água.

Procurar assistência médica imediatamente, e, sempre que possível apresentando o


rótulo do produto.

3.4.4.5 Medidas de combate a incêndio

Meios de extinção apropriados: Espuma para hidrocarbonetos, neblina d’água, pó


químico e dióxido de carbono (CO2).

Meios de extinção não apropriados: Jato d’água sólido, devido ao risco de


espalhamento do material em combustão.
Perigos específicos: Combustão normal gera essencialmente dióxido de carbono
(CO2), vapor d’água, óxidos de enxofre (S) e nitrogênio (N).

Combustão incompleta pode produzir monóxido de carbono (CO).

Métodos especiais: Resfriar com neblina d'água, o ambiente e os recipientes que


estiverem expostos ao fogo, podendo-se utilizar areia para controlar pequenos focos.
Remover os recipientes da área de fogo.

Proteção dos bombeiros: Em incêndios envolvendo esse produto, não entrar em


espaço confinado sem equipamento de proteção individual adequado, incluindo conjunto
autônomo de ar.

3.4.4.6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento

Algumas medidas podem ser tomadas em casos de derramamento e vazamento do


produto, sendo elas, precauções pessoais, ao meio ambiente e a limpeza do local.

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3.4.4.6.1 Precauções pessoais

Remoção de fontes de ignição: Eliminar todas as fontes de ignição, impedir centelhas,


fagulhas, chamas e não fumar na área de risco.
Isolar o vazamento de todas as fontes de ignição.
Controle de poeira: Não se aplica (líquido).
Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Usar botas,
roupas e luvas impermeáveis, óculos de segurança herméticos para produtos químicos
e proteção respiratória adequada.

3.4.4.6.2 Precauções ao meio ambiente

 Deve ser estancado o vazamento se isso puder ser feito sem risco.

 Não direcionar o material espalhado para quaisquer sistemas de drenagem


pública.

 Evitar a possibilidade de contaminação de águas superficiais ou mananciais.

 Restringir o vazamento à menor área possível.

 O arraste com água deve levar em conta o tratamento posterior da água


contaminada.

 Evitar fazer esse arraste.


3.4.4.6.3 Métodos para limpeza

Recuperação: Recolher o produto em recipiente de emergência etiquetado e bem


fechado, conservando o produto recuperado para posterior eliminação.
Não utilizar água para evitar o espalhamento do produto e derrapagens.
Neutralização: Absorver com terra ou outro material absorvente.
Disposição: Confinar se possível, para posterior recuperação ou descarte, sendo que a
disposição final desse material deverá ser acompanhada por especialista e de acordo
com a legislação ambiental vigente.

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3.5 SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

Segundo Guilherme (2007),

Uma situação de emergência se caracteriza quando um acidente resulta ou tem


probabilidade de resultar consequências que o caracterize como crítico ou catastrófico,
sendo ainda os acidentes desprezíveis e marginais.

Abaixo citamos algumas situações que devem ser tratadas como emergenciais:

- Incêndio na área do posto de abastecimento;

- Incêndio na vizinhança do posto de abastecimento;

- Explosão na área interna do posto de abastecimento;

- Explosão na vizinhança do posto de abastecimento;

- Colisão de veículos contra equipamentos causando possível incêndio (bomba de


abastecimento, filtro de óleo diesel, centrífuga, tanque aéreo);

- Colisão de veículos contra a cobertura do abastecimento, causando possível incêndio.

Segundo a NR 20 (Portaria SIT n. º 308, de 29 de fevereiro de 2012), o empregador deve


comunicar ao órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego e ao sindicato da
categoria profissional predominante no estabelecimento a ocorrência de vazamento,
incêndio ou explosão envolvendo inflamáveis e líquidos combustíveis que tenha como
consequência qualquer das possibilidades a seguir:

a) Morte de trabalhador (es);

b) Ferimentos em decorrência de explosão e/ou queimaduras de 2º ou 3º grau, que


implicaram em necessidade de internação hospitalar;

c) Acionamento do plano de resposta a emergências que tenha requerido medidas de


intervenção e controle.

3.5.1 Extintores

No caso do posto em estudo, o sistema de proteção é por extintor.

Os sistemas de proteção por extintores de incêndio devem estar localizados em


ambientes de fácil acesso e sempre sinalizados para a rápida visualização em caso de
emergência, protegidos contra intempéries e danos físicos em potencial, obedecendo às
normas técnicas de segurança (FERREIRA, 2010).

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Para conter o início do incêndio, devem:

- Estarem com carga e pressurização em ordem;


- Estarem bem instalados e bem distribuídos;
- Adequados ao risco cujo incêndio deve conter;
- Operados adequadamente quando o incêndio.

Segundo a NPT (21/2012) os extintores devem estar lacrados, com a pressão adequada,
possuir selo de conformidade concedida por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro
de Certificação (Inmetro), sendo que, quando novo, o prazo de validade da carga e a
garantia de funcionamento dos extintores deve ser aquele estabelecido pelo fabricante,
ou, quando for recarregado, pela empresa de manutenção certificada pelo Inmetro.

Para Ferreira (2010), podemos classificar os tipos de incêndios em quatro níveis:

- Classe A: são considerados desta classe os materiais combustíveis que queimam em


profundidade e extensão, deixando resíduos, como: madeira, papel, tecidos, algodão,
borracha, etc. A água seria o agente extintor mais indicado para combater esta classe
de incêndio, que tem o poder de penetração e resfriamento.

- Classe B: nesta classe de incêndio enquadram os materiais que queimam por um


período maior e geralmente não deixam resíduos, sendo: a gasolina, óleos, gases,
graxas, tintas, alcoóis, tinner, etc.

Para os trabalhos de extinção dos incêndios desta classe, são usados pós químicos e
agentes espumantes misturados em água que, servem como isolante, impedindo a
presença de oxigênio para a combustão.

- Classe C: Enquadram nesta classe de incêndio os materiais e equipamentos elétricos


quando energizados, tais como: motores, fios, transformadores, computadores,
eletrodomésticos e qualquer outro material elétrico, obviamente, com a presença da
eletricidade no equipamento.

Os agentes extintores indicados para combater incêndios desta classe são os pós
químicos e gases com poderes de extinção de incêndios, como CO2.

- Classe D: constituem desta classe de incêndio os metais que queimam facilmente


quando fundidos, como: o magnésio, o titânio, o sódio, o potássio, dentre outros.

Durante a combustão desse tipo de material forma-se uma reação em cadeia o que
dificulta a sua extinção através de procedimentos convencionais.

Sua extinção é feita por pó químico especial à base do grafite, não devendo usar água
para combater esse tipo de incêndio.

Na Figura 1 pode-se visualizar os tipos de extintores que são classificados conforme as


classes de fogo, estabelecidos pelo tipo de material que possa vir a incendiar.

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Segundo o Código de Prevenção de Incêndio do Corpo de Bombeiros do Paraná (2001),


como o posto varejista de combustível trabalha com produtos químicos derivados do
petróleo, podemos classificar o local como risco elevado.

Para a NPT (21/2012) os extintores portáteis devem ser distribuídos em locais


estratégicos, para que o operador não percorra distância maior do que a estabelecida na
Tabela 1.

Seguindo as informações, o mesmo autor cita que quando os extintores forem instalados
em paredes ou divisórias, a altura de fixação do suporte deve variar entre 1,6 m a 0,10
m do piso acabado (NPT 021/2012).

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Para a NPT (25/2012) o dimensionamento por extintores, deve ser considerada a


capacidade de cada tanque ou a somatória da capacidade dos tanques, conforme a
Tabela 2.

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3.5.2 Iluminação e Sinalização de Segurança contra Incêndio

A iluminação e sinalização são fatores de suma importância quando se trata de


segurança contra incêndio nos postos de combustíveis, onde que, se trabalha com um
grande grau de risco alto.

Para isso, tem que haver iluminação e sinalização adequada para alertar os riscos
existentes, prevenindo ao máximo o risco de ocorrência de incêndio.

Segundo a NBR 13.434 (2001) a sinalização contra incêndio e pânico é classifica


em:

Sinalização Básica, que é constituída por quatro categorias:

- Sinalização de proibição, proibindo ações capazes de conduzir ao início ou


agravamento do incêndio;

- Sinalização de alerta, alertando as áreas e materiais de risco;

- Sinalização de orientação e salvamento, indicando as rotas de saídas e ações


necessárias para o acesso das mesmas;

- Sinalização de equipamentos de combate e alarme, indicando os tipos e localização


dos equipamentos de combate a incêndio.

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Sinalização Complementar, sendo composta por faixas de cor ou mensagens,


sendo empregadas nas seguintes situações:

- Indicação de rotas de saídas quando forem continuadas;

- Indicando obstáculos nas rotas de saídas;

- Quando for necessária a complementação em sinalizações básicas.

A distância máxima permitida entre dois pontos de iluminação de emergência não deve
ultrapassar 15 m e entre o ponto de iluminação e a parede 7,5 metros.

A tensão dessas luminárias de emergência em áreas com carga de incêndio deve ser
de, no máximo, 30 Volts (NPT 18/2012).

3.5.3 Saídas de emergências

Entende-se por Saída de Emergência, o caminho contínuo, devidamente protegido,


proporcionado por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões, vestíbulos,
escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser
percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio, de qualquer ponto da edificação até
atingir a via pública ou espaço aberto, protegido do incêndio, em comunicação com o
logradouro (NBR 9077/2001).

Segundo a NPT (11/2012) a saída de emergência compreende o seguinte:

a) acessos;

b) rotas de saídas horizontais, quando houver, e respectivas portas ou espaço livre


exterior, nas edificações térreas;

c) escadas ou rampas;

d) descarga.

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II) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PRÁTICO:

1. CONHECIMENTOS E UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA


INCÊNDIO COM INFLAMÁVEIS.

A Parte Prática da capacitação deve ser voltada para os trabalhadores, adequadas ás


características especificas das instalações nos quais laboram, para estar de acordo com
a NR-20 item 20.12.3.1.

“20.12.3.1 Os cursos que possuem conteúdo programático prático, devem comtemplar


conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com inflamáveis
existentes na instalação”.

Estando esse de acordo com o tem 20.15 da Norma, que trata do Plano de Resposta a
Emergências da Instalação.

“20.15 da Norma, que trata do Plano de Resposta a Emergências da Instalação”.

Portanto, a empresa deve comtemplar o curso conforme suas Características, Realidade


e Sistema de emergência.

GLOSSÁRIO

Áreas Classificadas:
Área na qual uma atmosfera explosiva está presente ou na qual é provável sua
ocorrência a ponto de exigir precauções e critérios especiais para seleção, instalação e
utilização de equipamentos elétricos.

Armazenamento:
Retenção de uma quantidade de inflamáveis (líquidos e/ou gases) e líquidos
combustíveis em uma instalação fixa, em depósitos, reservatórios de superfície,
elevados ou subterrâneos.

Retenção de uma quantidade de inflamáveis, envasados ou embalados, em depósitos


ou armazéns; não se incluem nesta definição os tanques de superfície para consumo de
óleo diesel mencionados no item 2 do Anexo III.

Atividade industrial
Atividade de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis (líquidos e gases) e combustíveis, em caráter permanente
ou transitório.

Comissionamento
Conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia aplicados de forma integrada à
instalação ou parte dela, visando torná-la operacional de acordo com os requisitos
especificados em projeto.

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Continuidade operacional:
Funcionamento em geral das atividades empresariais, tais como serviços, operações e
trabalho.

Contratante
Pessoa física ou jurídica que celebra contrato com empresa de prestação de serviços
relacionados a quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal.

Coordenação
Ação de assumir responsabilidade técnica.

Desativação da instalação
Processo para tornar inoperante a instalação, seja de forma parcial ou total, de maneira
temporária ou definitiva, observando sempre aspectos de segurança E saúde previstos
nas Normas Regulamentadoras, normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão
destas, nas normas internacionais, bem como nas demais regulamentações pertinentes
em vigor.

Distância de segurança
Distância mínima livre, medida no plano horizontal para que, em caso de acidentes
(incêndios, explosões), os danos sejam minimizados.

Distribuição canalizada de gás


Atividade de fornecimento de gás combustível, por meio de dutos, aos estabelecimentos
consumidores (residenciais, comerciais, industriais, outros) através de rede da
distribuidora.

Edificações residenciais unifamiliares


Edificações destinadas exclusivamente ao uso residencial, constituídas de uma única
unidade residencial.

Edifício
Construção com pavimentos, com finalidade de abrigar atividades humanas, e não
destinada ao desenvolvimento de atividades industriais.

Emissões fugitivas
Liberações de gás ou vapor inflamável que ocorrem de maneira contínua ou intermitente
durante as operações normais dos equipamentos. Incluem liberações em selos ou
gaxetas de bombas, engaxetamento de válvulas, vedações de flanges, selos de
compressores, drenos de processos.

Envasado
Líquido ou gás inflamável acondicionado em recipiente, podendo ser ou não lacrado.

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Exercícios simulados
Exercícios práticos de simulação mais realista possível de um cenário de acidente,
durante o qual é testada a eficiência do plano de respostas a emergências, com foco nos
procedimentos, na capacitação da equipe, na funcionalidade das instalações e dos
equipamentos, dentre outros aspectos.

Fechado
Produto fechado no processo de envasamento, de maneira estanque, para que não
venha a apresentar vazamentos nas condições normais de manuseio, armazenamento
ou transporte, assim como sob condições decorrentes de variações de temperatura,
umidade ou pressão ou sob os efeitos de choques e vibrações.

Fluxograma de processo
Documento contendo, em representação gráfica, o balanço de material e de energia dos
fluxos de matérias-primas, produtos, subprodutos e rejeitos de um determinado processo
de produção.

Instalação
Unidade de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis (líquidos e gases) e líquidos combustíveis, em caráter
permanente ou transitório, incluindo todos os equipamentos, máquinas, estruturas,
tubulações, tanques, edificações, depósitos, terminais e outros necessários para o seu
funcionamento.

Lacrado
Produto que possui selo e/ou lacre de garantia de qualidade e/ou de inviolabilidade.

Manipulação
Ato ou efeito de manipular. Preparação ou operação manual com inflamáveis, com
finalidade de misturar ou fracionar os produtos. Considera-se que há manipulação
quando ocorre o contato direto do produto com o ambiente.

Manuseio
Atividade de movimentação de inflamáveis contidos em recipientes, tanques portáteis,
tambores, bombonas, vasilhames, caixas, latas, frascos e similares. Ato de manusear o
produto envasado, embalado ou lacrado.

Metodologias de análises de risco


Constitui-se em um conjunto de métodos e técnicas que, aplicados a operações que
envolvam processo ou processamento, identificam os cenários hipotéticos de
ocorrências indesejadas (acidentes), as possibilidades de danos, efeitos e
consequências.

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Exemplos de algumas metodologias:

a) Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR);


b) ″What-if (E SE)″;
c) Análise de Riscos e Operabilidade (HAZOP);
d) Análise de Modos e Efeitos de Falhas (FMEA/FMECA);
e) Análise por Árvore de Falhas (AAF);
f) Análise por Árvore de Eventos (AAE);
g) Análise Quantitativa de Riscos (AQR).

Modificações ou ampliações das instalações

Qualquer alteração de instalação industrial que:

I - Altere a tecnologia de processo ou processamento empregada;

II - Altere as condições de segurança da instalação industrial;

III - adapte fisicamente instalações e/ou equipamentos de plantas industriais existentes


provenientes de outros segmentos produtivos;

IV- Aumente a capacidade de processamento de quaisquer insumos;

V - Aumente a capacidade de armazenamento de insumos ou de produtos;

VI - Altere o perfil de produção ou a qualidade final dos produtos.

Planta geral de locação


Planta que apresenta a localização da instalação no interior do terreno, indicando as
distâncias entre os limites do terreno e um ponto inicial da instalação.

Posto de serviço
Instalação onde se exerce a atividade de fornecimento varejista de inflamáveis (líquidos
e gases) e líquidos combustíveis.

Procedimentos operacionais
Conjunto de instruções claras e suficientes para o desenvolvimento das atividades
operacionais de uma instalação, considerando os aspectos de segurança, saúde e meio
ambiente que impactem sobre a integridade física dos trabalhadores.

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Processo contínuo de produção


Sistema de produção que opera ininterruptamente durante as 24 (vinte e quatro) horas
do dia, por meio do trabalho em turnos de revezamento, isto é, a unidade de produção
tem continuidade operacional durante todo o ano. Paradas na unidade de produção para
manutenção ou emergência não caracterizam paralisação da continuidade operacional.

Processo ou processamento
Sequência integrada de operações.

A sequência pode ser inclusive de operações físicas e/ou químicas.

A sequência pode envolver, mas não se limita à preparação, separação, purificação ou


mudança de estado, conteúdo de energia ou composição.

Proficiência
Competência, aptidão, capacitação e habilidade aliadas à experiência.

Para avaliação da proficiência, pode ser verificado o currículo do profissional, a partir do


conteúdo programático que ele ministrará.

O conhecimento teórico pode ser comprovado através de diplomas, certificados e


material didático elaborado pelo profissional.

A experiência pode ser avaliada pelo tempo em que o profissional atua na área e serviços
prestados.

Profissional habilitado
Profissional com atribuições legais para a atividade a ser desempenhada e que assume
a responsabilidade técnica, tendo registro no conselho profissional de classe.

Prontuário da instalação
Sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica das informações técnicas
pertinentes às instalações, geradas desde a fase de projeto, operação, inspeção e
manutenção, que registra, em meio físico ou eletrônico, todo o histórico da instalação ou
contém indicações suficientes para a obtenção deste histórico.

Recinto
Quaisquer áreas que estejam delimitadas por fronteiras físicas constituídas de paredes
e tetos resistentes ao fogo.

Recipiente
Receptáculo projetado e construído para armazenar produtos inflamáveis (líquidos e
gases) e líquidos combustíveis conforme normas técnicas; não se incluem nesta
definição os tanques de superfície para consumo de óleo diesel mencionados no item 2
do Anexo III.

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Riscos psicossociais
Influência na saúde mental dos trabalhadores, provocada pelas tensões da vida diária,
pressão do trabalho e outros fatores adversos.

Separada por parede


Instalação de armazenamento localizada na instalação de fabricação, mas separada
desta por parede de alvenaria. Instalação de armazenamento localizada em outra
instalação e/ou edificação.

Sistema de Gestão de Mudanças


Processo contínuo e sistemático que assegura que as mudanças permanentes ou
temporárias sejam avaliadas e gerenciadas de forma que os riscos advindos destas
alterações permaneçam em níveis aceitáveis e controlados.

Tanque acoplado
Tanque de consumo instalado como parte integrante do grupo motor gerador.

Tanque de consumo
Tanque ligado direta ou indiretamente a motores ou equipamentos térmicos, visando a
alimentação destes.

Trabalhadores capacitados
Trabalhadores que possuam qualificação e treinamento necessários à realização das
atividades previstas nos procedimentos operacionais.

Transferência
Atividade de movimentação de inflamáveis entre recipientes, tais como tanques, vasos,
tambores, bombonas e similares, por meio de tubulações.

Unidade de processo
Organização produtora que alcança o objetivo para o qual se destina através do
processamento e/ou transformação de materiais/substância.

M3 x Tonelada:

O quilograma por metro cúbico é a unidade padrão no Sistema Internacional de


Unidades para massa específica. Corresponde à massa de 1 kg que ocupa o espaço de
1 m³.
O metro cúbico é uma unidade de medida de volume que é representado pelo símbolo e
equivale ao volume de um cubo com 1 metro de aresta.
Enquanto que a tonelada é uma unidade de medida de massa que é aceite pelo Sistema
Internacional de Unidades e é simbolizada pela letra.
Cada tonelada equivale a 1000 kg.

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Tendo em conta que se pretende converter uma unidade de massa para uma unidade
de volume, a conversão só é possível se conhecermos a densidade do material que
pretendemos converter.
Isto porque, como é óbvio, um metro cúbico de areia não pesa o mesmo que um metro
cúbico de algodão.
Assim sendo, a conversão de metros cúbicos para tonelada não é feita de forma linear,
isto é, não existe uma fórmula matemática que permita fazer uma conversão imediata de
uma medida para outra!
Periculosidade
Um trabalho periculoso caracterizado por atividades que põem em perigo a vida do
trabalhador.
Em caso de perigo, o tempo de exposição não é levado em conta, uma vez que
atividades perigosas podem ser fatais em minutos.

Adicional de periculosidade
É um valor devido ao empregado exposto a atividades periculosas, na forma da
regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

CIPA
A CIPA possui como principais objetivos a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, visto que esta comissão é responsável por criar ações
preventivas e promover melhores condições do espaço de trabalho, promovendo a
segurança e um ambiente saudável aos trabalhadores e à empresa.

Acidente do Trabalho
Um acidente de trabalho é aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho,
produzindo lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na
capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte.

Insalubridade no Trabalho
Assim, são consideradas insalubres as atividades ou operações que por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, expõem o empregado a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da intensidade do agente
e o tempo de exposição aos seus efeitos.

Área insalubre
Assim, são consideradas insalubres as atividades ou operações que por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, expõem o empregado a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da intensidade do agente
e o tempo de exposição aos seus efeitos.

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Referências

PUERARI, Edenise et al. Controle de vazamentos em postos de abastecimento de


combustíveis.

Simpósio de Hidrogeologia do Nordeste, CE, n. IV, 2002. ARAÚJO, Giovanni.

Segurança na Armazenagem, Manuseio e Transporte de Produtos Perigosos:


Gerenciamento de Emergência Química. 2. ed. Rio de Janeiro: GVC, 2005. v.1.

ARAÚJO, Giovanni. Segurança na Armazenagem, Manuseio e Transporte de Produtos


Perigosos: Gerenciamento de Emergência Química. 2. ed. Rio de Janeiro: GVC, 2005.
v.1.

FLORES, Bráulio Cançado; ORNELAS, Éliton Ataíde; DIAS, Leônidas Eduardo.


Fundamentos de Combate a Incêndio – Manual de Bombeiros.

Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Goiânia-GO, 1ªed: 2016, 150p.3 –


MORAES, Tiago.

Combate a incêndio e noções básicas em primeiros socorros. [S. l.: s. n.], 2016.

FIM
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Marco Antônio dos Santos


CREA: 2613177870 – MC/SP
CRQ 04267894 – IV Região / SP.
CRA 6.003194 / SP

Qualificação Técnica
 Tecnólogo na Produção Industrial
 Tecnólogo Químico
 Administrador de Empresa
 Técnico em Edificações
 Técnico Mecânico

Registro nos Conselhos de Classe Profissional (Federal)

 CREA: 2613177870 – MC/SP


 CRQ 04267894 – IV Região / SP.
 CRA 6.003194 / SP

Qualificação especifica

Curso: Básico de Formação de Vigilante (São Paulo)


 Academia: CENF – Centro de Formação Profissional Estrela Azul S/C Ltda
 Lei. 7.102 de 20 de junho de 1983 – Decreto: 89.056 de 14 de novembro de 1983.
 Ano: 28/09/ a 14/10/1999 – Carga horária: 120 horas atividades.

Curso: Reciclagem Formação de Vigilante (Maceió)


 Academia: CENF – Centro de Formação Profissional Estrela Azul S/C Ltda
 Ano: 28/09/ a 14/10/1999 – Carga horária: 120 horas atividades.

Curso: Bombeiro Civil, Industrial e Resgate (São Paulo)


 Academia: BraçoForte
 Jucesp: 35.215.452.312 - CNPJ: 02.838.511/0001-02 – CCM: 2.739.439-0
 Ano: 2 de março de 2005 - Carga horária: 80 horas atividades.

Curso: Sinalização de Pouso e Decolagem em Heliporto, Embarque, Desembarque,


Isolamento e Procedimento em Caso de Incêndio (São Paulo)
 Academia: BraçoForte
 Jucesp: 35.215.452.312 - CNPJ: 02.838.511/0001-02 – CCM: 2.739.439-0
 Ano: 2 de março de 2005 - Carga horária: 40 horas atividades.

Curso: NR 33 – Espaço Confinado (Mogi das Cruzes, SP)


 Entidade: KRK Engenharia e Segurança no Trabalho
 Expedido pela portaria: 202 de 22 de dezembro de 2006
 Ano: 29 de outubro de 2007 - Carga horária: 16 horas atividades.

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Curso: Gestão de Equipes (São Paulo)


 Entidade: Catho
 Ano: 24 de janeiro de 2010 - Carga horária: 16 horas atividades.

Curso: Gestão de Equipes (São Paulo)


 Entidade: Catho
 Ano: 7 de janeiro de 2010 - Carga horária: 16 horas atividades.

Curso: Segurança em Andaimes (Mogi das Cruzes, SP)


 Entidade: KRK Engenharia e Segurança no Trabalho
 Conforme NBR 6494 de 08 de 1990 e NR 18.
 Ano: 30 de junho de 2008 - Carga horária: 16 horas atividades.

Curso: Extensivo Inspetor de Soldagem N1 (São José dos Campo, SP)


 Entidade: ISQI – Instituto Santista de Qualidade Industrial
 Conforme: 14842 - item 5.13.
 Ano: 18 de novembro de 2008 - Carga horária: 120 horas atividades.

Curso: Inspeção de Caldeira (São José dos Campo, SP)


 Entidade: ISQI – Instituto Santista de Qualidade Industrial
 Ano: 28 de outubro de 2005 - Carga horária: 28 horas atividades.

Curso: Liquido Penetrante N2 (São Paulo)


 Entidade: Centro de Treinamento CETRE
 Conforme: Norma NA-001 Qualifcação e Certificação de Pessoal em Ensaios Não
Destrutivos.
 Ano: 26 de setembro de 2008 - Carga horária: 64 horas atividades.

Curso: Segurança nas Instalações e Serviços com Eletricidade NR 10 (Mogi das


Cruzes, SP)
 Entidade: SENAI
 Ano: 4 de outubro de 2005 - Carga horária: 42 horas atividades.

Curso: Soldagem Oxiacetilênica (Suzano, SP)


 Entidade: SENAI
 Ano: 15 de outubro de 2007 - Carga horária: 54 horas atividades.

Curso: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA (Mogi das Cruzes, SP)
 Entidade: SENAI
 Ano: 19 de outubro de 2005 - Carga horária: 20 horas atividades.

Curso: Eletricidade Geral (Mogi das Cruzes, SP)


 Entidade: SENAI
 Ano: 06 de novembro de 2006 - Carga horária: 120 horas atividades.

68
EAD MAS Treinamentos – Rio Largo – Alagoas
Contato: marco.santosmastreinamento@gmail.com – 011 9 7186 0080 / 082 9 8103 4285
APOSTILA DO CURSO GESTÃO PARA FRENTISTA
EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

Curso: Automação Hidráulica (Mogi das Cruzes, SP)


 Entidade: SENAI
 Ano: 02 de dezembro de 2006 - Carga horária: 40 horas atividades.

Curso: Comandos Elétricos e CLP Aplicado em Sistemas Hidráulicos e


Pneumáticos (Mogi das Cruzes, SP)
 Entidade: SENAI
 Ano: 21 de setembro de 2006 - Carga horária: 40 horas atividades.

Curso: Automação Pneumática (Mogi das Cruzes, SP)


 Entidade: SENAI
 Ano: 25 de agosto de 2006 - Carga horária: 60 horas atividades.

Curso: Treinamentos na Operação de Caldeiras (Mauá, SP)


 Entidade: SENAI
 Ano: 06 de julho de 2007 - Carga horária: 40 horas atividades.

Curso: Formação de Zeladores (São Paulo)


 Entidade: Sindicato dos Trabalhadores de Edificios, Zeladores, Porteiros,
Cabineiros, Vigias, Faxineiros, Serventes e Outros de São Paulo
 Ano: 23 de março de 2005 - Carga horária: 30 horas atividades.

Curso: Instrumentação Eletrônica e Pneumática (Santo Andre, SP)


 Entidade: Papping
 Ano: 20 de janeiro de 2007 - Carga horária: 90 horas atividades.

Curso: Desenho e Projeto de Tubulação Industrial (Mogi das Cruzes, SP)


 Entidade: Millwide Sottware – Treinamentos - Serviços.
 Ano: 19 de janeiro de 2008 - Carga horária: 120 horas atividades.

69
EAD MAS Treinamentos – Rio Largo – Alagoas
Contato: marco.santosmastreinamento@gmail.com – 011 9 7186 0080 / 082 9 8103 4285

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