PMKB Aca 066

Trabalho Técnico de Final de Curso – TTFC
Engenharia de Planejamento
Planejamento da Engenharia Básica e Detalhada para Implantação de um Galpão

Industrial para armazenagem de veículos
Antônio José Tavares
Carlos Henrique da Silva
Heitor Belfort de Sousa Gama
Mohammad Raef Zibaoui
Paulo Victor Aguiar Veloso
Valéria Pereira Ramires Ramires
Professor Orientador: Ítalo Coutinho, Engenheiro, MSc.
IETEC © 2012
Planejamento da Engenharia para a Implantação de um Galpão Industrial –

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
Apresentação dos Alunos
1 - Antonio Jose Tavares – antonio.tavares63@gmail.com

Natural de Conselheiro Lafaiete, MG, casado, 03 filhos.
Graduado em direito pela Faculdade de direito de Cons. Lafaiete - MG - 1.987.
MBA-Pós Graduação em Logística Empresarial - Fundação Getulio Vargas - 2.011.
Função - Coordenador Executivo de projetos de obras a partir de 15/03/2008. Empresa -
Anglo American (mineradora multinacional) Projeto Minas Rio Mineração.
Longa vivencia na implantação de projetos de grande porte nas área de celulose,
siderurgia, mineração e logística, com participação nos seguintes projetos:
VALE - implantação da planta de beneficiamento de minério em Itabira
CENIBRA - implantação da fabrica de celulose em Belo Oriente/MG.
AÇOMINAS - implantação da usina siderúrgica em Ouro Branco/MG.
VALE - implantação do projeto Pallet Feed da Mina N-4 em Carajás/PA
CISA/CSN - implantação da unidade de laminação em Araucaria/PR.
VALE - implantação de projetito de logística nos armazéns de MRO Minas/Porto/ES.
ANGLO AMERICAN - implantação do projeto de minério de ferro Minas/Rio/RJ.
2 - Carlos Henrique da Silva – carlos.h.silva@hotmail.com

Natural de Araxá, MG, casado, 02 filhos. Graduado em Engenharia Metalúrgica, no ano
de 1995, pela UFMG com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela
FIJ/RJ. Desde junho/2011 como Gerente da Qualidade na empresa MITEC Montagens e
Locações Ltda, responsável pelo planejamento e controle da qualidade em obras de
montagem de estruturas metálicas. Vasta experiência anterior como Engenheiro de
Processos nas empresas Teksid do Brasil Ltda (1996-1998) e Alcan Aluminío do
Brasil Ltda (1999-2002), responsável pelo controle de processos em sistemas de
fundição de ferro fundido e alumínio. Espírito empreendedor, com vivência na
administração de empresa de pequeno porte do ramo de produtos de higiene pessoal,
nos setores de produção e comercial.
3 – Heitor Belfort S. Gama – heitorbelfort@yahoo.com.br

Engenheiro Industrial Mecânico. Atualmente atuando com consultoria em gestão de
negócios. Experiência no Departamento de Compras com Gestão de Contratos/ordens de
compra, Diligenciamento, Inspeções, Documentação Técnica, Normas, Análises e
Relatórios Técnicos para equipamentos técnicos, em empresa construtora na área de
Energia e Petróleo.

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Experiências com Manutenção Industrial em fábricas de cimento e automobilística,
trabalhos anteriores com Acústica, Térmica, Caldeiraria, Pesquisa científica, Seleção de
Materiais e Biodiesel.
4 - Mohammad Raef Zibaoui – mohammad.zibaoui@yahoo.com.br

Graduado em Engenharia Mecânica pela UFMG (2002) e Pós-Graduado em
Gerenciamento de Projetos pela FGV (2011). Atuou em diversos projetos de construção
industrial (mineração e petróleo & gás), inicialmente como Engenheiro de Campo e
depois como Coordenador de Montagem Mecânica, pela construtora Mendes Junior
Trading & Engenharia. Desde 2011, trabalha na empresa VALE, na área de Gestão de
Projetos (corporativa).
5 – Paulo Victor Aguiar Veloso – eng.veloso@gmail.com

Nato de Cuiabá - MT, 25 anos, solteiro. Engenheiro civil graduado pela
Universidade Federal de Mato Grosso, atualmente atuando como engenheiro
residente de obras e gerente de pequenos contratos pela Constral Construtora
Ltda no interior do estado de Mato Grosso. Conquistou, durante os 03 anos
atuando no mercado de trabalho, experiência na área de infra-estrutura,
terraplanagem e pavimentação. Ao longo do período de estágio, integrando a
equipe de orçamento e licitação da empresa Geosolo Engenharia Planejamento e
Consultoria Ltda, coordenou a implantação do sistema de orçamento e a metodologia de
trabalho do processo licitatório de obras públicas e privadas. Como engenheiro auxiliar da
Objetiva Engenharia e Construções Ltda coordenou as equipes de obra de terraplanagem
e pavimentação, estando responsável pela organização, planejamento, controle,
produção e otimização de etapas e serviços. Frente a Constral Construtora Ltda, gerencia
as obras de infra-estrutura, terraplanagem, pavimentação e drenagem da Região Centro-
Sul de Mato Grosso.
6 - Valéria Pereira Roscoe Ramires – valeria.ramires@ig.com.br

Graduada em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia Kennedy e Técnica em
Edificações pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, CEFET-MG.
Atualmente trabalha na Concremat Engenharia e Tecnologia como supervisora de
projetos com as atribuições de realizar análises, comentários dos projetos, emissão de
pareceres, avaliar alterações de projetos, supervisão da compatibilização dos projetos,
controle de projetos no sistema, subsidiar a equipe para emissão dos licenciamentos.
Através da Engepar Engenharia participou da supervisão de projetos na implantação e
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Construção do Boulevard Shopping no Município de Belo Horizonte e na empresa Mais
Industria de Alimentos para a implantação da unidade Industrial na cidade de
Linhares/ES. Tem experiência também no Acompanhamento e fiscalização de obras pra
realizar as medições mensais através da Prefeitura de Contagem.

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Índice
Trabalho Técnico
Resumo Executivo 05
Parte I - EMPREENDIMENTOS E GERENCIAMENTO DE PROJETOS

1.1 - Empreendimentos - Visão Global e Desafios 07
1.2 - Gerenciamento de Projetos 08
1.3.1 - Questões Ambientais 14
1.3.2 - Questões Sobre Saúde e Segurança no Trabalho 16
1.3.3 - Administração de Contratos 17
Lista de Figuras
Figura 1: Fábrica da Fiat em Betim
Figura 2: Ciclo de vida típico de um Projeto Industrial
Figura 3: Organograma da ANCAHEMOPAVA
Figura 4: Organograma do Projeto
Figura 5: Ciclo de vida de projetos subdividido em fases
Figura 6: EAP do Projeto na fase Engenharia
Lista de Tabelas
Tabela 1: grau de maturidade x probabilidade de concluir o projeto no prazo
Tabela 2: aspectos e impactos ambientais durante a fase de implantação do Projeto
Tabela 3: aspectos e impactos ambientais durante a fase de operação do Galpão
Tabela 4: Matriz GUT
Tabela 5: Matriz BASICO
Tabela 6: cálculo do Payback, considerando as fases de Engenharia e Construção
Tabela 7: estimativas de A1 equivalente para a fase de Engenharia do Projeto
Tabela 8: Estimativas de hh para a fase de Engenharia do Projeto
Tabela 9: estimativas de duração de atividades para a fase de Engenharia do Projeto
Tabela 10: estimativas de custo para a fase de Engenharia do Projeto
Tabela 11: principais Stakeholders do Projeto
Tabela 12: Matriz de Comunicação do Projeto
Tabela 13: Cronograma de eventos de comunicação do Projeto
Siglas

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EAP – Estrutura Analítica do Projeto

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Resumo Executivo
O Planejamento da Engenharia de um projeto deve atuar em todas as etapas que

antecedem a implantação, prevendo e fazendo a gestão dos riscos e identificando os
pontos de atenção, definindo ações para mitigar os impactos negativos no
desenvolvimento e implantação do projeto e garantindo sua execução dentro das
melhores práticas de engenharia, qualidade e custo, minimizando os impactos ambientais
e sócio/econômicos na área de influência.
É fundamental que o Planejamento atue não só antes do início (seja da fase de

desenvolvimento ou da fase de construção), mas ao longo de toda a execução do Projeto.
O presente trabalho consiste na estruturação do Planejamento da Engenharia Básica e

Detalhada para Implantação de um Galpão Industrial de armazenagem de veículos,
utilizando técnicas e práticas da Engenharia de Planejamento.
Serão apresentadas as premissas, restrições, estimativas de custos e prazos, bem como

a análise de viabilidade técnica e econômica do Projeto.

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
Parte I - EMPREENDIMENTOS E
GERENCIAMENTO DE PROJETOS

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1.1 - Empreendimentos - Visão Global e Desafios
A copa do Mundo e o Pré-sal são o plano de fundo do cenário Brasileiro atual, além da
forte expansão em diversos setores da economia. Tal conjuntura resultou na demanda
por grandes empreendimentos para suportar as mais diversas atividades: implantações e
expansões industriais, logística e transportes, estádios, telecomunicações, hotelaria e
outros.
Classificado como a 6ª maior economia do mundo no ano de 2011, segundo ranking do

Fundo Monetário Internacional - FMI, e seguindo uma tendência de fortalecimento
consistente que desbanca a perspectiva de crescimento mundial, o Brasil adquiriu
confiança do mercado internacional, que projeta resultados ainda mais animadores.
Segundo o banco de investimento Goldman Sachs, frente ao cenário que solidifica, nos
tornaremos a 4ª maior economia do mundo até o ano de 2050. Esta consolidação do
Brasil como potência emergente é resultado de compromisso assumido desde a década
de 90 e amadurecido ao longo dos anos, quanto a sustentabilidade fiscal, liberação e
abertura de economia, seguindo uma estratégica sólida capaz de impulsionar
expressivamente os fundamentos do país em matéria de competitividade internacional. O
ambiente econômico proporcionado com esta política resulta em um panorama favorável
para o desenvolvimento do setor privado.
Atraído por este cenário convidativo, empresas multinacionais firmam em seus planos
estratégicos investimentos expressivos em suas filiais instaladas no país. Tática
semelhante é adotada pela FIAT. Inaugurada no município de Betim – MG em 1976, com
a capacidade inicial de 20 mil veículos ano, a empresa Italiana corrobora para economia
nacional e acompanha o crescimento econômico do país com investimentos contínuos
em ampliações, tecnologia e inovação. Inserida no contexto vivenciado pelo mercado
brasileiro, favorecida pelo crescimento constante na venda de veículos automotores,
tendo como vantagem a posição geográfica próxima às maiores mineradoras do país e
apoiado pelas políticas econômicas municipais, estaduais e nacionais, atualmente a
fábrica de automóveis de Betim é a 2ª maior do mundo, segundo o site Fast Driver1.
1
www.fastdriver.com.br

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Figura 1: Fábrica da Fiat em Betim (fonte: www.fastdriver.com.br – 12/04/2010)
Projetando oportunidades de investimento na conjuntura nacional e mundial, o plano

estratégico da empresa propõem investimentos no Brasil de R$ 7 bilhões para os
períodos de 2011 a 2015, e esta estratégia compreende a ampliação da Fábrica de
Automóveis de Betim. Atualmente com capacidade para 800 mil carros ano, as obras que
iniciaram em fevereiro de 2012 planeja expandir para 950 mil veículos ano, atuando com
as linhas de produção a partir de 2014.
Buscando atender à demanda propiciada pelos investimentos no aumento da capacidade

de produção da FIAT e com intuito de preencher um nicho de negócio com carência de
infra-estrutura, a construção de um galpão industrial de armazenamento de veículos na
região de Betim engloba uma oportunidade de parceria com a montadora para acatar sua
necessidade logística.
Durante a execução da implantação de grandes empreendimentos podem ocorrer

problemas de difícil solução inviabilizando o mesmo. Para minimizar esses riscos os
empreendimentos precisam ser tratados como projetos, o que demanda um planejamento
criterioso e eficiente.
De acordo com o PMBOK (PMI, 2008) “um projeto é um esforço temporário empreendido
para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo”. Um projeto é composto pelas
fases de iniciação, planejamento, execução, controle e finalização, que interagem durante
todo o ciclo de vida do projeto.

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Figura 2: Ciclo de vida típico de um Projeto Industrial
As boas práticas atuais de gestão de projetos são então necessárias para a garantia de
melhores resultados em um mercado cada vez mais competitivo.
Segundo o PMI, através da publicação “Project Manager Competency Development

(PMCD)”, ou “Desenvolvimento de Competências do Gerente de Projeto”, o sucesso tem
relação direta com três fatores:
 Competência do Gerente de Projeto;

 Maturidade Organizacional
 Fatores contingenciais (ou moderados), tais como tipo de projeto, características
do ciclo de vida e estrutura do Projeto.
Considerando que o “sucesso” implica, em grande parte, concluir o projeto no prazo, o

PMI relacionou a partir de pesquisas o grau de maturidade do projeto antes do início da
execução (ou seja, nas fases de desenvolvimento) ao sucesso:
Tabela 1: grau de maturidade x probabilidade de concluir o projeto no prazo (fonte:

Maturidade Brasil 2010 – www.maturityresearch.com)

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Os principais desafios destes empreendimentos estão relacionados a: recursos humanos
e materiais, prazo, segurança do trabalho, meio-ambiente e comunidade, comunicação e
qualidade de informação. Embora todos estes desafios sejam conhecidos, é necessária
uma sistematização de maneira lógica e técnica para contorná-los frente às necessidades
do empreendimento. A sistematização do projeto como um todo, além do monitoramento
de seu avanço, é o campo de trabalho da Engenharia de Planejamento. A equipe de
Engenharia de Planejamento está interessada não somente em um encadeamento lógico
de atividades de construção, mas em todos os aspectos que influenciam o andamento
dos projetos, buscando prever ações e atividades que proporcionem desvios mínimos do
executado frente ao planejado.
Os principais desafios na gestão de Projetos e, consequentemente, para a Engenharia de

Planejamento são:
 Atender as normas e legislações de engenharia, ambientais e tributárias;
 Minimizar os impactos sócio/econômicos;
 Aplicar de forma eficaz os padrões de qualidade;
 Superar a escassez de mão de obra qualificada;
 Desenvolver fornecedores tecnicamente qualificados;
 Reduzir de custos;
 Mitigar os riscos inerentes ao empreendimento.

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1.2 - Gerenciamento de Projetos
1.2.1 – Estilo Organizacional
A ANCAHEMOPAVA Engenharia é uma organização de estilo Democrático,

compromissada em sua política com as responsabilidades econômica, social e ambiental,
interagindo com o mercado de forma sustentável. A estrutura organizacional da empresa
é Matricial possibilitando independência e autoridade aos seus gerentes de projeto dentro
das diretrizes organizacionais.
1.2.2 – Tolerâncias a riscos das partes interessadas
O serviço prestado pela ANCAHEMOPAVA Engenharia se limita ao desenvolvimento da

engenharia do projeto solicitado pelo cliente, sem envolver processos de execução ou
implantação do empreendimento em si. Cabe à organização prever, porém, os principais
riscos que inviabilizariam a execução pelo cliente. Segue abaixo o agrupamento de riscos
e suas tolerâncias, a partir de duas perspectivas: a do Cliente e da ANCAHEMOPAVA
Engenharia:
1.2.2.1 – Tolerâncias a riscos para o cliente e os “stakeholders” do

empreendimento
O não licenciamento por parte de órgãos governamentais ou a realização manifestações

populares pode impedir o processo de instalação do empreendimento, o que gera um
risco crítico para o cliente. A ANCAHEMOPAVA Engenharia realiza os seus projetos
alinhada às legislações vigentes, inserindo, quando possível, soluções sustentáveis
também com o intuito de minimizar tais riscos para o cliente.
outro risco evidente no mercado nacional é referente à escassez de mão-de-obra, direta

e indireta (encarregados e supervisores de campo), o que pode gerar atrasos na
conclusão da construção.
Sob o ponto de vista do cliente, a tolerância a atrasos na engenharia e construção é

moderada, uma vez que o mercado local carece de alternativas para o armazenamento
de veículos.

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1.2.2.2 – Tolerâncias a riscos para a ANCAHEMOPAVA Engenharia e os
“stakeholders” do projeto
Eventos que possam gerar alterações de custo, prazo, escopo ou qualidade representam
riscos para a ANCAHEMOPAVA, e as cláusulas contratuais prevêem multas ao não
atendimento destes quesitos, sendo a tolerância baixa a desvios, pois impactarão
diretamente no balanço econômico-financeiro do projeto.
Quanto ao fluxo de caixa, o projeto a ser executado não representa um grande montante
financeiro para a empresa, de forma que existe uma média tolerância quanto a atrasos de
pagamentos pelo cliente, mas que não necessariamente impactarão na continuação das
atividades.
Caso exista necessidade de alteração do escopo de trabalho, seja por alteração da

legislação vigente, seja pela solicitação do cliente, serão analisadas as consequências
em relação a prazo, custo ou qualidade. Todas as alterações serão negociadas com o
cliente.
ANCAHEMOPAVA Engenharia tem em sua política de gestão, preocupação com

aspectos ambientais e sociais. Devido à natureza do trabalho da organização, aspectos
ambientais e na comunidade não geram um risco à execução do projeto de engenharia.
Em relação à equipe de execução, a organização tem uma boa política de remuneração e

benefícios e conta com mão-de-obra especializada, apresenta um histórico de
rotatividade muito baixo, além de possuir sistema de gestão da informação bem
consolidado, procedimentos bem definidos, de forma que o risco de administração de
pessoal é também muito baixo.
A ANCAHEMOPAVA Engenharia se mantém em dia com todas as obrigações fiscais,

contábeis, trabalhistas, realizando auditorias internas periodicamente de forma que o
risco de paralisação das atividades devido interdições é muito baixo.

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1.2.3 – Organograma da empresa
Figura 03: Organograma da ANCAHEMOPAVA

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1.2.4 – Organograma do Projeto
Figura 4: Organograma do Projeto

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1.2.5 – Termo de Abertura do Projeto
Nome do Projeto Projeto de um galpão industrial para armazenamento de

veículos.
Gerente do Projeto Antônio José Tavares
Contrato CT-2548
ANCAHEMOPAVA
Nome do Cliente XYZ Empreendimentos Imobiliários
Contrato do Cliente 20120017
Elaborado por Heitor Gama
Data de Preparação 06/08/2012
Data de Revisão 06/08/2012
Versão 00
1.2.5.1 – Designação do gerente de projeto
O Gerente de Projetos nomeado para o desenvolvimento Planejamento da Engenharia

Básica e Detalhada para Implantação de um Galpão Industrial para armazenagem de
veículos é o Engenheiro Antônio José Tavares.
O Gerente é o responsável por assegurar que os requerimentos do cliente sejam

satisfeitos e que todos os produtos e serviços contratados sejam entregues e também
pelo sucesso do projeto.
Ele trabalhará próximo aos gerentes funcionais apropriados para assegurar que todos
objetivos do projeto sejam atingidos.

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1.2.5.1.2- Responsabilidades do gerente de projeto
A seguir serão listadas as principais atribuições do gerente de projetos:
a) Identificar as necessidades do projeto;

b) Seguir todos os processos e padrões metodológicos da nossa organização;
c) Reportar formalmente o status do projeto regularmente, evitando surpresas;
d) Estabelecer os objetivos do projeto;
e) Elaborar e atualizar o Plano de Projeto com a anuência expressa do cliente;
f) Revisar a documentação formal do projeto e tomar uma decisão para [Aceitar,
Recusar ou Aceitar com Condições] a responsabilidade pelo projeto;
g) Manter toda documentação atualizada nos sistemas, bem como na base de
conhecimento;
h) Atender às expectativas das partes interessadas;
i) Atuar como o ponto central de contato para toda comunicação formal relacionada
ao projeto entre nossa organização e o cliente;
j) Assegurar que os membros da equipe do projeto estejam cientes de suas
responsabilidades e também, que todos os compromissos assumidos pelos
indivíduos sejam realizados;
k) Realizar o equilíbrio entre qualidade, escopo, tempo e custo;
l) Gerenciar os compromissos contratuais para realizá-los em tempo, dentro do
orçamento e com satisfação do cliente;
m) Controlar os custos, cronograma, orçamento e variações técnicas dentro das
margens estabelecidas do projeto.
1.2.5.1.3 – Autoridades do gerente de projeto
O gerente deste projeto terá as seguintes autoridades:
a) Engajar e substituir o pessoal da equipe de projeto quando necessário e dirigir as

atividades da equipe;
b) Acessar os contatos com o cliente em todos os assuntos relativos a este projeto;
c) Acessar os Gerentes de Recursos em todos os assuntos relativos ao projeto;
d) Controlar o orçamento do projeto;

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
e) Dirigir ações de monitoração de atividades referentes a, tempo, custo, risco,
performance e qualidade de forma a garantir que todos problemas são
prontamente identificados, reportados e solucionados;
f) Contatar através das unidades funcionais e com todos os níveis de gerência para
realizar os objetivos do projeto;
g) Delegar responsabilidade e autoridade do projeto dos membros de sua equipe.
1.2.5.1.4 Escopo do Projeto
Desenvolver o Planejamento da Engenharia Básica e Detalhada para Implantação de um

Galpão Industrial para armazenagem de veículos conforme proposta comercial
apresentada.
O projeto será implantado na rua xxx – no Pólo industrial de Betim-MG no terreno com
33.600 m² (320mx 105m).
Área construída do galpão: 300m x 85m (25.500m2)
Número de pavimentos: 01
a) Serviços propostos:
1. Elaboração e entrega dos documentos referentes ao processo de iniciação:

o Termo de abertura do projeto
o Formação da Equipe
o Análise das alternativas
o Análise da Viabilidade
o Engenharia Conceitual
2. Elaboração e entrega dos documentos referentes ao processo de Planejamento:
2.1 Gestão
o Declaração de escopo
o Estrutura analítica de Projeto (EAP)
o Plano de Comunicação
o Plano de Riscos
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o Plano de Qualidade
2.2Técnico
o Lista de Atividades (LA)
o Estimativa de Recursos
o Estimativa de Durações
3. Elaboração e entrega dos documentos referentes aos processos Engenharia
3.1 Engenharia Ambiental
o Relatório de Impactos Ambientais
o Estudo de Impactos Ambientais
3.2 Elaboração e entrega dos projetos básico e detalhado dentro das premissas
de sustentabilidade e com os respectivos memoriais descritivos:
o Arquitetura – com acessibilidade e flexibilidade no layout e previsão de

reserva técnica
o Civil
o Instalações Elétricas inclusive sistema de proteção de descargas
atmosféricas
o Estrutura Metálica
o Instalações hidráulicas inclusive prevenção e Combate a incêndio
4. Elaboração e entrega dos documentos referentes ao Processo de Encerramento;
5. Reuniões semanais para alinhamento dos objetivos e elaboração das decisões a

serem tomadas.
6. Entrega de “databook” com os documentos de engenharia gerados em uma via

impressa e eletrônica.

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
b) FORA DO ESCOPO
1. Divulgação do empreendimento;
2. Venda do Galpão para terceiros;
3. Locação do Galpão para terceiros;
4. Gerenciamento da operação do galpão após inauguração;
5. Instalação de equipamentos e mobiliários para operação;
6. Plotagem dos projetos para a execução da obra;
7. Intervenções no sistema de iluminação pública e nos transformadores da
CEMIG;
8. Intervenções no paisagismo do entorno do terreno;
9. Projeto de drenagem externa ao terreno (área pública);
10. Acompanhamento da obra;
11. Licenciamento ambiental;
12. Execução da obra;
13. As built;
14. Revisão dos desenhos existentes;
15. Estudo viário;
16. Aprovação dos projetos nos respectivos órgãos;
17. Elaboração dos documentos para atendimento as condicionantes do
licenciamento ambiental;
18. Projeto de interligação externa de telecomunicações.
c) Limite de Bateria
Disciplina Limite de Bateria

Detalhamento da área verde definida no projeto de arquitetura
Paisagismo de acordo com a exigência da Lei de Uso e ocupação do Solo da
Prefeitura Municipal de Betim.
Detalhamento do projeto até o padrão de entrada de energia.
Elétrico Contendo as previsões para a funcionalidade do
empreendimento e aprovação..
A drenagem será dentro dos limites do terreno com ligação a
Drenagem rede externa.

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Limitada a área construída e numero de pavimentos a lei de uso
Arquitetura
e ocupação do solo.
Sistema Hidro Sanitário O projeto não contemplará ligações com rede externa
d) PREMISSAS
1. O cliente realizará os pagamentos intermediários e final nos prazos previstos em

contrato;
2. O cliente fornecerá todos os dados de topografia, estudos de solo, planta do
terreno, redes de esgoto e redes elétricas nos prazos previstos em contrato. A
elaboração dos documentos será baseada em tais informações;
3. O escopo definido pelo cliente é claro e não haverá alterações consistentes;
4. Não haverá alterações de legislações e normas aplicáveis;
5. As soluções de engenharia serão orientadas para a sustentabilidade do
empreendimento;
6. A equipe de execução do projeto é experiente e está treinada nos procedimentos
relevantes.
e) RESTRIÇÕES
1. O Projeto deverá atender às legislações e normas brasileiras;

2. O projeto será desenvolvido no escritório de Belo Horizonte, não há orçamento
previsto para visitas ao local de construção;
3. Toda a documentação do Projeto deverá ser elaborada em português.
Documentos em língua estrangeira só serão elaborados mediante renegociação
de preços e prazos com o cliente;
4. Limite de Orçamento R$ 345.600,00;
5. O horário de trabalho está restrito ao horário comercial com folgas aos sábados
domingos e feriados.
f) RISCOS
1. Não cumprimento das definições das cláusulas contratuais pelo cliente;
2. Alteração do escopo do projeto;

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
3. Não exatidão ou veracidade dos dados fornecidos pelo cliente;
4. Alteração da equipe de execução;
5. Interdição do estabelecimento ou, caso a implantação ocorra
paralelamente à engenharia, interdição da obra;
6. Concordata ou falência do cliente.
g) PREVISÃO DE RECURSOS E DURAÇÃO (fase de Engenharia)
1. É estimada uma equipe com 15 profissionais;

2. É estimado o uso de computadores, impressoras e plotter, estrutura física
e tecnológica já disponíveis em quantidades adequadas no escritório da
ANCAHEMOPAVA.
h) PRINCIPAIS FASES DO PROJETO
1. Iniciação
A fase de iniciação é composta pelos processos que serão realizados para definição do
projeto destinado a implantação do galpão industrial.
Na iniciação será definido o escopo inicial e quais recursos serão comprometidos.
2. Planejamento
A fase de planejamento consiste nos processos que estabelecem o escopo total do

projeto, a definição e o refinamento dos objetivos e o desenvolvimento necessário para
alcançar os objetivos.
Nesta fase serão desenvolvidos o plano de gerenciamento e os documentos necessários
para execução do projeto em questão.
3. Execução
Na execução teremos os processos necessários para concluir o trabalho no plano de

gerenciamento do projeto de acordo com as definições do projeto. Esses processos
envolvem coordenação de recursos, pessoas, a execução das atividades e a integração
entre eles.
Revisão 12 – Data: 04/09/2012
4. Monitoramento e Controle
O monitoramento e controle do projeto são compostos pelos processos necessários para

acompanhar, revisar e regular o processo e o desempenho do projeto, identificando todas
as áreas onde serão necessárias mudanças e iniciar as mudanças correspondentes. Este
monitoramento deve ser feito de forma periódica e uniforme para identificar possíveis
desvios.
5. Encerramento
Os processos de encerramento consistem na finalização de todas as atividades e todos

os grupos de processos do gerenciamento de projetos, visando completar formalmente o
projeto, a fase ou marco contratual.
Figura 5: Ciclo de vida de projetos subdividido em fases (Fonte: Vargas, 2003)
i) PRINCIPAIS ENVOLVIDOS (STAKEHOLDERS)
a. XYZ Empreendimentos Imobiliários;

b. Fornecedores de materiais de construção em geral;
c. Parceiros comerciais;
d. ANCAHEMOPAVA Engenharia;
e. Órgãos públicos, tais como:
i. Prefeitura Municipal de Betim;
ii. SMMA (Secretaria Municipal do Meio Ambiente);
Revisão 12 – Data: 04/09/2012
iii. Corpo de Bombeiros de Minas Gerais;
f. Empresas de engenharia concorrentes;
g. Comunidades locais/ vizinhança;
h. Sociedade em geral.

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
1.3.1 - Questões Ambientais
1.3.1.1 - Normas e Leis aplicáveis
As normas aplicáveis ao Projeto do Galpão Industrial são:
 NBR ISO 14001/2004 – Sistema de Gestão Ambiental;

 Resolução CONAMA número 307 – estabelece diretrizes, critérios e
procedimentos para a gestão de resíduos na construção civil;
 Lei 1.228 de 23 de outubro de 1978 – cria o conselho municipal de defesa do meio
ambiente – COMDEMA;
 Lei municipal 4.574, de 02 de Outubro de 2007 – dispõe sobre a revisão do Plano
Diretor do Município de Betim.
1.3.1.2 - Referencias complementares
 Lei de Crimes Ambientais – Lei nº 9.605/98, regulamentada pelo Decreto nº

3.179/99 – dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
1.3.1.3 - Aspectos e Impactos Ambientais
 Durante a Implantação (Construção)
Aspectos Impactos
Consumo de água Esgotamento de Recursos Naturais
Consumo de matérias primas Esgotamento de Recursos Naturais
Geração de ruídos Incômodo à vizinhança
Geração de resíduos da construção Contaminação do solo
Tráfego de veículos pesados Aumento do fluxo de veículos pesados no entorno
do empreendimento
Emissões gasosas para a atmosfera Contaminação do ar
Geração de resíduos de construção civil Contaminação do solo / Cont. água
Tabela 02: aspectos e impactos ambientais durante a fase de implantação do Projeto

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
 Durante a Operação
Aspectos Impactos
Consumo de água Esgotamento de Recursos Naturais
Emissões gasosas para a atmosfera Contaminação do ar
Tráfego de veículos pesados Aumento do fluxo de veículos pesados no
entorno do empreendimento
Tabela 02: aspectos e impactos ambientais durante a fase de operação do Projeto
Dentro do processo de licenciamento ambiental deverá constar, também, a certidão da

Prefeitura Municipal de BETIM-MG, declarando que o local e o tipo de empreendimento
estão em conformidade com a legislação vigente, no que se refere ao uso e ocupação do
solo – e, quando for o caso, a autorização para supressão vegetal e outorga para
utilização da água, emitida pelos órgãos competentes.
Deverá ser consultado o órgão ambiental competente sobre a documentação necessária

para obtenção das licenças.
Sustentabilidade:
O projeto do Galpão deverá prever:
 Reaproveitamento da água da chuva;

 Energia solar;
 Iluminação natural;
 Ventilação natural;
 Reaproveitamento de materiais na construção.

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
1.3.2 - Questões Sobre Saúde e Segurança no Trabalho
1.3.2.1 – Normas aplicáveis
Os itens da Legislação Federal, estadual e municipal que abrangem o assunto saúde e

segurança no trabalho deverão ser respeitadas no presente trabalho, assim como o
DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943, da Consolidação das leis de
Trabalho seções capitulo V, Norma OHSAS 18001 e normas regulamentadoras descritas
abaixo:
 NR08 – Programa Edificações;

 NR10 – Instalações e serviços em eletricidade;
 NR18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;
 NR20 – Líquidos explosíveis;
 NR23 – Proteção contra incêndios;
 NR24 – Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.
1.3.2.2 – Procedimentos
Os procedimentos a serem adotados serão de acordo com a norma OHSAS 18001.

Deverá ser previsto para instalação do Galpão Industrial de armazenagem de veículos:
 Proteção contra descargas atmosféricas;

 Equipamentos de proteção coletiva;
 Previsão de sinalizações para produtos químicos;
 Previsão de demarcação e sinalização das áreas de circulação;
 Previsão para instalação de rede de combate a incêndio;
 Previsão para instalação de sistema de ventilação.

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
1.3.3 - Administração de Contratos
1.3.3.1 - FASE DE PLANEJAMENTO DA ENGENHARIA
1.3.3.1.1 - TIPO DE CONTRATO
A ANCAHEMOPAVA planejamento e gestão trabalha juntamente com seus clientes com

contratos de Preço Global. Um estudo preliminar estabelece as necessidades do cliente
frente ao planejamento da engenharia de seu empreendimento para avaliação de custo,
prazo e cronograma para entrega da documentação. A mitigação da necessidade do
cliente frente ao projeto, nesta etapa preliminar, são premissas para que o contrato
contemple os interesses das partes diretamente envolvidas e promova o cumprimento
das regras no contrato estabelecidas.
1.3.3.1.2 MODELO DE CONTRATO
CLAUSULA PRIMEIRA – QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
XYZ Empreendimentos Imobiliários, CNPJ 12.345.678/9100-00 ,estabelecida à Avenida XYZ,

171 , CEP : 31123-456 , Ietecolandia / MG ,doravante denomindada CONTRATANTE.
ANCAHEMOPAVA Enegnharia, CNPJ 10.987.654/3210-99, estabelecida à Rua Tomé de Souza,

1060. CEP : 31000-123 , Belo Horizonte / MG, doravante denomindada CONTRATADA.
CLAUSULA SEGUNDA – OBJETO
Este contrato tem por objeto a prestação de serviço por parte da CONTRATADA da
elaboração de Engenharia Básica e Engenharia Detalhada de um Galpão Industrial,
localizado no município de Betim – MG, conforme proposta técnica Nº XYZ PC 242424 –
Rev. 2 - Consolidada, datada de 30/04/2012 e proposta comercial Nº: XYZ PT 242424 – Rev. 2 -
Consolidada, datada de 30/04/2012.
CLAUSULA TERCEIRA – CONDIÇÕES FINANCEIRAS
A – Preço
O preço global para este contrato é de R$ 345.600,00 (Trezentos e quarenta e cinco mil e
seiscentos reais).

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
B – Eventos de Pagamento
Os pagamentos serão executados conforme os critérios de medição à seguir, através de

boleto bancário emitido pela CONTRATADA, mensalmente , no primeiro dia útil do mês,
com resumo dos eventos ocorridos no período, com data de vencimento de 30 dias após
a emissão.
Evento Medição Valor

Emissão do TAP 4% R$ 14.400,00
Emissão do Cronograma de Entregas e Lista de Documentos 6% R$ 21.600,00
Aprovação do EIA/RIMA 2% R$ 7.200,00
Aprovação da Engenharia Civil Básica 4% R$ 14.400,00
Aprovação da Engenharia Civil Detalhada 16% R$ 54.000,00
Aprovação da Engenharia Estruturas Metálicas Básica 4% R$ 14.400,00
Aprovação da Engenharia Estruturas Metálicas Detalhada 21% R$ 72.000,00
Aprovação da Engenharia Elétrica Básica 4% R$ 14.400,00
Aprovação da Engenharia Elétrica Detalhada 8% R$ 28.800,00
Aprovação da Engenharia Hidráulica Básica 3% R$ 10.800,00
Aprovação da Engenharia Hidráulica Detalhada 8% R$ 28.800,00
Aprovação da Arquitetura Básica 4% R$ 14.400,00
Aprovação da Arquitetura Detalhada 13% R$ 43.200,00
Aceitação do Termo de Aceite e Atestado de Capacidade Técnica 2% R$ 7.200,00
Total 100% R$ 345.600,00
C – Prazo de execução
A totalização dos serviços deverá ocorrer em 51 dias úteis, conforme calendário de Belo
Horizonte, após a assinatura deste contrato por ambas as partes, CONTRATADA e
CONTRATANTE.
D – Local e modo de entrega.
Todos os documentos serão entregues em meio eletrônico, através de FTP

disponibilizado pela CONTRATADA.
A CONTRATANTE será informada da disponibilidade dos documentos através de e-mail
e correspondência com aviso de recebimento.

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
CLAUSULA QUARTA – CONFIDENCIALIDADE
A - Fica estabelecido que todas as informações trocadas entre as contratantes deverão

ser utilizadas exclusivamente para este contrato e/ou negócios que envolvam relações
entre as partes.
B - Fica estabelecido que as informações não serão distribuídas, reveladas ou divulgadas

e modo algum para terceiros, exceto para seus próprios funcionários.
CLAUSULA QUINTA – OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
A – Prestar os serviços com total observância deste contrato;

B – Prestar os serviços com pessoal devidamente treinado e preparado;
C – Prestar à contratante quaisquer esclarecimentos e informações que se fizerem
necessários para o acompanhamento da evolução dos serviços;
D – Manter todos os seus empregados devidamente registrados, conforme estabelece a
legislação em vigor;
E – Fornecer semanalmente documentação atualizada com os quantitativos dos serviços
de Engenharia Básica e Engenharia Detalhada;
CLAUSULA SEXTA – OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
A – Realizar os pagamentos de acordo com que for estabelecido neste contrato

B – Fornecer à contratada todas as informações necessárias para a elaboração do
projeto básico
CLAUSULA SETIMA – PENALIDADES E RESPONSABILIDADES
As partes acordam que a cobrança de todas as penalidades estabelecidas será realizada

mediante simples comunicação por escrito
CLAUSULA OITAVA – DISPOSIÇÕES GERAIS
A – As notificações e comunicações entre as partes deverão ser feitas por escrito e

dirigidas ao endereço eletrônico das partes.

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
B – Constatada a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, ficarão suspensas as
obrigações que as partes ficarem impedidas de cumprir.
CLAUSULA NONA – PENALIDADES
A – No caso de atraso de pagamentos por parte da CONTRATANTE, serão cobrados

juros de 0,5% ao dia + multa de 1% sobre o valor devido.
B – No caso de atraso na entrega final do trabalho pela CONTRATADA, será concedido
um desconto de 0,5% por dia de atraso sobre o valor proporcional à parcela entregue fora
do prazo.
1.3.3.1.3 ADMINISTRAÇÃO CONTRATUAL
O cumprimento das normativas estabelecidas em contrato será gerido, na

ANCAHEMOPAVA, pelo Gestor de Contrato, Sr. Antônio José Tavares. Por parte da XYZ
Empreendimentos, o contrato será gerido pelo Gerente Administrativo.
O acompanhamento e exposição dos problemas, necessidades e falhas constatadas no
decorrer do processo de planejamento, serão expostos em reuniões semanais, firmado
em data pré-estabelecida, imperativo para validade do cumprimento do cronograma de
entrega da documentação.
Pleitos, reivindicações e alterações de escopo descrito em contrato serão discutidos e
avaliados em seu teor técnico, administrativo e financeiro, previamente acordado antes
da implantação. Sendo obrigatória a aprovação unanime dos gestores de contrato.
É interesse da ANCAHEMOPAVA que o planejamento e a gestão atendam às
expectativas da XYZ Empreendimentos, vislumbrando futuras parcerias e consolidando
sua idoneidade no mercado.
1.3.3.1.4 SERVIÇOS CONTRATADOS
A ANCAHEMOPAVA propõe a atuação em parceria com a XYZ Empreendimentos na

documentação do planejamento da engenharia, considerando em sua metodologia de
trabalho os princípios da administração contratual, avaliando previsões, implantando
organização, distribuindo comandos, delegando coordenações e gerenciando controles.
O acompanhamento da fase de execução da obra é contemplado no processo de
evolução e melhoria contínua, etapa em que o projeto é constantemente atualizado com
o andamento da obra e adaptado as situações propostas.
Revisão 12 – Data: 04/09/2012
O detalhamento da documentação é realizado simultaneamente ao detalhamento do
escopo e será adequado as necessidades do projeto.
1.3.3.1.5 MEDIÇÃO E ACOMPANHAMENTO

Ao preço definido, as medições e quitação financeira serão conforme descrito no item
“1.3.3.1.2”.
Aditivos e repactuações financeiras deverão ser oficialmente registradas e posteriormente
quitadas conforme entrega da documentação extemporânea.
A exposição das etapas, de forma analítica, no cronograma, tem o intuito de criar
parâmetros para avaliação do andamento do projeto de planejamento e terão suas
etapas aceita como conclusas a partir do entendimento de conformidade dos gestores de
contrato.

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
1.3.3.1.5 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
Revisão 12 – Data: 04/09/2012
1.4 - Questões Centrais para análise de Viabilidade dos Projetos
As análises de viabilidade técnica e econômica a seguir são referentes à execução do

Projeto de Engenharia e à construção do Galpão Industrial.
1.4.1 Análise de Viabilidade Técnica
Na fase de Engenharia:
- Qualificação da equipe: a equipe de engenheiros da ANCAHEMOPAVA possui

experiência na área de montagem eletromecânica, com destaque para montagem de
estruturas metálicas. Apesar de não terem experiência expressiva na fase de
Engenharia, não há critérios de projeto que exijam uma qualificação mais específica.
- Tecnologia a ser empregada no galpão: o galpão será concebido a partir de perfis de

uso comercial, laminados e soldados, de aço carbono ASTM A-36. Além disso, não
terá áreas ou componentes automatizados, o que dá aos engenheiros da
ANCAHEMOPAVA habilitação para que desenvolvam os projetos básico e detalhado.
Matriz GUT
RESULTADO
DESCRIÇÃO DO
GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA GxUxT FINAL
PROBLEMA
(PRIORIDADE)
Rotatividade da Equipe 4 5 1 20 5ª
Extrapolação do número
de horas extras previsto 5 5 3 75 2ª
(estouro de orçamento)
Conflitos externos (com o

4 4 2 32 3ª
cliente)
Conflitos internos (na

4 3 2 24 4ª
equipe)
Extrapolação do prazo de
5 5 4 100 1ª
execução do projeto
Tabela 4: Matriz GUT

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
Matriz BASICO
SOLUÇÃO B A S I C O TOTAL RESULTADO
Criar formulário
para autorização 5 4 3 5 5 5 27 1º
de horas extras
Monitorar o clima
5 4 4 5 4 4 26 2º
interno
Monitorar a
satisfação do 5 3 3 4 5 4 24 3º
cliente
Tabela 5: Matriz BASICO
Na fase de construção:
- o maior guindaste necessário, em função do peso das peças de estrutura metálica e

dos raios e comprimentos de lança a serem praticados, é de capacidade 100T, que
são facilmente encontrados no mercado para locação.
- não haverá necessidade de desenvolvimento de novas tecnologias de montagem,

uma vez que as configurações e layouts definidos pelo cliente são as já praticadas no
mercado.
1.4.2 Análise de Viabilidade Econômica
Para o cálculo da viabilidade econômica deste projeto, optou-se pelo Método do

Payback
Na fase de Engenharia:
- Valor do Investimento = R$ 345.600,00
- Prazo = 2 meses
Na fase de Construção:
- Valor do Investimento = R$ 14.840.000,00

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
- Prazo = 10 meses
Na fase de Operação:
- Valor mensal a ser cobrado pela locação do Galpão
= R$ 250.000,00 / mês (*) = R$ 3.000.000,00 / ano
(*) valor baseado em valores divulgados em www.centure.com.br e

www.diskgalpões.com.br, referentes à locação de Galpões Industriais na cidade de
Betim
Cálculo do Payback
- Considerando uma taxa de juros de 7,5% ao ano, e um reajuste no valor do aluguel

de 15% a cada 2 anos, temos:
MÊS Evento Valor Nominal (R$) Valor Presente (R$) Saldo (R$)
0 Investimento R$ 15.185.600,00 -R$ 15.185.600,00 -R$ 15.185.600,00
12 Retorno R$ 250.000,00 R$ 231.990,01 -R$ 12.304.001,99
24 Retorno R$ 250.000,00 R$ 215.277,46 -R$ 9.629.994,15
36 Retorno R$ 287.500,00 R$ 229.734,22 -R$ 6.776.415,84
48 Retorno R$ 287.500,00 R$ 213.184,18 -R$ 4.128.409,18
60 Retorno R$ 330.625,00 R$ 227.500,36 -R$ 1.302.578,11
66 Retorno R$ 330.625,00 R$ 219.152,65 R$ 33.055,36
72 Retorno R$ 330.625,00 R$ 211.111,24 R$ 1.319.680,22
Tabela 6: cálculo do Payback do projeto, considerando as fases de Engenharia e Construção
1.4.3 Conclusão
A partir da Análise de Viabilidade Econômica utilizando o Método do Payback, conclui-

se que o investimento será viável se o galpão operar, ininterruptamente e sob o regime
de aluguel mensal com reajuste bienal (15%), a partir de 66º mês.
Parte II - PLANEJAMENTO E CONTROLE DE

PROJETOS
Revisão 12 – Data: 04/09/2012
Revisão 12 – Data: 04/09/2012
2.1 - Planejamento de Projetos
2.1.1 – Estimativa de quantidades de A1 Equivalente
Segue abaixo tabela com os quantitativos estimados de A1 equivalente para cada

disciplina:
Disciplina A1 equivalentes (Quant.)

Processos de Iniciação 4
Processos de Planejamento 6
Engenharia Ambiental 2
Engenharia Civil Básica 4
Engenharia Civil detalhada 15
Arquitetura Básica 4
Arquitetura Detalhada 12
Engenharia Estruturas Metálicas Básica 4
Engenharia Estruturas Metálicas detalhada 20
Engenharia Hidráulica Básica 3
Engenharia Hidráulica detalhada 8
Engenharia Elétrica Básica 4
Engenharia Elétrica detalhada 8
Processos de Encerramento 2
Total 96
Tabela 7: estimativas de A1 equivalente para a fase de Engenharia do Projeto

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
2.1.2 – Estimativa de HH (Homens Hora)
Para efeitos de estimativa, foram adotados 30HH para a elaboração de cada A1

equivalente, distribuídos conforme tabela abaixo – o custo médio do HH adotado para
estimativa de custos foi de R$120/HH.
HH Total
Disciplina ENGENHEIRO PROJETISTA CADISTA Valor
Previsto
Processos de Iniciação 120 120 0 0 R$ 14.400,00
Processos de Planejamento 280 200 80 0 R$ 33.600,00
Engenharia Ambiental 60 60 0 0 R$ 7.200,00
Engenharia Civil Básica 220 70 90 60 R$ 26.400,00
Engenharia Civil detalhada 250 40 70 140 R$ 30.000,00
Arquitetura Básica 120 30 70 20 R$ 14.400,00
Arquitetura Detalhada 110 20 30 60 R$ 13.200,00
Engenharia Estruturas Metálicas Básica 220 70 150 0 R$ 26.400,00
Engenharia Estruturas Metálicas detalhada 500 70 180 250 R$ 60.000,00
Engenharia Hidráulica Básica 90 40 50 0 R$ 10.800,00
Engenharia Hidráulica detalhada 320 50 70 200 R$ 38.400,00
Engenharia Elétrica Básica 180 60 90 30 R$ 21.600,00
Engenharia Elétrica detalhada 280 30 100 150 R$ 33.600,00
Processos de Encerramento 130 40 30 60 R$ 15.600,00
Total 2880 900 1010 970 R$ 345.600,00
Tabela 8: Estimativas de HH para a fase de Engenharia do Projeto

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
2.1.3 – Estimativa de Custos do Projeto
Segue abaixo a estimativa de custos para as fase de Engenharia e

Construção
ÁREA CONSTRUIDA 25.500 m2

PROJETO DE ENGENHARIA R$ 345.600,00
CONSTRUÇÃO
MONTAGEM (*) R$ 13.340.000,00
FUNDAÇÕES R$ 1.500.000,00
TOTAL R$ 15.185.600,00
Tabela 10: estimativas de custo para a fase de Engenharia do Projeto
(*) a estimativa do custo de montagem foi baseada no valor constante da tabela do

Sinduscon-MG – Custos Unitários Básicos de Construção (NBR 12.721:2006 –
CUB2006, mês de referência janeiro/2012), que é de R$ 523,19/m2 – não considera
fundações

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
2.1.4 - Critérios de Medição para os contratos de Engenharia (por Preço Global)
– Por avanço Físico
Evento Medição Valor

Emissão do TAP 4% R$ 14.400,00
Emissão do Cronograma de Entregas e Lista de Documentos 10% R$ 33.600,00
Aprovação do EIA/RIMA 2% R$ 7.200,00
Aprovação da Engenharia Civil Básica 8% R$ 26.400,00
Aprovação da Engenharia Civil Detalhada 9% R$ 30.000,00
Aprovação da Engenharia Estruturas Metálicas Básica 8% R$ 26.400,00
Aprovação da Engenharia Estruturas Metálicas Detalhada 17% R$ 60.000,00
Aprovação da Engenharia Elétrica Básica 6% R$ 21.600,00
Aprovação da Engenharia Elétrica Detalhada 10% R$ 33.600,00
Aprovação da Engenharia Hidráulica Básica 3% R$ 10.800,00
Aprovação da Engenharia Hidráulica Detalhada 10% R$ 34.560,00
Aprovação da Arquitetura Básica 4% R$ 14.400,00
Aprovação da Arquitetura Detalhada 4% R$ 13.200,00
Aceitação do Termo de Aceite e Atestado de Capacidade Técnica 5% R$ 15.600,00
Total 100% R$ 345.600,00
2.1.5 - Correlação entre formatos dos documentos de Engenharia
Adotando-se o formato A1 como medida padrão para os documentos, serão adotados

os seguintes valores como equivalência para os demais formatos:
Formato A0 padrão ABNT _____________________ 2 A1 Eq.

Formato A1 padrão ABNT _____________________ 1 A1 Eq.
Formato A2 padrão ABNT _____________________ 0,5 A1 Eq.
Formato A3 padrão ABNT _____________________ 0,25 A1 Eq.
Formato A4 padrão ABNT _____________________0,125 A1 Eq.

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
2.1.6 – Critérios de Engenharia
Os critérios de Engenharia a serem respeitados no Projeto são:

 Acessibilidade;
 Flexibilidade (alterações de layout);
 Reserva de carga elétrica (para acréscimos de cargas futuras);
 Confiabilidade (obedecer as normas técnicas brasileiras), com especial
atenção para:
o NBR ABNT 8800 – Projeto de Estruturas de aço e de estruturas
mistas de aço e concreto de edifícios.
2.2 - Saídas (resultados) do Planejamento de um Projeto
2.2.1 – Norma de Coordenação
Segue no anexo 01 norma de coordenação dos documentos de engenharia.

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
2.2.2 – EAP do Projeto
Figura 6: EAP do Projeto na fase Engenharia

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
2.3 - Técnicas e Ferramentas Aplicadas ao Planejamento, Programação e
Controle
A seguir, são apresentadas as curvas S Física e Financeira, baseadas nas estimativas

de custos e no cronograma do Projeto:
Curva S para o Avanço Físico
A Curva S para o Avanço Físico é baseada no cronograma do Projeto, e

considera a quantidade de A1 Equivalentes emitidos por semana.
Curva S para o Avanço Financeiro
A Curva S para o Avanço Financeiro é calculada a partir do avanço físico e dos

critérios de medição

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
2.4 - SIGP - Sistemas Informatizados para Gestão de Planejamento
A ANCAHEMOPAVA se consolida no mercado de planejamentos de projetos de

engenharia através de aplicação sistêmica de seus princípios, valores e visões.
Buscando desenvolver, em parceria com seus clientes, projetos que atendam as
exigências de qualidade, necessidade, viabilidade e sustentabilidade, é imperativo a
aplicação das boas práticas e técnicas da engenharia de planejamento e manter-se
atualizado as tendências e novas tecnologias desenvolvidas no setor.
A análise das lições aprendidas e os planos de melhoria contínua e aprimoramento ao
fim de cada trabalho estão enraizadas no desenvolvimento estratégico da empresa. As
informações e experiências vivenciadas ao decorrer de cada projeto, para que se
tornem material de consulta, garanta evolução das práticas e procedimentos, e se
solidifique como know how da empresa, exige uma atenção e controle quanto ao
registro e acompanhamento de cada etapa do processo de planejamento. Softwares
específicos para cada setor do planejamento são adotados para padronização,
organização, gerenciamento e controle das informações e documentações geradas.
INSERIR TELAS DOS SOFTWARES
i. GESTÃO INFORMATIZADA DO PROJETO
Para gerenciamento de projetos, no que tange a gestão de escopo,

cronograma, custo, risco, incumbências de pacotes de trabalhos e divisão de
tarefas, será adotado o software NETPROJECT (http://www.netproject.com.br).
O uso da ferramenta otimiza as interfaces entre os envolvidos no projeto,
facilitando iteração, troca de informações, atualização se status, divulgação de
lições aprendidas e dados de progresso. A velocidade e dinamismo com que é
as informações são compartilhadas, assim como a delegação de autonomias
para atualização do projeto, cria um cenário favorável a troca de experiências,
soluções criativas através da combinação de idéias entre os membros da
equipe e acompanhamento real da posição do projeto.

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
ii. ACOMPANHAMENTO DAS ENTREGAS DOS PACOTES DE
TRABALHO
Entre as principais características de um projeto esta a definição de data de

início e prazo para término dos trabalhos. A necessidade de definição de datas
de entrega de cada pacote de trabalho, fixado através do cronograma, é
parâmetro para avaliação do andamento do projeto. O cumprimento dos prazos
é determinante para o sucesso do mesmo.
O acompanhamento do progresso das atividades será realizado através do
software PRIMAVERA, carregado com os dados definidos no cronograma e
atualizado periodicamente com exposição de relatórios semanais de avanço.
iii. ACOMPANHAMENTO DA ESTRUTURA ANAÍTICA DO PROJETO
A estrutura analítica do projeto, referente aos pacotes de trabalho, será

desenvolvido através do WBS CHART PRO com total integração do
acompanhamento no PRIMAVERA
WBS CHART PRO
iv. GERENCIAMENTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS
EXPEDITION
v. ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS GRÁFICOS
WORD
EXCEL
AUTOCAD
SKETCH UP – 3D DO GALP

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
vi. SOLUÇÃO PARA ACOMPANHAMENTO DA OBRA
SYNCHRO

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
2.5 - Comunicação em Projetos
CONSULTAR CID (MATRIZ DE COMUNICAÇÃO), EMERSON, CONTROLE DE

EMAIL DO RAFAEL(GRANJA).
A equipe da ANCAHEMOPAVA estará comprometida em manter uma relação

transparente com seus stakeholders, garantindo que as informações sejam divulgadas
às pessoas certas e no momento certo.
Nos itens que se seguem, são apresentados:
 quais são os Stakeholders na visão da equipe de projeto;

 a Matriz de Comunicação;
 o Cronograma dos eventos de Comunicação;
 os Formulários previstos para os eventos de comunicação deste projeto.
2.5.1 – Identificação dos Stakeholders
Os principais stakeholders identificados, na visão da equipe do projeto, são:
Influência
ID Stakeholder Interesse Poder Ação de Abordagem
Resitência Neutro Apoio
XYZ
1 Empreendimentos x Alto Alto Cliente Principal do Projeto
Imobiliários
2 Gerente do Projeto x Alto Alto Responsável por todo o gerenciamento do projeto
Responsável por executar o que está previsto nos planos

3 Equipe do Projeto x Alto Alto
de gerenciamento das áreas específicas
Fornecedores de Fornecimento de materiais durante a fase de construção

4 x Alto Baixo
Material (fora do escopo da ANCAHEMOPAVA)
Corpo de Responsável por aprovar o Projeto e fiscalizar as condições

5 x Baixo Alto
Bombeiros do estabelecimento
Responsável por fiscalizar o projeto - detém o poder de

6 Prefeitura x Baixo Alto
liberação do alvará de funcionamento do Galpão
Serão afetados (positiva ou negativamente) durante a

7 Moradores vizinhos x Alto Baixo
construção
8 População x Baixo Baixo Clientes potenciais
Tabela 11: principais Stakeholders do Projeto

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
2.5.2 – Matriz de Comunicação
A comunicação entre os diversos envolvidos no Projeto deverá respeitar, no mínimo,

as condições descritas na matriz abaixo:
Stakeholder Mensagem para o Canais de Nível de

Emissor Frequência
(Receptor) stakeholder distribuição detalhe
Reunião Diária
Equipe do Projeto Gerente do Projeto Instruções diárias (obrigatória emissão de Micro Diária
ata)
Reunião Diária
Gerente do
Equipe do Projeto Status das atividades (obrigatória emissão de Micro Diária
Projeto
ata)
Reunião Semanal
XYZ Empreend. Gerente do Projeto Status das atividades (obrigatória emissão de Micro Semanal
ata)
Término do
Moradores Início da execução do
XYZ Empreend. Panfletos e cartazes Macro Projeto de
vizinhos projeto
Engenharia
Solicitação de
Fornecedores de Término do
orçamento para
produtos para XYZ Empreend. Visita a fornecedores Macro Projeto de
fornecimento de
construção Engenharia
produtos
Tabela 12: Matriz de Comunicação do Projeto

Revisão 12 – Data: 04/09/2012
2.5.3 – Cronograma de Eventos de Comunicação:
Os eventos de comunicação deverão seguir o cronograma abaixo, ou conforme

orientação do Gerente do Projeto
SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM SEM

Evento Freq.
1 2 3 4 5 6 7 8
Início do
Reunião de Abertura X
Projeto
Reuniões de
Acompanhamento Diária x x x x x x x X
Internas
Reunião de
Acompanhamento com o Quinzenal x x x x
cliente
Final do
Reunião de Encerramento X
Projeto
Consolidação das Lições Final do

x x
Aprendidas Projeto
Tabela 13: Cronograma de eventos de comunicação do Projeto

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
Parte III- PLANEJAMENTO E CONTROLE DE
PROJETOS DE ENGENHARIA

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
3.1 - Planejamento e Controle de Engenharia

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
Revisão 12 – Data: 09/09/2012
Revisão 12 – Data: 09/09/2012
3.1.1 - Engenharia Conceitual
3.1.1.1 – VIPs aplicáveis ao Projeto

Considerando que a escolha das VIPs depende do tipo e natureza do empreendimento,
serão aplicadas as VIPs listadas a seguir durante a fase de Engenharia do Projeto do
Galpão Industrial:
a) CAD 3D
A tecnologia 3D permite identificar e eliminar interferências espaciais, que podem

impactar o andamento do projeto durante a fase de execução, principalmente.
Além disso, pode ser utilizada para estudos dos planos de construção e montagem do
galpão, para a elaboração e revisão de procedimentos e treinamentos de segurança
da força de trabalho.
Por permitir a integração entre o cronograma e o modelo computacional, é uma

importante alternativa para o planejamento e acompanhamento do progresso da
execução (comparação entre o real e o previsto), incluindo os eventos de fornecimento
dos materiais necessários à construção do galpão.
A aplicação desta VIP dará à equipe de execução perspectivas de redução de até 8%

no prazo.
b) Construtibilidade
A VIP de Construtibilidade consiste em uma análise sistemática e multidisciplinar do

projeto de Engenharia com foco na metodologia de construção – deverá abranger os
processos de fabricação, transporte, armazenamento, instalação e testes.
Deverá ser aplicada antes que os desenhos de Engenharia do galpão estejam

totalmente desenvolvidos, de modo que seja possível fazer alterações sem que haja
impactos na programação inicial.
A equipe do Projeto espera que, com a aplicação desta VIP, haja perspectivas de
redução de até 8% no valor do investimento e até 10% no prazo de execução.

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
c) Minimização de Resíduos
Considerando a importância do tema Meio Ambiente na concepção de qualquer

projeto industrial, a VIP será aplicada com o objetivo de reduzir e/ou eliminar os
resíduos gerados durante a fase de operação, o que possibilitará a minimização do
custo de proteção ao meio ambiente durante a vida útil do galpão.
A aplicação se dará na fase final da Engenharia Conceitual e início da Engenharia

Básica.
Para o galpão, a aplicação da VIP será focada no reaproveitamento e descarte da

água, tanto pluvial quanto a que será utilizada para lavagem e limpeza do galpão.
d) Engenharia de Valor
O principal objetivo desta VIP é identificar e analisar possíveis oportunidades de se

obter ganhos com montagem, redução de quantitativos e desempenho operacional,
antes da consolidação do investimento – devem ser eliminados ou ao menos
modificados todos os componentes e materiais que adicionem custos sem contribuir
para as especificações funcionais.
No caso do galpão industrial, a VIP será aplicada na tentativa de buscar materiais que
apresentem um custo benefício mais favorável ao Projeto, como por exemplo a
utilização de telhas translúcidas na cobertura e tapamento lateral, que contribuirá para
redução da necessidade de luz elétrica para a iluminação, em especial durante o dia.
3.1.1.2 – VIPs não aplicáveis ao Projeto
A seguir serão listadas as VIPs que, por não apresentarem possibilidade de ganhos
expressivos ou por não se enquadrarem no projeto do galpão, não serão aplicadas:
a) Seleção de Tecnologia
A aplicação da VIP Seleção de Tecnologia deve ter foco no ineditismo, tentando

buscar alternativas melhores e mais viáveis entre as ainda não praticadas pela
organização.

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
Por se tratar de um galpão industrial para estocagem de veículos, não há necessidade
de explorar novas tenologias.
b) Simplificação de Processo
Aplicada a projetos que envolvem várias etapas de processo, esta VIP tem o objetivo
de combinar (mesclando, eliminando ou modificando) estas etapas ao menor
investimento possível, sem comprometer os requisitos fundamentais de funcionalidade.
O Projeto do galpão industrial não terá processos além dos que envolvem a energia
elétrica para iluminação e o abastecimento de água.
c) Adaptação de Padrões e Normas
É fato que os padrões utilizados nas empresas tem suas particularidades, mas são de
certa forma inflexíveis, o que faz com que as equipes de projeto geralmente utilizem
padrões que ultrapassam as necessidades e exigências das instalações, no que se
refere a desempenho, custo, segurança, meio ambiente e manutenção.
Existe, porém, uma contra-indicação para a aplicação desta VIP: em projetos que já
optaram pela aplicação da PMV Engenharia de Valor, pode haver superposição do
foco de trabalho, reduzindo ou mesmo diluindo os ganhos reais.
Uma vez que o Projeto do galpão industrial aplicará a VIP Engenharia de Valor, não é
recomendável que se aplique a VIP Adaptação de Padrões e Normas.
d) Ajuste de capacidade
Avalia a real capacidade máxima necessária para cada sistema e equipamento, a

partir da análise detalhada das futuras condições operacionais. Desta maneira, é
possível eliminar os excessos de capacidade, o que resulta em níveis diferenciados de
flexibilidade operacional ao longo da instalação, adequados às condições às quais os
equipamentos estarão submetidos – a capacidade excedente é geralmente ineficiente
e, além de onerar, pode também resultar em problemas de operabilidade.
As informações que são levadas em consideração durante a aplicação desta VIP são:
indicadores diários de produção, eventos de indispobilidade (manutenções preventivas
e corretivas), eventos de não utilização da disponibilidade física (ociosidade).
Por não haver produtos gerados a partir do que consistirá a fase de operação do
galpão, esta VIP torna-se não aplicável a este projeto.
e) Classes de Qualidade da Instalação
Define-se qualidade como sendo o grau com que um conjunto de características da

instalação objeto do estudo satisfazem as necessidades a partir das quais foi
idealizada.

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
A VIP Classe de Qualidade da Instalação pode ser aplicada a projetos novos ou
expansões, de qualquer tipo e porte.
O produto final desta PMV é a definição dos Critérios de Projeto, a partir do qual será
desenvolvida toda a Engenharia.
Por se tratar de um galpão industrial, ou seja, um projeto de baixa complexidade,

optou-se por não aplicar esta VIP.
f) Manutenção Preditiva
Esta VIP é recomendada para projetos que tenham equipamentos de processo e de

utilidades, e contribui para maximizar a operabilidade da planta e reduzir custos de
manutenção.
O galpão industrial não terá equipamentos de processo, e a baixa complexidade dos

sistemas de utilidades não justifica a aplicação desta VIP.
g) Confiabilidade de Processos
Esta VIP é aplicável a projetos de plantas de processo, com o objetivo de garantir o

atingimento da meta de produção prevista, atuando no estudo de modelamento do
processo.
Por não possuir processos para produção, esta VIP não é aplicável ao projeto do
galpão industrial.
h) Otimização de Energia
Esta VIP é aplicada com a finalidade de identificar as melhores fontes de energia e a

otimizar a sua utilização dos processos, equipamentos e instalações, através de
análise técnica e econômica, considerando o ciclo de vida do Projeto.
A baixa complexidade do projeto do galpão industrial não justifica a aplicação desta

VIP. A utilização de painéis solares para a geração de energia elétrica, por exemplo,
será vista quando da aplicação da VIP Engenharia de Valor.

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
3.1.2 - Engenharia Básica
A seguir são apresentadas as empresas que constam no Vendor List da

ANCAHEMOPAVA
3.1.2.1 – Empresas projetistas
, Empresa Endereço TEL

Rua Raul Pompéia, 77 , Sala
EVAN Desenho e Arquitetura Ltda
201-203 - São Pedro - BH MG 31 3287-2617
Arquitetura e Rua Raul Pompéia, 225, São
urbanização BCMF Arquitetos
Pedro BH MG 31 3281-2707
BHZ Arquitetura e Gerenciamento de Rua Sergipe, 951 4 andar -
projetos Funcionários - BH MG 31 3194-7550
ENIT Projetos e Consultoria Ltda Rua Maldonado, 10 BH-MG 31 3223-7255
Instalações (Elétricas, Rua Senhora da Graça, 16 /conj
Hidro sanitárias, Lumens Engenharia 106- Cruzeiro - BH-MG
automação) 31 3286-0681
Av. Francisco Sales, 1420 -14
ECOM Engenharia
andar - Funcionários 31 3282-5300
Rua Alberto Cintra - 161 - Sala
Segurança Engenharia
900 União -BH-MG 31 3337-9966
AV. Almirante Pereira
Prevenção e combate a SETE Engenharia e Consultoria LTDA Guimarães, 72 Grupo 809
incêndio Leblon RJ-RJ 21 2259-3485
Rua Senhora da Graça, 16 /conj
Lumens Engenharia 106- Cruzeiro - BH-MG
31 3286-0681
Rua Luís Coelho, 340 Cj 21 -
Vetor Consultoria e Projetos Ltda Cerqueira César - São Paulo São
Paulo 11 3258-2070
Ar Condicionado
SETE Engenharia e Consultoria LTDA Guimarães, 72 Grupo 809
Leblon RJ-RJ 21 2259-3485
EDE Engenharia de Estruturas Rua Urucuia, 80 BH-MG 31 3324-9886
Estrutura de Concreto
Fundações Av. Raja Gabaglia, 1666 -
ENGESERJ
Gutierrez - BH-MG 31 3296-3941
Av. Assis Chateaubriand, 74 –
Techneaço Engenharia LTDA 31 3213-8001
Floresta, BH-MG
Estrutura Metálica
Av. Raja Gabaglia, 1666 -
ENGSERJ
Gutierrez - BH-MG 31 3296-3941
SETE engenharia e Consultoria LTDA Guimarães, 72 Grupo 809
Impermeabilização Leblon RJ_RJ 21 2259-3485
Rua Canoas, 895 Betânia - BH-
Isolar Impermeabilizações
MG 31 2512-9091

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
3.1.2.2 – Empresas de consultoria em Planejamento
Empresa Endereço TEL

BHZ Arquitetura e Gerenciamento Rua Sergipe, 951 4 andar -
de Projetos Funcionários - BH MG 31 3194-7550
Rua Creso Barbi 96 sl 01
Tecplaner Ouro Preto -BH-MG 31 3047-8037
3.1.2.3 – Empresas de Plotagem

Av. Presidente Carlos Luiz, 31 3411-
Réplica Copiadora
460 - Pedro II - BH-MG 1165
Sicie Copiadora Rua São Paulo, 1455 Centro 31 3226-3600

- BH-MG
Projetar Copiadora Av. Carandaí, 288 - 31 3221-1556

Funcionários BH-MG
3.1.2.4 – Empresas fornecedoras de material de escritório

Rua Gastão Costa Pinheiro,
Prodisk Distribuidora Ltda 212 - Jardim Guanabara BH- 31 3490-3300
MG
Fama Suprimentos de Informática e Rua Dr. Jarbas Vidigal

Gomes, 30 - 304-305 - 31 3468-4164
papelaria
Cidade Nova - BH-MG
Quality comérico de Materiais de Rua Guarujá, 20 - nova Suíça
31 3313-1130
Escritório - BH-MG

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
3.1.3 - Engenharia Detalhada
3.1.3.1 Normas a serem seguidas para o Projeto de Civil / Infraestrutura
NBR 6122 Projeto e Execução de Fundações

NBR 9061 Segurança de Escavação a Céu Aberto
NBR 7182 Solo - Ensaio de compactação
NBR 7181 Análise Granulométrica
NBR 6484 Solo-Sondagem de Simples Reconhecimento com SPT
NBR 6457 Preparação de Ensaios de Compactação e Ensaio de
caracterização
NBR 12266 Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação
de água esgoto ou drenagem urbana
NBR 10844 Instalações Prediais de Águas Pluviais
3.1.3.2 Normas a serem seguidas para o Projeto de Tubulação
NBR 5626 Instalações Prediais de Água Fria

NBR 10844 Instalações Prediais de Águas Pluviais
3.1.3.3 Normas a serem seguidas para o Projeto de Estruturas Metálicas
NBR 6118 Projeto de Estruturas de Concreto

NBR 6120 Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações
NBR 6123 Forças Devidas ao Vento em Edificações
NBR 8681 Ações e Segurança nas Estruturas
NBR 8800 Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e
Concreto de Edifícios.
3.1.3.4 Normas a serem seguidas para o Projeto de Elétrica

NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR 5419 Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas
NBR 14136 Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250
V em corrente alternada – Padronização
NBR NM-280 Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD)
NBR 13759 Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de
emergência
3.1.3.5 Normas de Segurança e Saúde Ocupacional
Deverão ser seguidas as Normas Regulamentadoras (NR’s) do Ministério do Trabalho.

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
3.2 - Planejamento da Execução e Integração dos Projetos de Engenharia
Emissão do Documento para

comentários
Comentários do Engenheiro de
Planejamento
Comentários do Engenheiro
Civil
Mecânico
Eletricista
Comentários finais do
Engenheiro de Planejamento
Emissão oficial do documento

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
3.2.1 - Projetos Civis e/ou Arquitetônicos
3.2.1.1 Lista de Documentos de Civil
A1
No do Documento Título do Documento Formato Folhas
Equiv.
MC-GP-CI-01 Memória de Cálculo das Fundações Civis A4 12 1,5
MC-GP-CI-02 Memória de Cálculo das Bases Civis A4 20 2,5
CP-GP-CI-01 Critérios de Projeto Civil A4 20 2,5
PQ-GP-CI-01 Planilha de Quantidades para as atividades de Civil A4 8 1
RE-GP-CI-01 Relatório de Levantamento de Campo – Sondagem A4 16 2
DE-GP-CI-01 a 03 Arranjos Gerais de Arquitetura A1 4 4
DE-GP-CI-04 Plano de Sondagem A1 2 2
DE-GP-CI-05 a 08 Fundações A1 6 6
DE-GP-CI-09 a 12 Bases Civis A1 6 6
TOTAL 27,5
3.2.1.2 Programação de Entrega

Considerando que o início da fase de Engenharia se dará em 01/11/2012, os
documentos serão entregues seguindo a seguinte programação:
No do Documento Título do Documento Programação
DE-GP-CI-01 a 03 Arranjos Gerais de Arquitetura 19/11 a 22/11

MC-GP-CI-01 Memória de Cálculo das Fundações Civis 19/11 a 30/11
MC-GP-CI-02 Memória de Cálculo das Bases Civis 19/11 a 30/11
CP-GP-CI-01 Critérios de Projeto Civil 19/11 a 30/11
PQ-GP-CI-01 Planilha de Quantidades para as atividades de Civil 19/11 a 30/11
DE-GP-CI-04 Plano de Sondagem 19/11 a 30/11
RE-GP-CI-01 Relatório de Levantamento de Campo – Sondagem 19/11 a 30/11
DE-GP-CI-05 a 08 Fundações 03/12 a 10/12
DE-GP-CI-09 a 12 Bases Civis 03/12 a 10/12
INSERIR MODELO DE DOCUMENTOS

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
3.2.2 - Projetos de Mecânica
3.2.2.1 Lista de Documentos de Mecânica

A1
Equiv.
MC-GP-EM-01 Memória de Cálculo das Estruturas Metálicas A4 16 2
MC-GP-TU-01 Memória de Cálculo para a Tubulação (Utilidades) A4 12 1,5
CP-GP-EM-01 Critérios de Projeto de Estruturas Metálicas A4 8 1
CP-GP-TU-01 Critérios de Projeto de Tubulação A4 4 0,5
PQ-GP-EM-01 Planilha de Quantidades para a Estrutura Metálica A4 6 0,75
PQ-GP-TU-01 Planilha de Quantidades para a Tubulação A4 4 0,5
DE-GP-EM-01 a 08 Arranjos Gerais da Estrutura Metálica A1 8 8
DE-GP-TU-01 a 04 Arranjos Gerais de Tubulação (Utilidades) A1 4 4
DT-GP-EM-01 a 12 Detalhes da Estrutura Metálica A1 12 12
Memorial Descritivo para serviços de Montagem de
MD-GP-ME-01
Estrutura Metálica e Tubulação A4 20 2,5
IS-GP-TU-01 a 02 Isométricos de Tubulação A1 2 2
LI-GP-TU-01 Lista de Suportes de Tubulação A4 2 0,25
SU-GP-TU-01 Desenhos de Suportes de Tubulação A1 1 1
TOTAL 36

MC-GP-EM-01 Memória de Cálculo das Estruturas Metálicas 03/12 a 21/12

MC-GP-TU-01 Memória de Cálculo para a Tubulação (Utilidades) 11/12 a 14/12
CP-GP-EM-01 Critérios de Projeto de Estruturas Metálicas 03/12 a 21/12
CP-GP-TU-01 Critérios de Projeto de Tubulação 11/12 a 14/12
PQ-GP-EM-01 Planilha de Quantidades para a Estrutura Metálica 03/12 a 21/12
PQ-GP-TU-01 Planilha de Quantidades para a Tubulação 11/12 a 14/12
DE-GP-EM-01 a 08 Arranjos Gerais da Estrutura Metálica 03/12 a 21/12
DE-GP-TU-01 a 04 Arranjos Gerais de Tubulação (Utilidades) 11/12 a 14/12
DT-GP-EM-01 a 12 Detalhes da Estrutura Metálica 24/12 a 04/01
MD-GP-ME-01
Estrutura Metálica e Tubulação 11/12 a 21/12
IS-GP-TU-01 a 02 Isométricos de Tubulação 24/12 a 28/12
LI-GP-TU-01 Lista de Suportes de Tubulação 24/12 a 28/12
SU-GP-TU-01 Desenhos de Suportes de Tubulação 24/12 a 28/12

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
3.2.3 - Projetos de Automação e Elétricos
3.2.3.1 Lista de Documentos de Elétrica e Instrumentação
A1
Equiv.
MC-GP-EL-01 Memória de Cálculo das Instalações Elétricas A4 8 1
CP-GP-EL-01 Critérios de Projeto de Elétrica A4 4 0,5
Planilha de Quantidades de Elétrica e
PQ-GP-EL-01
Instrumentação A4 4 0,5
FD-GP-EL-01 a 20 Folhas de Dados de Instrumentos A4 12 1,5
MD-GP-EL-01
Elétrica e Instrumentação A4 8 1
DE-GP-EL-01 a 06 Arranjos Gerais de Elétrica A1 6 6
DE-GP-EL-01 a 02 Arranjos Gerais de Instrumentação A1 2 2
TOTAL 12,5

MC-GP-EL-01 Memória de Cálculo das Instalações Elétricas 11/12 a 19/12

CP-GP-EL-01 Critérios de Projeto de Elétrica 11/12 a 19/12
Planilha de Quantidades de Elétrica e
PQ-GP-EL-01
Instrumentação 11/12 a 19/12
FD-GP-EL-01 a 20 Folhas de Dados de Instrumentos 11/12 a 19/12
MD-GP-EL-01
Elétrica e Instrumentação 11/12 a 19/12
DE-GP-EL-01 a 06 Arranjos Gerais de Elétrica 20/12 a 28/12
DE-GP-EL-01 a 02 Arranjos Gerais de Instrumentação 20/12 a 28/12

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
IMPORTANTE: ao chegar nessa fase
atualize todos os demais documentos
desenvolvidos anteriormente para que o
seu TTFC tenha coerência e
compatibilidade entre um documento de
planejamento e outro.
[esta página deverá ser retirada do trabalho final]

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
Conclusão & Lições Aprendidas
[Descrever o aprendizado recebido durante o desenvolvimento desse trabalho

técnico e as lições aprendidas.]

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
Referências
[conforme norma ABNT para apresentar as referências utilizadas no trabalho

técnico]
Leitão, Gustavo Lopes - Plano de Negócios – Modelo elaborado para

aplicação em empreendimentos na construção civil
PMI, Project Management Institute (Editor). PMBOK (Project Management Body of

Knowledge) Guide.USA: PMI, 2008.
NBR 10006 - Gestao Da Qualidade - Diretrizes Para A Qualidade No Gerenciamento

De Projetos
Mattos, Aldo Dórea Planejamento e controle de obras / Aldo DóreaMattos, - Sào Paulo ;
Pini, 2010,
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAP8EAH/nocoes-orcamento-planejamento-na-
construcao-civil

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
Apêndice(s)
[numerar e inserir os apêndices, no máximo em folha tamanho A3]

Revisão 12 – Data: 09/09/2012
Anexo(s)
[numerar e inserir os anexos, no máximo em folha tamanho A3]

Revisão 12 – Data: 09/09/2012

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Trabalho Técnico de Final de Curso – TTFC

Planejamento da Engenharia Básica e Detalhada para Implantação de um Galpão

Antônio José Tavares

Carlos Henrique da Silva

Heitor Belfort de Sousa Gama

Mohammad Raef Zibaoui

Paulo Victor Aguiar Veloso

Valéria Pereira Ramires Ramires

Professor Orientador: Ítalo Coutinho, Engenheiro, MSc.

Planejamento da Engenharia para a Implantação de um Galpão Industrial –

1 - Antonio Jose Tavares – antonio.tavares63@gmail.com

2 - Carlos Henrique da Silva – carlos.h.silva@hotmail.com

3 – Heitor Belfort S. Gama – heitorbelfort@yahoo.com.br

Planejamento da Engenharia para a Implantação de um Galpão Industrial –

4 - Mohammad Raef Zibaoui – mohammad.zibaoui@yahoo.com.br

5 – Paulo Victor Aguiar Veloso – eng.veloso@gmail.com

6 - Valéria Pereira Roscoe Ramires – valeria.ramires@ig.com.br

Planejamento da Engenharia para a Implantação de um Galpão Industrial –

Parte I - EMPREENDIMENTOS E GERENCIAMENTO DE PROJETOS

Planejamento da Engenharia para a Implantação de um Galpão Industrial –

Planejamento da Engenharia para a Implantação de um Galpão Industrial –

O Planejamento da Engenharia de um projeto deve atuar em todas as etapas que

É fundamental que o Planejamento atue não só antes do início (seja da fase de

O presente trabalho consiste na estruturação do Planejamento da Engenharia Básica e

Serão apresentadas as premissas, restrições, estimativas de custos e prazos, bem como

Planejamento da Engenharia para a Implantação de um Galpão Industrial –

Planejamento da Engenharia para a Implantação de um Galpão Industrial –

Classificado como a 6ª maior economia do mundo no ano de 2011, segundo ranking do

Planejamento da Engenharia para a Implantação de um Galpão Industrial –

Projetando oportunidades de investimento na conjuntura nacional e mundial, o plano

Buscando atender à demanda propiciada pelos investimentos no aumento da capacidade

Durante a execução da implantação de grandes empreendimentos podem ocorrer

Planejamento da Engenharia para a Implantação de um Galpão Industrial –

Segundo o PMI, através da publicação “Project Manager Competency Development

 Competência do Gerente de Projeto;

Considerando que o “sucesso” implica, em grande parte, concluir o projeto no prazo, o

Tabela 1: grau de maturidade x probabilidade de concluir o projeto no prazo (fonte:

Planejamento da Engenharia para a Implantação de um Galpão Industrial –

Os principais desafios na gestão de Projetos e, consequentemente, para a Engenharia de

 Atender as normas e legislações de engenharia, ambientais e tributárias;

 Minimizar os impactos sócio/econômicos;

 Aplicar de forma eficaz os padrões de qualidade;

 Superar a escassez de mão de obra qualificada;

 Desenvolver fornecedores tecnicamente qualificados;

 Mitigar os riscos inerentes ao empreendimento.

Planejamento da Engenharia para a Implantação de um Galpão Industrial –

1.2.1 – Estilo Organizacional

A ANCAHEMOPAVA Engenharia é uma organização de estilo Democrático,

1.2.2 – Tolerâncias a riscos das partes interessadas

O serviço prestado pela ANCAHEMOPAVA Engenharia se limita ao desenvolvimento da

1.2.2.1 – Tolerâncias a riscos para o cliente e os “stakeholders” do

O não licenciamento por parte de órgãos governamentais ou a realização manifestações

outro risco evidente no mercado nacional é referente à escassez de mão-de-obra, direta

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