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Equipamentos para
Fotografia Still
ARTIGOS DE FOTO E VÍDEO EQUIPAMENTOS DE FOTO E VÍDEO

Publicado em 16 DE OUTUBRO DE 2015

No artigo anterior, ” O que é


Fotografia Still “, eu falei para
quem não é fotógrafo ou é, mas
não está familiarizado com a
fotografia Still, falei de forma
simplificada: o que é, para que
serve e como funciona.
Então, digamos que você leu e gostou da ideia, gostaria de
saber um pouco mais. Este artigo é pra você: hoje falaremos
sobre os equipamentos mais comuns utilizados na
fotografia Still dedicada ao e-commerce, aquela tradicional
com fundo branco sabe? Vem comigo!
A Câmera

Bom eu uso uma Câmera DSLR. Basicamente qualquer


Câmera DSLR atende uma quantidade razoável de
demandas. Dá pra usar Câmeras Mirrorless ou Câmeras
SuperZoom? Até dá, mas é provável que em algum
momento você precise trocar de lente e nesse sentido, vai
encontrar limitações. Naturalmente, existem outros tipos de
câmeras, como as de médio e grande formatos, mas estas
são utilizadas em trabalhos bem mais específicos.

Tripés
É tão importante quando a câmera. É claro que haverá
exceções e o fotógrafo preferirá trabalhar sem ele em
determinado momento, mas via de regra, ele é crucial para
evitar imagens tremidas. É muito comum na fotografia Still
para e-commerce, fazer fotos de vários produtos em
sequência, utilizando o mesmo cenário (com pequenas
variações, a depender do tipo de objeto). O tripé para
câmera, portanto, garante que todas as fotos sairão nos
mesmos ângulos, fora o ganho de tempo por poder deixar a
câmera já posicionada e trocar apenas o objeto que se quer
fotografar. Importante: antes de comprar o tripé, tenha
certeza de que ele suporta o peso da sua câmera com a
lente.

Lente Fotográfica
Ok, quanto mais melhor, a gente sabe: uma Lente macro
100mm, por exemplo, faz um belo trabalho. Mas a boa
notícia é que na fotografia para e-commerce ela não é
obrigatória. Aquela Lente 18-55mm, que geralmente é
desprezada, já dá pra começar. Aliás eu tenho uma Lente
18-135mm STM e particularmente gosto bastante dela. À
medida em que o volume de trabalho for aumentando, você
vai fazendo upgrades.

Iluminadores Tochas
Existem diversos modelos de flash tipo tocha, marcas e
preços no mercado. Mesmo as mais simples já realizam um
bom trabalho. As tochas possuem duas características que
eu considero importantes, são elas:

Luz de modelagem: é uma luz continua que fica acessa


coma finalidade de auxiliar o fotógrafo no posicionamento
da tocha, de modo que é possível ter uma prévia do
comportamento da luz sobre o objeto.

Potência: devido à grande variedade de tochas no mercado,


você pode escolher a potência que lhe permita o melhor
custo benefício, baseado no tipo de trabalho que pretende
realizar. O mais importante é que essa potência possua um
ajuste linear (potenciômetro), de modo que seja possível
fazer ajustes finos na intensidade da luz. É interessante
adquirir tochas mais potentes, para não precisar usá-las no
limite de sua capacidade, o que resulta em maior tempo de
vida útil.

Também é possível usar Flash Speedlight (inclusive eu uso


um), mas ao contrário da tocha ele não possui luz de
modelagem, fora a necessidade de pelo menos dois jogos
de pilhas (a depender da sua demanda), por isso utilizo
apenas quando necessário, ou seja, quando as tochas não
são em quantidade suficiente. Além disso, os speedlights
costumam ser mais caros que as tochas de entrada e como
você precisará de pelo menos duas unidades, já pode
deduzir que o custo será relativamente alto. Mesmo assim,
há quem os prefira. Questão de gosto.

Tripés e Girafas
Tanto as tochas quanto os speedlights precisam desses
suportes, afinal é preciso posicionar as luzes. O tripé de
iluminação girafa é particularmente interessante, pois
permite usar ângulos de iluminação mais diversificados. É
importante que os tripés não sejam muito leves, para não
tombar com o peso dos equipamentos sobre eles.

Disparador e Rádios Flash


Caso você escolha a tocha para trabalhar, é preciso dizer
que se sua câmera não possui uma entrada tipo pc no
próprio corpo (geralmente as câmeras mais caras é que
possuem essa entrada), você vai precisar de um adaptador
igual a este abaixo, que irá acoplado à sapata da câmera,
para então poder fazer o disparo.

O rádio flash elimina a necessidade desse adaptador e


consequentemente, elimina o cabo de sincronismo (que,
diga-se de passagem, é muito frágil), ligado à câmera. Pode
parecer pouca coisa, mas um cabo a menos passando pelo
chão pode significar mais segurança para o fotógrafo, tanto
pelo risco de se tropeçar no cabo e derrubar a câmera,
quanto por eliminar o eventual risco de choque elétrico ou
danos elétricos, caso eventualmente volte energia da tocha
para a câmera, pois o rádio A manda sinal para B, que
acionará a tocha. Além disso, a ausência do cabo ligado à
câmera lhe dará mais mobilidade, possibilitando trabalhar
em distâncias e ângulos variados.

Se para as tochas o rádio é “opcional”, para os speedlights é


praticamente obrigatório. Ok, até dá pra acionar o
speedlight usando o flash popup, mas como nesse caso o
flash precisa estar num ângulo favorável em relação à
câmera, nem sempre vai funcionar. Você pode começar
testando sem o rádio, mas é provável que vá optar por ele
em breve.

Rebatedores e Difusores

O rebatedor fotográfico mais usado é sem dúvida o isopor,


justamente pelo seu baixo custo e distribuição uniforme da
luz, devido à sua porosidade. Mas essa mesma porosidade
pode causar problemas ao se trabalhar com objetos
reflexivos (podemos tratar das características dos objetos
em outro artigo, não me deixem esquecer), então outros
materiais, como papéis diversos ou mesmo os rebatedores 7
em 1, podem ser interessantes. Inclusive, eles possuem um
difusor que talvez seja a peça mais útil do kit, pois são
excelentes para obter uma luz mais suave. Em todo caso
você também pode usar outros materiais como difusores,
tais como papel vegetal e tecidos diversos.

Softbox
O softbox também é um tipo de difusor e muito utilizado nas
tochas e speedlights. Há diversos tamanhos e a escolha
deve levar em conta os tamanhos dos produtos que você
precisará fotografar, lembrando que quanto maior o softbox
em relação ao objeto, mais suave será a luz obtida.

Mesa Still

Que funciona, funciona, isso não se discute. Mas é realmente


um equipamento sobre o qual há controvérsias quanto à
sua versatilidade, pois o seu tamanho impõe limitações,
dependendo do tipo de trabalho. Eu arriscaria dizer que é
mais interessante para o dono de uma pequena loja virtual
(supondo que ele saiba usá-la, claro), por exemplo, que
pode não ter capital para contratar um fotógrafo
profissional já no início, uma vez que o fator estoque torna
esse custo mais ou menos viável. Mas vale dizer que essa é a
minha opinião isolada, afinal conheço quem use a mesa still
e se dê muito bem com ela. Confira um modelo de mesa
Still profissional.

Como alternativa à mesa still eu daria uma sugestão que


funciona pra mim e que apresenta um bom custo benefício:

• 2 cavaletes, para servir de base;


• 1 tampo de vidro transparente (pelo menos 6mm);
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• 1 fundo infinito branco.

Obviamente há inúmeras outras possibilidades na


Fotografia Still, mas hoje estamos falando apenas do
essencial. Vamos tratar de outros temas em breve, fique
ligado!

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Marcelo Colombari
Apaixonado por fotografia e crente de que uma
imagem diz mais que palavras. Dedico-me à
fotografia Still, com a finalidade de auxiliar os
gestores de lojas virtuais a expor de forma
satisfatória seus produtos, valendo-se desse recurso
como parte integrante e muito influente dos seus
esforços de marketing.

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