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Capítulo 2
Condução
Francisco Brito
Fonte: Heat and Mass Transfer: Fundamentals & Applications, Fourth Edition
Yunus A. Cengel, Afshin J. Ghajar, McGraw-Hill, 2011, Mehmet Kanoglu, University of Gaziantep
Condução Estacionária vs. Transiente
• Estacionária implica
ausência de variação no
tempo em qualquer ponto
do espaço
• Transiente
variação/dependência do
tempo
• Caso especial em que
varia com o tempo mas não
com o espaço: “lumped
systems”: temperatura
uniforme em todo o corpo
• A capacidade térmica
influencia: inércia térmica
2
Transferência de Calor multi- ou uni-dimensional
3
• Taxa de transferência de calor através de um meio num dado ponto e numa
dada direção x é governada pela lei de Lei de condução de calor de Fourier:
• Geração de calor
Fenómeno volumétrico: W/m3.
Calor flui na
direção da
temperatura
decrescente
(gradiente
negativo em x).
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Equação da Condução uni-dimensional
Provém de um balanço energético:
• Calor acumulado durante o intervalo de tempo dt (entre x e x+dx) =
= + Energia térmica que entra em x
– Energia térmica que sai em x+dx
+ Energia térmica gerada entre x e x+dx
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Tridimensional, em coordenadas cartesianas
Equação geral:
• Temperatura especificada
• Fluxo de calor especificado
• Convecção
• Radiação
• Interface – Continuidade
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Condução estacionária através de paredes
A transferência de calor através da parede de
uma casa pode ser modelada como estacionária
e uni-dimensional.
A temperatura pode ser expressa como função
de x: T(x).
estacionário
Lei da condução
de Fourier
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Taxa de condução de calor é:
- Proporcional à condutividade,
área da parede, diferença de
temperatura
- Inversamente proporcional à
espessura.
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Resistência térmica: convecção
Quando
Coeficiente de transferência de
calor combinado
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Queda de temperatura
U - Coeficiente Global de
transferência de calor
ar a -10 ºC ar a -10 ºC
ar a 20 ºC ar a 20 ºC
vidro vidro
8 mm 4 mm 10 mm 4 mm
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Paredes planas
multi-camada
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É possível aplicar o conceito apenas
a uma parte do sistema
- A taxa de transferência de calor é
igual à diferença de temperatura
entre quaisquer camadas do
sistema, dividida pela resistência
térmica do conjunto dessas camadas
- Uma vez determinado Q, qualquer
uma das temperaturas intermédias
do sistema pode ser determinada
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2.4
Compare o desempenho térmico de duas janelas de vidro com área igual a 1.2 m2
mas diferentes quanto à sua composição, conforme representado
esquematicamente na Figura. Admita que as janelas destinam-se a um habitáculo
onde a temperatura do ar no interior é igual 20 °C, quando o ar no exterior do
mesmo se encontra a – 10 ºC. As condutividades térmicas são 0.78 W/(mK)
(vidro) e 0.026 W/(mK) (ar). Os coeficientes de convecção são iguais a 10 W/(m2K)
(na interface interior) e 40 W/(m2K) (na interface exterior).
ar a -10 ºC ar a -10 ºC
ar a 20 ºC ar a 20 ºC
vidro vidro
8 mm 4 mm 10 mm 4 mm
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Grupos de resistências térmicas em paralelo
Resistências em paralelo: Calor subdivide-se
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Grupos de resistências térmicas generalizadas
1
𝑟𝑐 = [m2 K/W]
ℎ𝑐
𝐴
𝑄ሶ = ℎ𝑐 𝐴 ∆𝑇𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑓𝑎𝑐𝑒 = ∆𝑇
𝑟𝑐 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑓𝑎𝑐𝑒
• Não confundir a resistência térmica de contacto, 𝑟𝑐 1
𝑅= =
𝑟𝑐 [m2 K/W], aplicada a uma unidade de área com 𝐴 ℎ𝑐 𝐴
a resistência térmica genérica, 𝑅 [K/W], que se ∆𝑇𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑓𝑎𝑐𝑒
pode aplicar a um contacto. neste caso fica: 𝑄ሶ =
𝑅 23
A resistência de contacto depende:
• Rugosidade superficial
• Propriedades do material (ex, deformabilidade)
• temperatura e pressão na interface
• Tipo de fluido na interface.
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A condutância térmica de contacto é maior (resistência de contacto é
menor) no caso de metais mais macios, com superfícies com melhor
acabamento superficial, com maior pressão de contacto. 26