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MANUAL DE AVALIAÇÃO DE

PROPRIEDADE RURAL

TERRA NUA

COBERTURA VEGETAL

ESTADOS DE ALAGOAS E SERGIPE

JANEIRO/2006
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ÍNDICE
Pags.

Apresentação.......................................................................................................................03

Avaliação de imóveis rurais................................................................................................05

Título I - Generalidades......................................................................................................05

Definições........................................................................ ..........................................05

Título II - Métodos de Avaliações.....................................................................................06

Método comparativo.................................................................................................06

Método da renda.......................................................................................................06

Método do custo de reprodução/substituição...........................................................06


Título III – Metodologia (Avaliação de Terra Nua e Cobertura Vegetal...........................06
Avaliação - Terras nuas.....................................................................................................07
Escala de Norton.....................................................................................................08

Tabela Mendes Sobrinho.........................................................................................08

Tabela de deflação..................................................................................................08

Tabela de inflação...................................................................................................09

Fórmula utilizada na avaliação de terra nua............................................................09

Avaliação - Cobertura vegetal...........................................................................................10

Fórmula utilizada na avaliação de cobertura vegetal..............................................10

Exemplo hipotético de avaliação de terra nua....................................................................11

Exemplo hipotético de avaliação de cobertura vegetal.......................................................13

Valores bases de terras nua dos municípios do Estado de Alagoas....................................15

Valores bases de terras nua dos municípios do Estado de Sergipe.....................................18


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APRESENTAÇÃO
O presente trabalho objetiva ser mais um instrumento de auxílio aos escritórios
elaboradores de projeto e às Agências do BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A,
pretendendo atuar como balizador dos valores de referências constantes da avaliação de
imóveis rurais (terra nua e cobertura vegetal).

Para tanto, o Estado de Alagoas foi dividido em 13(treze) micro-regiões


fisiográficas: Alto Sertão, Sertão, Batalha, Sertão do São Francisco, Baixo do São
Francisco, Agreste de Arapiraca, Agreste de Palmeira dos Índios, Zona da Mata I, Zona da
Mata II, Zona da Mata III, Litoral Norte, Litoral Sul e Grande Maceió , tendo sido
detalhado para cada município o valor médio da terra nua.

O Estado de Sergipe, também foi dividido em 13 (treze) micro-regiões


fisiográficas: Sertão do São Francisco, Carira, Nossa Senhora das Dores, Agreste de
Itabaiana, Tobias barreto, Agreste de Lagarto, Propriá, Estância, Cotinguiba, Japaratuba,
Baixo Cotinguiba, Aracaju e Boquim, tendo sido detalhado para cada município o valor
médio da terra nua.

O Manual foi revisado e amplamente discutido por uma equipe de técnicos do


BNB, sob coordenação da Central de Análise de Aracaju que contou ainda, com a
colaboração de técnicos do Banco do Nordeste e escritórios de Projetos, tendo como
espírito maior o fortalecimento da parceria entre os citados orgãos, e a discussão
democrática, objetivando gerar um produto final representativo dos valores de imóveis
rurais praticados no Estado.

Os valores de terra nua atribuídos para cada município, correspondem a um valor


referencial de mercado, sobre o qual incidirão coeficientes, que expressam características
que valorizam ou não a terra, como tipo do solo, existência de energia, água, etc, resultando
assim, no preço final de avaliação de cada gleba.

Tenho a certeza de que, os elaboradores de projetos e funcionários de agência do


BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A, encontrarão neste Manual os elementos
necessários para avaliação de terra nua e cobertura vegetal, ressaltando que o método
utilizado no dimensionamento dos preços da terra nua foi o comparativo, enquanto para a
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cobertura vegetal, considerou-se o método da renda, ambos estão de acordo com as normas
preconizadas pela ABNT.

Convém ressaltar, que com relação as benfeitorias e máquinas tomar-se-ão como


referência os parâmetros definidos na Planilha do Excel onde serão inseridos os valores
referenciais da terra nua registrados neste Manual.

Trata-se, portanto, de um trabalho consubstanciado na parceria posta em prática


pelo BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A, colocando à disposição de nossos
parceiros mais um instrumento que permitirá ganhos de produtividades, bem como evitará
desencontros de informações com os elaboradores de projetos

José Antonio Moura Santos


Coordenador
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AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADE RURAL


TÍTULO - I - GENERALIDADES

1.1. A avaliação de propriedades rurais representa uma particularização das normas gerais de
avaliação aplicadas as chamadas propriedades rurais.

1.2. São consideradas propriedades rurais aquelas que, por suas próprias características e condições
locais, tem seu melhor aproveitamento na exploração agropecuária, não oferecendo perspectivas
de urbanização a curto e médio prazos.

1.3. São objetos de avaliação rural as partes constitutivas da propriedade rural que, resumidamente,
podem ser classificadas em:

a. terras nuas ou solo em si;

b. cobertura vegetal ou benfeitorias reprodutivas, compreendendo as plantações, pomares,


florestas, pastagens, mata virgem e culturas em geral;

c. benfeitorias não reprodutivas, englobando as construções em geral, galpões, depósitos, silos,


cercas, terreiros, instalações para abastecimento d’água e energia elétrica, fornos de olaria,
pequenas barragens, açudes, etc.

d. máquinas e equipamentos, ou seja, todos os mecanismos e acessórios, auxiliares na produção


agropecuária. Aqui incluem-se também os implementos e veículos automotores;

e. semoventes, composto dos rebanhos bovino, ovino, caprino, suíno, avícola.

1.4. Valor de mercado: O valor de mercado é o provável ponto de convergência entre os interesses de
vendedores e compradores de um determinado bem. Em mercados livres este valor é o que se
aproxima do preço de avaliação.

a. Preço: Quando uma negociação se concretiza, o ponto onde efetivamente os interesses se


cruzam representa o preço. O preço, portanto, não é uma estimativa e sim um dado completo.

Entende-se, então, que o valor a ser perseguido nas avaliações para um Banco deve ser
exclusivamente o valor de mercado, por ser o mercado quem abriga os interesses dos compradores
e o produto dinheiro pela qual interessa-se um Banco em fazer a troca.

b. Pesquisa: O procedimento para se identificar os itens que compõem os interesses do mercado é


a coleta de informações acerca de seus eventos e a disposição ordenada destas informações é a
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pesquisa. A determinação da influência de cada item na formação dos valores constitui-se no


pleno conhecimento do mercado.

c. Avaliação: A aplicação de fórmulas que expressam às características de um determinado bem é


uma avaliação e seu resultado é o valor de mercado.

d. Eficácia das avaliações: Se as características preferenciais e interesses dos elementos que


compõem o mercado forem bem determinadas pela pesquisa, as fórmulas refletirão com acerto
o comportamento do mercado e a avaliação será eficaz.

TÍTULO - II - MÉTODOS DE AVALIAÇÕES

1.1 Entre os diversos métodos de avaliações, o método comparativo de dados de mercado, o método
da renda e o método do custo de reprodução/substituição, atendem aos objetivos de avaliações
para garantias.

a. Método comparativo: É o que oferece a melhor condição de se chegar ao valor de mercado,


pois, como o próprio nome diz, baseia-se na comparação entre eventos ocorridos e um evento
possível de ocorrer, tal como a venda de um imóvel que está sendo avaliado.

b. Método da renda: Baseia-se no exame de componentes capazes de gerar lucro e que façam
parte do objeto avaliado, determinando a influência destas vantagens na estimativa final do
valor de mercado.

c. Método do custo de reprodução/substituição: Embora não determine o valor de mercado pode


ser aproveitado para gerar uma informação básica ou inicial para uma possível estimativa deste
valor.

Existem outros métodos de maior abrangência, todavia, dado a sua complexidade não serão neste
trabalho comentados.

TÍTULO - III - METODOLOGIA (Avaliação de Terra Nua e Cobertura Vegetal)

AVALIAÇÃO

Terras nuas - As terras nuas serão avaliadas pelo “Método Comparativo” consubstanciado nos valores
de referências atribuídos a cada município do Estado, relacionados na Tabela IV, incidindo sobre estes
outros fatores abaixo relacionados. Ressalte-se que citados valores são resultados de pesquisas
realizadas em campo, por um grupo interinstitucional, o qual foi criado para esta finalidade.

a. capacidade de uso das terras (ver Escala de Norton – Tabela I)

b. tipo e condições de acesso (ver Tabela Mendes Sobrinho– Tabela II)


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c. fator água : Este fator traz para a matriz de homogeneização a influência do potencial e/ou
disponibilidade de irrigação(ver índices preestabelecidos – Tabela IV )

d. fator energia: Este fator traz para matriz de homogeneização a influência da disponibilidade de
energia elétrica e/ou de potencial, ressaltando em relação ao último, que a distância máxima do
ramal de distribuição ao imóvel a ser considerado para efeito de valorização é de 2 km.(ver índices
preestabelecidos – Tabela IV)

e. fator livre - Aplicado para algumas influências que não se enquadrem nos fatores anteriores, e que
cabe ao avaliador mensurar o grau de influência in-loco, bem como, caracterizá-lo.

f. fator deflação - Relativo a grandes áreas (Tabela II), que influencia negativamente na determinação
do valor da terra nua.

g. fator inflação - Relativo a pequenas áreas próximas de pólos atrativos (Tabela III), com influência
positiva na determinação do valor.

Escala de NORTON - Entre as classificações para a terra nua segundo a capacidade de uso destaca-se a
de Norton, que é composta de 8 classes decrescentes, quanto a sua capacidade de utilização, a saber:

Classe 1: Terras próprias para culturas, sem problemas de conservação e mecanização,exigindo


apenas adubação de manutenção (Aluvião, Latossolos, etc);

Classe 2: Terras próprias para culturas, com pequenos problemas de conservação, exigindo práticas
simples de conservação e fertilidade;

Classe 3: Terras próprias para culturas, com problemas sérios de conservação, exigindo práticas
complexas de conservação;

Classe 4: Terras próprias para culturas, ocasionalmente, não devendo ser usada para culturas mais do
que dois anos consecutivos, e pastagens por período de três anos;

Classe 5: Terras próprias somente para pastagens, sem problemas de conservação;

Classe 6: Terras próprias somente para pastagens, com pequenos problemas de conservação;

Classe 7: Terras próprias para florestas.

Classe 8: Terras próprias para abrigo da vida silvestre.

OBS: As classes 1, 2, 3 e 4 são terras cultiváveis; as classes 5, 6 e 7 referem-se a terras cultiváveis


apenas em casos especiais, adaptadas em geral para pastagem ou reflorestamento. A classe 8 refere-se a
terras impróprias para vegetação produtivas.
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Tabela de MENDES SOBRINHO - A tabela seguinte, de autoria do Engenheiro Agrônomo Mendes


Sobrinho, que associou, na horizontal, o tipo de gleba, segundo a Escala Norton, anteriormente descrita,
e , na vertical, as condições de acessibilidade aos centros de abastecimento e consumo (detalhada a
seguir), permite obter o valor das terras nuas, segundo a capacidade de uso e acesso. Para isso,
considera-se a posição “ I “ como a de melhor situação valorativa e as seguintes em ordem decrescente.

TABELA - I (FATOR SOLO/ACESSO - MENDES SOBRINHO)

SOLO-Classe I II III IV V VI VII VIII


ACESSO 100% 95% 75% 55% 50% 40% 30% 20%
Ótimo............100% 100% 95% 75% 55% 50% 40% 30% 20%
Muito bom......95% 95% 90% 71% 52% 47% 38% 28% 19%
Bom................90% 90% 85% 67% 49% 45% 38% 27% 18%
Desfavorável...80% 80% 76% 60% 44% 40% 32% 24% 16%
Mau................75% 75% 71% 56% 41% 37% 30% 22% 15%
Péssimo..........70% 70% 66% 52% 38% 35% 28% 21% 14%

A classificação da tabela acima , no que diz respeito ao acesso, é classificado da seguinte maneira:

ÓTIMO(100%) - Estradas asfaltadas de tráfego permanente o ano todo.

MUITO BOM(95%) - Estradas piçarradas de 1ª classe, de tráfego permanente o ano todo.

BOM(90%) - Estrada de 1ª classe, não piçarrada, mais de tráfego permanente o ano todo.

DESFAVORÁVEL(80%) - Estradas e servidões de passagens, sem condições satisfatórias de tráfego


permanente o ano todo.

MAU(75%) - Servidões de passagens com problemas sérios de tráfego, na estação chuvosa.

PÉSSIMO(70%) - Servidões interceptadas por córregos sem pontes, com sérios problemas de tráfego,
mesmo na estação seca.
TABELA-II (FATOR DEFLAÇÃO)

ÁREA ( HA ) % DE DEDUÇÃO
151 A 300 5%
FATOR DE 301 A 500 10%
DEFLAÇÃO 501 A 1.000 15%
ACIMA DE 1.000 20%
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TABELA - III(FATOR INFLAÇÃO)

FATOR DE INFLAÇÃO ÁREA ( HA ) % DE AUMENTO


(Pequenas áreas Até 3 ha 50%
próximas a pólos 3,1 A 6,0 40%
atrativos) (*) 6,1 A 12,0 30%
12,1 A 20,0 20%

(*) A redução dos percentuais pode ser admissível, desde que devidamente justificado pelo perito
avaliador.

O valor final do hectare será o resultado da aplicação do fator solo/acesso e dos outros fatores sobre o
valor de referência, utilizando a fórmula a seguir:

FORMULA:

VA = VR x Fs/a x Fe x Fa x Fd x Fi x fl. Onde:

VA = Valor avaliado

VR = Valor base ou referência

Fs/a= Fator solo e acesso - (de acordo com as classificações de solos dispostas Tabela I).

Fe = Fator energia - Contribui com valorização de 25% no caso de energia instalada e 10% onde
existam amplas possibilidades de instalação, somente neste caso, será considerado se o
imóvel distar menos de 2 km da rede de distribuição).

Fa = Até 300% nas áreas irrigadas , quando a água de irrigação é proveniente de rios
perenes ou perenizados e açudes;

Até 150% na área irrigadas ou irrigáveis , quando a água de irrigação for provenien-
te de poços tubulares profundos.

Nas demais áreas irrigáveis - 25%

OBS.: Em qualquer das regiões , havendo água apenas para atender as neces-
sidades de consumo humano e animal, a terra nua será valorizada em até
10%.

Fd = Fator deflação - Relativo a grandes áreas, conforme Tabela II, com influência negativa na
determinação do valor .
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Fi = Fator inflação - Relativo a pequenas áreas próximas a pólos atrativos, cuja distância não exceda
a 05 km., conforme Tabela III, com influência positiva na determinação do valor.

Fl = Fator livre - Aplicado para algumas influências que não se enquadram nos fatores anteriores, e
que cabe ao avaliador mensurar o grau de influência in-loco, bem como, caracterizá-lo, sendo
que esta influencia positiva ou negativamente na determinação do valor.

Exemplo:

-Positivamente: Existência de poço de petróleo na área.

-Negativamente: Existência de salinidade no solo.

AVALIAÇÃO DE COBERTURA VEGETAL

As coberturas vegetais terão seus valores estimados pelas rendas que elas podem gerar. O
avaliador deverá manter atualizado um conjunto mínimo de informações das rendas provenientes das
principais culturas perenes que ocorrem com maior freqüência na região, assim como, os custos de
implantação e manutenção das mesmas.

Quanto aos custos de manutenção e implantação, serão adotados os valores constantes do


Manual de ORÇAMENTOS AGROPECUÁRIOS PARA O ESTADO DE ALAGOAS E SERGIPE.

Fórmula:

VA = (Cf + R)(1-Fr) onde:

VA = Valor avaliado

Cf = Custo de formação

R = Renda líquida(caso a cultura em função de sua vida útil, tiver apenas 02 safras a mais, não será
considerada para efeito de avaliação).

Fr = Fator de risco, em decimais. Este parâmetro é utilizado como redutor, com vistas a expressar
possíveis perdas advindas de incertezas climáticas e ou outros fatores, que promovam a redução
da produção. Em se tratando de culturas irrigadas este fator fica em torno de 10%(dez por
cento).
i
Cf = (Ci + Cm2 + Cm3 +.......Cmx) ( 1 - ------ ) onde:
I
Ci = Custo de implantação da cultura, inclusive a manutenção do primeiro ano.

Cm2 = Custo manutenção no segundo ano

Cm3 = Custo manutenção no terceiro ano


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Cmx = Custo de manutenção da cultura, correspondente ao ano anterior ao início da


produção

i = Safras já colhidas com a exploração até o momento da avaliação.

I = Número total de safras a ser obtida com a exploração durante todo período de vida útil da
cultura.

Objetivando, o melhor entendimento do assunto tratado neste Manual, apresentamos abaixo


exemplos aplicativos, que poderão ser utilizados como balizadores da utilização dos diversos fatores
envolvidos na avaliação de terra nua e cobertura vegetal.

Exemplo avaliação de terra nua:

Avaliar o imóvel com área de 95 ha., com as seguintes características:

Localização: Município de Batalha (AL)

Solos: Classe - 1 - 10,5% da área (10 ha.)

Classe - 3 - 89,5% da área (85 ha.)

Acesso: Asfalto

Água: Disponível para consumo animal e agregados

Energia: Sim, beneficiando uma área de 10 ha. na classe de solo - 3. Ressaltando, que existe
disponibilidade para expansão da rede com vistas a atender os 85 ha. restantes, significando
dizer, que em qualquer ponto da propriedade que necessite de energia, haverá disponibilidade
para tal.

Procedimento:

1) Verificar na tabela IV, página 15, o valor básico de terra nua para o município em questão, que é de
R$ 880,00/ha.

2) Verificar a classificação. Neste caso, a estrada é asfaltada, sendo classificada como ótimo.

3) Em seguida, verifica-se na Tabela IV, os percentuais de benefícios que serão acrescidos ao valor base
da terra nua , pelos fatores água e energia.

Como a água é disponível apenas para consumo animal, o valor base da terra nua será acrescido em
10%.
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A energia elétrica beneficia diretamente uma área de 10 ha. e tem potencial para beneficiamento dos
demais 85 ha. Neste caso, a área de 10,0 ha será beneficiada com percentual de 25% e a área de 85
ha. com percentual de 10%.

4) Verificar naTabela I, solo/acesso, o enquadramento de cada classe de solo com respectivo acesso,
determinando o percentual que será aplicado no valor base da terra nua, conforme a seguir:

a) solo classe 1, com acesso ótimo - 10 ha., (o valor base da terra nua é mantido, ou seja, 100% do
valor)

b) solo classe 3, com acesso ótimo - 85 ha, neste caso, o valor base será multiplicado por 75%.

5) Multiplicar os fatores, caso a caso, por suas respectivas áreas, devendo os resultados serem somados,
obtendo o valor total da área do imóvel.

6) No exemplo acima, não será considerado o fator de deflação, haja vista, a área ser menor que 100 ha.

Memória de cálculo:

Formula: VA = VR x Fsa x Fa x Fe x S S=Área

Solo classe -I - VA = 880,00(valor base da terra nua) x 1,00(fator solo acesso) x 1,1(fator água) x
1,1(fator energia) x 10 ha. = R$ 10.648,00

Solo classe-III - VA = 880,00(valor base da terra nua) x 0,75(fator solo acesso) x 1,1(fator água) x
1,1(fator energia) x 75 ha.(área apenas com potencial de introdução de energia elétrica)= R$ 59.895,00

Solo classe-III - VA = 880,00(valor base da terra nua) x 0,75(fator solo acesso) x 1,1(fator água) x
1,25(fator energia) x 10 ha.(área beneficiada com energia elétrica) = R$ 9.075,00

Valor Total........................R$ 79.618,00

Valor por ha........................R$ 838,08 (R$ 79.618,00 / 95 ha.)

Obs: Fica o avaliador na obrigação de fazer croqui do imóvel, identificando as classes de


solo e suas respectivas áreas.
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Exemplo de avaliação de cobertura vegetal.

Cultura - Laranja de Sequeiro

Idade - 7 anos

Vida útil - 24 anos, sendo 20 anos em produção.

Produtividade - 25 Ton./ha.

Custo de implantação e manutenção no I ano em área não destocada (espaçamento 6 x 4) - R$ 1.679,00.

Custo de manutenção no ano-II - R$ 690,00.

Custo de manutenção no ano-III - R$ 877,00..

Preço de comercialização = R$ 60,00/ Ton.

Fator de risco - 20% (0,2)

Procedimento:

1) Encontra-se inicialmente o custo formação, que é o resultado da soma do custo de implantação mais
os custos de manutenção no período de carência da cultura. Neste caso o período de carência é de 3
anos, tendo em vista, a produção a nível comercial somente começar a partir do 4º ano.

2) Em seguida calcula-se o número de safras que já foram colhidas até o momento. No caso em questão,
como a cultura está com 07 (sete) anos, a mesma já produziu 03 (três) safras.

3) Deve ser dimensionado o número total de safras comerciais da exploração,que é função direta da vida
útil da cultura. No exemplo acima, a laranja produz cerca de 40(quarenta) safras.

4) Com base nos dados acima, utilizamos a seguinte fórmula:

Memória de cálculos:
i
Cf = (Ci + Cm2 + Cm3) ( 1 - ---- ) onde:
I
Ci = 1.679,00 (custo de implantação e manutenção no ano-I)

Cm2 = 690,00 (custo de manutenção no ano-II)

Cm3 = 877,00 (custo de manutenção no ano-III)

i = 6 (número de safras já colhidas, considerando que a laranja produz 02 safras/ano)


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I = 40 (foi considerada duas safras/ano, para que seja possível auferir a produtividade
de 25 toneladas/ano)
6
Cf = ( 1.679,00 + 690,00 + 877,00)( 1 - ------ ) = 3.246,00 X 0,85 = 2.759,10
40
Após encontrado o custo de formação(Cf), deverá ser dimensionada a renda líquida da cultura(R) e
determinado o fator de risco(Fr), na forma detalhada abaixo:

R = 138,00

Este valor foi obtido pela diferença da receita total no ano-VIII - R$ 1.500,00 ( 25 Ton. X 60,00), menos
os custos de manutenção deste ano, que é de R$ 1.362,00 .

Fr = 0,2

Com base nos valores acima, utilizaremos a seguinte expressão:

VA = (Cf + R) ( 1 - Fr)

VA = ( 2.759,10 + 138,00 ) 0,8 = R$ 2.317,68/ha.

Obs: Os valores relativos as culturas temporárias e semi-perenes(maracujá, mamoeiro, etc) não deverão
ser avaliados, pois não constituem-se como garantia.

As lavouras perenes só devem ser tomadas como garantias quando estiver definitivamente implantadas.
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TABELA IV - VALORES BASES DE TERRAS NUA DOS DOMÍNIOS DO ESTADO DE ALAGOAS.

FATOR
FATOR ÁGUA FATOR ÁGUA ENERGIA
(rios e açudes) (poços artesianos)
MUNICÍPIOS Valor Sim Apenas Com Sim Apenas Com Sim Com
base/ha Irrigação consumo potencial Irrigação consumo potencial potencial
(R$) (+) (++) (+) (++)
Água Branca (*) 530,00 1,25 1,10 1,10 1,50 1,10 1,10 1,25 1,10
Anadia 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Arapiraca 5.000,00 1,25 1,10 1,10 1,50 1,10 1,10 1,25 1,10
Atalaia 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Barra de Sto. Antônio 5.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Barra de São Miguel 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,50 1,10 1,10 1,25 1,10
Batalha 880,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Belém 3.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Belo Monte 550,00 3,00 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Boca da Mata 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Branquinha 5.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Cacimbinhas 1.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Cajueiro 5.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Campestre 4.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Campo Alegre 5.000,00 1,25 1,10 1,10 1,50 1,10 1,10 1,25 1,10
Campo Alegre 2 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,50 1,10 1,10 1,25 1,10
Campo Grande 2.400,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Canapi 530,00 1,25 1,10 1,10 1,50 1,10 1,10 1,25 1,10
Capela 5.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Carneiros 600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Chã Preta 3.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Chã Preta 2 4.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Coité de Nóia 2.400,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Colonia de Leopoldina 3.300,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Coqueiro Seco 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Craíbas 1.800,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Cururipe 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Delimiro Gouveia 530,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Dois Riachos 800,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Estrela de Alagoas 2.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Feira Grande 3.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Feliz Deserto 5.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Flexeiras 4.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Girau do Ponciano 2.400,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Ibateguara 3.300,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Igaci 2.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Igreja Nova 3.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Inhapi 700,00 1,25 1,10 1,10 1,50 1,10 1,10 1,25 1,10
Jacaré dos Homens 1.200,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
16

TABELA IV - VALORES BASES DE TERRAS NUA DOS DOMÍNIOS DO ESTADO DE ALAGOAS.

FATOR
FATOR ÁGUA FATOR ÁGUA ENERGIA
Valor (rios e açudes) (poços artesianos)
MUNICÍPIOS base/ha Sim Apenas Com Sim Apenas Com Sim Com
(R$) Irrigação consumo potencial Irrigação consumo potencial potencial
(+) (++) (+) (++)
Jacuibe 3.500,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Japaratinga 3.800,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Jeramataia 550,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Joaquim Gomes 3.800,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Jundiá 4.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Junqueiro 4.300,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Lagoa da Canoa 2.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Limoeiro de Anadia 3.500,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Meceió 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Major Izidoro 1.500,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Mar Vermelho 3.300,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Mar Vermelho 2 4.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Maragogi 4.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Marechal Deodoro 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Marimbondo 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Maravilha 530,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Mata Grande (*) 700,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Matriz de Camaragibe 5.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Messias 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Minador 1.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Monteirópolis 1.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Murici 6.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Novo Lino 3.300,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Olho D’Água do Casado 530,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Olho D’Água das Flores 1.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Olho D’Água Grande 2.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Olivença 1.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Ouro Branco 530,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Palmeira dos Índios 3.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Palestina 530,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Pão de Açúcar 530,00 3,00 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Pariconha 530,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Paulo Jacinto 3.500,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Penedo 4.000,00 3,00 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Piaçabussu Zona 1 700,00 3,00 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Piaçabussu Zona 2 1.550,00 3,00 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Pilar 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Pindoba 5.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Piranhas 530,00 3,00 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
17

TABELA IV - VALORES BASES DE TERRAS NUA DOS DOMÍNIOS DO ESTADO DE ALAGOAS.

FATOR ÁGUA FATOR ÁGUA FATOR ENERGIA


Valor (rios e açudes) (poços artesianos)
MUNICÍPIOS base/ha Sim Apenas Com Sim Apenas Com Sim Com
(R$) Irrigação consumo potencial Irrigação consumo potencial potencial
(+) (++) (+) (++)
Poço das Trincheiras 600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Porto Real do Colégio 1.800,00 3,00 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Porto Calvo 4.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Porto de Pedras 3.300,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Passo de Camurugibe 4.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Paripueira 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Quebrangulho 3.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Rio Largo 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Roteiro 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Santana do Ipanema 1.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Santa Luzia do Norte 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Senador Rui Palmeira 600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
São José da Tapera 530,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
São Braz 1.800,00 3,00 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
São Sebastião 4.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
São José da Lage 4.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Santana do Mandau 3.300,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
São Miguel dos
Milagres 3.300,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
São Luiz Quitunde 5.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Satuba 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
São Miguel 6.600,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Traipu 1.500,00 3,00 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Taquarana 3.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Tanque D’arca 3.300,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Teotônio Vilela 5.000,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
União dos Palmares 4.500,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10
Viçosa 4.500,00 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10 1,10 1,25 1,10

(+) Corresponde a existência de área irrigada ou de rios, açudes e poços no imóvel.

(++) Corresponde a possibilidade de exploração futura, como por exemplo, a construção de adutora
para bombear água de rio que não corta o imóvel , ou a existência de lençol freático
que possibilite a perfuração e exploração econômica de um poço.
18

TABELA IV - VALORES BASES DE TERRAS NUA DOS DOMÍNIOS DO ESTADO DE SERGIPE.

FATOR
FATOR ÁGUA FATOR ÁGUA ENERGIA
Valor (rios e açudes) (poços artesianos)
MUNICÍPIOS base/ha Com Apenas Com Com Apenas Com Com Com
(R$) Potencial consumo irrigação Potencial consumo irrigação potencial
(++) (+) (++) (+)
Amparo do S. Francisco 1900,00 2,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Aquidabã 2.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,10 1,10
Aracaju 8.000,00 1,50 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Arauá 2.800,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Areia Branca 2.000,00 1,50 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Barra dos Coqueiros 6.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Boquim 3.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Brejo Grande 1.500,00 2,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Campo do Brito 2.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Canhoba 1.900,00 2,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Canindé do S. Francisco 800,00 2,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Capela 3.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Carira 1.800,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Carmópolis 3.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Cedro de S. João 3.000,00 2,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Cristinápolis 3.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Cumbe 2.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Divina Pastora 2.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Estância 2.500,00 1,50 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Frei Paulo 3.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Feira Nova 2.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Gararu 1.000,00 2,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
General Maynard 3.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Graccho Cardoso 2.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Ilha das Flores 1.500,00 2,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Indiaroba 2.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Itabaiana 4.000,00 3,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Itabaianinha 3.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Itabi 2.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Itaporanga D’Ajuda 1.500,00 1,50 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Japaratuba 3.000,00 1,50 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Japoatã 1.900,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Lagarto 2.800,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Laranjeiras 4.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Macambira 2.100,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Malhada dos Bois 2.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Malhador 4.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Maruim 3.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Moita Bonita 3.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
19

TABELA IV - VALORES BASES DE TERRAS NUA DOS DOMÍNIOS DO ESTADO DE SERGIPE.

FATOR
FATOR ÁGUA FATOR ÁGUA ENERGIA
Valor (rios e açudes) (poços artesianos)
MUNICÍPIOS base/ha Com Apenas Com Com Apenas Com Com Com
(R$) Potencial consumo irrigação Potencial consumo irrigação potencial
(++) (+) (++) (+)
Monte Alegre de Sergipe 1.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Muribeca 2.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
N. Sra. Aparecida 3.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
N . Sra. Das Dores 3.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
N. Sra. De Lourdes 2.000,00 2,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
N. Sra. Do Socorro 4.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
N. Sra. Da Glória 2.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Neópolis 1.900,00 2,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Pacatuba 1.900,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Pedra Mole 2.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Pedrinhas 3.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Pinhão 3.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Pirambu 2.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Poço Redondo 800,00 2,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Poço Verde 2.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Porto da Folha 1.000,00 2,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Propriá 2.500,00 2,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Riachão do Dantas 3.100,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Riachuelo 2.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Ribeirópolis 3.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Rosário do Catete 3.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
São Miguel do Aleixo 2.800,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Salgado 2.100,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Santa Luzia do Itanhi 2.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Santa Rosa de Lima 2.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Santana do S. Francisco 1.900,00 2,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
São Cristóvão 3.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
São Domingos 2.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
São Francisco 2.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Simão Dias 3.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Siriri 2.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Santo Amaro das Brotas 2.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Telha 2.500,00 3,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Tobias Barreto 2.000,00 3,00 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Tomar do Geru 3.000,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
Umbauba 3.500,00 1,25 1,10 3,00 2,00 1,10 3,00 1,25 1,10
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(+) Área efetivamente já irrigada


(++) Área com potencial para irrigação, a saber:
 Rio São Francisco = 2,00
 Poço artesiano com vazão e qualidade já comprovada = 2,00
 Vale do Japaratuba = 1,50
 Demais áreas = 1,25
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EQUIPES COLABORADORAS:

I - BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A

Carlos Alberto Lima – Palmeira dos Índios/AL


Delúcia Rodrigues Sobral – CENOP/AJU
Fernando Andrade de Almeida – Simão Dias/SE
José Antonio Moura Santos – C ENOP/AJU
José de Fraga Filho – Boquim/SE
José Djalma de Almeida – Maceió/Farol
José Roberto Costa Silva – Santana do Ipanema/AL
José Valdês Gois – N. S. da Glória/SE
Manoel Raimundo da Rocha – Estância/SE
Manoel Rocha de Araújo – Lagarto/SE
Misael da Fonseca Sousa – Maceió/Farol
Natan Souza Pires Filho - CENOP/AJU
Raimundo Emidio dos Santos – Tobias Barreto/SE
Ronnie José dos Santos Malheiros – União Palmares/AL
Valdson Gomes dos Santos – Itabaiana/SE
Volnandy de Aragão Brito – SUPER/SE
Walberto Santana Passos – Arapiraca/AL

II – PARCEIROS

Adalberto de Carvalho Sena – DEAGRO/RIBEIRÓPIS-SE


Agenor Antônio do Nascimento – DEAGRO/ITABAIANA-SE
Arquibaldo dos Santos Moura – ASSEMTER/DORES-SE E LAGARTO-SE
Claudio Sergio Santos – DEAGRO/GARARU-SE
Cleôncio Joaquim de Aragão – RURAL PLANEJAMENTO/GARARU-SE
Edjânio da Silva – A NORDESTE/GLÓRIA-SE
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Elenilson dos Santos Freitas – RURAL PLANEJAMENTO/GLÓRIA-SE


Elisaldo Malta dos Santos – DEAGRO/ARAUÁ-SE
Erivaldo Soares Santos – DEAGRO/MALHADOR-SE
Evilásio Andrade – DEAGRO/GARARU-SE
Helder Javerson de Resende Xavier – AUTÔNOMO/ GARARU-SE
Hermenegildo Carvalho da Cruz – HIDROPLAN/GLÓRIA-SE
Hugo Albuquerque de Resende – DEAGRO/SALGADO-SE
João Pereira da Silva – HIDROPLAN/ITABAIANA-SE
Joetônio Ferreira das Neves – DEAGRO/BOQUIM-SE
Jorge Luiz Caló de Oliveira – HIDROPLAN/ITABAIANA-SE
José Ezequiel dos Santos – DEAGRO/ITABAIANINHA-SE
José Fernando Freire – DEAGRO/FREI PAULO-SE
José Joaquim dos Santos Neto – DEAGRO/RIBEIRÓPIS-SE
Patrício Santos da Silva – CECAC/GARARU-SE
Roberto Meneses Monteiro – PLANORFESTE/RIBEIRÓPIS-SE
Wilde Fontes Ribeiro - MARCOPLAN/DORES-SE

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