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Zumb

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Aprendendo no
estilo de cordel
Informações da edição
Autores:
Douglas Baracho, Evellyn Freitas, Gabriel Brasileiro,
Gabrielly Ferreira ( 2° A)
Ana Arruda, Pedro José, Nicolas Silva, Luís Felipe,
Vinicius, André Pontes, Guilherme Almeida (2°B)
Ana Beatriz Teixeira, Ana Júlia Leite, Dandhara
Nascimento, Fernanda Gabrielle, Letícia Argôlo
Pedro Portugal, Vitória Tavares (2°C)
Maria Luisa Lima, Geovana de Oliveira, Márcio
Masayoshi, Bruno Bacelar, Maria Eduarda Alves, Lázaro
Souza, Pedro H. Queiroz (2°D)

Ilustração da capa: Geovana de Oliveira


Ilustração: criação designer pela IA,Carlos Ferreira e
Moacir Martins (p. 10)
Zumbi dos Palmares, líder de valentia e crença
No sertão das palmeiras, ecoa a resistência
Ao seu lado, Ganga Zumba, alma de persistência
Juntos na batalha, marcando a história com
presença

Dandara, rainha guerreira, no quilombo a brilhar


Na dança da liberdade, seu nome a ressoar
Símbolo de liberdade, que jamais deixará de ecoar
Entre os canaviais, a esperança a se renovar

1
Nas veredas do passado, trilhamos o
caminho
Heróis que se uniram, no quilombo, o destino
Zumbi e seus parceiros, na luta, o desatino
No cordel da resistência, ecoa o hino

Assim, no palco da história, o quilombo a


representar
Personagens imortais, no cordel a libertar
Zumbi dos Palmares, com seu povo a lutar
No coração do sertão, a liberdade a se
espalhar

2
O país é o Brasil durante o período colonial.
De muita riqueza e desigualdade sem igual.

Com interesses econômicos e com o poder na mão.


Portugal continuava a explorar a nação.

Tudo para eles nada para o Brasil


Nenhum suor derramado por eles no solo varonil
Já o sangue do escravo escorria se misturando a terra
do Brasil.

3
Arrancados de sua terra , sua nação, seus
amores
Para o desconhecido foram lançados
De forma vil atravessaram os mares
Mas de seu ser não conseguiram tirar seu
anseio por liberdade .

Eles tentaram e como tentaram desenraizar ,


suprimi ,reprimir
Mas o sangue lutador nunca pensou em
desistir
Resistência! Independência! Libertação!
Consciência!
Juntos, Unidos, Força!
Dos muitos lutadores e guerreiros se
levantaram mas vamos destacar aqui Zumbi
dos Palmares!

4
Para falar de Zumbi
Precisa falar de quilombo
Quilombo, quilombola
Lugar de viver
De se abrigar
De se juntar para lutar
De poder ser.
Quilombo, quilombo
Palmares , Palmares
Você foi o maior do período Brasil colônia
Chegou uns 20 mil habitantes.
Refúgio, sobrevivência
E Lutas constantes.

5
Zumbi! Liberdade para todos!
Símbolo de resistência tornou-se
Lutar e desistir jamais
Não importa o tamanho do opressor
Luta é a opção
A data de sua morte é lembrada
Figura a conscientização
Vinte de novembro
Ano a após ano seu nome sempre será ressurgido

6
Zumbi dos palmares foi um líder libertador,
Corajoso e Valente, em prol de um povo
sofredor.

Zumbi, ganhou respeito e admiração,


Lutou pela liberdade, de culto e religião.

Com apenas 20 guerreiros, continuou a lutar,


Preconceitos a combater e a sua marca á deixar.

Lutou pela libertação, de um povo escravizado,


Deixou uma grande história, para que hoje fosse
lembrado.

7
Nas terras do Brasil, Zumbi chegou, forte a caminhar,
Refúgio, onde a liberdade ia se encontrar
Líder destemido, batalhas a enfrentar
Herói da história, sempre a brilhar.

Nas palmeiras altas, a esperança a brotar,


Zumbi dos Palmares, força e resistência no lugar.
Na senzala do passado, seu papel a realizar
Contra a opressão, fiel fevor a lutar.

8
Zumbi, forjador de esperanças no ar,
Resistência que fez a tirania tombar.
Em Palmares, seu feito ecoou a brilhar,
Libertador de almas, fez a história mudar, a vibrar, a
sonhar.

Zumbi, na história, legado eterno de um líder a brilhar,


Libertar corações, a opressão desafiar.
Herói que escreveu na trama a se desenrolar,
Na luta pela liberdade, zumbi do Palmares na memória a
ecoar.

9
Os ataques contra Palmares foram ganhando
E a partir de 1680 resistência duradoura foi se
acabando
Cada ataque, mais deles eram capturados e os
portugueses dominando
Assim o fim dessa história vou lhe contando

Depois de 1692, a expedição de Domingos Jorge Velho


foi acontecendo,
Bandeirante paulista armado com homens e canhões
abatendo,
E com o Mocambo Macaco em 1694 sendo atacado e
perdendo,
Negros fugitivos foram sendo capturados e morrendo

10
Assim sem lar e povo perto, Zumbi fugiu e vagou
Resistindo até novembro de 1695 que um
português o encontrou
Ele foi André Furtado de Mendonça que o
emboscou e assassinou
Em 20 de novembro a história finalizou

Por muito tempo um mistério foi sua morte onde


não sabia certo o que causou
Acusaram-o de suicídio depois de que sua mulher
para não ser capturada se matou
Mas o desfecho estudado e mais aceitável constou
Que foi capturado e morto com sua cabeça na
praça exposta como aviso português que a luta
com o "imortal" acabou.

11
Nas matas de Palmares, liberdade floresceu,
Cultura, dança, e tradição se estabeleceu.
Zumbi, líder visionário, com sabedoria guiou,
Seu povo, unido, na esperança se firmou.

Mas o tempo trazia desafios e guerra,


Entre colonos e quilombolas, a terra se altera.
Zumbi resistiu, enfrentou com bravura,
Na defesa de Palmares, sua postura.

O cerco apertou, mas a luta persistiu,


Zumbi, incansável, seu povo conduziu.
No Quilombo dos Palmares, símbolo de poder,
Zumbi resistiu até o amargo amanhecer.

12
Mas dizer que é o fim é errado
Pois virou o início do que dele foi herdado
A esperança, a luta,o símbolo amado,
A representação da luta negra com o dia de sua morte
nomeado
*dia da Consciência Negra*

13
O presente livro se trata de um cordel
educativo, contando a história de Zumbi
dos Palmares e todo o contexto e
importância de sua presença na história.
Uma maneira ilustrativa, divertida e
lúdico de se aprender. Embarque na
poesia e relembre do papel deste grande
personagem.
Realizado por grupos da série do 2° ano
do Colégio da Polícia Militar, na
Disciplina de História com o professor
João Gabriel.

2023

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