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Autor: Julio Verne

Ilustração: Francesc Ràfols

Editora: Girassol Edições

Viagem ao centro da Terra

Personagens:

Otto Lidenbrock

Um professor que adora descobertas e vai desencadear toda esta Aventura.

Axel

Sobrinho de Otto, é amável com o tio e irá acompanhá-lo durante toda esta viagem.

Graüben

Afilhada de Otto e namorada do Axel.

Fridiksson

Recebe em sua casa o professor e ajuda-o a encontrar um guia para leva-lo e ao sobrinho a um
vulcão.

Hans

Islandês que serve de guia e os ajuda a chegar ao vulcão.

Arne Saknussemm

Famoso alquimista que descobre a passagem para o centro da terra.

Resumo:
Certo domingo, o professor Lidenbrock foi a correr para sua casa em Hamburgo.
Mal entrou, dirigiu-se para o seu escritório e chamou pelo sobrinho Axel. Antes de Axel
ter tempo para mexer-se, o professor voltou a chamá-lo. Axel correu para o escritório do
tio. O professor era alto e magro. Tinha e cinquenta anos e boa saúde. Por vezes era
impaciente e mal humorado, mas era boa pessoa.
Axel chegou lá num instante. O professor estava sentado na sua poltrona com
um livro nas mãos, era uma crónica, um manuscrito original em Islandês. O professor
falava-lhe do conteúdo do livro, quando caiu um pergaminho de dentro do livro.
Espantado, o Axel perguntou o que era aquilo. Entretanto, a empregada entrou para
avisar que a sopa já estava pronta. O Axel foi come, mas o tio continuou a tentar
decifrar o significado das runas transcritas no pergaminho. Estava o Axel a comer a
sobremesa quando se ouviu um grito que ecoou por toda a casa. Ele foi a correr para o
escritório e quando lá chegou, o tio pediu-lhe que escrevesse as palavras que ele ia ditar.
E ele assim fez. Contudo, depois de juntas, as palavras não faziam sentido nenhum.
Então, o professor percebeu que aquilo tinha sido escrito propositamente como um
enigma e por uma pessoa diferente da que tinha escrito o livro, pois percebeu que havia
uma letra que tinha sido adicionada mais tarde ao alfabeto Islandês. Intrigados, tio e
sobrinho começaram a procurar algum coisa que explicasse o porquê do livro e do
pergaminho serem de autores e épocas diferentes. Então, o professor começou a
procurar saber a quem tinha pertencido o livro. Num borrão encontraram o nome “Arne
Saksunemm,” um famoso alquimista islandês que muito provavelmente tinha colocado
alguma descoberta entre estas letras. Então, o tio anunciou ao sobrinho que nenhum dos
dois iria dormir ou comer sem que descobrissem o que estava escondido entre aquelas
letras. Tentaram várias combinações sem nada conseguirem e no final, para desanuviar
a cabeça, Axel parou de tentar decifrar o pergaminho, descansando durante alguns
minutos. Quando voltou decifrou-o mas o que leu foi assustador. Com medo do que
poderia acontecer se o professor lesse aquilo, não disse nada e foi dormir. No dia
seguinte, o Axel foi ao escritório do professor para ver como ele estava mas quando
entrou ele reparou logo nos olhos vermelhos e no cansaço do tio. Ao vê-lo assim, Axel
sentiu pena dele e acabou por lhe dizer o que tinha descoberto.
O professor ficou espantado com o que leu. Lá dizia que numa cratera de um
vulcão da Islândia havia uma gruta que os levaria ao centro da terra. Depois, Axel fez
uma pergunta para a qual não obteve resposta: “Como era possível Saknussemm ir até
ao centro da terra onde a temperatura era de 200 000 graus Celsius?” Entretanto, o
professor saiu e o Axel também foi passear. Contudo, passado pouco tempo o Axel já
estava de regresso a casa e logo que chegou o tio chamou-o para ir fazer as malas, pois
partiriam no dia seguinte. Na manhã seguinte, uma carruagem estava há espera deles.
Chegaram a uma estação onde apanhariam o comboio para Copenhaga e de lá
iriam para Reiquejavik. Passaram-se dias mas finalmente chegaram à Islândia. Mal
chegaram, um senhor chamado Fridriksson acolheu-os em sua casa. Ao jantar o
professor começou a resingar, pois ele não encontrara na biblioteca o livro que
procurava. Na verdade, quase não havia naquela biblioteca. O Fridrikson explicou que o
povo Islandês era muito estudioso e quase todos os livros estavam requisitados. A
conversa continuou até que Fridrikson informou que arranjara um guia, o Hans, para
levá-los até as montanhas. Levaram quatro cavalos para carregar as bagagens. Passaram
por um Fiorde que estava cheio de neve e depois, às sete da noite, encontraram uma
casa de camponeses que os acolheram. Nos dias seguintes, passaram por vários fiordes
até que encontram a casa e a família do Hans. Dias mais tarde, chegaram a uma aldeia
no sopé do Snalfels. Enfretaram alguns perigos durante subida mas lá conseguiram
chegar ao topo e descansaram numa cratera. No dia seguinte, encontraram uma cratera
com três chaminés. Nas rochas estava gravado o nome do alquimista indicando que uma
das três os levaria até ao centro da terra. Passaram-se dias até que conseguiram ver o sol
bater numa das chaminés, o sol apontava para a do meio. Desceram pela cratera e
quando chegaram ao fundo viram uma galeria onde param para jantar e dormir. No dia
seguinte, caminharam por entre os sinuosos túneis até chegarem a uma praia.
Entretanto, o Axel sofrera um pequeno acidente e ficara inconsciente, mas não tardou a
acordar. Depois caminhou até chegar ao pé do tio que estava à beira da água. Perguntou
o que estava a acontecer e o tio explicou-lhe que estavam no centro da terra. Ele
demorou a aceitar mas no final acreditou. Todos ficaram pasmados com a luminosidade
que parecia vir do sol. Caminharam pela praia e depararam-se com as mais diversas e
espetaculares coisas ,como cogumelos gigantes, esqueletos de dinossauros entre outras.
No dia seguintes, navegaram por aquele mar imenso. Foram alguns dias a viajar
sem que avistassem terra. Mas, pelo caminho, viram uma coisa espantosa, uma espécie
de crocodilo a lutar com o que parecia ser um descendente de dinosauro. A viagem
continuou até que uma tempestade os atingiu, ouviam-se trovões ensurdecedores, e a
determinada altura, uma onda virou-os e uma bola elétrica estragou a jangada e
magnetizou todos os objetos. Com alguma sorte, conseguiram chegar a uma ilha onde se
estabeleceram. Em determinado momento, repararam que a bússola estava a apontar
para trás o que significava que eles tinham regredido. Desorientados, andaram às voltas
até que encontraram dois mamutes e um pastor com três metros de altura. Continuaram
a viagem, navegaram até que uma onda os virou e foram parar a um beco sem saída,
com escavado em cima por onde escalaram até virem o monte Etna na Sícilia. E foi
assim que conseguiram regressar a casa.

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