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Temporada 2024
Osesp 70 anos
Orquestra
Sinfônica do
Estado de
São Paulo
Gestão, transparência e responsabilidade.
Mais informações:
fundacao-osesp.art.br
Aqui a música toca
6 12
Marília Marton Destaques
Escolas de Viena
8 Festival Schubert
Ciclo Brahms
Artista em Residência:
Tom Borrow
Marcelo Lopes
10
Thierry Fischer
22
14 Programação
16
Osesp 70 anos
80
Coro da Osesp
30 anos
Assinaturas
17
Sala São
Paulo
25 anos
110 Além da Temporada
118 Ficha técnica
122 Créditos de imagens
123 Nova identidade
A alma musical de São Paulo
Que esses marcos não sejam apenas celebrações do passado, mas tam-
bém de um futuro ainda mais vibrante e inspirador para a cultura em São
Paulo. Que a música clássica continue a unir gerações, inspirando a todos
nós a sonhar e a celebrar a beleza da arte em todas as suas formas.
Marília Marton
Secretária da Cultura,
Economia e Indústria Criativas
do Estado de São Paulo
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Caros amigos, caras amigas,
Nestes 70 anos, a Osesp cumpriu seu papel histórico, mas não foi um ca-
minho retilíneo. De Souza Lima e Bruno Roccella, dos primevos anos de
incertezas e solavancos, ao disciplinador e visionário Eleazar de Carva-
lho foram 20 anos. Deste, que deixou um plano estratégico de reformu- A Osesp, referência no fazer orquestral e na gestão de instituições cultu-
lação, a John Neschling e à criação da Sala São Paulo, outros 23. Dali em rais no Brasil, é fruto das qualidades do povo de nosso estado, que tem
diante, a realização de um sonho: Orquestra e temporadas com níveis coragem de fazer o que deve ser feito e do jeito certo, com espírito em-
comparáveis aos grandes centros da música clássica no mundo, esta- preendedor, adaptando-se às contingências e acreditando na música e
bilização jurídica e institucional — com a criação da Fundação Osesp na cultura como elementos de transformação. Houve virtù e generosi-
por Fernando Henrique Cardoso, em 2005, e um projeto de internacio- dade nesse caminho. A responsabilidade dos sucessivos governos com a
nalização com Marin Alsop e Arthur Nestrovski, parceiros de grande política pública de cultura é uma marca de São Paulo. Nossos apoiado-
valor. Lá se foram quase mais três décadas. Encontramo-nos em nossa res e patrocinadores não nos deixaram nos momentos de dificuldades e
maturidade artística com Thierry Fischer, prontos para celebrar esse a eles somos muito gratos.
caminho que passou por quatro gerações de músicos brasileiros e es-
trangeiros, ávidos pelos novos tempos e pelas novas utopias. É o futuro dessa história que vamos construir juntos.
Mas, em 2024, celebremos!
Pessoalmente, sou observador e ator privilegiado dessa epopeia. Par-
ticipei ativamente dos últimos 40 anos dos 70 ora celebrados. Na Osesp
desde 1984, ainda no frescor dos meus 19 anos, fui tragado pelo fascí-
nio da música clássica e da dinâmica de uma orquestra. Aos poucos, a
minha geração foi entendendo o papel e o simbolismo dessa instituição
para a sociedade. Aqui estamos, ainda encantados com os resultados,
recompensados pela vida venturosa, mas conscientes do muito que ain-
da temos a fazer. O que nos une? A paixão incontida pela música e a ideia
fixa de que uma orquestra excelente é fundamental para a realização do Marcelo Lopes
máximo de nossas capacidades e de nossos talentos artísticos.
Diretor Executivo da Fundação Osesp
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Querido público,
O aniversário da Osesp não é uma retrospectiva, é uma porta para o futuro. É tam-
bém um convite para que todos colaborem conosco na criação dos próximos capí-
tulos. Acredito que, para uma organização de arte, isso é tão ou mais vital do que
apenas refletir sobre o que já realizamos. Um aniversário diz respeito ao que vamos
fazer, ao que desejamos fazer, ao que nos impulsiona e, além disso, é relativo a como
alcançaremos novos territórios, novas perspectivas, novos públicos, novos artistas
convidados: uma nova música. E, assim, vamos construir a base para os próximos
70 anos.
É com esse olhar para o futuro que encomendamos sete novas obras a sete compo-
sitores, que escreverão cada um uma peça de 10 minutos — uma para cada década
da Osesp —, e todas elas serão gravadas em disco. São eles os brasileiros Clarice
Assad e Felipe Lara, o argentino Esteban Benzecry, a sul-coreana Unsuk Chin, o
norte-americano Andrew Norman, o suíço Heinz Holliger e a vencedora do Con-
curso Compositoras Latino-Americanas, que conheceremos em fevereiro de 2024.
Esperamos que todos vocês sejam inspirados por esses novos sons e pela absoluta
necessidade de inventar novas utopias.
Em um ano inteiramente celebratório, o mês de agosto nos reserva uma nova tur-
nê internacional. Estamos sempre na estrada. Acredito que isso é importante para
que as pessoas que estão fora de São Paulo possam também ser inspiradas pelo que
fazemos. E, ao mesmo tempo, vamos nos inspirando pelo que é realizado em outros
estados do Brasil e em outros países, por outras culturas, por outras reações ao que
fazemos. E isso, esperançosamente, nos dará uma energia irrefreável para encon-
trarmos outros públicos, outras salas de concerto. Tudo isso faz parte do espírito de
celebração desta festa — e sou testemunha, a todo momento, da alegria de nossos
músicos e musicistas e de seu desejo de entregar sempre o melhor.
Tudo isso é parte de um ano vibrante, no qual a Osesp ainda celebrará os 25 anos
da Sala São Paulo — comigo regendo a mesma Sinfonia nº 2 de Mahler que inau-
gurou nossa casa em 9 de julho de 1999 — e os 30 anos do nosso maravilhoso Coro
— quando receberemos de volta um amigo da instituição, o maestro Celso Antunes.
Faz parte desta festa a realização de quase 120 concertos na Sala São Paulo, com
cerca de 60 artistas convidados e mais de 130 obras.
O que eu desejo, não apenas para 2024, mas para sempre, é que vocês venham nos
assistir com a certeza de que algo muito elevado sempre acontecerá quando estiver-
mos no palco. Algo que surpreenda, encante, perturbe, confronte e conforte. Que-
remos que todos os seus sentimentos sejam elevados pela música que ouvirão na
Sala São Paulo ou onde estivermos. Temos a esperança sincera de que poderemos,
mesmo que por alguns breves momentos, trazer novas perspectiva em suas vidas.
Thierry Fischer
Diretor Musical e Regente Titular da Osesp
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destaques
Osesp
70 anos
Uma orquestra brasileira completar 70 anos em plena atividade é Em 2010, Arthur Nestrovski foi nomeado diretor artístico e o
motivo de grande comemoração. No caso da Osesp, esse núme- maestro francês Yan Pascal Tortelier, regente titular. Em 2012,
ro é ainda mais auspicioso, já que ela chega a essa idade como a a norte-americana Marin Alsop assumiu o posto de regen-
mais importante orquestra da América Latina. te titular e, em 2013, de diretora musical da Orquestra, tendo
Celso Antunes como regente associado de 2012 a 2016. Em 2020,
A Osesp foi fundada oficialmente em 1954, sob a batuta do pianis- o maestro suíço Thierry Fischer assumiu os postos de diretor
ta, maestro e compositor João de Souza Lima. Em 1964, Bruno musical e regente titular da Osesp.
Roccella se tornou o regente e diretor artístico e, em 1973, após
um recesso de mais de cinco anos, a Osesp passou por uma gran- Com temporadas intensas, repletas de convidados nacionais e
de reestruturação, conduzida pelo maestro Eleazar de Carvalho, internacionais, a Osesp realiza programas semanais que atin-
que por 24 anos esteve à frente do conjunto. Nos últimos anos de gem milhares de pessoas, fazendo da Sala São Paulo o epicentro
vida de Eleazar, a Osesp, sem sede e sem recursos, apresentava- da música de concerto nacional. Além das turnês pela América
-se no Memorial da América Latina. Latina [2000, 2005, 2007], Estados Unidos [2002, 2006, 2008],
Europa [2003, 2007, 2010, 2012, 2013, 2016], Brasil [2004, 2008,
Eleazar de Carvalho deixou um projeto de reformulação da Or- 2011, 2014] e China [2019], o grupo mantém desde 2008 o pro-
questra e, quando ele faleceu, em 1996, os planos foram levados jeto Osesp Itinerante, realizando concertos, oficinas e cursos
adiante pelo novo diretor artístico e regente titular do grupo, para milhares de pessoas pelo interior do estado de São Paulo.
John Neschling. A Osesp passou por outra profunda reformula- A Osesp também foi indicada em 2008 pela revista Gramophone
ção, que a levou aos patamares atuais. Vários momentos mar- como uma das três orquestras emergentes no mundo às quais
caram o processo de renovação: um concerto em 11 de março de se deve prestar atenção.
1997, anunciando as obras na Estação Júlio Prestes, que viria a
ser a Sala São Paulo, a partir de 1999; outro, em 12 de setembro Mas talvez o maior feito da Orquestra tenha sido mudar o pano-
de 1997, já com o corpo de músicos renovado após audições de rama da música clássica brasileira dos últimos 25 anos, inspi-
seleção; ou ainda o dia 25 de março de 1998, quando um concer- rando a criação e a reformulação de diversos conjuntos sinfôni-
to comemorativo marcou a conclusão das obras do Theatro São cos pelo Brasil. Hoje a sigla “Osesp” engloba muito mais do que
Pedro, que serviria de sede provisória à Orquestra. uma orquestra sinfônica de excelência: ela inclui também um
complexo formado pelos Coros da Osesp, Juvenil e Infantil, o
Um capítulo dos mais importantes para a consolidação do projeto Centro de Documentação Musical, os Programas Educacionais
da nova Osesp e da própria Sala São Paulo foi o estabelecimento – dentre eles a Academia de Música e o Descubra a Orquestra,
da Fundação Osesp – organização social instituída em junho de para professores e alunos – e a editora de partituras. A Osesp
2005 e que, em novembro do mesmo ano, firmou contrato de ges- chega, portanto, aos 70 anos, mais atuante do que nunca, cele-
tão com o Governo do Estado de São Paulo. A Fundação colocou brando seu aniversário com belos programas ao longo de toda a
em prática novos padrões de gestão, que se tornaram referência Temporada 2024, e auspiciosa com os anos vindouros.
no meio cultural brasileiro.
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Coro da Osesp Sala São Paulo
30 anos 25 anos
Uma das mais fortes tradições musicais do Brasil é a da música A Sala São Paulo abriu suas portas em 9 de julho 1999 com a
coral – presente em escolas, instituições religiosas e empresas. apresentação da Sinfonia nº 2 – Ressurreição, de Mahler, pela
No entanto, até o ano de 1994, o estado de São Paulo não conta- Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. Obviamente, a es-
va com um coro profissional. Foi quanto Aylton Escobar criou o colha tinha um sentido: demonstrar que, com a inauguração de
Coro Sinfônico do Estado – tendo o maestro José Ferraz como sua sede, a Osesp renascia definitivamente.
seu primeiro regente – e, em 1995, a maestra Naomi Munakata
assumiu o conjunto. Antiga sede da Estação Júlio Prestes, parte da Estrada de Ferro
Sorocabana, a Sala São Paulo contribuiu de forma decisiva para
Com a reformulação da Osesp, em 1997, passa a existir um rela- o aprimoramento técnico e artístico da Osesp. Mas seu papel na
cionamento mais estreito entre os dois grupos. Finalmente, no vida musical da cidade, atualmente, vai muito além. Desde o iní-
ano 2000, com a transformação do Coro Sinfônico do Estado em cio de suas atividades, com sua infraestrutura inédita para mú-
Coro da Osesp, foram feitas novas audições e a regularização da sica sinfônica no país, a Sala São Paulo passou a receber grandes
situação trabalhista do grupo. O crescimento artístico pelo qual espetáculos nacionais e internacionais. Com a Fundação Osesp,
o Coro passou é um reflexo daquele que aconteceu com a própria sua vocação se consolidou e a Sala se tornou, muito mais do que a
Orquestra. sede da Osesp, o centro da vida musical paulistana, com as prin-
cipais entidades promotoras de concerto paulatinamente trans-
De 2017 a 2019, a italiana Valentina Peleggi assumiu a regência do ferindo suas temporadas para o edifício.
Coro, tendo William Coelho como maestro preparador – posi-
ção que ele mantém desde então. O Coro da Osesp gravou álbuns Em 2015, o jornal inglês The Guardian incluiu a Sala São Paulo
pelo Selo Osesp Digital, Biscoito Fino e Naxos. Dentre suas prin- entre as “10 das melhores salas de concertos do mundo”. Antes
cipais realizações, destacam-se as primeiras audições no Brasil disso, o espaço recebeu reconhecimento internacional de pro-
de Os sete Portões de Jerusalém, de Krzysztof Penderecki, Spring fissionais especializados. No ano 2000, o projeto foi vencedor
symphony [Sinfonia da primavera], de Benjamin Britten, e do Architecture Honor Award nos quesitos arquitetura, restau-
O festim de Baltazar, de William Walton. ração e tecnologia. E, em 2001, o arquiteto Nelson Dupré, res-
ponsável pela obra de renovação da antiga Estação, conquistou
Em 2020, o Coro se apresentou no Fórum Econômico Mundial, em o Prix d’Excellence concedido pela Fiabci (Fédération Interna-
Davos, na Suíça, sob regência de Marin Alsop, repetindo o feito tionale des Professions Immobilières) em Oslo, na Noruega, pelo
em 2021, em filme musical (virtual) com participação de Yo-Yo “melhor projeto de uso público do mundo”. É essa história que
Ma e artistas de sete países. Em outubro de 2022, estreou junto à vamos celebrar 25 anos depois, fazendo novamente a Sinfonia
Orquestra no Carnegie Hall, em Nova York, como convidados da Ressurreição de Mahler soar na casa da Osesp!
série oficial de assinaturas da casa.
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Escolas de Viena Festival Schubert
No século XVIII, Viena era a capital da música clássica ocidental e para lá acorriam composi- Franz Schubert [1797-1828] foi um dos maiores compositores do período clássico-romântico.
tores de diferentes partes da Europa. Na segunda metade do XVIII, conviveram na cidade três Ao longo de sua breve vida – faleceu com apenas 31 anos –, produziu uma quantidade impres-
compositores cuja produção está no cerne do repertório sinfônico: Joseph Haydn [1732-1809], sionante de obras: nove sinfonias, sete missas, 18 óperas, centenas de peças de câmara e mais
Wolfgang Amadeus Mozart [1756-91] e Ludwig van Beethoven [1770-1827]. Essa trindade ficou de 600 canções. Com elas, estabeleceu o modelo para o Lied – a canção para voz e piano, sobre
conhecida como Primeira Escola de Viena e foi responsável por marcos da linguagem musical, texto poético –, que seria exemplar para os outros mestres germânicos do gênero.
levando ao ápice o sistema tonal e criando ou consolidando gêneros como o quarteto de cordas
e a sinfonia, além de estabelecer a forma sonata. Apesar disso, a vida de Schubert foi completamente diferente das de Mozart ou Beethoven.
Vivia na mesma Viena, mas estava longe de ter o mesmo reconhecimento. Sua produção mu-
As balizas musicais e estilísticas da Primeira Escola de Viena nortearam a produção do sical era conhecida junto a um grupo restrito de admiradores, seus protetores e amigos que
Classicismo e de boa parte do Romantismo e, além dos compositores iniciais, pode-se consi- participavam das “schubertiades”, saraus em que boa parte de suas obras de câmara foram
derar como pertencentes a ela autores que os sucederam, como Franz Schubert [1797-1828], ouvidas pela primeira vez.
Johannes Brahms [1833-97] e mesmo Anton Bruckner [1824-96] e Gustav Mahler [1860-1911].
Devemos a Schumann e a Mendelssohn uma audição pública que viria a ser um marco para
Já no início do século XX, outro grupo de compositores, igualmente sediado em Viena, vi- o reconhecimento da obra de Schubert: a estreia da Sinfonia nº 9 em Leipzig no ano de 1839.
ria estremecer de vez os pilares do sistema tonal, propondo um novo tipo de organização das A amplitude da obra lhe valeu o apelido de a “Grande” e, aos poucos, o mundo musical foi se
notas musicais. Liderada por Arnold Schoenberg [1874-1951] e dois de seus alunos – Alban dando conta de sua importância.
Berg [1885- 1935] e Anton Webern [1883-1945] – a Segunda Escola de Viena des envolveu novas
técnicas, como a atonalidade e o dodecafonismo (que consiste em utilizar as 12 notas da escala Hoje, algumas peças do compositor são bastante famosas por seu lirismo e melodias irresistí-
de maneira igualitária, sem hierarquia entre elas). Dois momentos, portanto, decisivos para veis, como o quinteto A truta, o quarteto A morte a donzela e a canção Serenata (Ständchen).
a história da música e para o desenvolvimento da linguagem musical, e que serão revisitados Um dos eixos artísticos desta Temporada 2024, ouviremos de Franz Schubert obras referen-
nesta Temporada. ciais, como o grandioso Octeto em Fá, algumas das sinfonias e o ciclo de suas sonatas para
piano – obras de grande exigência e concentração expressiva e que só no século XX foram
incorporadas ao repertório das grandes orquestras.
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Ciclo Descendente direto da chamada Primeira Escola de
Viena e um dos maiores compositores do Romantismo,
Johannes Brahms [1833-97] é outro dos eixos sobre o
Tom Em janeiro de 2019, Tom Borrow foi chamado para subs-
tituir a pianista Khatia Buniatishvili em uma série de 12
concertos com a Filarmônica de Israel. Com apenas 36
20 21
4
2
2
0
programação
08 FEV QUI 20H30
09 FEV SEX 20H30
10 FEV SÁB 16H30 pré-temporada
OSESP
CORO DA OSESP
CORO ACADÊMICO DA OSESP
CORO INFANTIL DA OSESP
HILO CARRIEL regente
GABRIELLA PACE soprano
JABEZ LIMA tenor
LICIO BRUNO baixo-barítono
OSESP
THIERRY FISCHER regente
Thierry Fischer, diretor musical e regente titular da Osesp, lidera este con- OSESP
certo especial, aberto ao público, no qual serão ouvidas as três finalistas e CORO DA OSESP
uma delas será escolhida vencedora do Concurso. O prêmio inclui, além de THIERRY FISCHER regente
quantia em dinheiro, a gravação da obra no álbum em celebração aos 70
anos da orquestra, junto dos trabalhos de Andrew Norman, Clarice Assad,
Esteban Benzecry, Felipe Lara, Heinz Holliger e Unsuk Chin. HEINZ HOLLIGER Título a ser anunciado
CLARICE ASSAD Boitatá
Coencomenda ANDREW NORMAN Título a ser anunciado
Este programa não integra as séries de Assinaturas. Os ingressos serão vendidos em com a Filar- FELIPE LARA Breathing Blocks — in memoriam Kaija Saariaho
janeiro de 2024, em data a ser anunciada. mônica de Los ESTEBAN BENZECRY Kurupira
Angeles UNSUK CHIN Título a ser anunciado
Coencomenda VENCEDORA DO CONCURSO COMPOSITORAS
com a Baye- LATINO—AMERICANAS Obra a ser anunciada
rische Staat-
sorchester e Seguimos celebrando os 70 anos de criação da Osesp. Serão sete encomen-
o Tongyeong das de obras inéditas, marcando as sete décadas de existência da orques-
International tra, em uma noite de concerto a preço popular. As peças incluem Boitatá,
Music Festival da brasileira Clarice Assad (uma coencomenda com a Filarmônica de Los
Angeles); Breathing Blocks, homenagem à recém-falecida compositora
Kaija Saariaho, pelo brasileiro Felipe Lara; além de Kurupira, do argentino
Esteban Benzecry.
OSESP OSESP
ALEXANDER SHELLEY regente CORO DA OSESP
CRISTIAN BUDU piano CORO ACADÊMICO DA OSESP
ARVO VOLMER regente
LINA MENDES soprano
SILVIA BERG Malabares LUCIANA BUENO mezzo soprano
SERGEI PROKOFIEV Concerto para piano nº 1 em Ré bemol maior, Op. 10 PAULO SZOT barítono
IGOR STRAVINSKY O Pássaro de Fogo — Balé completo
Séculos XX e XXI num diálogo de muitas cores – é o que promete este pro- FELIX MENDELSSOHN-BARTHOLDY Paulus, Op. 36
grama. Começamos com Malabares, da paulista Silvia Berg. Depois de vi-
ver por mais de 20 anos em Copenhagen, atuando como professora, regente Arvo Volmer é um aclamado regente estoniano que já colaborou muitas vezes
e compositora, Silvia retornou ao Brasil como docente do Departamento de com a Osesp. Ele retorna em 2024 para reger uma obra monumental: o orató-
Música da USP em Ribeirão Preto. Malabares foi escrita em 2009 por enco- rio Paulus, de Mendelssohn, que conta ainda com excelentes cantores brasi-
menda da Sinfônica de Ribeirão Preto. A peça é inspirada no lendário pa- leiros: a soprano Lina Mendes, a mezzo soprano Luciana Bueno e Paulo Szot,
lhaço Piolin, nascido nos arredores dessa cidade do interior de São Paulo, e um dos mais renomados barítonos das últimas décadas, que brilha tanto nos
homenageia a vida circense. palcos da Broadway quanto nas grandes casas de ópera da Europa e dos EUA.
O programa segue com Sergei Prokofiev e Igor Stravinsky, compositores Mendelssohn foi uma criança prodígio e, aos 18 anos de idade, quando es-
russos da primeira metade do século XX que, a partir da década de 1910, creveu a abertura Sonho de uma noite de verão, sua personalidade como
atingiram celebridade ao se fixarem em Paris. Em 1911, ainda vivendo na compositor já estava formada. Aos 20, deu início a outra atividade de gran-
Rússia, Prokofiev escreveu seu Concerto para piano nº 1, altamente virtuo- de importância para o meio musical: no dia 11 de março de 1829 regeu A
sístico e o mais curto dos cinco que compôs. Cristian Budu, exímio pianista Paixão segundo São Mateus, de Bach, na Berlin Singakadamie — exatamen-
brasileiro, apontado por Nelson Freire como seu sucessor, é quem interpre- te um século após a primeira audição da obra —, tornando-se responsável
ta a obra. Quase ao mesmo tempo que seu conterrâneo, Stravinsky, já es- pela redescoberta da música do mestre barroco no século XIX. Seu interesse
tabelecido em Paris, compunha em 1910 uma obra que o tornaria célebre do pelo oratório fez com que fossem redescobertas grandes obras do gênero de
dia para a noite: o balé O Pássaro de Fogo, baseado numa fábula de seu país Haendel e Haydn: Mendelssohn praticamente estabeleceu o conceito de “con-
de origem e sua primeira colaboração com a companhia dos Balés Russos, certo histórico”.
que fazia furor em Paris.
Alguns anos depois de reger a Paixão de Bach, Mendelssohn compôs o pri-
À frente do programa está o premiado maestro inglês Alexander Shelley, meiro de dois grandes oratórios: Paulus, de 1836 (o outro seria Elias, em
diretor musical da Orquestra do National Arts Center em Ottawa, Canadá, 1844). Paulus é uma obra de fôlego, com cerca de duas horas de duração,
além de regente associado da Royal Philharmonic Orchestra e diretor artís- e conta a história de Saulo (que depois viria a ser conhecido como Paulo), o
tico e musical da Filarmônica de Nápoles. zeloso fariseu que, após um encontro dramático com o Cristo ressuscitado,
deixa de ser inimigo dos cristãos e se torna um defensor dessa fé.
*Essa data não integra os pacotes de Assinaturas. Ingressos serão vendidos em 2024.
FESTIVAL SCHUBERT
OSESP
FRANZ SCHUBERT Sonata nº 7 em Mi bemol maior, D. 568 ALEXANDER LIEBREICH regente
[Reelaboração da Sonata D. 567 em Ré bemol maior (1817)] PAUL LEWIS piano
FRANZ SCHUBERT Sonata nº 14 em lá menor, D. 784
FRANZ SCHUBERT Sonata nº 17 em Ré maior, D. 850
OLGA NEUWIRTH Clinamen/Nodus
Nas primeiras décadas de 1800, ficaram famosas as “schubertiades”, reuniões estreia latino- WOLFGANG AMADEUS MOZART Concerto para piano nº 27 em
que aconteciam em torno de Franz Schubert. Quatro ou cinco vezes por se- -americana Si bemol maior, KV. 595
mana, o compositor e seus amigos se reuniam nas casas uns dos outros para FRANZ SCHUBERT Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944 – A Grande
conversar, beber, comer e fazer música: muitas das obras de Schubert foram
ouvidas pela primeira vez nessas ocasiões. Ao contrário de seu contempo- Depois de estrear na Temporada com o primeiro dos recitais dedicados às
râneo Beethoven, Schubert teve uma carreira acanhada e poucas de suas sonatas de Schubert, Paul Lewis sobe ao palco da Sala São Paulo para in-
sonatas foram apresentadas em concertos públicos ou mesmo publicadas terpretar uma obra muito especial. O Concerto para piano nº 27 foi o último
enquanto ele era vivo. escrito por Mozart, no mesmo ano de sua morte. Acredita-se que o próprio
compositor possa ter estreado a obra, em 4 de março de 1791. Neste caso,
Schubert escreveu um grande corpo de músicas para piano solo, incluindo essa teria sido sua última aparição pública, já que ele adoeceria em setem-
11 sonatas concluídas e pelo menos mais 11 em vários estados de conclusão. bro e morreria em dezembro do mesmo ano. Com uma escrita e dimensão
Apenas três das que ele completou foram publicadas durante sua vida (D. 845, que remetem a uma peça camerística, o Concerto combina simplicidade e
850, 894). De qualquer maneira, ele se tornou um autor fundamental para o profundidade de expressão.
repertório pianístico, para o qual também podem ser apreciadas algumas de
suas mais marcantes características como compositor, a exemplo de suas Schubert nasce em 1797, na mesma Viena em que Mozart falecera, e poucas de
melodias cativantes e sua música de extraordinário poder emocional. suas obras tiveram audições públicas durante sua breve vida. A Sinfonia nº 9,
a despeito de suas grandes proporções, é uma obra pessoal e que só uma dé-
Na Temporada 2024, o público poderá ouvir 12 sonatas de Schubert com cada depois da morte do compositor foi levada ao palco, após ser descoberta
Paul Lewis, um dos pianistas mais aclamados da atualidade. O inglês, que por Schumann e programada por Mendelssohn na Gewandhaus de Leipzig.
já colaborou com a Osesp em diversas ocasiões, é admirado especialmente
por suas interpretações das sonatas de Beethoven e Schubert, que fazem A Áustria, berço de alguns dos mais importantes compositores dos séculos
parte de sua ampla discografia. Lewis encerra o primeiro dos quatro con- XVIII e XIX, é também o local de nascimento da compositora Olga Neuwirth.
certos dedicados às sonatas de Schubert com a D. 850. Sobre a gravação Clinamen/Nodus, para orquestra, é uma obra de 1999 escrita para a série de
do artista que inclui esta obra, o crítico da BBC Music Magazine afirmou se concertos que a Sinfônica de Londres montou em 2000 para comemorar o 75º
tratar de um registro “soberbo”. aniversário de Pierre Boulez. Tal como Mozart, nascido em Salzburg, Neu-
wirth, nascida em Graz, também se mudou para Viena na juventude, para
dar continuidade aos estudos musicais. Será interessante observar como esta
fortíssima tradição vienense dialoga com a música de nossos dias.
OSESP
FRANZ SCHUBERT Sonata nº 4 em lá menor, D. 537 WAGNER POLISTCHUK regente
FRANZ SCHUBERT Sonata nº 9 em Si maior, D. 575
FRANZ SCHUBERT Sonata nº 18 em Sol maior, D. 894
Programa a ser anunciado
As centenas de canções, peças de câmara, sinfonias e obras para piano de
Schubert nos revelam que sua breve vida foi marcada por uma rotina de Em 2005, dentro de um velho projetor em Quioto, descobriram o fragmento
trabalho musical intensa, ainda que grande parte de suas composições só do que muitos acreditam ser o primeiro filme de animação japonês — são três
tenham vindo a público após sua morte. Neste segundo recital, dedicado às segundos que mostram um menino tirando seu chapéu vermelho e fazendo
sonatas de Schubert, Paul Lewis olha para dois momentos distintos desse uma saudação com a cabeça, criados em algum momento do início do século
conjunto de obras. XX. O tempo passou, a técnica evoluiu, a relação com os mangás seguiu es-
treita e no início dos anos 1960 surge o gênero que hoje conhecemos como ani-
As sonatas D. 537, em lá menor, e D. 575, em Si maior, foram compostas em mes (um dos primeiros foi Astro Boy, do lendário estúdio Mushi Productions).
1817 – a primeira em março e a segunda, em agosto. Apesar dos apenas 20 Os filmes com personagens de olhos grandes são parte essencial da cultura da
anos de idade, Schubert já poderia ser considerado um compositor expe- “Terra do Sol Nascente” e adorados ao redor do mundo.
riente. Segundo estudiosos que veem três momentos distintos de suas so-
natas, as duas obras pertencem ao primeiro período do compositor, entre Em 2024, fazemos um tributo ao gênero neste programa: a “Sinfonia de
1815 e 1818. Schubert está explorando o gênero e deixará grande parte das Anime”. No palco da Sala São Paulo, tocaremos as músicas que embalaram
sonatas escritas neste período inacabadas. a busca pelas esferas do dragão em Dragon Ball Z; as aventuras de Ash
Ketchum e Pikachu em Pokémon; e a procura mágica de Sakura na captura
A segunda parte do recital de Paul Lewis é dedicada à Sonata nº 18, D. 894. de suas cartas clow. A música criada para Naruto, Cavaleiros do Zodíaco, One
Seguindo a mesma lógica, ela pertence a um período intermediário, os anos Piece e Shingeki no Kyojin também estarão no programa, que traz ainda uma
de 1825-26, nos quais ele escreveu mais quatro sonatas. A D. 894 foi a última sequência apaixonante de temas originais escritos pelo compositor, regente e
sonata publicada enquanto Schubert era vivo. O próprio compositor parece pianista Joe Hisaishi, que já escreveu mais de 100 trilhas para o cinema. São
ter ficado bastante satisfeito com a obra, da mesma forma que Schumann, deles as músicas que ouvimos em A viagem de Chihiro, Meu amigo Totoro,
que declarou considerar a D. 894 a mais perfeita das sonatas de Schubert, O Castelo Animado e Ponyo.
em forma e concepção. Com um lirismo sereno, a peça tem mais de meia
hora de duração e os tradicionais quatro movimentos, nos quais é possível A regência é do maestro Wagner Polistchuk que, nas últimas três tempora-
fazer uma imersão no rico universo lírico do compositor. das, tem dirigido nossos celebrados programas com trilhas de filmes e games.
HEITOR VILLA-LOBOS Bachianas brasileiras nº 1: Prelúdio (Modinha) Prestes a completar 40 anos, o pianista islandês Víkingur Ólafsson tem
e Fuga (Conversa) experimentado um grande reconhecimento na carreira, recebendo prêmios
ROBERT SCHUMANN Concerto para piano em lá menor, Op. 54 e se apresentando com orquestras do porte das Filarmônicas de Los Ange-
ARNOLD SCHOENBERG Pelléas e Mélisande, Op. 5 les e de Berlim e a Concertgebouw, de Amsterdam.
Um dos mais bem-acabados modelos do Romantismo e as diferentes ver- Um de seus interesses tem sido a obra de Bach, e outubro de 2023 marca
tentes do Modernismo musical conversam neste programa que reúne o lançamento de um álbum dedicado às Variações Goldberg pela Deutsche
Robert Schumann, Arnold Schoenberg e Heitor Villa-Lobos. O Concerto Grammophon. “Há 25 anos que sonho gravar esta obra”, afirma Ólafsson,
para piano de Schumann nasceu como uma fantasia dedicada à sua espo- que, entre 2023 e 2024, se dedica a uma turnê mundial tocando-a. Com-
sa Clara Schumann, uma das mais brilhantes pianistas do século XIX. Após postas provavelmente em 1741, as Variações Goldberg formam um conjun-
revisões e a inclusão de um “Intermezzo”, o compositor a concluiu em 1845. to para teclado composto a partir de uma ária, exposta logo no começo da
Considerado um modelo de concerto para piano do Romantismo, a obra terá peça, e seguida por 30 variações.
solos de Víkingur Ólafsson, islandês que tem se destacado por uma aborda-
gem criativa e original do piano. Afinal, por que as Variações Goldberg são ainda hoje tão cultuadas? Nin-
guém melhor do que o próprio Ólafsson para nos convencer de sua impor-
Partindo para as vertentes modernas da música de concerto do século XX, é tância: “[elas] contêm algumas das músicas para teclado mais virtuosas já
conhecido o papel revolucionário de Schoenberg nesse campo, em especial, escritas, alguns dos usos de contraponto mais surpreendentemente bri-
por sua criação do dodecafonismo. Antes disso, no entanto, ele escreveu pe- lhantes no repertório e incontáveis exemplos de pura poesia, contempla-
ças tonais nas quais já procurava soluções para os impasses da linguagem ção abstrata e pathos profundo — tudo dentro de estruturas imaculada-
musical de sua época. O poema sinfônico Pelléas e Mélisande é uma dessas. mente moldadas de perfeição formal. Em 30 variações, construídas sobre a
Se no decorrer da carreira Schoenberg optou por explorar novos caminhos, humilde estrutura harmônica de uma ária simples e graciosa, Bach trans-
por sua vez, o brasileiro Villa-Lobos — que na juventude acompanhou as ino- forma material limitado em variedade ilimitada como nenhum outro, antes
vações harmônicas propostas por franceses e alemães — construiu sua obra ou depois. Ele é o maior virtuoso do teclado de seu tempo”.
numa linguagem que buscava se aproximar das fontes populares para criar
uma música nacional. Sua série Bachianas brasileiras é um dos mais conhe-
cidos exemplos dessa prática.
OSESP
OSESP THIERRY FISCHER regente
GRUPO CORPO TOM BORROW piano artista em residência
MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES Dança Sinfônica CHARLES IVES Central Park in the dark [Central Park no escuro]
ALBERTO GINASTERA Estância, Op. 8 LUDWIG VAN BEETHOVEN Concerto para piano nº 1 em Dó maior, Op. 15
HEITOR VILLA-LOBOS Uirapuru
Fundado por Paulo Pederneiras em 1975, em Belo Horizonte, o Grupo Corpo EDGARD VARÈSE Amériques [1929]
é uma das mais importantes companhias de dança latino-americanas.
O premiado conjunto une-se à nossa Orquestra para apresentar, em quatro Retratar o continente americano é o tema compartilhado por três obras
datas, dois espetáculos de sua trajetória recente. desse surpreendente programa. O norte-americano Charles Ives, o brasileiro
Heitor Villa-Lobos e o francês Edgard Varèse estão entre os principais nomes
Com coreografia de Rodrigo Pederneiras, Dança Sinfônica se estrutura da composição na primeira metade do século XX, e suas obras estarão na tur-
a partir de um mote memorialista. Na obra, criada em 2015 para a cele- nê internacional que a Osesp realiza no segundo semestre de 2024.
bração dos 40 anos de atividade do Grupo Corpo, o compositor mineiro
Marco Antônio Guimarães (também arranjador e construtor de instrumen- Ives escreveu Central Park in the dark em 1906 com a intenção de que ela
tos, além de criador do grupo Uakti) funde peças inéditas e passagens musi- fosse, em suas palavras, “uma imagem dos sons da natureza e dos aconteci-
cais evocativas de balés que marcaram a história do conjunto — muitas delas mentos que os homens ouviriam [...] quando sentados num banco do Central
são fruto da parceria de Guimarães com o Corpo: “Uakti” [1988], “21” [1992], Park em uma noite quente de verão”. Varèse, que passou grande parte da
“Sete ou oito peças para um ballet”, com Philip Glass [1994], e “Bach” [1996]. vida nos EUA, gostava de enfatizar o ritmo e o timbre em suas composições
e escreveu Amériques para grande orquestra, incluindo um extenso naipe
Estância foi originalmente escrita em 1941 por Alberto Ginastera para o de percussão e sirenes, com a intenção de ser um retrato vívido da cidade
American Ballet Caravan — a música retrata cinco cenas inspiradas em El de Nova York. A estreia francesa de Amériques aconteceu em 1929 em Paris,
gaucho Martín Fierro, poema de José Hernández, e na vida no campo da num concerto em que também era ouvido pela primeira vez o poema sinfô-
Argentina natal do compositor. Já a coreografia a que assistiremos foi cria- nico Amazonas, de Villa-Lobos. Alguns anos depois, em 1935, o brasileiro
da por Rodrigo Pederneiras sob encomenda de Gustavo Dudamel, que es- estrearia Uirapuru, outro poema sinfônico, que procurava retratar em sons
treou o espetáculo em julho de 2023 no Hollywood Bowl com a Filarmônica a lenda do pássaro encantado da Amazônia.
de Los Angeles.
Complementa o programa o Concerto para piano nº 1 de Beethoven, que será
interpretado por Tom Borrow. Este é o primeiro dos concertos que Borrow,
Artista em Residência da Temporada, faz junto da Osesp em 2024. Com ape-
Este programa não integra as séries de Assinaturas. Os ingressos serão vendidos em nas 23 anos, o israelense tem conquistado a crítica internacional desde que
2024, em data a ser anunciada. substituiu de última hora Khatia Buniatishvili com a Filarmônica de Israel.
*Essa data não integra os pacotes de Assinaturas. Ingressos serão vendidos em 2024.
CORO DA OSESP
WILLIAM COELHO regente
OSESP
THIERRY FISCHER regente
HILARY HAHN violino
OSESP
CORO DA OSESP
Excepcionalmente ALBERTO GINASTERA Concerto para violino, Op. 30 CORAL PAULISTANO
nesta semana, PABLO DE SARASATE Fantasia sobre Carmen de Bizet, Op. 25 CORO ACADÊMICO DA OSESP
os concertos JOHANNES BRAHMS Sinfonia nº 4 em mi menor, Op. 98 THIERRY FISCHER regente
acontecerão de CAMILA PROVENZALE soprano
quarta a sexta, Hilary Hahn é uma das maiores violinistas da atualidade. Reconhecida LUISA FRANCESCONI mezzo soprano
pois sábado, 29 de como intérprete de Bach e ao mesmo tempo uma entusiasta da música con-
junho, a Osesp se temporânea, Hahn viaja o mundo tocando com prestigiadas orquestras.
apresentará, sem Nesta Temporada, ela desenvolve um trabalho especial com a Osesp: além GUSTAV MAHLER Sinfonia nº 2 em dó menor – Ressurreição
Hahn, na abertura de integrar a programação na Sala São Paulo, será a solista da turnê inter-
do Festival de nacional da Orquestra — é o mesmo repertório que fará conosco na Europa Composta entre 1888 e 1894, a Sinfonia nº 2 – Ressurreição, de Mahler, ga-
Inverno de Campos que ela interpreta neste programa. nhou sua versão final em 1910. Grandiosa, com cerca de 80 minutos de dura-
do Jordão ção e cinco movimentos, explora o tema da morte e da ressurreição e, como
O Concerto para violino de Alberto Ginastera, obra surpreendente e pouco toca- as demais sinfonias do compositor, é um elo entre a tradição romântica e as
da, foi encomendado pela Filarmônica de Nova York e executado pela primeira novas linguagens do século XX. É nela que Mahler pela primeira vez utiliza a
vez no recém-inaugurado Lincoln Center, em 1963. A peça, gravada por Hahn voz humana numa sinfonia – na última parte (quarto e quinto movimentos),
em seu último disco, mostra um Ginastera longe da linguagem nacionalista e que é também o clímax da peça, tal como acontece na Nona de Beethoven.
experimentando técnicas como serialismo e microtonalidade. Ela ainda inter-
preta a Fantasia sobre Carmen de Bizet, do espanhol Pablo de Sarasate, um dos No dia 9 de julho de 1999, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo
maiores compositores-violinistas do século XIX. abria ao público as portas de sua nova casa. Esse momento histórico e
emocionante, que mudaria para sempre a vida sinfônica de São Paulo e do
Os concertos também encerram a integral das sinfonias de Brahms, com a de Brasil, será relembrado neste programa que comemora os 25 anos de inau-
nº 4. Embora representem uma pequena produção em relação à sua obra ca- guração da Sala São Paulo. O diretor musical e regente titular da Osesp,
merística e mesmo em relação às peças do mesmo gênero de seus contemporâ- Thierry Fischer, comanda a Ressurreição à frente da Osesp e com a partici-
neos, estas obras desfrutam de uma posição importante: são um desafio para as pação do Coro da Osesp, do Coral Paulistano, da soprano Camila Provenzale
orquestras tanto no equilíbrio geral quanto na qualidade timbrística dos naipes. e da mezzo Luisa Francesconi.
Ainda hoje, as sinfonias de Brahms são uma espécie de prova por meio da qual
o padrão orquestral de um conjunto é julgado.
* Esta data não integra os pacotes de Assinaturas. Os ingressos serão vendidos apenas
no primeiro semestre de 2024.
OSESP
GIANCARLO GUERRERO regente
OSESP PACHO FLORES trompete
CORO DA OSESP
CORO ACADÊMICO DA OSESP
GIANCARLO GUERRERO regente ADOLPHUS HAILSTORK An American port of call
[Um porto de escala americano]
ARTURO MÁRQUEZ Concierto de otoño
MAURICE RAVEL Alborada del gracioso estreia AARON COPLAND Sinfonia nº 3
MAURICE RAVEL Ma Mère l’Oye [Mamãe Gansa] brasileira
MAURICE DURUFLÉ Réquiem, Op. 9 O maestro costa-riquenho Giancarlo Guerrero segue com a Osesp mais uma
semana, agora para interpretar compositores do continente americano. To-
Giancarlo Guerrero, um dos regentes que mais colaboram com a Osesp, co- dos eles, no entanto, estudaram em Paris com a mais importante educadora
manda um belo programa devotado à música francesa do início do século XX. musical do século XX, Nadia Boulanger. Será interessante observar como, a
Nele exploramos uma das principais características de Maurice Ravel: seu ta- despeito da mestra, cada um encontrou seu próprio caminho.
lento como orquestrador. Afora as obras originais para orquestra, nas quais
ele demonstra todo seu domínio sobre as nuances e o colorido orquestral, são Adolphus Hailstork nasceu em 1941. De ascendência afro-americana, nati-
conhecidas as orquestrações do compositor, como a célebre Quadros de uma va americana e europeia, suas obras misturam influências dessas tradições.
exposição, obra original para piano de Modest Mussorgsky. Aqui, no entan- Hailstork escreveu An American port of call em 1985 para a Sinfônica da
to, ouviremos duas orquestrações de obras do próprio Ravel, originalmente Virgínia, procurando “capturar a energia estridente [...] de uma movimentada
escritas para o piano. Alborada del gracioso é uma versão sinfônica de um cidade portuária americana”. Sua inspiração foi o grande porto de Norfolk,
dos cinco movimentos da suíte para piano Miroirs, finalizada em 1905, criada Virgínia, onde morou.
originalmente para um balé. Já Ma Mère l’Oye nasceu como uma suíte para
duo de piano em 1910, sendo orquestrada no ano seguinte e ganhando ainda Arturo Márquez, importante compositor mexicano de nossos dias, de quem
uma versão para balé, em 1912. a Osesp interpretou a Sinfonia Impossible em 2023, volta à programação da
Orquestra, agora com o Concierto de otoño — escrita para o trompetista ve-
Maurice Duruflé, nascido em 1902, tornou-se corista da Catedral de Rouen, nezuelano Pacho Flores, que a estreou em setembro de 2018 com a Sinfônica
onde também aprendeu piano e órgão, aos 10 anos de idade, seguindo a for- Nacional do México. É o próprio Flores que estará em São Paulo fazendo a
te tradição organista francesa. Duruflé estudou (e posteriormente deu au- primeira audição da obra no Brasil. Além de Nadia Boulanger, Márquez tam-
las) no Conservatório de Paris e tornou-se organista titular da igreja Saint bém estudou com Copland, um dos mais importantes compositores estadu-
Étienne-du-Mont, posição que ocupou por toda a vida. O Réquiem, sua peça nidenses do século XX, e a quem é dedicada a segunda parte do programa. A
mais conhecida, foi escrito em 1947. Essa foi uma escolha pessoal do maestro Sinfonia nº 3 foi a última escrita por Copland, entre 1944 e 1946, a partir de
Guerrero, que enxerga nela uma missa para os mortos que não trata a morte uma encomenda da Fundação Koussevitzky. Seu quarto e último movimento
como um momento pesaroso, mas sim de ascensão serena. é introduzido pela peça mais famosa do norte-americano: a Fanfarra para o
homem comum.
* Esta data não integra os pacotes de Assinaturas.
*Esta data não integra os pacotes de Assinaturas. Ingressos serão vendidos em 2024.
A cidade ganhou espaços que hoje estão entre seus mais importantes
símbolos: o Parque do Ibirapuera e a Catedral da Sé (cuja construção
havia sido iniciada em 1913). Ainda que sem ligação direta com a efe-
méride, no campo da música, foi criada uma instituição que impactaria
para sempre a música de concerto no Brasil: a Orquestra Sinfônica do
Estado de São Paulo.
PETER EÖTVÖS Speaking Drums [Falando percussão] ANTONÍN DVORÁK Sinfonia nº 7 em ré menor, Op. 70
DMITRI SHOSTAKOVICH Sinfonia nº 10 em mi menor, Op. 93 Peças latino-americanas
O século XX marca o momento em que a percussão deixa de ser apenas um Atualmente maestro associado da Filarmônica de Los Angeles, o
naipe da orquestra sinfônica que raramente ganha destaque para receber chileno-italiano Paolo Bortolameolli tem uma agenda de concertos intensa
protagonismo, na orquestra ou fora dela. Para isso, foi essencial o surgi- entre as Américas, a Ásia e a Europa. Além do cargo nos EUA, ele é também
mento de obras que colocassem essa família numerosa de instrumentos no diretor musical da Orquestra Sinfônica Nacional Esperanza Azteca (México) e
centro do discurso musical. Esse é o caso de Speaking Drums, do húngaro principal maestro convidado da Filarmônica de Santiago, no Chile.
Peter Eötvös. Subintitulada “Quatro poemas para percussão e orquestra”, a
obra estreou em 2013 e, segundo o compositor, foi inspirada em um poema Entre as peças do programa está a Sinfonia nº 7 de Dvorák. A obra foi com-
de Sándor Weöres, no qual cada frase tem uma forma mais complexa que a posta por encomenda da Royal Philharmonic Society e estreou em abril de
anterior. Os ritmos formam palavras, as palavras formam frases e as frases 1885, em Londres, sob a regência do compositor. O sucesso absoluto de públi-
criam uma narrativa. O solista será Dominique Vleeshouwers, um virtuoso co e crítica marcou a consolidação da carreira internacional de Dvorák. Mais
percussionista holandês que combina performances solo com projetos inova- dramática e austera dentre suas nove sinfonias, ela demonstra o domínio da
dores e colaborações com dançarinos, artistas plásticos e escritores. orquestração e da forma clássica pelo compositor checo, aliadas a uma mú-
sica intensamente expressiva e cheia de contrastes, que o coloca ao lado dos
Na segunda parte do programa, entra em cena um dos maiores sinfonistas do maiores sinfonistas pós-Beethoven, como Schubert e Brahms.
século XX, o russo Dmitri Shostakovich. A monumental Sinfonia nº 10 foi es-
treada pela Filarmônica de Leningrado sob a direção de Yevgeny Mravinsky
em 17 de dezembro de 1953. Em seus 50 minutos de duração, mergulhamos
num mundo de tragédia e mesmo de terror, que só será redimido com o fim
triunfal. Quem comanda este programa poderoso é a jovem maestra chinesa
Elim Chan, atual titular da Sinfônica de Antuérpia. Nascida em Hong Kong,
Chan já foi regente assistente da Sinfônica de Londres e principal maestra
convidada da Royal Scottish National Orchestra.
*Esta data não integra os pacotes de Assinaturas. Ingressos serão vendidos em 2024.
Quem comanda o programa é o suíço Pierre-Fabien Roubaty que fundou, em De outra época era o compositor francês de ascendência espanhola Lalo, cuja
2006, o Coro Arsis. obra mais conhecida é, sem dúvida, a Sinfonia espanhola. Estrutura híbri-
da – mescla de sinfonia e concerto para violino – a peça traz, como o título
revela, referências à música espanhola. O solista será o jovem virtuose Guido
Sant’Anna, e o programa será regido pela maestra brasileira Simone Mene-
zes, que tem feito destacada carreira no exterior e que pela primeira vez sobe
ao pódio da Osesp.
A segunda parte do concerto enfoca a Primeira Escola de Viena, um dos eixos Conhecido como uma estrela do jazz (já gravou mais de 70 discos), Wynton
da Temporada, num salto que nos leva até a virada do século XIX, quando foi Marsalis é também um respeitado compositor de música de concerto. Escri-
escrito o Septeto em Mi bemol maior de Beethoven. Com cerca de 40 minutos ta em 2021 e estreada no ano seguinte, Herald, Holler, and Hallelujah é uma
de duração e seis movimentos, a obra se assemelha a uma serenata do século fanfarra para metais e percussão.
XVIII. Luminosa e despreocupada, marca o final de um período de formação,
no qual Beethoven se estabelece em Viena como compositor e virtuose do pia- O programa se completa com a Sinfonia nº 6 de Dmitri Shostakovich. Nome
no. Será a ocasião perfeita para ver quais são as semelhanças com o Octeto incontornável da música russa no século XX, Shostakovich escreveu sua Sexta
em Fá, D. 803 de Schubert, obra também apresentada nesta série e inspirada Sinfonia rapidamente no decorrer de 1939. A estreia, em Leningrado, causou
no Septeto de Beethoven. surpresa pela quebra de expectativas: não se tratava de uma obra grandiosa,
mas de uma sinfonia com apenas três movimentos, encadeados de forma não
habitual. O primeiro, “Largo”, é lento, longo e introspectivo, e a ele se seguem
dois movimentos curtos: um “Allegro” e um “Presto”. A jovem maestra suí-
ço-australiana Elena Schwarz comanda o programa, somando-se ao time de
mulheres regentes desta Temporada.
À frente desta “floresta de sons” está o regente brasileiro radicado nos Estados
Unidos Marcelo Lehninger.
OSESP OSESP
CORO DA OSESP THIERRY FISCHER regente
LEONARDO GARCÍA ALARCÓN regente JEAN-GUIHEN QUEYRAS violoncelo
MARIANA FLORES soprano
DARA SAVINOVA mezzo soprano
VALERIO CONTALDO tenor PYOTR ILYICH TCHAIKOVSKY Variações sobre um tema rococó, Op. 33
ANDREAS WOLF barítono PYOTR ILYICH TCHAIKOVSKY Andante Cantabile
ANTON BRUCKNER Sinfonia nº 4 em Mi bemol maior – Romântica
JOHANN SEBASTIAN BACH Missa em si menor, BWV 232 Eleito Artista do Ano pelos leitores do Diapason e Melhor Solista Instrumental
pelas Victoires de la Musique Classique, Jean-Guihen Queyras distingue-se por
O legado deixado por Johann Sebastian Bach é um dos maiores tesouros da seu ecletismo musical. Solista de longa data do Ensemble Intercontemporain,
música ocidental. E, dentro de uma produção riquíssima, há obras que se des- trabalhou intimamente com Pierre Boulez. Neste programa, no entanto, o
tacam ainda mais — seja por sua magnitude, simbolismo ou importância. Este artista, que já colaborou com a Osesp em outras ocasiões, volta-se para o re-
é o caso da Missa em si menor. Bach começou a escrever a obra em 1733 e não pertório romântico.
a terminou até perto de sua morte, 15 anos depois. Como missa, é vasta demais
para uso litúrgico, e não foi inteiramente tocada enquanto o compositor viveu. A primeira parte do programa explora joias que não integram o catálogo
Muitos movimentos são revisões de obras anteriores, e os outros foram com- de obras sinfônicas de grande escala de Tchaikovsky. Escrito em 1871, o seu
postos expressamente para a Missa; há uma incrível variedade e profundidade Quarteto de cordas nº 1 foi bem recebido, com elogios especiais ao Andante
de estados de espírito na obra. Esses fatos e as grandes diferenças de estilos cantabile, para o qual o compositor adaptou a melodia folclórica Canção dos
que esta obra contém fazem com que alguns estudiosos apontem que se trata barqueiros do Volga. O movimento acabou ganhando vida própria e, separado
de uma espécie de resumo da trajetória composicional de Bach. É, portanto, do Quarteto, é ouvido com frequência. Em 1888, Tchaikovsky arranjou-o para
uma obra de enorme valor histórico e estético. violoncelo e orquestra de cordas. Poucos anos depois do Quarteto, e antes de
tornar-se um compositor consagrado, Tchaikovsky escreveu uma série de va-
Abrindo o último mês de uma Temporada arrebatadora, a Missa em si menor riações, para violoncelo e pequena orquestra, a partir de um tema antigo. Esse
será interpretada por nossa Orquestra e nosso Coro em conjunto a expoen- era um tipo de composição popular à época e servia para a exibição dos dotes
tes da música antiga. O maestro argentino Leonardo García Alarcón, tam- técnicos de um solista. Nascia assim outra obra que conquistaria grande po-
bém cravista e especializado no período Barroco, foi o fundador em 2005 da pularidade: as Variações sobre um tema rococó.
Cappella Mediterranea, conjunto sediado em Genebra. Ele comanda o pro-
grama, que contará ainda com a soprano argentina Mariana Flores, a mezzo Já a segunda parte do programa tem uma das sinfonias mais executadas de
estoniana Dara Savinova, o tenor ítalo-suíço Valerio Contaldo e o barítono Bruckner, a nº 4. A obra foi escrita no mesmo período em que as peças de
alemão Andreas Wolf, todos intérpretes especializados em música barroca. Tchaikovsky eram compostas e, ainda que com características profundamente
românticas, a música de Bruckner é um elo entre Schubert, Mahler e a Segun-
*Essa data não integra os pacotes de Assinaturas. Ingressos serão vendidos em 2024. da Escola de Viena.
Depois de atuar como solista orquestral, Jean-Guihen Queyras une-se a MOZART CAMARGO GUARNIERI Abertura Concertante
instrumentistas da Osesp para um programa dedicado à música de câmara. ERKKI-SVEN TÜÜR Concerto para flauta – Lux Stellarum
O caloroso e elegante Sexteto nº 1 de Brahms é obra de um compositor que, Estreia Latino- GEORG FRIEDRICH HÄNDEL Dixit Dominus, HWV 232 – Salmo 109
aos 27 anos de idade, ainda não havia publicado seus quartetos de cordas – -americana
destruíra vários de juventude e só publicou os que considerava satisfatórios, Um dos mais importantes solistas de seu instrumento na atualidade, e principal
quase uma década depois. flauta da Filarmônica de Berlim, Emmanuel Pahud é o convidado da Osesp para
os concertos que marcam o encerramento da Temporada 2024. Sob a batuta de
O restante do repertório será anunciado oportunamente e, a depender da Thierry Fischer, a música de Camargo Guarnieri inicia o programa. A Abertura
vasta discografia de Queyras, que vai de Bach a Ligeti (seu último disco foi Concertante foi escrita em 1942 e dedicada ao compositor norte-americano
dedicado a interpretações de Marin Marais ao lado do pianista Alexandre Aaron Copland, um grande admirador do compositor paulista.
Tharaud), e da versatilidade dos músicos da nossa Orquestra, pode-se
esperar grandes surpresas. A Pahud cabe fazer a primeira audição latino-americana do Concerto para
flauta – Lux Stellarum, do estoniano Erkki-Sven Tüür. A obra foi estreada em
maio de 2022 pela Filarmônica de Berlim e é dedicada a nosso solista. Para es-
crever a peça, Tüür voltou o seu olhar para o universo. O compositor transfor-
ma eventos astrais em sons musicais, principalmente com efeitos sutis de per-
cussão. Sons sussurrados pelo solista e trinados executados em diversas notas
ao mesmo tempo também são utilizados como efeitos. Glockenspiel, vibrafone e
pratos retratam acusticamente o “lux stellarum”, o show de luzes das estrelas.
*Essa data não integra os pacotes de Assinaturas. Ingressos serão vendidos em 2024.
Sinfônicos
Apresentações com a Orquestra acompanhada por grandes regentes e solistas tocando obras
20% de Isenção total Parcela- Prioridade Cartão* ou de diversos períodos e gêneros. Os programas são divididos em oito séries com nomes de
desconto no da taxa de mento em para ingressos** árvores brasileiras.
valor original conveniência 10x sem renovação entregues
do ingresso juros ou ou troca de em casa Corais
desconto de assinaturas sem custo Além de se apresentar junto à Orquestra em concertos sinfônicos, o Coro realiza sua própria
3% à vista na próxima adicional série com apresentações a capella ou com acompanhamento instrumental.
Temporada*
Recitais
Banco de Solistas da Temporada se apresentam em um formato especial: a configuração da plateia da
Ingressos Sala São Paulo muda a fim de possibilitar uma experiência perfeita para a música de câmara.
(troca e Os intérpretes ficam de frente para o setor Coro e o público ocupa cadeiras também sobre o
resgate de Possibilidade palco — posição inversa à dos concertos sinfônicos e corais.
entradas) Mesmo de escolher
assento para seus Câmara da Osesp
todos os concertos Recitais de grupos formados por integrantes da Orquestra e do Coro — com repertórios es-
concertos* favoritos e colhidos especialmente por eles. Aqui também as cadeiras do público ficam sobre o palco e os
criar sua intérpretes ficam de frente para o setor Coro, em uma atmosfera mais intimista.
própria série,
em assentos
distintos, de ASSINATURAS FLEXÍVEIS
acordo com a Você cria sua própria série – com no mínimo quatro apresentações — selecionando entre con-
preferência** certos Sinfônicos, do Coro, de Câmara e Recitais, com programas, datas, cadeiras e horários
que preferir.
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ORQUESTRA E CORO PIANO
BRAHMS
COMPOSITORAS
SCHUBERT
Do barroco de Barbara Strozzi à música do
Sonatas, sinfonias, canções e música nosso tempo de Unsuk Chin, escute obras
de câmara escritas pelo gênio que escritas por mulheres.
conectou os mundos Clássico e
Romântico! Jessie Montgomery e Unsuk Chin (14, 15
e 16 mar); Silvia Berg (21, 22 e 23 mar);
Sonatas D. 568, D. 784 e D. 850 (31 mar); Clarice Assad (24 mar); Olga Neuwirth (4,
Sinfonia nº 9 – A Grande (4, 5 e 6 5 e 6 abr); Valerie Coleman (16, 17 e 18 mai);
abr); Sonatas D. 537, D. 575 e D. 894 (7 Roxanna Panufnik e Camille van Lunen
abr); Octeto em fá e canções (29 set); (19 mai); Kaija Saariaho (20, 21 e 22 jun);
Sinfonia nº 8 – Inacabada e Missa nº Programa coral inteiramente dedicado
5 (10, 11 e 12 out); Sonatas D. 840, D. 664 a compositoras (23 jun); Andreia Pinto
e D. 845 (13 out); Sonatas D. 958, D. 959 Correia (24, 25 e 26 out); Lili Boulanger
e D. 960 (20 out); Ständchen (10 nov). (14, 15 e 16 nov); Barbara Strozzi (17 nov).
84 85
Como
As vendas de Assinaturas são
divididas em três etapas. Confira os
detalhes a seguir:
Assinar
Apenas para Assinantes Fixos da Temporada 2023. Período dedicado a todos que desejam garantir seu lugar antecipa-
do e com benefícios exclusivos na Temporada 2024.
Você pode optar por manter sua(s) série(s) e seu(s) assento(s) ou
sinalizar o desejo de troca manifestando a vontade de mudar algum Assinaturas Fixas: a partir de 30 de outubro
parâmetro. Importante lembrar que, uma vez efetuada a renovação de 2023
sem troca, não será mais possível modificá-la.
Compre um ou mais pacotes de Assinaturas, sendo possível esco-
lher entre as séries de concertos Sinfônicos, do Coro da Osesp, de
2ª — TROCA: de 23 a 29 de outubro de 2023 Câmara e Recitais.
Apenas para Assinantes Fixos da Temporada 2023 que indicaram o Assinaturas Fixas e Flexíveis: de 6 de
desejo de troca de assento(s) ou série(s) na primeira fase. novembro a 29 de dezembro de 2023
Você que indicou o desejo de troca durante a fase de renovação, Além de poder seguir comprando as Assinaturas Fixas, passa a ser
poderá mudar de série ou assento, de acordo com a disponibilida- possível adquirir também Assinaturas Flexíveis, criando sua série
de. Na impossibilidade de troca, não se preocupe, sua assinatura como desejar, a partir de 4 datas.
continuará como antes. Lembre-se de que a troca é feita somente
uma vez neste período e, após sua efetivação, não será possível Fique atento(a)! Nos dias 30 e 31 de dezembro de 2023, as assinatu-
modificá-la. ras serão comercializadas sem desconto.
osesp.art.br/assinaturas
86 87
89
Séries Sinfônicas
QUI 20H30 SEX 20H30 SÁB 16H30
JACARANDÁ PEQUIÁ IPÊ
THIERRY FISCHER regente e WU WEI sheng MONTGOMERY, CHIN e BRAHMS 14/03 15/03 16/03
ALEXANDER LIEBREICH regente e PAUL LEWIS piano NEUWIRTH, MOZART e SCHUBERT 04/04 05/04 06/04
COLEMAN, BEETHOVEN
THIERRY FISCHER regente e TOM BORROW piano 16/05 17/05 18/05
e R. STRAUSS
THIERRY FISCHER regente e DANIEL LOZAKOVICH
SAARIAHO e BRAHMS 20/06 21/06 22/06
violino
THIERRY FISCHER regente, CAMILA PROVENZALE soprano, MAHLER 04/07 05/07 06/07
LUISA FRANCESCONI mezzo soprano e CORO
ELIM CHAN regente e DOMINIQUE VLEESHOUWERS
percussão
EÖTVÖS e SHOSTAKOVICH 19/09 20/09 21/09
KATHARINA WINCOR regente,
SCHUBERT 10/10 11/10 12/10
CANTORES SOLISTAS e CORO
WEBERN, MOZART, MARSALIS
ELENA SCHWARZ regente e FAZIL SAY piano 21/11 22/11 23/11
e SHOSTAKOVICH
THIERRY FISCHER regente
TCHAIKOVSKY e BRUCKNER 12/12 13/12 14/12
e JEAN-GUIHEN QUEYRAS violoncelo
Séries Sinfônicas
QUI 20H30 SEX 20H30 SÁB 16H30
CARNAÚBA PAINEIRA IMBUIA
THIERRY FISCHER regente,
CANTORES SOLISTAS e CORO
BEETHOVEN e BRAHMS 07/03 08/03 09/03
ARVO VOLMER regente,
MENDELSSOHN 28/03 29/03 30/03
CANTORES SOLISTAS e CORO
CHRISTOPH KONCZ regente VILLA-LOBOS, SCHUMANN
e VÍKINGUR OLÁFSSON piano e SCHOENBERG
25/04 26/04 27/04
THIERRY FISCHER regente e TOM BORROW piano BEETHOVEN e MAHLER 23/05 24/05 25/05
GINASTERA, SARASATE
THIERRY FISCHER regente e HILARY HAHN violino 27/06 28/06 26/06 QUARTA
e BRAHMS
GIANCARLO GUERRERO regente
e PACHO FLORES trompete
HAILSTORK, MÁRQUEZ e COPLAND 01/08 02/08 03/08
DVORÁK e PEÇAS
PAOLO BORTOLAMEOLLI regente 26/09 27/09 28/09
LATINO-AMERICANAS
MARC ALBRECHT regente e PAUL LEWIS piano
BRAHMS 17/10 18/10 19/10
MARCELO LEHNINGER regente
E LARISA MARTINEZ soprano
VILLA-LOBOS e TCHAIKOVSKY 28/11 29/11 30/11
88
91
Séries Sinfônicas
QUI 20H30 SÁB 16H30
CEDRO MOGNO
ALEXANDER SHELLEY regente SILVIA BERG, PROKOFIEV
e CRISTIAN BUDU piano e STRAVINSKY
21/03 23/03
IVES, BEETHOVEN, VILLA-LOBOS
THIERY FISCHER regente e TOM BORROW piano
e VARÉSE
09/05 11/05
XIAN ZHANG regente e SERGEI BABAYAN piano WEBERN, BRAHMS e R. STRAUSS 13/06 15/06
GIANCARLO GUERRERO regente e CORO RAVEL e DURUFLÉ 25/07 26/07 sexta
CORO, ORQUESTRA ACADÊMICA DA OSESP VILLA-LOBOS, STRAVINSKY
e BRUCKNER
05/09 07/09
e CELSO ANTUNES regente
HEINZ HOLLIGER regente
HOLLIGER, BERG E SCHUMANN 03/10 05/10
e ILYA GRINGOLTS violino
THIERRY FISCHER regente, RAVEL, PINTO-CORREIA
e VILLA-LOBOS 24/10 26/10
JAY CAMPBELL violoncelo e CORO
SIMONE MENEZES regente L. BOULANGER, VILLA-LOBOS
e GUIDO SANT’ANNA violino e LALO
14/11 16/11
LEONARDO GARCÍA ALARCÓN regente, CANTORES
SOLISTAS e CORO
J. S. BACH 05/12 07/12
THIERRY FISCHER regente, EMMANUEL PAHUD flauta,
CANTORES SOLISTAS e CORO
GUARNIERI, TÜÜR E HAENDEL 19/12 21/12
90
93
10
12
14
16
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14
16
10
12
14
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CAMAROTE
SUPERIORES
2
10 8 6 4 2
18
20
22
24
18
20
22
24
18
20
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24
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24
18
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24
CAMAROTE
14
12
10
16
14
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10
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14
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10
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16
MEZANINO
6
14 12 10 8 6 4 2
108
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G G G BALCÃO SUPERIOR
112
110
108
106
104
102
100
98
96
94
92
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E E E
26
A B C D E F
112
110
108
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98
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C C C
26
26
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28 28 28 32
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24 24 24 28 A B C D
22 22 22 26
16
16
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16
16
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20 20 20 20 20 24 16 16
14
14
14
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14
14
14
14
14
14
14
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16
18
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16
16
18 18 18 18 18 22 14 14 14 14
16 16 16 19 16 20 12 12 12 12
A B C D E F G H 14 14 14 14 14 18 10 10 10 10
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U
16 16 16
14 14 14 A C D E
B
14 14 14 14 14
12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 8 8
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 6 6 6 6
8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8
8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 4 4 4 4
6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6
6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 2 2 2 2
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
PLATEIA CENTRAL
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
BALCÃO MEZANINO
4 4 4 4 4 4
PLATEIA ELEVADA
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
PALCO
CORO
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5
5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 9 9 9 9
7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7
7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 11 11 11 11
9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9
9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 13 13 13 13
11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11
11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 15 15
13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13
13 13 13 13 13
15 15 15 A B C D E
15 15 15
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U 13 13 13 13 13 17 17 17 17 17
A B C D E F G H
15 15 15 15 15 19 19 19 19 19
17 17 17 17 17 21 21 21 21 21
15
13
15
13
15
13
15
13
15
13
15
13
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17
17
17
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19 19 19 19 19 23 23 23
21 21 21 25
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
15
19
19
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19
19
17
17
17
17
17
17
17
17
17
17
17
23 23 23 27 A B C D
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
21
19
21
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17
17
17
17
17
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17
17
17
17
25 25 25 29
27 27 27 31
23
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23
23
21
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21
21
21
21
21
21
21
21
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
29 29 29 33
25
25
31
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31 31 35
33 33 37
23
27
27
39
C C C
49
65
63
83
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09
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03
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11
A B C D E F
E E E
49
65
63
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03
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79
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07
01
91
87
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71
41
77
13
11
G G G BALCÃO SUPERIOR
43
49
45
99
89
39
09
63
03
65
33
69
05
93
35
95
59
55
41
47
31
73
61
37
67
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07
01
91
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79
57
75
71
77
10 8 6 4 2
13 11 9 7 5 3 1
5
3
5
3
5
5
5
7
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1
1
CAMAROTE
13
13
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15
15
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11
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9
9
MEZANINO
7
23
23
23
23
23
23
21
21
21
21
21
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19
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19
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17
17
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3
5
7
7
1
CAMAROTE
SUPERIORES
13
13
13
13
13
15
15
15
15
15
11
11
11
11
11
10 8 6 4 2
9
9
Séries Sinfônicas: Preços
PISO TÉRREO PISO MEZANINO PISO SUPERIOR*
(Plateias Central e Elevada) (Balcão e Camarotes) (Balcão e Camarotes)
9 CONCERTOS PROMOCIONAL R$ 1.317,60 R$ 1.951,20 R$ 356,40
Até 29 dez
POR SÉRIE
JACARANDÁ INTEGRAL R$ 1.647,00 R$ 2.439,00 R$ 356,40
PEQUIÁ
IPÊ
de 30 a 31 dez
CARNAÚBA
PAINEIRA MEIA* R$ 823,50 R$ 1.219,50 R$ 178,20
IMBUIA
PROMOCIONAL R$ 1.349,28 R$ 1.982,88 R$ 396,00
10 CONCERTOS Até 29 dez
POR SÉRIE
Sendo 1 do Coro da Osesp INTEGRAL R$ 1.686,60 R$ 2.478,60 R$ 396,00
de 30 a 31 dez
CEDRO
MOGNO
MEIA* R$ 843,30 R$ 1.239,30 R$ 198,00
92
*Benefício aplicado apenas ao valor integral dos pacotes
95
Série Recitais
DOM 18H
31/03 PAUL LEWIS piano FESTIVAL SCHUBERT
07/04 PAUL LEWIS piano FESTIVAL SCHUBERT
28/04 VIKINGUR ÓLAFSSON piano J. S. BACH
TOM BORROW piano
12/05 PROGRAMA A SER ANUNCIADO
e MÚSICOS DA OSESP
13/10 PAUL LEWIS piano FESTIVAL SCHUBERT
20/10 PAUL LEWIS piano FESTIVAL SCHUBERT
JEAN-GUIHEN QUEYRAS violoncelo
15/12 BRAHMS E MAIS
e MÚSICOS DA OSESP
94
97 96
18
20
22
24
14
12
10
16
14
12
10
10
12
14
16
R$ 840,00
R$ 1.050,00
R$ 525,00
PALCO
6
4
2
8
6
4
2
2
4
6
8
14 12 10
D
44
D
42
F34
D
*Benefício aplicado apenas ao valor integral dos pacotes
40
C
D
F32 E32
38
38
C
D
36
36
F30 E30 C32 B32 A32
C
B
D
34
34
34
C
B
D
F28 E28 D28 C30 B30 A30
32
32
32
C
B
D
A
F26 E26 D26 C28 B28 A28
30
30
30
34
C
B
A
28
28
32
F24 E24 D24 C26 B26 A26
C
B
A
26
26
30
B
A
F22 E22 D22 C24 B24 A24
24
28
D
B
A
22
26
F20 E20 D20 C22 B22 A22
A
24
A
F18 E18 D18 C20 B20 A20 C
22
D28
F16 E16 D16 C18 B18 A18
D26
B
F14 E14 D14 C16 B16 A16
D24 C24 A
R$ 739,20
R$ 924,00
R$ 462,00
PISO MEZANINO
(Balcão e Camarotes)
D22 C22
F E D C B A D20 C20 B20 A20
D18 C18 B18 A18
D16 C16 B16 A16
C14 B14 A14
F12 E12 D12 C12 B12 A12 D14 C14 B14 A14
D12 C12 B12 A12
F10 E10 D10 C10 B10 A10
D10 C10 B10 A10
F8 E8 D8 C8 B8 A8
D8 C8 B8 A8
F6 E6 D6 C6 B6 A6
D6 C6 B6 A6
F4 E4 D4 C4 B4 A4
D4 C4 B4 A4
F2 E2 D2 C2 B2 A2
D2 C2 B2 A2
F1 E1 D1 C1 B1 A1
CORO
PALCO
D1 C1 B1 A1
F3 E3 D3 C3 B3 A3
D3 C3 B3 A3
F5 E5 D5 C5 B5 A5
D5 C5 B5 A5
F7 E7 D7 C7 B7 A7
D7 C7 B7 A7
F9 E9 D9 C9 B9 A9
D9 C9 B9 A9
F11 E11 D11 C11 B11 A11
D11 C11 B11 A11
C13 B13 A13
D13 C13 B13 A13
D15 C15 B15 A15
PROMOCIONAL
Até 29 dez
INTEGRAL
de 30 a 31 dez
MEIA*
F E D C B A
D17 C17 B17 A17
D19 C19 B19 A19
F13 E13 D13 C15 B15 A15 C21
D21
A
F15 E15 D15 C17 B17 A17 D23 C23
B
F17 E17 D17 C19 B19 A19 D25
21
A
F19 E19 D19 C21 B21 A21
23
D27 C
A
25
21
A
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F21 E21 D21 C23 B23 A23
27
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F23 E23 D23 C25 B25 A25 D
29
25
25
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C
31
27
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F25 E25 D25 C27 B27 A27
C
33
29
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29
A
D
F27 E27 D27 C29 B29 A29
31
31
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B
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33
33
33
F29 E29 C31 B31 A31
D
35
35
C
D
F31 E31
37
37
C
D
F33
39
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41
D
43
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13 11 9
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3
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3
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11
9
7
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9
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11
13
15
23
21
19
17
17
19
21
23
7 CONCERTOS
98
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20
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10
16
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12
10
10
12
14
16
R$ 600
R$ 750,00
R$ 375,00
PALCO
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6
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F34
*Benefício aplicado apenas ao valor integral dos pacotes
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F30 E30 C32 B32 A32
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34
34
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F28 E28 D28 C30 B30 A30
32
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F26 E26 D26 C28 B28 A28
30
30
30
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28
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F24 E24 D24 C26 B26 A26
C
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26
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F22 E22 D22 C24 B24 A24
24
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F20 E20 D20 C22 B22 A22
A
24
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F18 E18 D18 C20 B20 A20 C
22
D28
F16 E16 D16 C18 B18 A18
D26
B
F14 E14 D14 C16 B16 A16
D24 C24 A
R$ 528,00
R$ 660,00
R$ 330,00
PISO MEZANINO
(Balcão e Camarotes)
D22 C22
F E D C B A D20 C20 B20 A20
D18 C18 B18 A18
D16 C16 B16 A16
C14 B14 A14
F12 E12 D12 C12 B12 A12 D14 C14 B14 A14
D12 C12 B12 A12
F10 E10 D10 C10 B10 A10
D10 C10 B10 A10
F8 E8 D8 C8 B8 A8
D8 C8 B8 A8
F6 E6 D6 C6 B6 A6
D6 C6 B6 A6
F4 E4 D4 C4 B4 A4
D4 C4 B4 A4
F2 E2 D2 C2 B2 A2
D2 C2 B2 A2
F1 E1 D1 C1 B1 A1
CORO
PALCO
D1 C1 B1 A1
F3 E3 D3 C3 B3 A3
D3 C3 B3 A3
F5 E5 D5 C5 B5 A5
D5 C5 B5 A5
F7 E7 D7 C7 B7 A7
D7 C7 B7 A7
F9 E9 D9 C9 B9 A9
D9 C9 B9 A9
F11 E11 D11 C11 B11 A11
D11 C11 B11 A11
C13 B13 A13
D13 C13 B13 A13
D15 C15 B15 A15
PROMOCIONAL
Até 29 dez
INTEGRAL
de 30 a 31 dez
MEIA*
F E D C B A
D17 C17 B17 A17
D19 C19 B19 A19
F13 E13 D13 C15 B15 A15 C21
D21
A
F15 E15 D15 C17 B17 A17 D23 C23
B
F17 E17 D17 C19 B19 A19 D25
21
A
F19 E19 D19 C21 B21 A21
23
D27 C
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25
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A
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F21 E21 D21 C23 B23 A23
27
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F23 E23 D23 C25 B25 A25 D
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25
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F25 E25 D25 C27 B27 A27
C
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29
29
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F27 E27 D27 C29 B29 A29
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33
33
F29 E29 C31 B31 A31
D
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35
C
D
F31 E31
37
37
C
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F33
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41
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13 11 9
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5 CONCERTOS
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E56
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E48
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E44
E42
E40
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C106
C104
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C68
C66
C64
C62
C60
C58
C56
C54
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C50
C48
C46
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B16 c16
A14 E14 F14
B14 C14 D14 G14
A12 C12 E12 G12 I12 K12 M12 O12 Q12 S12 U12 A12 E12 F12
B12 D12 F12 H12 J12 L12 N12 P12 R12 T12 B12 C12 D12 G12
A10 C10 E10 G10 I10 K10 M10 O10 Q10 S10 U10 A10 E10 F10
B10 D10 F10 H10 J10 L10 N10 P10 R10 T10 B10 C10 D10 G10
A8 C8 E8 G8 I8 K8 M8 O8 Q8 S8 U8 A8 E8 F8
B8 D8 F8 H8 J8 L8 N8 P8 R8 T8 B8 C8 D8 G8
A6 C6 E6 G6 I6 K6 M6 O6 Q6 S6 U6 A6 E6 F6
B6 D6 F6 H6 J6 L6 N6 P6 R6 T6 B6 C6 D6 G6
PLATEIA CENTRAL
A4 C4 E4 G4 I4 K4 M4 O4 Q4 S4 U4 A4 E4 F4
B4 D4 F4 H4 J4 L4 N4 P4 R4 T4 B4 C4 D4 G4
PLATEIA ELEVADA
A2 C2 E2 G2 I2 K2 M2 O2 Q2 S2 U2 A2 E2 F2
B2 D2 F2 H2 J2 L2 N2 P2 R2 T2 B2 C2 D2 G2
PALCO
A1 C1 E1 G1 I1 K1 M1 O1 Q1 S1 U1 A1 E1 F1
B1 D1 F1 H1 J1 L1 N1 P1 R1 T1 B1 C1 D1 G1
A3 C3 E3 G3 I3 K3 M3 O3 Q3 S3 U3 A3 E3 F3
B3 D3 F3 H3 J3 L3 N3 P3 R3 T3 B3 C3 D3 G3
A5 C5 E5 G5 I5 K5 M5 O5 Q5 S5 U5 A5 E5 F5
B5 D5 F5 H5 J5 L5 N5 P5 R5 T5 B5 C5 D5 G5
A7 C7 E7 G7 I7 K7 M7 O7 Q7 S7 U7 A7 E7 F7
B7 D7 F7 H7 J7 L7 N7 P7 R7 T7 B7 C7 D7 G7
A9 C9 E9 G9 I9 K9 M9 O9 Q9 S9 U9 A9 E9 F9
B9 D9 F9 H9 J9 L9 N9 P9 R9 T9 B9 C9 D9 G9
A11 C11 E11 G11 I11 K11 M11 O11 Q11 S11 U11 A11 E11 F11
B11 D11 F11 H11 J11 L11 N11 P11 R11 T11 B11 C11 D11 G11
A13 C13 E13 G13 I13 K13 M13 O13 Q13 S13 U13 A13 E13 F13
B13 C13 D13 G13
A15 E15 F15
B15 C15
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U A B C D E F G H
M15
N13
H13
O15
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G15
D13
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D15
C15
P13
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B13
A17
C17
B17
S15
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F13
T13
L13
E17
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J13
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N15
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F17
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C23
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G69
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G59
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G03
G67
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G57
G41
G37
G95
G93
G73
G47
G07
G61
G97
G87
G81
G79
G31
G75
G01
G91
G77
G71
PISO TÉRREO
Série Coral: Preços (Plateias Central e Elevada)
ÚNICO R$ 118,80
3 CONCERTOS
MEIA* R$ 59,40
104
*Benefício aplicado apenas ao valor integral dos pacotes
Séries Flexíveis
SETORES VALORES SINFÔNICOS CÂMARA OSESP RECITAIS CORAL
PROMOCIONAL
R$ 146,40 R$ 39,60
Até 29 dez
PROMOCIONAL
R$ 216,80 R$ 105,60 R$ 105,60
Até 29 dez
ÚNICO R$ 39,60
Piso Superior*
(Balcão e Camarotes)
*MEIA R$ 19,80
PROMOCIONAL
R$ 39,60 R$ 105,60 R$ 105,60
Até 29 dez
Coro INTEGRAL
R$ 39,60 R$ 132,00 R$ 132,00
de 30 a 31 dez
PROMOCIONAL
R$ 114,40 R$ 114,40
Até 29 dez
Palco INTEGRAL
R$ 143,00 R$ 143,00
de 30 a 31 dez
106 107
Você
também
precisa saber
ENTREGA DOS CARTÕES DE ASSINATURA
Na Sala do Assinante, via site da Osesp, até 3h antes do início Havendo alguma determinação governamental de distanciamento social, o
do concerto. assento marcado poderá ser inviabilizado temporariamente.
osesp.art.br/assinaturas
PAGAMENTO
MEIA-ENTRADA
Válida para estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de
baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhan-
te e servidores da educação (funcionários da secretaria e operacionais, professores,
coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores das redes pública estadual e
municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Osesp na Sala Em 2024, em todos os concertos da Temporada Osesp serão
São Paulo, mediante comprovação. disponibilizados pelo menos 20% dos assentos com ingressos no
valor de R$ 39,60, atendendo à Instrução Normativa do Ministério
É obrigatório apresentar o documento oficial com foto na entrada do evento. Os pre- da Cultura nº 1, de 10 de abril de 2023, que disciplina o disposto na
ços de meia-entrada são calculados sobre o valor integral da assinatura e não são Lei 8.313/91, de 23 de dezembro de 1991 (“Lei Rouanet”), e do artigo
cumulativos com os valores promocionais. 57, I, do Decreto nº 11.453, de 23 de março de 2023.
108 109
4
2
2
0 além da
temporada
110 111
Editora Álbuns
da Osesp
Em parceria com gravadoras nacionais e internacio-
nais — BIS, Chandos, Naxos, e Biscoito Fino —, nos-
sa discografia já soma mais de 100 títulos comerciais,
muitos deles premiados no Brasil e no exterior. Dentre
os álbuns, destacamos o registro de todas as Sinfonias
de Villa-Lobos e da integral das Sinfonias de Prokofiev.
Lançado em 2013, o Selo Digital Osesp é uma produção
independente que disponibiliza gravações para down-
A Editora da Osesp trabalha em conjunto com Orquestra, load gratuito no site da Osesp — seu catálogo conta com
Coro e grupos de câmara a fim de abrir espaço à produ- quase 50 títulos e traz peças do cânone universal e de
ção contemporânea da música de concerto brasileira. mais de 20 compositores brasileiros.
Contamos hoje com mais de 200 títulos no catálogo, que
podem ser alugados ou vendidos para grupos e intérpre-
tes do Brasil e do mundo.
Concertos
Digitais
A Osesp é pioneira na realização de transmissões ao
YouTube Osesp vivo pela internet — de 2011 até 2023, já disponibiliza-
mos mais de 150 delas. Em outubro de 2021, passamos
a contar com uma estrutura própria na Sala São Pau-
lo: somos agora completamente autossuficientes para
gravarmos e exibirmos apresentações com tecnologia
4K e áudio em altíssima qualidade. Tudo isso veio para
YouTube contribuir ainda mais para a democratização do acesso
Sala São Paulo à cultura e difusão da música de concerto feita no Brasil.
112 113
Programas
Educacionais
Mediateca
A Fundação Osesp é reconhecida pela excelência de
seus Programas Educacionais, todos eles gratuitos:
Descubra a Orquestra — capacitação de professores e
série de Concertos Didáticos —; Coros Infantil e Juve-
A Mediateca abriga livros, partituras, periódicos na- nil; e Academia de Música, que oferece profissionaliza-
cionais e internacionais, programas de concertos da ção a jovens instrumentistas, cantores líricos e regentes
Osesp (desde 1973) e de outras orquestras, gravações (as duas primeiras classes foram reconhecidas em 2021
em áudio e vídeo em diversos formatos e o acervo do como Curso Técnico). A instituição realiza ainda mas-
compositor brasileiro Osvaldo Lacerda. Atendimento terclasses abertas à comunidade e o concurso Jovens
presencial: segunda a sexta, das 9h às 18h, exceto fe- Solistas. A fim de ampliar as atividades, em 2020 foi
riados e emendas. lançada a plataforma digital Osesp Educação.
Falando
de Música
Criado em 2008, o Falando de Música na
Osesp foi, em princípio, um ciclo de pales-
tras que aconteceu presencialmente até
2020, quando, devido à pandemia, passou a
acontecer com grande sucesso em formato
digital, em vídeos publicados no YouTube.
Regentes, solistas e convidados especiais
comentam as obras tocadas na semana pela
Orquestra, e o público pode também confe-
rir imagens dos bastidores da construção
do programa daquela semana.
114 115
Concertos Visitas
Acessíveis Monitoradas
As visitas narram a história e o processo de revita-
lização e restauro da Sala São Paulo, localizada no
Complexo Cultural Júlio Prestes — no período áureo
do café, o edifício abrigou a antiga sede da Estrada de
Desde 2017, algumas de nossas apresentações contam com recursos de Ferro Sorocabana. No percurso, o público descobre o
acessibilidade para pessoas com deficiência. A audiodescrição é disponi- que faz da Sala tão singular e motivo de orgulho para
bilizada por meio de rádio fornecido ao público — tudo acontece de for- o nosso estado. Há também Visitas Monitoradas com
ma simultânea ao que se passa no palco, com informações relevantes à Audiodescrição, para pessoas com deficiência visual.
experiência de assistir a um concerto na Sala São Paulo. Algumas datas
contam também com intérprete de Libras próximo ao palco. A entrada e
o recurso são gratuitos.
Passe Livre
Universitário
O programa oferece a estudantes universitários a possibilidade de
assistir gratuitamente aos concertos da Temporada Osesp na Sala
São Paulo. Para participar, basta cadastrar-se no programa e reti-
rar ingressos de acordo com a disponibilidade.
Rádio e
Matinais TV Cultura
na Sala Todos os concertos sinfônicos da Temporada Osesp são gravados e transmiti-
São Paulo
dos no sábado e domingo da mesma semana pela Rádio Cultura FM. Algumas
apresentações contam também com captação de imagem e vão ao ar no pro-
grama Clássicos, da TV Cultura.
116 117
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO
DE SÃO PAULO — OSESP CORO DA OSESP
diretor musical e regente titular maestro preparador
THIERRY FISCHER WILLIAM COELHO
118 119
Edição finalizada em 22 de setembro de 2023
FUNDAÇÃO OSESP
pelo departamento de Comunicação
da Fundação Osesp
presidente de honra
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
projeto gráfico
BERNARD BATISTA
conselho de administração
ESTÚDIO POLAR
PEDRO PULLEN PARENTE PRESIDENTE
STEFANO BRIDELLI VICE-PRESIDENTE
coordenação editorial e revisão
ANA CARLA ABRÃO COSTA
JÉSSICA CRISTINA JARDIM
CÉLIA KOCHEN PARNES
MARIANA GARCIA
CLAUDIA NASCIMENTO
LUIZ LARA
textos
MARCELO KAYATH
CAMILA FRESCA
MÁRIO ENGLER PINTO JUNIOR
MÔNICA WALDVOGEL
NEY VASCONCELOS
PAULO CEZAR ARAGÃO
SÉRGIO GUSMÃO SUCHODOLSKI
TATYANA VASCONCELOS ARAUJO DE FREITAS
diretor executivo
MARCELO LOPES
superintendente geral
FAUSTO A. MARCUCCI ARRUDA
+ WWW.FUNDACAO-OSESP.ART.BR/EQUIPE
vice-governador
FELICIO RAMUTH
SECRETARIA DA CULTURA,
ECONOMIA E INDÚSTRIA CRIATIVAS
secretária de estado
MARILIA MARTON
secretário executivo
MARCELO HENRIQUE ASSIS
chefe de gabinete
DANIEL SCHEIBLICH RODRIGUES
120 121
CRÉDITO FOTOGRÁFICO
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