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1. BASES GEOMORFOLÓGICAS
a. Conceito de Geomorfologia
e. Postulados geomorfológicos
Crí cas ao modelo de Davis: presume um soerguimento rápido (em escala geológica).
Requer longa estabilidade tectônica. Idealismo: o modelo parte da imaginação e não da
observação. Enfa zar o sistema fluvial apenas funcionaria na realidade de clima temperado
dos Estados Unidos.
Sistema de Hack
Apresenta o conceito de equilíbrio dinâmico. O relevo é um sistema aberto que
mantém constante troca de energia e material com os demais sistemas terrestres.
Vincula-se a resistência litológica, cujo confronto com as forças de denudação
tenderia a estabilidade, de modo que as influências sejam iguais e os opostos se cancelem.
Essa estabilidade não quer dizer aplainamento. Mas sim que os diferentes
compar mentos de uma paisagem apresentam a mesma intensidade média de erosão.
Sua inovação foi em ter uma visão sistêmica, ao invés de fragmentada, do relevo; e,
por ponderar as condições diastróficas8 da região.
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Pedimentos: cons tuído por detritos trazidos pelos rios que fazem um lençol semelhante a um
leque desde a saída da montanha..
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Pediplanação: processo mais eficaz de aplainamento de super cies extensas do globo terrestre,
subme das a clima árido quente ou semiárido. É capaz de produzir super cies extensas e planas.
Horizontalização
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Diastrofimos: os movimentos que dão origem às dobras, falhas e lençóis de arrastamento da
super cie.
De acordo com sua densidade e emersão, as placas são divididas em placas
con nentais e oceânicas. Os limites entre elas podem ser convergentes, divergentes e
conserva vos. Esses limites podem gerar cadeias de montanhas, forças marí mas ou ri es ou
arcos vulcânicos nas bordas das placas e dobramentos no interior.
Unidades Morfoestruturais:
Escudos An gos: rochas magmá cas e metasedimentares.
Bacias Sedimentares: depósitos sedimentares
Dobramentos Modernos: tectônica de placas.
Unidades Morfoesculturais:
Planalto: Extensão territorial elevada - Fornecedor de sedimentos - Processo de
erosão supera o de sedimentação.
Planície: Embu da em planaltos ou depressões - Recebe sedimentos - A
sedimentação supera a erosão, não importa a cota al métrica.
Depressão: Compar mento embu do no planalto, mais baixa que ele - Fornece
sedimentos.
Unidades Morfológicas
dissecação do relevo/ densidade de drenagem/ declividade/morfogenese-pedogenese.
Escudos an gos: crátons con nentais. Mais velhas plataformas dos con nentes.
Con nuam a ser exumados por arqueamento (Epirogênese).
Bacias sedimentares9: faixas intracratônicas/costeiras, cujo processo de entulhamento
foi favorecido pela subsidência10 que gera compensação isostá ca. A espessura das camadas
aumenta da borda para o centro, ligeiramente inclinada na periferia das bacias, com tendência
à horizontalização central.
Dobramentos Modernos: cadeias de montanhas em processo de soerguimento
recente (50 milhões de anos).
i. Falhas e Dobras:
1. Rúpteis geram falhas11: desnivelamento na con nuidade das camadas rígidas expondo
uma super cie chamada rejeito.
2. Dúcteis geram dobras: encurvamento em diferentes dimensões de forma
acentuadamente côncava ou convexa (an clinais e sinclinais), em camadas com certo
nível de plas cidade. Ou seja, enverga mais não quebra.
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Cornija: relevo dissimétrico com sucessão de camadas de diferentes durezas.
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Subsidiência: processo rela vamente lento de rebaixamento do terreno.
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Falha é o deslocamento rela vo entre camadas ou foliação, enquanto Fratura é a rachadura ou ou
vazio na rocha.
ii. Epirogênese e Orogênese: são formas de criação e evolução do relevo originadas da
a vidade tectônica.
Cuestas: é um relevo formado por uma camada resistente, que de um lado possui uma
possui escarpa abrupta- front e do outro um planalto suavemente inclinado - reverso (menos
de 30º). Ocorrem nas bordas de bacias sedimentares.
HogBack: abaulamento de camadas com resistências diferentes, em fortes mergulhos
(mais de 30º) de relevo dissimétrico com cornija e reverso mais curto e mais inclinado que nas
cuestas.
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Bacias sedimentares: depressões no embasamento cristalino preenchidas por detritos clás cos e
bioclás cos carregados das áreas ao seu redor.
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Concordância é quando as camadas se encontram paralelamente. Discordância, diz-se dos
encontros de camadas onde se percebe a descon nuidade angular na sedimentação.
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em contato com o mar, essas escarpas são denominadas falésias.
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monoclinal: a dobra da estrutura das camadas se dá em uma só direção
ii.Relevos estruturados em dobras1617. São deformações geradas por forças compressionais sobre as
rochas
1. Relevos jurássicos: vales abertos pela erosão das camadas tenras no topo de sinclinais,
gerando uma inversão na concavidade do relevo. Esses vales são limitados por alças, que se
sustentam graças a camada de material rochoso mais resistente.
1. A falha consiste no deslocamento18 rela vo dos blocos con guos ao longo de uma fratura.,
onde a super ce soerguida chama-se Horst, e a super cie reba da chama-se Graben:
Classificam-se, segundo seu movimento em relação ao plano de falhamento em:
Normal: o teto desce. Origem distensiva
Inversa: o teto cavalga sobre o muro. Origem compressiva
Transformante/desligamento: os blocos se movem paralelamente ao plano de falha. Gera
deformações de cisalhamento.
b) Relevo Cárs co
É formado pelo processo de dissolução das rochas carbonatadas. Quando ocorrem acima da
super cie, são chamadas de exocárs cas, como os canyons, quando ocorrem abaixo, são
endocárs cas, como são as cavernas.
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Dobra é a curvatura ou flexão produzida em sequências litoestra gráficas, associadas a efeitos
tectônicos, que são possíveis graças à plas cidade dos materiais envolvidos.
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iden ficação das partes da dobra: ANTICLINAL ∩, SINCLINAL ⋃ E EIXO AXIAL
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Teto: é o bloco que fica acima do plano de falha ou se apoia sobre esse plano, e Muro, fica abaixo ou
apoia o teto.
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Diaclase: fratura, junta ou fenda que aparece no corpo de uma rocha, não acompanhada de
deslocamento rela vo das partes separadas.