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Anotações da mesa redonda ocorrida no dia 25 de agosto, às 20h30

Assunto: Autistas Universitários: bordas e sínteses na escolarização. Maria Angélica Pisetta -


professora associada ao programa de pós-graduação em educação da UFF, doutora em
psicologia e pós doutora em educação.

 O objeto de estudo são os autistas universitários e seus percursos acadêmicos na UFF.


São considerados sobreviventes dos tratamentos e da escolarização.
 A pesquisa foi feita por meio de entrevistas e auto relato do seu pescoço percurso
escolar
 para a psicanálise o autismo é uma estrutura psíquica
 outras abordagens contribuíram como parceiras da pesquisa
 os Campos do autismo:
o o biomédico que vê o autista como um transtorno o foco do neuro
desenvolvimento e que gera uma posição deficitária
o social e político trata a pessoa como autismo de acordo com a convenção da
ONU de 2006 e a lei dos 1764 de 2012
o o existencial o autista como uma estrutura psíquica e modo de ser

Assunto: Infância e autismo: as instituições suas bordas e fora. Pedro Almeida - psicólogo
clínico, mestre e doutorando em psicologia pela UFF.

A instituição TEA se dá no DSM, no uso dos saberes da Biomedicina, que afasta as hipóteses
subjetivas, e no uso do modelo psicométrico.

As bordas são metáforas do espaço. A margem trata da criança fechada numa concha e o
sofrimento é visto como um buraco negro.

O fora é o cuidado com a espacialidade sem especialistas. Considera a economia afetiva, sem
prática clínica, no cuidado com o comum.

Nas coisas do homem, considera o autismo na ordem da linguagem.

Nas coisas do humano, o autista é visto como pré-verbal e na ordem da espacialidade.

Enquanto a perspectiva autista volta seu olhar para as instituições e a educação.

Conclui que a aprendizagem se dá pela subjetivagem e não deve ceder a interpretação; é de


síntese, não de análise, pois não tem cadeia significante.

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