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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA

ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE SUZANO

Ensino Médio com Habilitação Profissional de Técnico em Química

ADOLF HITLER

Suzano
2023
Aurélio
Silas Mesaque de Jesus dos Santos
Victor Gabriel Lopes de Sousa

ADOLF HITLER

Trabalho de pesquisa, apresentado no Ensino Médio com Habilitação Profissional de


Técnico em Química na Escola Técnica Estadual de Suzano (ETEC de Suzano)
como parte das exigências para o critério de avaliação da disciplina História sob a
orientação da professora Fernanda Cristina dos Santos.

Suzano
2023
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1. INTRODUÇÃO
Aqui tem uma introdução
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2. NASCIMENTO E JUVENTUDE
Adolf Hitler veio ao mundo em Braunau am Inn, na Áustria, em 20 de abril de
1889. Ele era o quarto descendente de Alois Hitler e Klara Pölzl, sendo o único a
sobreviver à infância, já que seus três irmãos anteriores faleceram jovens. Seu pai
era um respeitável funcionário aduaneiro, proporcionando uma condição financeira
confortável à família e uma posição na classe média.
Os registros sobre a infância de Hitler são imprecisos, pois os historiadores
enfrentam desafios ao tentar confirmar sua veracidade. Além disso, as narrativas de
Hitler sobre sua própria infância são encaradas com ceticismo pelos historiadores.
De qualquer forma, os pais de Hitler faleceram durante sua adolescência.
Seu pai, Alois, veio a óbito em 3 de janeiro de 1903, após um súbito mal-estar,
enquanto sua mãe sucumbiu ao câncer em 21 de dezembro de 1907. Os biógrafos
relatam que Hitler demonstrava afeição principalmente por sua mãe.
A morte do pai marcou o fim de uma fase tumultuada na infância e
adolescência de Hitler, já que Alois desejava que ele seguisse sua carreira de
funcionário público, uma ocupação respeitada e bem remunerada na época.
Entretanto, Hitler aspirava ser artista, gerando conflitos constantes entre pai e filho.
Com o falecimento do pai, Hitler abandonou seus estudos e se mudou para
Viena, a capital austríaca. Lá, buscou ingressar na Academia de Belas Artes, mas
teve suas inscrições rejeitadas em duas ocasiões. A partir desse ponto, Hitler adotou
um estilo de vida ocioso, não procurando emprego e dependendo financeiramente
de empréstimos de sua tia, da pensão após a morte da mãe e da herança que
recebeu.

A intensa aversão de Hitler aos judeus, por exemplo, começou a se


desenvolver durante seus anos em Viena, onde teve contato com publicações
racistas e antissemitas. A situação na Áustria não diferia muito da Alemanha nesse
aspecto, pois em ambos os países, o antissemitismo permeava os debates políticos
desde o século XIX.

3. ENTRADA NO EXÉRCITO
Em maio de 1913, Adolf Hitler mudou-se de Viena para Munique, após
receber uma herança deixada por seu falecido pai. A quantia de 819 coroas lhe
proporcionou os meios para fazer essa mudança, mas os motivos reais eram
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profundos. Hitler tinha aversão à Áustria e buscava evitar o serviço militar obrigatório
no exército austríaco.
Na Baviera, Hitler pretendia ingressar na Academia de Artes de Munique,
apresentando isso como justificativa para sua mudança aos conhecidos. No entanto,
sua rotina inicial não mudou drasticamente, mantendo-se desocupado em Munique,
semelhante ao que fazia em Viena. Contudo, o estopim para uma reviravolta em sua
vida foi o início da Primeira Guerra Mundial em 1914.
Diante do conflito, Hitler, impulsionado por um fervor patriótico, se
voluntariou para o exército alemão, apesar das restrições que tinha. Em agosto de
1914, foi convocado e ingressou no Segundo Batalhão Reserva do Segundo
Regimento de Infantaria, sendo posteriormente transferido para o 16º Regimento de
Reserva de Infantaria da Baviera.
Servindo como cabo e mensageiro, Hitler teve uma atuação notável, sendo
reconhecido com duas condecorações importantes durante a guerra, incluindo a
Cruz de Ferro, recomendada por um oficial judeu, Hugo Gutmann. A derrota da
Alemanha em 1918, enquanto Hitler estava hospitalizado devido a um ataque de gás
mostarda, foi um evento que ele nunca aceitou, passando a abraçar teorias
conspiratórias, como a "punhalada nas costas", que culpavam socialistas e judeus
pela derrota alemã.
Essa teoria da conspiração ganhou força na Alemanha pós-Primeira Guerra
Mundial, sendo adotada por movimentos de extrema-direita, incluindo o nascente
nazismo. A amargura e a desilusão resultantes do desfecho da guerra e das
imposições do Tratado de Versalhes foram fundamentais para o surgimento da
ideologia radical e expansionista que Hitler viria a liderar.
4. TRAJETÓRIA POLÍTICA
Após a devastadora Primeira Guerra Mundial, a Alemanha encontrou-se em
um estado de derrota e humilhação. A Revolução de Novembro de 1918 derrubou a
monarquia, estabelecendo a República de Weimar, liderada pelos social-
democratas. Contudo, a rendição e os termos impostos pelo Tratado de Versalhes
geraram um sentimento de traição e amargura na sociedade alemã, exacerbado
pela terrível crise econômica que se seguiu.
Foi nesse contexto de desespero e descontentamento que Adolf Hitler se
inseriu na política. Em 1919, ele se envolveu com o Partido dos Trabalhadores
Alemães, uma facção conservadora nacionalista e antissemita. Utilizando sua
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habilidade excepcional na oratória, Hitler rapidamente se destacou no partido, que


logo foi renomeado como Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães,
mais conhecido como Partido Nazista.
O programa inicial do partido, elaborado por Hitler e Anton Drexler, continha
demandas por uma Alemanha ampliada, discriminação contra judeus, reforma
agrária e regulamentação da imprensa, entre outras medidas nacionalistas e
antissemitas. Hitler descobriu sua habilidade singular de influenciar as massas por
meio de discursos inflamados, levando o partido a um rápido crescimento.
Em 1921, Hitler assumiu a liderança do partido. No ano seguinte, em 1923,
ele liderou o infame "Putsch da Cervejaria" em Munique, uma tentativa de golpe que
visava derrubar o governo da Baviera. O golpe fracassou e Hitler foi preso. Durante
seu período na prisão, escreveu Mein Kampf, um manifesto que se tornou o alicerce
ideológico do nazismo, propagando ideias antissemitas e ultranacionalistas.
A retórica de Hitler atraiu uma ampla base de apoio, incluindo membros da
classe média e alta que viam nele a possibilidade de restaurar o prestígio alemão.
Além disso, sua promessa de expandir o território alemão e vingar-se da derrota na
guerra ressoou entre os militares descontentes. Esses fatores contribuíram para o
sucesso inicial de Hitler e a ascensão do Partido Nazista ao poder na Alemanha.
Adolf Hitler ascendeu ao poder na Alemanha por meio de uma estratégia
gradual após sua prisão em 1923. Ele trabalhou para reconstruir o Partido Nazista,
ampliando sua influência através de associações específicas para diferentes grupos
sociais, como a Juventude Hitlerista e associações profissionais. Usando um
discurso populista, prometeu uma Alemanha forte e culpou grupos como os judeus
pelos problemas do país.
Em 1932, concorreu nas eleições presidenciais, embora tenha sido
derrotado por Paul von Hindenburg. Contudo, obteve uma porcentagem significativa
de votos, consolidando sua posição na política alemã. Em 1933, Hitler foi nomeado
chanceler devido à crise e à pressão sobre Hindenburg.
Uma vez no poder, Hitler tomou medidas para eliminar a oposição e silenciar
os opositores, dissolvendo o Parlamento, perseguindo social-democratas e
comunistas, e iniciando uma forte perseguição aos judeus. Em 1934, com a morte
de Hindenburg, Hitler consolidou seu poder, combinando os cargos de presidente e
chanceler.
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Ele desafiou as restrições do Tratado de Versalhes, remilitarizando a


Alemanha e tomando medidas agressivas na política externa. A perseguição aos
judeus intensificou-se com leis discriminatórias, culminando na terrível Noite dos
Cristais, em 1938, quando ocorreu uma onda brutal de ataques e prisões a judeus,
marcando um ponto crucial na perseguição aos judeus antes do início da Segunda
Guerra Mundial em 1939.
5. HITLER NA SEGUNDA GUERRA

Adolf Hitler, líder do Partido Nazista, foi uma figura central na Segunda
Guerra Mundial, comandando as tropas alemãs e influenciando diretamente os
rumos do conflito. A participação da Alemanha na guerra pode ser dividida em dois
períodos distintos: um inicial de avanços rápidos (1939 a 1941) e outro de derrotas
gradativas para os Aliados (1942 a 1945).

Hitler tinha ambições expansionistas, fundamentadas na ideologia do


"espaço vital" (lebensraum) que visava à criação de um grande império alemão,
explorando terras ocupadas por populações consideradas "inferiores". Ele fortaleceu
o exército alemão e buscou unificar territórios, anexando Áustria e Checoslováquia.

Em setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia, desencadeando a


Segunda Guerra Mundial. Hitler subestimou a reação dos franceses e britânicos,
levando à declaração de guerra contra a Alemanha. Durante a guerra, as forças
alemãs conquistaram vários países europeus, mas a invasão da União Soviética em
1941 se tornou crucial para a derrota alemã.

O prolongamento da guerra exauriu a Alemanha, economicamente e


militarmente. Hitler ignorou avisos sobre as limitações do país e os altos custos da
guerra.

6. MORTE DE HITLER

Antes da morte de Hitler, é preciso comentar um episódio onde ele quase


morreu. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Alemanha liderada por Adolf Hitler
espalhou terror pela Europa, perpetrando o Holocausto que resultou na morte de
mais de seis milhões de pessoas entre judeus, homossexuais, ciganos, negros,
comunistas etc. As mortes foram executadas através de fuzilamentos em grande
escala nos guetos e nos campos de concentração e extermínio, que foram criados
com o propósito de escravizar e eliminar os judeus. Em algumas regiões do Leste
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Europeu, a população judia foi completamente aniquilada. O país estava envolvido


em uma guerra destrutiva e o horror do Holocausto convenceu alguns alemães de
que era necessário se livrar de Hitler para interromper a carnificina.

Um desses conspiradores foi Claus Schenk Graf von Stauffenberg, oficial do


exército alemão. Ele decidiu assassinar Hitler no final de 1942 e em 1943 se uniu a
outros conspiradores, como Henning von Tresckow e Hans Oster, para elaborar a
Operação Valquíria, um plano para tomar o controle do Estado alemão através da
execução de Hitler e outros líderes nazistas.

Stauffenberg tentou recrutar pessoas para realizar os atentados, mas


enfrentou recusas e obstáculos. Em 20 de julho de 1944, teve a oportunidade de
assassinar Hitler. No entanto, uma falha na ativação das bombas resultou em uma
explosão que feriu Hitler levemente. Stauffenberg e outros conspiradores foram
denunciados por um cúmplice, Friedrich Fromm, e Stauffenberg foi executado em 21
de julho de 1944. O fracasso do atentado levou a uma reação violenta de Hitler
contra seus opositores, resultando na morte de mais de cinco mil pessoas.

Em 1945, quando cercado por tropas soviéticas que invadiram Berlim, Hitler
que no dia anterior havia se casado com sua esposa Eva Braun, percebe que o fim
estava próximo, cometendo suicídio no dia 30 de abril de 1945, aos 56 anos. Eva
Braun ingeriu ácido cianídrico e Hitler matou-se com um tiro no crânio.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aqui temos umas considerações
REFERÊNCIAS

ADOLF Hitler. História do mundo, [s.d]. Disponível em:


https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/adolf-hitler.htm. Acesso
em 18 de set. de 2023.

BEZERRA, Juliana. Adolf Hitler. Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em:


https://www.todamateria.com.br/adolf-hitler/. Acesso em: 18 set. 2023.

KERSHAW, Ian. Hitler. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 992.

SILVA, Daniel Neves. Adolf Hitler. Brasil Escola, [s.d]. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biografia/adolf-hitler.htm. Acesso em 18 de set. de
2023.

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