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XXX Encontro Anual da Compós, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo - SP, 27 a 30 de julho de 2021
Resumo: O texto tem como objetivo principal apresentar perspectivas teóricas para debater aspectos relativos
à comunicação comunitária, à educomunicação e a cidadania comunicativa. As problematizações
empreendidas focalizam as movimentações e desenvolvimentos históricos destes dois campos de atuação
epistêmica e pedagógica, compreendendo como suas interlocuções e potencialidades se entrelaçam para a
constituição da cidadania comunicativa.
Abstract: The main objective of the text is to present theoretical perspectives to debate aspects related to
community communication, educommunication and communicative citizenship. The problematizations focus on
the movements and historical developments of these two fields of epistemic and pedagogical action,
understanding how their interlocutions and potentialities intertwine for the constitution of communicative
citizenship.
1. Introdução
O trabalho tem por objetivo debater teoricamente como os conceitos da
educomunicação podem ser pensados, desde um universo mais amplo, como de estreito
entrelaçamento com a comunicação comunitária e de como estes dois campos de atuação
epistêmica e pedagógica se entrelaçam para a constituição da cidadania comunicativa. É cara
à perspectiva construída a compreensão de que os fenômenos da comunicação,
principalmente aqueles que reconhecem e inserem as dimensões dos sujeitos de maneira
efetiva dentro de seus processos, não devem ser pensados de modo apartado, senão,
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Trabalho apresentado ao Grupo de Trabalho Comunicação e Cidadania do XXX Encontro Anual da Compós,
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo - SP, 27 a 30 de julho de 2021.
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Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rios dos Sinos (UNISINOS). E-mail:
liviasaggin@gmail.com.
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problematizados de maneira confluente. Assim, não é meu propósito neste texto definir um
conceito paralisado de educomunicação, tampouco, de comunicação comunitária. Interessa
aproveitar os pressupostos das duas dimensões, aproximando-as em arranjos potentes, que
permitam construir um lastro teórico profícuo para compreender como os processos de luta
pela conquista e exercício da cidadania, aqui avistada a partir de sua perspectiva
comunicacional, podem se manifestar e expressar.
Por isso, procuro recuperar conceitos centrais para dar conta de maneira ampla dois
campos debatidos. A partir desta construção teórica, os esforços se direcionam para dar a ver
possíveis fissuras entre as proposições teóricas da educomunicação e da comunicação
comunitária, pleiteando possibilidades de aproximação, desconstrução e reestruturação. O
horizonte investigativo concreto sobre o qual estas movimentações teóricas são realizadas é
relativo a um recorte das produções teóricas desenvolvidas na tese de doutorado3, que
investigou aproximações entre a educomunicação, a comunicação comunitária e a cidadania
comunicativa e evidenciou a presença de outro fenômeno, chamado de educomunicação
comunitária.
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Trata-se da pesquisa de doutorado intitulada Educomunicação comunitária: horizontes para repensar a
educomunicação, a comunicação comunitária e a cidadania comunicativa (SAGGIN, 2020), desenvolvida junto
ao PPGCC da Unisinos. Na Tese, analisam-se dois cenários concretos compreendidos, inicialmente, como
espaços de produção de experiências em comunicação comunitária. A partir de arranjos metodológicos
embasados na transmetodologia, foram investigadas suas lógicas de produção e circulação; seus produtos e,
ainda, elementos relacionados aos sujeitos comunicantes produtores. Ao final, observou-se que além de aspectos
relacionados à comunicação comunitária, a educomunicação e seus elementos são constituintes destes cenários,
seus produtos, e os modos como produzem, discutem e apreendem os sujeitos em comunicação. A conquista e o
exercício da cidadania em sua vertente comunicacional é um dos resultados da aproximação entre comunicação
comunitária e educomunicação.
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alfabetização promovido pelo MEB pela possibilidade de inserção das rádio-escolas junto ao
período noturno, faixa de horário que permitia aos adultos acompanhar as programações no
turno inverso às suas jornadas de trabalho. Os programas transmitidos eram produzidos
segundo características das comunidades, aproveitando elementos específicos delas e de suas
cotidianidades. O alinhavo entre práticas pedagógicas despregadas do academicismo
tradicional, alimentadas por processos criativos, conectados às realidades concretas dos
sujeitos, gerou o desencadeamento de processos de alfabetização, na interlocução entre
contextos, sujeitos, educação e comunicação. Filho (2010) entende que as experiências
socioeducativas empenhadas pelo MEB foram pioneiras no contexto brasileiro, fornecendo
resultados em termos de alfabetização e de superação das desigualdades sociais, educativas e
comunicativas a partir dos anos 1960.
O aproveitamento de processos comunicacionais no conjunto de atividades educativas
dava a ver o ideário socioeducacional e comunicacional norteador perseguido pelo MEB.
Pimentel (1999) analisa documentos que remetem à história de fundação do movimento. A
educação para a liberdade, enquanto ação política, estava centralizada objetivamente. A
conquista da consciência, da desalienação, pressuposto da teoria freiriana, alimentava o MEB
desde a sua fundação. Isso significa que as ações comunicacionais e educativas desenvolvidas
não seguiam os moldes transmissionais, senão uma concepção que extravasava a
instrumentalização e verticalização, conferindo espaço a práticas comunicacionais e
educativas que levassem à humanização, à horizontalização de processos
sociocomunicacionais e educativos e, em âmbito mais aprofundado, à conscientização crítica
e à conquista cidadã.
Coexistia, ainda, uma preocupação transversal de que as comunidades pudessem
encontrar caminhos pedagógicos próprios para a auto-organização das rádio-escolas e das
programações realizadas e acompanhadas, como relata Filho (2010). O MEB compreendia a
necessidade da construção e da promoção da autonomia comunitária para que os processos
pedagógicos, comunicacionais e educacionais caminhassem a partir de um diagnóstico
próprio de cada comunidade sobre suas necessidades e interesses.
Compreendo que aí reside um elemento importante da história dos processos
desencadeados pelo MEB em relação às noções da educomunicação, da comunicação
comunitária e da cidadania comunicativa, a partir do desenvolvimento da autonomia
comunitária. A intenção de promover processos socioeducativos com vistas à formação
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uso de palavras originalmente próprias dos dominantes para “dizer coisas novas que ilustram
seus anseios e suas lutas”. Ou seja, reside nesta ideia uma pragmática que converge com uma
proposta de ação e de expressão concebendo que, por meio da fala, da expressão escrita, da
utilização refletida dos meios de comunicação e suas tecnologias agimos no mundo.
Esta perspectiva dialoga com a de Baccega (2009, p. 27) quando argumenta que os
processos educomunicativos, em interligação com os sujeitos, dota estes de competência para
“construir novos modos de atuação na mídia e no mundo”. Na mesma linha de pensamento,
Citelli (2010, p. 16) entende que os novos desafios postos à educação passam pelo
atravessamento dos modos como informação e conhecimento são “elaborados, distribuídos e
socialmente intercambiados”. O encontro dos campos da comunicação e educação pode
representar, através de processos dialógicos, como já proposto em Freire, o surgimento de
processos educativos, de aprendizagem e de potencialização do conhecimento, a partir de
mediadores técnicos e dispositivos comunicacionais apreendidos e reinventados socialmente.
Ainda para Baccega (2009), o campo da educomunicação é entendido como um local
privilegiado para a atuação e formação de sentidos sociais pelos sujeitos, em relação
dialógica entre contextos sociais diversos e possibilidades comunicacionais e educacionais
postas em circulação. Para a autora,
Nesse campo se constroem sentidos sociais novos, renovados, ou ratificam-se
mesmos sentidos com roupagens novas. Tudo isso ocorre num processo dialógico
de interação com a sociedade, lugar da práxis que desenha e redesenha os sentidos,
no caminho da tradição ou da ruptura, do tradicional ou do novo, da permanência ou
da mudança (BACCEGA, 2009, p. 19-20).
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seria efetivada. A isto em muito difere a comunicação popular, que não necessita da
existência de uma comunidade para ser desenvolvida.
Por comunidade, Esposito (2007, p. 19) entende que não é “um sujeito coletivo, nem
mesmo um conjunto de sujeitos” senão o próprio ser em relação. Nesse sentido, a ideia de
que a comunidade é conformada apenas por questões territoriais cai por terra. A conjuntura
comunitária é mais ampla e mais complexa, configurada por relações de proximidade, por
objetivos comuns, pelo convívio, por afetos, por aspirações, interesses e realidades comuns.
Como características do que entende por comunicação comunitária, Peruzzo (2006a, p. 9)
destaca: “não ter fins lucrativos, propiciar a participação ativa da população, ter propriedade
coletiva e difundir conteúdos com a finalidade de desenvolver a educação, a cultura e ampliar
a cidadania”.
Transversalmente, algumas premissas apresentam-se tanto nos enunciados de Peruzzo
quanto de Paiva. Para este debate teórico, entendo que os elementos mais interessantes tocam
na questão da participação popular na produção e gestão comunicacional. Nesse sentido,
Peruzzo (1998) realiza reflexões pertinentes ao debater a participação popular na
comunicação. Para a autora, esta participação junto aos processos comunicacionais está
subordinada à própria estrutura dos meios de comunicação de massa que, através de sua
organização e escalas burocráticas de poder, impede que possa ser organizada de modo que
se empenhe para ser representativa dentro de um meio de comunicação já constituído.
Neste bojo, a dimensão da cidadania encontra-se manifesta. Nas argumentações de
Paiva (2003), as atividades de comunicação comunitária realocam os sujeitos como partícipes
para a construção e conquista dela. Nas palavras da autora “o indivíduo com o exercício de
sua cidadania [...] permitir-lhe uma atuação no seu real-histórico, podendo transformar,
inclusive, sua existência e a das pessoas à sua volta” (2003, p. 49). Na sequência
complementa que “os indivíduos agrupados por interesses comuns podem retomar como
cidadãos a possibilidade que lhes foi negada, de interferir nas decisões do poder público” (p.
56).
Em vista disso, uma estratégia com intenção à maior participação popular nos meios
de comunicação, tanto nos que se voltam às pequenas audiências quanto nos de audiência
massiva passa, indiscutivelmente, pela democratização. Por isso, a necessidade de construir
processos comunicativos e midiáticos nos quais os sujeitos avistam possibilidades de fazer
presente suas pautas, de requerer visibilidade e legitimidade para demandas relacionadas à
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5. Considerações finais
Frente às proposições recortadas e debatidas, compreendo que pensar um conceito de
cidadania comunicativa aciona uma imediata e incondicional defesa da democratização da
comunicação como condição fundamental para a constituição de construções midiáticas nas
quais coexistam processos de abertura e de reconhecimento às pluralidades contextuais,
sociais, econômicas, políticas, culturais, educacionais e comunicacionais dos sujeitos em
comunicação. A democratização da comunicação é premissa irrestrita à efetivação da
cidadania comunicativa.
Pleiteio, assim, a partir dos desenvolvimentos teóricos tecidos, a necessidade de uma
democratização integral da comunicação, entendida como um processo de abertura e de
legitimação dos espaços da educomunicação-comunitária como universos de existência
midiática e cidadã de grupos minoritários; de formações multiculturais híbridas; de renovadas
configurações identitárias dos sujeitos; de posturas sociais, econômicas e políticas contra
hegemônicas; etc., e que não podem prosseguir à margem da representação midiática. A
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