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54 Sob a influência do dualismo que permeava boa parte do antigo mundo pagão, alguns

coríntios negavam a doutrina da ressurreição corporal (15.1,2, 9-11). Essa negação era
provavelmente acompanhada por uma visão escatológica que dizia que os fiéis
experimentavam uma ressurreição espiritual no momento em que eles criam ou eram
batizados. Mas na visão dos coríntios, os fiéis não deveriam esperar por nenhuma ressurreição
futura do corpo. 1008 Paulo escreveu longamente para defender a doutrina da ressurreição
corporal. Ele demonstrou que a ressurreição corporal de Jesus era intrínseca ao evangelho
(15.12-19). A negação da ressurreição corporal requeria a negação da ressurreição de Jesus, e
sem um Jesus ressuscitado toda a fé cristã entrava em colapso. Além disso, a ressurreição de
Jesus era o prelúdio da ressurreição dos fiéis, que ocorreria na Segunda Vinda, quando Jesus
venceria a morte de uma vez por todas (15.20-28). A disposição de Paulo de arriscar a própria
vida a toda hora para proclamar o evangelho demonstra a profundidade da sua própria crença
na vindoura ressurreição corporal. Paulo esclareceu que o corpo com o qual Jesus ressuscitou
dos mortos seria dramaticamente transformado e significativamente diferente do atual corpo
do fiel (15.35-49). O corpo ressuscitado seria incorruptível, glorioso, poderoso e perfeitamente
adaptado a uma vida controlada pelo Espírito no qual a velha batalha entre a carne e o Espírito
finalmente terminaria. Por meio da dramática transformação que Cristo trouxe pela
ressurreição os fiéis teriam vitória completa e definitiva sobre o pecado e a morte (15.50- 58).
A doutrina da ressurreição serve como um lembrete para os fiéis de que o seu trabalho para o
Senhor não é em vão, mas será recompensado na eternidade. F. Questões relacionadas com a
oferta de auxílio (16.1-4) Paulo deu aos coríntios instruções práticas sobre a coleta da oferta
em auxílio aos fiéis em Jerusalém. Essas instruções asseguravam que a oferta 1009 dos
coríntios já teria sido recolhida quando Paulo chegasse e que o dinheiro seria tratado com
integridade. IV. Conclusão (16.5-24) A. Os planos de viagem de Paulo (16.5-12) Paulo anunciou
sua intenção de permanecer em Éfeso até Pentecostes e, em seguida, viajar para Corinto
atravessando a Macedônia. Ele também pediu aos Coríntios que tratassem Timóteo com
respeito, uma vez que ele chegaria a Corinto antes de Paulo. B. Exortações finais (16.13-18)
Paulo conclui a carta exortando os coríntios a se manterem firmes em sua fé e fazer todas as
coisas com o amor que ele descreveu no capítulo 13. Ele exortou os coríntios a reconhecerem a
autoridade de seus líderes espirituais. C. Encerramento (16.19-24) Paulo enviou saudações
daqueles que estavam com ele e abençoou a igreja.

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