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A Lei das sociedades anônim as, por m eio dos art s. 249 e 275, dispõe sobre a
necessidade da elaboração de dem onst rações cont ábeis consolidadas por part e das
com pa n h ia s a be r t a s que deverá seguir as norm as em anadas pelo art . 250 da m esm a lei.
Nesses disposit ivos, a lei prevê que a com panhia abert a que t iver m ais de 30% do valor
do seu pat rim ônio líquido represent ado por invest im ent os em sociedades cont r ola da s e o
grupo de sociedades deverão elaborar e divulgar, j unt am ent e com suas dem onst rações
financeiras, dem onst rações consolidadas nos t erm os do art . 250.
Dispõem , ainda, aqueles disposit ivos que a CVM poderá expedir norm as sobre as
sociedades cuj as dem onst rações devam ser abrangidas na consolidação bem com o incluir na
consolidação sociedades que não sej am cont roladas, desde que sej am dependent es financeira
ou adm inist rat ivam ent e da com panhia. A CVM poderá aut orizar, em casos especiais, a
exclusão de um a ou m ais sociedades cont roladas.
No caso de grupo de sociedades, a sociedade de com ando est ará se m pr e obrigada a
elaboração de dem onst rações consolidadas, independent em ent e de ser sociedade anônim a ou
out ro t ipo societ ário.
Dest a form a, no cont ext o da vida em presarial cont em porânea, no qual as em presas
est ão form ando grupos econôm icos const it uídos por diversos segm ent os indust riais,
com erciais, financeiros e de prest ação de serviços, há a necessidade de as em presas de
com ando ou cont roladoras evidenciarem de form a clara e t ransparent e t odas as t ransações
efet uadas e principalm ent e as realizadas com relação a out ras em presas do m esm o grupo
econôm ico. Assim , com fundam ent o no princípio da ent idade, surge a necessidade da
consolidação das dem onst rações cont ábeis.
Ant es de adent rarm os nos conceit os m ais t écnicos e para que possam os ent endê- los
adequadam ent e, poder- se- ia dizer que consolidação das dem onst rações financeiras se
const it ui no t rabalho de elim inar t oda e qualquer t ransação realizada ent re os com ponent es do
grupo em presarial para que o grupo possa apresent ar um dem onst rat ivo único. É com o se
fosse um a fam ília em que o filho realizasse um a venda ao seu pai e obt ivesse lucro nessa
venda. Esse lucro deve ser elim inado do pat rim ônio da fam ília, pois a fam ília, com o unidade
econôm ica ( ent idade aut ônom a) , não ganhou, ainda, absolut am ent e nada.
A consolidação de balanços, com o é m ais conhecida, é um dem onst rat ivo que ganha
im port ância cada vez m aior em face da crescent e busca de capit al por part e das em presas
j unt o ao m ercado de ações.
As dem onst rações financeiras não consolidadas das em presas pert encent es a um grupo
em presarial perdem m uit as inform ações, não sendo, m uit as vezes, adequadas na análise da
t om ada de decisões por part e dos acionist as m inorit ários e público em geral que são a razão
principal da consolidação.
Por m eio da consolidação das dem onst rações financeiras podem os conhecer a efet iva
posição financeira da em presa cont roladora j unt am ent e com as suas cont roladas e sociedades
dependent es.
Muit os grupos em presariais são const it uídos por suas at ividades serem com plem ent ares
um as das out ras. É exat am ent e nest e cont ext o que devem os analisar as dem onst rações
financeiras, pois represent am um conj unt o de at ividades em presariais. Est a análise som ent e
será válida quando realizada com base nas dem onst rações consolidadas.
Percebe- se que a lei deu am plos poderes à CVM para regulam ent ar e inclusive inserir
out ras com panhias ou casos no rol das em presas que devem consolidar suas dem onst rações
cont ábeis.
Art . 23 - Poderão ser excluídas das dem onst rações cont ábeis consolidadas,
sem prévia aut orização da CVM, as sociedades cont roladas que se encont rem
nas seguint es condições:
I - Com efet ivas e claras evidências de perda de cont inuidade e cuj o
pat rim ônio sej a avaliado, ou não, a valores de liquidação; ou
I I - Cuj a venda por part e da invest idora, em fut uro próxim o, t enha efet iva e
clara evidência de realização devidam ent e form alizada.
Art . 24 - Para a elaboração das dem onst rações cont ábeis consolidadas, a
invest idora deverá observar, além do dispost o no art igo 10, os seguint es
procedim ent os:
I - Excluir os saldos de quaisquer cont as at ivas e passivas, decorrent es de
t ransações ent re as sociedades incluídas na consolidação;
I I - Elim inar o lucro não realizado que est ej a incluído no result ado ou no
pat rim ônio líquido da cont roladora e correspondido por inclusão no balanço
pat rim onial da cont rolada.
I I I - Elim inar do result ado os encargos de t ribut os correspondent es ao lucro
não realizado, apresent ando- os no at ivo circulant e/ realizável a longo prazo -
t ribut os diferidos, no balanço pat rim onial consolidado.
Parágrafo Único - No processo de consolidação das dem onst rações cont ábeis,
não poderá ser efet uada a com pensação de quaisquer at ivos ou passivos pela
dedução de out ros passivos ou at ivos, a não ser que exist a um direit o de
com pensação e a com pensação represent e a expect at iva quant o à realização
do at ivo e à liquidação do passivo.
Art . 25 - A part icipação dos acionist as não cont roladores, no pat rim ônio
líquido das sociedades cont roladas, deverá ser dest acada em grupo isolado,
no balanço pat rim onial consolidado, im ediat am ent e ant es do pat rim ônio
líquido.
Art . 26 - O m ont ant e correspondent e ao ágio ou deságio provenient e da
aquisição/ subscrição de sociedade cont rolada, não excluído nos t erm os do
inciso I do art igo 24, deverá:
I - Quando decorrent e da diferença previst a no parágrafo 1º do art igo 14, ser
divulgado com o adição ou ret ificação da cont a ut ilizada pela sociedade
cont rolada para regist ro do at ivo especificado; e
I I - Quando decorrent e da diferença previst a no parágrafo 2º do art igo 14:
a) - ser divulgado em it em dest acado no at ivo perm anent e, quando
represent ar ágio; e
b) - ser divulgado em cont a apropriada de result ados de exercícios fut uros,
quando represent ar deságio.
Art . 27 - A parcela correspondent e à provisão para perdas const it uída na
invest idora deve ser deduzida do saldo da cont a da cont rolada que t enha dado
origem à const it uição da provisão, ou apresent ada com o passivo exigível,
quando represent ar expect at iva de conversão em exigibilidade.
Art . 28 - Para a elaboração da dem onst ração consolidada do result ado do
exercício a invest idora deverá:
I - I ncluir os result ados de sociedade cont rolada, adquirida ou vendida no
t ranscorrer do exercício social, t om ando por base a dat a do respect ivo regist ro
ou baixa nos seus invest im ent os perm anent es; e
INICIATIVA: PON T O DOS CON CU RSOS 5
Cont a bilida de T ópic os Ava nç a dos – Aula 0 6 – CONSOLI DAÇÃO
Professores: Francisco Velter & Luiz Roberto Missagia
I I - Excluir t odas as receit as e despesas decorrent es de negócios ent re a
invest idora e as sociedades cont roladas, bem com o ent re est as.
Art . 29 - A part icipação dos acionist as não cont roladores no lucro líquido ou
prej uízo do exercício das cont roladas deverá ser dest acada e apresent ada,
respect ivam ent e, com o dedução ou adição ao lucro líquido ou prej uízo
consolidado.
Art . 30 - A dem onst ração consolidada das origens e aplicações dos recursos
deverá ser elaborada de m aneira consist ent e com o cont ido nest a I nst rução.
Art . 31 - As not as explicat ivas que acom panham as dem onst rações cont ábeis
consolidadas devem cont er inform ações precisas das cont roladas, indicando:
I - Crit érios adot ados na consolidação e as razões pelas quais foi realizada a
exclusão de det erm inada cont rolada;
I I - Event os subseqüent es à dat a de encerram ent o do exercício social que
t enham , ou possam vir a t er, efeit o relevant e sobre a sit uação financeira e os
result ados fut uros consolidados;
I I I - Efeit os, nos elem ent os do pat rim ônio e result ado consolidados, da
aquisição ou venda de sociedade cont rolada, no t ranscorrer do exercício
social, assim com o da inserção de cont rolada no processo de consolidação,
para fins de com parabilidade das dem onst rações cont ábeis; e
I V - Event os que ocasionaram diferença ent re os m ont ant es do pat rim ônio
líquido e lucro líquido ou prej uízo da invest idora, em confront o com os
correspondent es m ont ant es do pat rim ônio líquido e do lucro líquido ou
prej uízo consolidados.
D AS D I SPOSI ÇÕES FI N AI S
Art . 35 - As dem onst rações cont ábeis consolidadas e respect ivas not as
explicat ivas serão obj et o de exam e e de parecer de audit ores independent es.
Parágrafo Único - A audit oria referida no caput dest e art igo deverá incluir o
exam e das dem onst rações cont ábeis de t odas as cont roladas, abert as ou
6 INICIATIVA: PON T O DOS CON CU RSOS
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fechadas, incluídas na consolidação, realizado por audit or regist rado nest a
Com issão.
Art . 36 - As dem onst rações cont ábeis consolidadas, assim com o as not as
explicat ivas e quadros analít icos, referidos nest a I nst rução, int egram , em
cada exercício social, as dem onst rações cont ábeis da com panhia abert a
invest idora ou da sociedade de com ando de grupo de sociedades que inclua
com panhia abert a.
Art . 37 - A com panhia abert a filiada de grupo de sociedades deve indicar, em
not a explicat iva às suas dem onst rações cont ábeis, o órgão e, se possível, a
dat a de publicação das dem onst rações cont ábeis consolidadas da sociedade
de com ando de grupo de sociedades a que est iver filiada.
Art . 38 - Os aj ust es iniciais, decorrent es das alt erações int roduzidas por est a
I nst rução, deverão ser regist rados com o receit a ou despesa de equivalência
pat rim onial, no result ado não operacional, com divulgação do fat o e os valores
envolvidos em not a explicat iva.
§ 1º - Aplica- se, ainda, o dispost o no caput dest e art igo aos invest im ent os
que, por se t ornarem relevant es, passarem a ser avaliados pelo m ét odo da
equivalência pat rim onial.
§ 2º - O dispost o nest e art igo não im plicará reelaboração das dem onst rações
cont ábeis individuais ou consolidadas relat ivas ao exercício social ant erior.
Art . 39 - As com panhias abert as deverão m ant er em boa ordem , pelo prazo
de 3 ( t rês) anos e por quaisquer m eios adequados, a guarda dos papéis de
t rabalho e m em órias de cálculo relat ivos à elaboração de suas dem onst rações
cont ábeis consolidadas.
Parágrafo Único - O descum prim ent o ao dispost o aos art igos 1º , 21, 32 e 35
dest a I nst rução será considerado falt a grave, para fins do art igo 11 da LEI Nº
6.385, de 07 de dezem bro de 1976, ensej ando a aplicação das penalidades
previst as na legislação pert inent e.
Art . 40 - Todas as disposições relat ivas às sociedades coligadas, cont idas
nest a I nst rução, aplicam - se ainda às sociedades equiparadas conform e
definição cont ida no parágrafo único do art igo 2º .
Art . 41 - Est a I nst rução ent ra em vigor na dat a de sua publicação, aplicando-
se às dem onst rações cont ábeis relat ivas aos exercícios sociais a se
encerrarem a part ir de 1º de dezem bro de 1996, quando ficarão revogadas as
I nst ruções CVM nº 01, de 27 de abril de 1978, nº 15, de 03 de novem bro de
1980, nº 30, de 17 de j aneiro de 1984, o art igo 2º da I nst rução CVM nº 170,
de 03 de j aneiro de 1992, e as dem ais disposições em cont rário.
Parágrafo Único - Adapt am - se à present e I nst rução as dem ais norm as da CVM
que t rat am dessa m at éria.
Percebe- se que a CVM, dent ro de sua com pet ência norm at iva, alargou a abrangência das
em presas que devem apresent ar, obrigat oriam ent e, a consolidação para t oda e qualquer
cont rolada, não im port ando o percent ual do PL da invest idora represent ado pelo invest im ent o,
afast ando, dest a form a, a lim it ação dos 30% est abelecidos pela lei.
Assim , com base na lei e na norm a da CVM, est ão obrigados à elaboração das
dem onst rações cont ábeis consolidadas e out ras im posições:
1 – A com pa nh ia a be r t a qu e possua inve st im e n t os e m con t r ola da s;
2 – Ou t r a s socie da de s cu j a in clu sã o t e nha sido de t e r m ina do pe la CVM , de sde
qu e se j a m de pe nde n t e s fin a n ce ir a ou a dm in ist r a t iva m e n t e da
com pa n h ia , com o é o ca so de Ent ida de s de Pr opósit o Espe cífico - EPE;
Recent em ent e, por m eio da I nst rução nº 408, a CVM incluiu m ais um a exigência a ser
observada, t ant o na Consolidação quant o na avaliação de invest im ent os pelo MEP.
I I I – nat ureza de seu envolvim ent o com a EPE e t ipo de exposição a perdas,
se houver, decorrent es desse envolvim ent o;
I V – m ont ant e e nat ureza dos crédit os, obrigações, receit as e despesas ent re
a com panhia e a EPE, at ivos t ransferidos pela com panhia e direit os de uso
sobre at ivos ou serviços da EPE;
V – t ot al dos at ivos, passivos e pat rim ônio de cada EPE;
VI – avais, fianças, hipot ecas ou out ras garant ias concedidas em favor da
EPE; e
VI I – a ident ificação do beneficiário principal ou grupo de beneficiários
principais das at ividades da EPE, na hipót ese a que se refere o art . 4 o.
Art . 6 o Ressalvado o dispost o no art igo ant erior, as com panhias abert as
deverão observar as dem ais disposições dest a I nst rução nas dem onst rações
O pat rocinador ou a ent idade em cuj o benefício a EPE foi criada pode t ransferir at ivos à
EPE, obt er o direit o de execut ar serviços ou de usar os at ivos por ela possuídos , enquant o
out ras part es, consideradas " fornecedores de capit al" , podem prover os recursos para
financiam ent o da Ent idade de Propósit o Específico, cobrando por esses recursos um a espécie
de aluguel, t arifa ou m esm o um a part icipação nos result ados. Um a com panhia que m ant ém
t ransações com um a Ent idade de Propósit o Específico, norm alm ent e o inst it uidor ou o
pat rocinador, pode subst ancialm ent e cont rolar a EPE.
A const it uição de um a EPE busca, em m uit as das vezes, a ut ilização de oport unidades de
financiam ent o, m ediant e a segregação dos riscos específicos dos at ivos ou de at ividades dos
riscos globais da em presa beneficiada pela sua criação. A part icipação nos benefícios por ela
gerados pode, por exem plo, t om ar a form a de um inst rum ent o de dívida, de um inst rum ent o
pat rim onial, de um direit o de part icipação, de um a part icipação residual ou de um
arrendam ent o. Alguns int eresses nesses benefícios sim plesm ent e podem ret ribuir o
propriet ário com um a t axa de ret orno fixa ou declarada, enquant o out ras dão ao propriet ário
direit o ou acesso a out ros benefícios econôm icos fut uros das at ividades da EPE. Na m aioria dos
casos, o inst it uidor ou pat rocinador ret ém um a part icipação significat iva nos benefícios das
at ividades da EPE, em bora possa t er um a parcela pequena ou nenhum a part icipação no
pat rim ônio líquido da EPE.
Dest a form a, o est oque consolidado do grupo econôm ico form ado pelas quat ro
em presas acim a é de R$ 14.300,00.
Est e é o procedim ent o básico de consolidação que deverá ser adot ado para t odas as
cont as do balanço, com o Disponibilidades, Realizável no curso do exercício social subseqüent e,
despesas do exercício seguint e, ARLP, AP, duplicat as a pagar et c.
O referido Manual de Diret rizes Cont ábeis do Grupo deve cont er, no m ínim o:
̌ Elenco de Cont as Padronizado;
̌ Definição das Prát icas Cont ábeis Uniform es;
̌ Uniform idade de reavaliação;
̌ Manual de consolidação;
Out ras cont as que represent em t ransações ent re as em presas m erecem igual
t rat am ent o na elim inação.
6 .2 .1 .2 - I N VESTI M EN TOS
Not a- se que o invest im ent o na part icipação societ ária represent a a saída de recursos da
em presa invest idora e o ingresso de recursos na em presa invest ida.
A invest idora regist ra est e invest im ent o no at ivo perm anent e e est ará incluído em seu
PL. A sociedade invest ida regist ra o valor na cont a Capit al Social em cont rapart ida de um at ivo
qualquer. Se forem som ados os pat rim ônios das duas em presas o valor do invest im ent o deve
ser elim inado para que não haj a a cont abilização em dobro.
Para um a m aior elucidação, im agine- se o seguint e exem plo:
A em presa Alfa, cuj o pat rim ônio é form ado exclusivam ent e pelas cont as Capit al Social e
Caixa, no valor de R$ 10.000,00, invest e a m et ade de suas disponibilidades na form ação do
Capit al Social da em presa Bet a que será sua subsidiária int egral, ou sej a, o PL de Bet a será de
R$ 5.000,00. Se som arm os os dois pat rim ônios, sem considerar nenhum a out ra at ividade,
t erem os com o result ado um PL de R$ 15.000,00.
Agora, se elim inarm os o valor do invest im ent o ( R$ 5.000,00) , o grupo apresent ará no
Balanço consolidado o valor de R$ 10.000,00 no PL, que é efet ivam ent e o que o grupo possui,
vist o que não foi agregado nenhum out ro valor.
6 .2 .2 – ELI M I N AÇÃO N A D RE
6 .2 .2 .1 – VEN D AS I N TERCOM PAN H I AS
As t ransações ent re as com panhias do m esm o grupo econôm ico, com o não são com
agent es ext ernos, não t razem reflexos pat rim oniais na consolidação, por isso devem ser
elim inados para que não haj a um a falsa int erpret ação de t erceiros de boa fé.
I m agine- se a seguint e sit uação: A em presa B é cont rolada ( subsidiária int egral) de A.
As duas em presas fazem vendas m ut uas um a a out ra, sem nada vender a t erceiras em presas
ou pessoas. Ora, na consolidação esses valores devem ser elim inados, pois se não fossem ,
poder- se- ia chegar a lucros com valores ast ronôm icos, quando de fat o não houve lucro algum
para o grupo!
Com relação aos dividendos, é necessário verificar se a sociedade invest idora avalia o
invest im ent o pelo MEP ou pelo Mét odo do Cust o. Caso o invest im ent o sej a avaliado pelo MEP
os dividendos recebidos dim inuem o valor do invest im ent o e não haverá exclusão a fazer, pois
o valor do dividendo, nest e caso, não irá para o result ado.
Já os dividendos recebidos pelas invest idoras, que avaliam seus invest im ent os pelo
m ét odo do cust o de aquisição, com porão o result ado da invest idora. Nest e caso, o valor dos
dividendos recebidos devem ser elim inados na consolidação para não figurarem duplam ent e
com o result ado do grupo econôm ico. Ent ret ant o, est e não é um fat o corriqueiro, pois a m aioria
dos invest im ent os que part icipam do processo de conciliação devem ser avaliados pelo MEP.
A elim inação de lucros ou prej uízos em t ransações int er com panhias pela venda de
at ivos é bast ant e com um e deve ser est udada adequadam ent e. Nest e part icular pode haver
lucros nos est oques adquiridos de sociedade do grupo ou de bens do at ivo perm anent e.
Nas t ransações ao preço de cust o não há lucro e o fat o será elim inado pela elim inação
da venda e do cust o. Ent ret ant o, est e é um caso raro, m esm o nas t ransações int er-
com panhias, pois geralm ent e as t ransações são realizadas a valores de m ercado, donde pode
result ar que a em presa adquirent e j á t enha vendido o bem , realizando o lucro ou, ent ão, as
m ercadorias est ão no est oque ou no at ivo da em presa adquirent e.
Quando a adquirent e t enha vendido o est oque ou os bens, não há m ais lucro a ser
elim inado, sendo necessário, apenas, elim inar as operações de venda e cust o original ent re as
com panhias.
Porém , se os bens perm anecerem em est oque, m esm o que parcialm ent e, na dat a da
consolidação haverá lucros não realizados que devem ser elim inados.
Out ro aspect o que m erece nossa at enção diz respeit o ao ágio ou deságio. Nest e
part icular, cabe ressalt ar que som ent e as em presas avaliadas pelo MEP regist ram , de form a
segregada, o ágio ou deságio.
Os valores do ágio e do deságio figurarão no balanço consolidado com o at ivo, t al qual
const am do balanço da sociedade invest idora, quando decorrent es de diferença de valor
econôm ico de at ivo da sociedade invest ida e em const a específica do at ivo perm anent e ou em
REF quando o fundam ent o econôm ico t enha sido a perspect iva de result ados fut uros.
Assim , a part icipação de não- cont roladores é a parcela do capit al, reservas e result ados
pert encent es a acionist as ou sócios m inorit ários. No Balanço Pat rim onial, essa part icipação
deve ser dest acada em grupo isolado no balanço pat rim onial consolidado, im ediat am ent e ant es
do grupo pat rim ônio líquido.
A part icipação de não- cont roladores no lucro ou prej uízo líquido, do exercício, das
cont roladas deve ser dest acada e apresent ada, respect ivam ent e, com o dedução ou adição ao
lucro ou prej uízo líquido consolidado, na Dem onst ração Consolidada do Result ado do Exercício.
Na hipót ese de consolidação proporcional, não há parcelas a dest acar no Balanço
Pat rim onial Consolidado e na Dem onst ração do Result ado Consolidado, vist o que, nest e caso,
esses valores não aparecem na Consolidação, j á que som ent e os valores pert encent es ao
grupo cont rolador são levados aos dem onst rat ivos consolidados.
Para calcular o valor da part icipação dos acionist as m inorit ários aplica- se sobre o
Pat rim ônio Líquido o percent ual de part icipação desses acionist as no capit al social da
sociedade invest ida ( cont rolada) .
Considerando, por hipót ese, que 49% das 500.000 ações não pert encem à Cont roladora
( que est á fazendo a consolidação) , logo devem os aplicar essa m esm a percent agem sobre as
dem ais cont as do pat rim ônio líquido, pois esse valor pert ence ou é de direit o dos acionist as
m inorit ários ou não cont roladores. Terem os, ent ão, a seguint e sit uação:
Percebe- se que do Pat rim ônio Líquido da Cont rolada Piau S/ A, R$ 696.290,00.
pert encem aos acionist as m inorit ários, cuj o valor deve ser apresent ado dest acadam ent e no
Balanço Pat rim onial Consolidado.
Para dest acar esse valor, será necessário o seguint e lançam ent o cont ábil, que será
realizado nos papéis de t rabalho, sem nenhum regist ro cont ábil em qualquer livro:
Diversos
a Part icipação Minorit ária em Cont roladas Consolidadas
Capit al Social R$ 480.200,00
Reserva de Capit al R$ 96.040,00
Reserva de Lucros R$ 72.030,00
Lucros Acum ulados R$ 48.020,00 R$ 696.290,00
Não é dem ais repet ir que o valor de R$ 696.290,00 deverá const ar no Balanço Pat rim onial
Consolidado fora do Pat rim ônio Líquido, logo acim a dest e e abaixo de Result ados de Exercícios
Fut uros.
Na Dem onst ração do Result ado de Exercício Consolidado, devem os dest acar a parcela
do lucro das cont roladas consolidadas que se refere à part icipação m inorit ária.
Tom em os, a guisa de exem plo, o percent ual de part icipação dos acionist as não
cont roladores de 49% e considerem os que a em presa cont rolada t enha obt ido um Lucro
Devem os at ent ar ao fat o de que a elim inação dos valores pert encent es aos acionist as
m inorit ários e aos acionist as não cont roladores deve ser realizada m esm o quando exist em
lucros não realizados no pat rim ônio líquido das cont roladas, o que afet ará o result ado da
cont roladora, m as não poderá afet ar a part icipação m inorit ária ( ou não cont roladores) , pois o
lucro est ará não realizado na relação de cont rolada e cont roladora, m as est ará realizado para
os dem ais acionist as.
Assim , esses m inorit ários t êm direit o de part icipar no result ado das cont roladas de que
são sócios, ainda que haj a lucro decorrent e de operações com a cont roladora, pois esse lucro
será elim inado para apurar o valor pert encent e ao grupo econôm ico, m as não para apurar a
part icipação dos m inorit ários ou não cont roladores. Aliás, est e é um dos principais obj et ivos da
consolidação e apuração da part icipação dos acionist as m inorit ários.
Ex e m plo:
Na venda de est oques, com lucro, da cont rolada à sua cont roladora, com incidência de
I m post o de Renda, e se esses est oques não forem vendidos pelo adquirent e ( parcial ou
22 INICIATIVA: PON T O DOS CON CU RSOS
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t ot alm ent e) , a parcela do lucro não realizado deve ser elim inada na consolidação, bem com o a
proporção do im post o de renda incident e sobre esse lucro.
Os lançam ent os de elim inação do I m post o ( aj ust es) são os seguint es:
8 .2 – I CM S e I PI
Sabem os que os im post os recuperáveis não fazem part e do cust o de aquisição dos
est oques da adquirent e e t am pouco farão part e da receit a líquida de vendas da sociedade
vendedora. Mesm o assim , em face da necessidade de elim inação do result ado não realizado,
alguns aj ust es se fazem necessários, conform e verem os no exem plo a seguir.
Ex e m plo:
A cont rolada Piau S/ A faz a venda de seu est oque pelo valor de R$ 50.000,00 ( com
incidência de I CMS de 18% e de I PI de 12% ) a sua cont roladora Ast eca S/ A. O cust o do
est oque foi de 28.000,00, j á deduzidos os t ribut os recuperáveis. Assim , ela apresent ará a
seguint e est rut ura de result ado:
Com o a em presa Piau S/ A faz sua escrit uração de form a regular, ela debit ou e credit ou
os valores do I PI e do I CMS nas cont as próprias. A cont roladora Ast eca S/ A pode não t er
vendido t odo esse est oque adquirido de sua cont rolada, o que acarret a os seguint es efeit os,
considerando que não houve a venda da m et ade do est oque:
Débit o Crédit o
Fat uram ent o Brut o 28.000,00
a I PI 3.000,00
a I CMS 4.500,00
a CPV 14.000,00
a Est oques ( lucros não realizados) 6.500,00
É int eressant e observar que se for efet uado o aj ust e do Fat uram ent o Brut o, do I PI , do
I CMS e do CPV, os valores relat ivos a Receit a Brut a, Receit a Líquida e Lucro Brut o est arão
t am bém aj ust ados.
EXERCÍ CI OS PROPOSTOS
0 1 ) ( AFTN - 9 6 - Esa f) : Não devem int egrar os Dem onst rat ivos Consolidados os pat rim ônios de
em presas cont roladoras nas quais:
a) O cont role sej a apenas t em porário
b) O cont role ocorra de form a int egral
c) Ocorra t ot al dependência t ecnológica
d) Ocorra dependência financeira int egral
e) O cont role sej a perm anent e e t ot al
0 2 ) ( AFTN - 9 6 - Esa f) : Para que os procedim ent os de Consolidação das Dem onst rações
Cont ábeis dos conglom erados reflit am t ecnicam ent e a relação do grupo para com t erceiros,
é im port ant e sej a m ant ida a uniform idade
a) De polít icas de capt ação de recursos, de form ação dos est oques e m ant idos os m esm os
credores
b) De fornecedores, de est ocagem de produt os e ut ilizem os m esm os órgãos financiadores
c) De polít icas de com pra e venda de produt os, de est ocagem de produt os e m ant idos os
m esm os credores
d) Diret iva em t odas as em presas do conglom erado com os m esm os diret ores nas em presas
e) De crit érios e procedim ent os cont ábeis ent re as em presas consolidadas
A em presa LM era subsidiária int egral da Cia ABC, que t am bém possuía 60% do capit al da
Cia XY. Em 31.12.19x1 os balanços pat rim oniais da Cia ABC e de suas cont roladas eram os
seguint es :
A em presa LM era subsidiária int egral da Cia. ABC, que t am bém possuía 60 % do
capit al da Cia. XY. Em 31/ 12/ 19X1 os balanços pat rim oniais da Cia. ABC e de suas
cont roladas eram os seguint es:
Cont roladora Cont rolada Cont rolada
ABC LM XY
ATI VO CI RCULAN TE
Disponibilidades 1.000 15.000 22.000
Valores a receber 25.000 5.000 34.000
Est oques 45.000 - 20.000
ATI VO PERM AN EN TE
I N VESTI M EN TOS
Part icipações Societ árias Cia. LM 20.000 - -
Part icipações societ árias Cia. XY 60.000 - -
I M OBI LI ZAD O LÍ QUI D O 100.000 10.000 54.000
TOTAL D O ATI VO 2 5 1 .0 0 0 3 0 .0 0 0 1 3 0 .0 0 0
PASSI VO CI RCULAN TE
Valores a pagar 16.000 - 5.000
PASSI VO EXI GÍ VEL A LON GO PRAZO
Em prést im os Bancários 35.000 10.000 25.000
PATRI M ÔN I O LÍ QUI D O
Capit al Social 200.000 20.000 100.000
TOTAL PASSI VO + PL 2 5 0 .0 0 0 3 0 .0 0 0 1 3 0 .0 0 0
03) ( AFTN - 9 6 - Esa f) O valor apurado na consolidação dos dem onst rat ivos para a
part icipações m inorit árias é:
a) $ 20.000
b) $ 200.000
c) $ 100.000
d) $ 120.000
e) $ 40.000
0 9 ) ( AFTN - 9 6 - Esa f) Em 10/ 10/ 19x2, a Cia. Am azonas vende à vist a para a sua subsidiária
int egral, Cia Solim ões , um im obilizado pelo valor de $ 15.000.000, obt endo um lucro na
operação de $ 3.500.000. Em 31/ 12/ 19x2, por ocasião da Consolidação das
Dem onst rações Cont ábeis, o procedim ent o de elim inação do lucro não realizado
int ercom panhias seria :
a) Terrenos
a Lucros Não- Realizados I nt ercom panhias $ 3.500.000
b) Result ado Operacional
a Terrenos $ 3.500.000
26 INICIATIVA: PON T O DOS CON CU RSOS
Cont a bilida de T ópic os Ava nç a dos – Aula 0 6 – CONSOLI DAÇÃO
Professores: Francisco Velter & Luiz Roberto Missagia
c) Lucro na Alienação de I m obilizados
a Terrenos $ 3.500.000
d) Terrenos
a Lucros na Alienação de I m obilizados $ 3.500.000
e) Terrenos
a Aj ust es de Lucros Não- Realizados I nt ercom panhias $ 3.500.000
1 0 ) ( AFTN - 9 8 - Esa f) As part icipações de acionist as m inorit ários ou não cont roladores, quando
da consolidação, deverão ser
a) deduzidas do valor do invest im ent o no At ivo Perm anent e
b) acrescidas ao valor do invest im ent o no At ivo Perm anent e
c) consolidadas sem qualquer referência especial
d) segregadas em cont a específica no At ivo Perm anent e
e) segregadas em cont a específica fora do Pat rim ônio Líquido consolidado
1 1 ) ( AFTN - 9 8 - Esa f) Na consolidação dos Balanços de Cont roladora e Cont rolada t odos os
it ens abaixo deverão ser excluídos, excet o
a) part icipações societ árias de em presas não cont roladas e não pert encent es ao grupo
b) lucro na venda de At ivos I m obilizados ent re cont roladora e cont rolada
c) invest im ent o perm anent e da cont roladora na cont rolada
d) lucro não realizado nas t ransações de m ercadorias ent re cont roladora e cont rolada
e) cont as a receber que represent am cont as a pagar na cont rolada
1 2 ) ( AFTN - 9 8 - Esa f) O im post o de renda oriundo de lucro ainda não realizado, referent e a
operações efet uadas ent re as em presas em consolidação, deverá ser
a) lançado cont ra est oques, quando provenient e de t ransações de m ercadorias
b) considerado e pago quando for o caso
c) elim inado para post erior t ribut ação
d) lançado cont ra im post os a com pensar no Passivo Circulant e
e) lançado cont ra im post os a com pensar no Exigível a Longo Prazo
1 4 ) ( AFRF- 2 0 0 1 - Esa f) No processo de elaboração da consolidação das dem onst rações não
são excluídos os( as) :
a) lucros não realizados decorrent es de operações de venda de at ivos ent re as em presas do
grupo
b) vendas de qualquer nat ureza realizadas ent re a em presa cont rolada e sua cont roladora
c) dividendos recebidos por cont a de part icipações societ árias avaliadas por equivalência
pat rim onial
d) receit as auferidas por cont a de j uros cobrados em cont rat o de m út uo realizado ent re
em presas do grupo
e) vendas de serviços realizadas ent re a em presa cont roladora e suas cont roladas
1 5 ) ( AFRF- 2 0 0 1 - Esa f) De acordo com a I nst rução CVM 247/ 96, poderão ser excluídas da
obrigat oriedade de Consolidação de Dem onst rações Financeiras:
a) t odas as com panhias abert as que t iverem m ais de 30% do seu pat rim ônio líquido
represent ado por invest im ent os em cont roladas
b) sociedades cont roladas que apresent arem efet ivas e claras evidências de perda de
cont inuidade
Tom ando com o base unicam ent e as inform ações a seguir, responda às quest ões de 16 a
23.
I – Balanço Pat rim onial:
Con t r ola dor a - A Con t r ola da - B
At ivo
Disponível 95.000 125.000
Cont as a Receber t erceiros 120.000
Cont as a Receber int ercom panhias 140.000
Est oques 70.000 20.000
I nvest im ent os na cont rolada B 125.000
I m obilizado 350.000 35.000
Tot a l do At ivo 7 6 0 .0 0 0 3 2 0 .0 0 0
Pa ssivo + Pa t r im ôn io Líqu ido
Pa ssivo
Fornecedores t erceiros 50.000 120.000
Fornecedores int ercom panhias 140.000
Out ras cont as a pagar 40.000 55.000
Pa t r im ôn io Líqu ido
Capit al 500.000 125.000
Lucros Acum ulados 30.000 20.000
Tot a l Pa ssivo e Pa t r im ôn io Líqu ido 7 6 0 .0 0 0 3 2 0 .0 0 0
• A cont roladora A const it uiu a cont rolada B da qual t em 100% do capit al.
I I I – Out ras inform ações adicionais:
• A cont rolada B vendeu para a cont roladora A, por R$ 140.000,00, m ercadorias que lhe
• A Cont roladora A vendeu m et ade dos est oques com prados da cont rolada B pelo preço
cust aram R$ 100.000,00.
• No período foram dist ribuídos dividendos, pela cont rolada B, na ordem de R$ 20.000,00.
de R$ 80.000,00.
1 9 ) ( AFRF- 2 0 0 1 - Esa f) No processo de consolidação das dem onst rações cont ábeis, o valor do
lucro não- realizado é:
a) 50.000
b) 20.000
c) 30.000
d) 40.000
e) 10.000
2 1 ) ( AFRF- 2 0 0 1 - Esa f) Após a consolidação dos Balanços, o valor dos Lucros Acum ulados é:
a) 80.000
b) 40.000
c) 50.000
d) 30.000
e) 140.000
2 4 ) ( AFRF- 2 0 0 2 - Esa f) No processo de consolidação, a part icipação societ ária dos acionist as
não pert encent es ao grupo deve ser evidenciada com o:
a) Pat rim ônio Líquido
b) At ivo
c) Passivo
d) Receit as
e) Reservas
2 7 ) ( AFRF- 2 0 0 2 - 2 - Esa f) Para a elaboração das Dem onst rações Cont ábeis Consolidadas, a
invest idora deve:
a) em nenhum a hipót ese ut ilizar períodos cont ábeis não idênt icos, m esm o que est e fat o
represent e m elhoria na qualidade da inform ação produzida.
b) ut ilizar dem onst rações cont ábeis e do pat rim ônio líquido das invest idas apuradas na m esm a
dat a das dem onst rações cont ábeis da invest idora.
c) com pensar quaisquer at ivos ou passivos pela dedução de out ros at ivos ou passivos m esm o
na inexist ência de direit o de com pensação.
d) ut ilizar dem onst rações cont ábeis de coligadas e cont roladas elaboradas at é 90 dias ant es da
dat a das dem onst rações cont ábeis da invest idora.
e) elim inar saldos de quaisquer cont as de at ivas e passivas result ant es de t ransações das
sociedades incluídas na consolidação.
2 8 ) ( AFRF- 2 0 0 2 - 2 - Esa f) Dos procedim ent os list ados a seguir, indique aquele que não
corresponde ao processo cont ábil de elaboração das dem onst rações consolidadas.
a) Elim inação das despesas e receit as de variação cam bial efet uadas com inst it uições
financeiras indicadas pela cont roladora.
b) Exclusão de saldos de at ivos e passivos em abert o de operações realizadas ent re
cont roladas e a cont roladora.
c) Valores de despesas e receit as de prest ação de serviços realizados ent re em presas do
grupo.
d) Valores não realizados exist ent es nos at ivos decorrent es de operações de com pra e venda
de at ivos int ercom panhias.
e) Operações de vendas efet uadas ent re as em presas do grupo que efet uará a consolidação.
2 9 ) ( AFRF- 2 0 0 3 ) A em presa Chuí S.A. possui invest im ent os na em presa Oiapoque S.A.,
t endo, de acordo com as det erm inações da Lei das Sociedades por Ações, a
obrigat oriedade de efet uar a consolidação. No ano de 2002 a em presa Chuí adquiriu da
em presa Oiapoque R$100.000,00 de fios elét ricos para reform ar suas inst alações.
Pressupondo que est e lucro será elim inado e nunca m ais realizado, podese:
a) elim inar agora o I m post o de Renda e a cont ribuição social sobre ele incident e.
b) excluir definit ivam ent e o I m post o de Renda e a cont ribuição social pois não são devidos.
c) excluir o I m post o de Renda e m ant er a cont ribuição social com o despesa do período.
30 INICIATIVA: PON T O DOS CON CU RSOS
Cont a bilida de T ópic os Ava nç a dos – Aula 0 6 – CONSOLI DAÇÃO
Professores: Francisco Velter & Luiz Roberto Missagia
d) m ant er o I m post o de Renda e elim inar a cont ribuição social das dem onst rações.
e) m ant er o I m post o de Renda e a cont ribuição social pois am bos são despesas do período.
3 0 ) ( AFRF- 2 0 0 3 ) A em presa Fort aleza S.A. consolida em suas dem onst rações financeiras a
em presa cont rolada Rio Branco S.A. No ano de 2002 a em presa Fort aleza com prou da
em presa Rio Branco S.A. m ercadorias para revenda no valor de R$ 10.000.000,00, que
ainda perm anecem em seus est oques. Considerando um a alíquot a de 25% de I m post o de
Renda e 9% da Cont ribuição Social, t ot alizando 34% , indique o lançam ent o a ser efet uado
no Balanço Pat rim onial Consolidado, relat ivo ao I m post o de Renda e à Cont ribuição Social.
a) Nenhum , pois o I m post o de Renda e a Contribuição Social são despesas do Período.
b) Débit o de Lucros Acum ulados e Crédit o do Passivo Circulant e no valor de R$ 3.400.000,00.
c) Débit o no At ivo Circulant e e Crédit o nos Lucros Acum ulados no valor de R$ 3.400.000,00.
d) Débit o no Passivo Circulant e e Crédit o nos Lucros Acum ulados no valor de R$ 3.400.000,00.
e) Débit o de At ivo Realizável a Longo Prazo e Crédit o de Passivo Circulant e no valor de R$
2.500.000,00, pois som ent e o I m post o de Renda deve ser elim inado.
Com base no que dispõe a Lei das Sociedades Anônim as ( Lei nº 6.404/ 1976) e os at os
norm at ivos da CVM, a propósit o da consolidação de dem onst rações financeiras e out ros
aspect os relat ivos às dem onst rações cont ábeis, m arque ( C) para CERTO e ( E) para
ERRADO nas quest ões nº s 31 a 48.
3 1 ) ( I N SS- CESPE- 2 0 0 3 ) A consolidação de dem onst rações financeiras só é obrigat ória para
os casos de grupos em presariais que se const it uírem form alm ent e em grupos de
sociedades na form a das sociedades anônim as ( S.A.) , independent em ent e de serem ou
não com panhias abert as, e ainda que a sociedade de com ando não sej a um a S.A.
3 2 ) ( I N SS- CESPE- 2 0 0 3 ) Deve- se excluir das dem onst rações consolidadas, sem pre com a
anuência prévia da Com issão de Valores Mobiliários ( CVM) , os invest im ent os cuj a inclusão
possam provocar dist orção na represent ação pat rim onial e financeira do grupo. Nesse
caso, o invest im ent o excluído deve ser avaliado pelo m ét odo de equivalência pat rim onial
( MEP) e ser obj et o de not a explicat iva que explique as razões que det erm inaram a
exclusão.
3 3 ) ( Pe t r obr a s- CESPE- 2 0 0 4 ) As com panhias abert as são obrigadas a publicar o relat ório da
adm inist ração que deve cont er, ent re out ras, inform ações relat ivas a aquisição de
debênt ures de em issão própria e a polít ica de reinvest im ent os de lucros e dist ribuição de
dividendos const ant es no acordo de acionist as.
34) ( Pe t r obr a s- CESPE- 2 0 0 4 ) As dem onst rações consolidadas devem incluir t odas as
em presas cont roladas, sendo proibida, em qualquer sit uação, a exclusão de qualquer um a
dessas em presas sem anuência prévia da Com issão de Valores Mobiliários ( CVM) .
3 5 ) ( Pe t r obr a s- CESPE- 2 0 0 4 ) As com panhias fechadas e os conj unt os de sociedades que não
est ej am enquadradas na definição legal de grupos de sociedades est ão dispensados da
elaboração e da divulgação das dem onst rações cont ábeis consolidadas, que são
obrigat órias para as com panhias abert as e para os referidos grupos de sociedades.
3 6 ) ( Pe t r obr a s- CESPE- 2 0 0 4 ) Para as com panhias abert as e para as inst it uições financeiras,
a lei t ornou obrigat ória a publicação, j unt am ent e com as dem onst rações financeiras
exigidas, dos pareceres de Conselho Fiscal e de audit ores independent es regist rados na
CVM.
3 7 ) ( Pe t r obr a s- CESPE- 2 0 0 4 ) O grau de evidenciação das dem onst rações cont ábeis deve
propiciar o suficient e ent endim ent o do que cum pre dem onst rar, inclusive com o uso de
not as explicat ivas que, ent ret ant o, não poderão subst it uir o que é int rínseco às
dem onst rações.
3 9 ) ( Pe t r obr a s- CESPE- 2 0 0 4 ) Quando a part icipação percent ual da cont roladora no capit al
da cont rolada variar durant e o exercício, os result ados devem ser incluídos
proporcionalm ent e às percent agens de part icipação, período por período.
4 2 ) ( Pe t r obr a s- CESPE- 2 0 0 4 ) Os j uros sobre o capit al próprio devem ser cont abilizados
com o dest inação dos lucros, diret am ent e na cont a lucros acum ulados, sem t ransit ar pelo
result ado do exercício. Assim , as em presas que t iverem cont abilizado t ais j uros com o
despesa financeira, para fins de dedut ibilidade fiscal, ficam obrigadas a efet uar a reversão
do seu valor, na últ im a linha da dem onst ração do result ado, ant es do saldo da cont a de
lucro ou prej uízo do exercício.
4 3 ) ( Pe t r obr a s- CESPE- 2 0 0 4 ) A princípio t odo o result ado do exercício deve ser dist ribuído
aos acionist as, a não ser que exist am fort es razões para não fazê- lo. Nesse caso, as
razões para a ret enção do lucro devem ser suficient es para j ust ificar a não- dist ribuição,
além de serem devidam ent e evidenciadas em not a explicat iva.
4 4 ) ( Pe t r obr a s- CESPE- 2 0 0 4 ) As part icipações nos lucros at ribuídas a t erceiros, não relat ivas
ao invest im ent o dos acionist as, devem ser regist radas com o despesas da em presa, ant es
de se apurar o lucro líquido do exercício. A base de cálculo legal para apuração, porém , é
o lucro líquido, ant es do im post o de renda e da cont ribuição social, e ant es das
part icipações, deduzido do event ual saldo de prej uízos acum ulados.
4 7 ) ( CESPE/ Unb- I N M ETRO- 2 0 0 1 ) Acerca de consolidação de dem onst rações cont ábeis,
assinale a opção corret a.
a) Poderão ser excluídas das dem onst rações cont ábeis consolidadas, sem prévia aut orização
da CVM, as sociedades cont roladas com efet ivas e claras evidências de perda de
cont inuidade e cuj o pat rim ônio sej a avaliado, ou não, a valores de liquidação.
4 8 ) ( CESPE/ Unb- I N M ETRO- 2 0 0 1 ) Com referência ao PI S/ PASEP, COFI NS, I RRF, im post o de
renda das pessoas j urídicas e cont ribuição social sobre o lucro líquido, j ulgue os it ens
abaixo.
I - O PI S/ PASEP e COFI NS incidem sobre a receit a de vendas das em presas, depois de
deduzidos os valores de I PI e I CMS.
I I - O I RRF sobre aplicações financeiras pago pelas em presas só pode ser ut ilizado para
dedução do im post o devido em cada m ês no exercício seguint e ao de sua ret enção.
I I I - A provisão para devedores duvidosos cont abilizada em det erm inado período pode ser
deduzida im ediat am ent e para fins de cálculo do lucro real, m esm o ant es do
reconhecim ent o da perda efet iva do recebível.
I V - A provisão para cont ingências só será dedut ível na apuração do lucro real e const it uirá
base de cálculo da cont ribuição social sobre o lucro líquido no pagam ent o ou na liquidação
do passivo.
V - O ganho de equivalência pat rim onial não- operacional, por variação do percent ual de
part icipação, é um a receit a não- t ribut ável para fins de im post o de renda e cont ribuição
social sobre o lucro líquido.
Est ão cert os apenas os it ens
a) I e I I . C) I I e I I I . E) I V e V.
b) I e I V. D) I I I e V.
GABARI TO
01 – A 02 – E 03 – E 04 – A 05 – B
06 – C 07 – D 08 – A 09 – C 10 – E
11 – A 12 – C 13 – C 14 – C 15 – B
16 – A 17 – E 18 – B 19 – B 20 – A
21 – D 22 – B 23 – A 24 – C 25 – B
26 – D 27 – E 28 – A 29 - E 30 - C
31 – E 32 – C 33 – C 34 – E 35 – C
36 – E 37 – C 38 – E 39 – C 40 – E
41 – C 42 – C 43 – C 44 – C 45 – E
46 – C 47 – A 48 – E