Herbário de Doenças

Universidade Federal de Roraima
Centro de Ciências Agrárias

Curso de Agronomia
AG065 - Fitopatologia Aplicada
FICHA DO HERBÁRIO DIAGNÓSTICO

Estudante: Wismith Silva de Andrade Matrícula: 2019007968
Nome científico do Patógeno: Colletotrichum musae
Nome da doença por ele causada: Antracnose da bananeira
Hospedeiro (Nome científico e comum): Musa spp. (Bananeira)
Local de coleta: Vila Brasil Município: Cantá - RR
Órgão vegetal contendo os sintomas e Micrografia das estruturas do patógeno observadas

sinal do agente
A B
A – Massa de conídios sobre o tecido atacado; B – Conídios.
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

Formação de lesões escuras e deprimidas, onde em ambientes de alta umidade surgem as frutificações
rosadas do patógeno.
Referências
KIMATI, H. et al. Manual de fitopatologia. 4. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 2005, v. 2.
Curso de Agronomia

Nome científico do Patógeno: Colletotrichum gloeosporioides
Nome da doença por ele causada: Antracnose do cajueiro
Hospedeiro (Nome científico e comum): Anacardium occidentale (Cajueiro)
Local de coleta: Bairro Operário Município: Boa Vista - RR
Ramo apical contendo os sintomas da Micrografia das estruturas do patógeno observadas

doença
A B
A – Massa de conídios sobre o tecido foliar atacado; B – Conídios

hialinos unicelulares.

Formação de manchas necróticas de coloração pardo-avermelhada. Quando as manchas aparecem nas
bordas das folhas, estas ficam distorcidas e com curvatura pronunciada. Em condições úmidas o fungo
exibe massa de conídios de coloração alaranjada, creme ou escura.
Referências
Curso de Agronomia

Nome científico do Patógeno: Colletotrichum dematium var. truncata (sin. C. truncatum)
Nome da doença por ele causada: Antracnose da soja
Hospedeiro (Nome científico e comum): Glycine max (soja)
Local de coleta: Município: Alto alegre - RR
Órgãos vegetais contendo os sintomas do agente Micrografia das estruturas do patógeno

observadas
Estruturas reprodutivas do patógeno

(acérvulos)

Lesões concêntricas escuras são sintomas característicos do patógeno, onde se observa pontos negros que
são as frutificações do fungo. Quando na fase de enchimento, a vagem se rompe e expõe os grãos. O
patógeno também pode causar a morte de plântulas, necrose dos pecíolos e manchas nas folhas, hastes e
vagens. Inóculo proveniente de restos culturais ou sementes infectadas, podem causar necrose dos
cotilédones e se estender para o hipocótilo e causar tombamento de pré e pós-emergência.
Referências
NECHET, K. L. et al. Antracnose (Colletotrichum truncatum): doença importante para a soja (Glycine max) nos
cerrados de Roraima. Boa Vista, RR: Embrapa Roraima, novembro, 2003.
Curso de Agronomia

Nome científico do Patógeno: Xanthomonas axonopodis
Nome da doença por ele causada: Cancro Cítrico
Hospedeiro (Nome científico e comum): Citrus limos (Limoeiro)
Local de coleta: Bairro Operário Município: Boa Vista - RR
Ramo e folhas contendo os sintomas Exsudação de pus bacteriano das lesões causadas pela
causado pela bactéria bactéria

Lesões eruptivas, corticosas, levemente salientes, puntiformes, de cor creme ou parda. As lesões podem
ocorrer em ramos, folhas e frutos.
Referências
Curso de Agronomia

Nome científico do Patógeno: Phakopsora euvitis
Nome da doença por ele causada: Ferrugem da videira
Hospedeiro (Nome científico e comum): Vitis spp. (Videira)
Local de coleta: Material cedido pela colega de
Município: Boa Vista - RR
disciplina Sara Prill
Folha contendo os sintomas e sinal do Micrografia das estruturas do patógeno observadas

agente
A B
A – Pústulas esporulantes; B – Urediniósporos.

Os sintomas se caracterizam por apresentar pústulas de coloração amarela na face abaxial das folhas e na
face superior, correspondente às pústulas, aparecem áreas necrosadas. As folhas infectadas tornam-se
amareladas e secam, podendo sofrer desfolha precoce.
Referências
NOGUEIRA, E. M. C et al. Doenças fúngicas da videira: sintomas e manejo. Biológico: São Paulo, maio, 2017.
Curso de Agronomia

Nome científico do Patógeno: Erysiphe polygoni (Oidium anacardii)
Nome da doença por ele causada: Oídio
Hospedeiro (Nome científico e comum): Anacardium occidentale (cajueiro)
Local de coleta: Centro de Ciências Agrárias (CCA) Município: Boa Vista - RR
Folha contendo sinal do agente Micrografia das estruturas do patógeno observadas
A B
d d
A – Micélio, conidióforos e conídios do patógeno; B e C – conídios em

“d” e conidióforos em “a”.

Delicado crescimento branco-acinzentado sobre a superfície das folhas e inflorescências, constituído por
micélio, conídios e conidióforos do patógeno. O tecido afetado exibe pontos necróticos, escuros, mais
pronunciadamente na face inferior da folha. Com a evolução dos sintomas, pode ocorrer queda prematura
de folhas e flores.
Referências
Curso de Agronomia

Nome científico do Patógeno: Oidium bixae
Nome da doença por ele causada: Oídio
Hospedeiro (Nome científico e comum): Bixa orellana (Ucucuzeiro)
Folha contendo sintoma e sinal do Micrografia das estruturas do patógeno observadas

agente
A B
C a
A – Micélio do fungo sobre a folha; B e C – Conídios “a” e

conidióforos “d”.

Manchas circulares e branco-acinzentadas, recobertas por um bolor branco de aspecto pulverulento, com
ocorrência nas folhas, em ambas as faces e nas inflorescências.
Referências
RUSSOMANO, O. M. R.; KRUPPA, P. C.; FABRI, E. G. Doenças fúngicas do Urucum. Biológico: São Paulo, v.74,
n.1, p.45-49, jan./jun., 2012.
Curso de Agronomia

Nome científico do Patógeno: Aphelenchoides besseyi
Nome da doença por ele causada: Soja louca II
Hospedeiro (Nome científico e comum): Stylosanthes spp. (estilosantes)
Local de coleta: Material cedido pelo professor
Alessandro Fortunato
Hospedeiro do patógeno Micrografia do patógeno e suas estruturas observadas
Fortunato, A. A. (2022)
A B
b c
A – Região esofagiana apresentando metacorpo bem distinto em “a”

e estilete estomatostílico em “b”; B – Cauda com espícula em “c”
indicando se tratar de um macho.

Os sintomas mais se evidenciam a partir do início do estádio reprodutivo da soja (R1). As plantas afetadas
apresentam folhas com coloração verde mais intenso, menor pilosidade, afilamento e embolhamento no
limbo foliar, além de haver deformações nas hastes e retorcimento dos entrenós no ápice das plantas.
Também ocorre acentuado abortamento, rosetamento dos racemos florais em alguns casos e redução no
número de vagens, sendo que estas apresentam grãos que permanecem verdes e aprodrecem com o tempo.
Plantas infectadas não maturam dentro do ciclo normal da cultura, permanecendo verdes no campo.
Referências
FAVORETO, L.; MEYER, M. C. O nematide da haste verde. Embrapa soja: Londrina, maio, 2019.
Curso de Agronomia

Nome científico do Patógeno: Helicotylenchus dihystera
Nome da doença por ele causada:

sinal do agente
A B
C c
a
Fortunato, A. A. (2022) Fortunato, A. A. (2022)
A – Região esofagiana contendo estilete estomatostílico comprido
em “a”; B – presença de vúlva em “b”; C – Cauda contendo mucron
em “c”.

Sozinho esse nematoide não causa danos às culturas, porém, se foram encontrados junto com outras
espécies, como Pratylenchus brachyurus, podem causar declínio do sistema radicular das plantas e reduzir
a produtividade de grãos em plantas de soja.
Referências
LUZ, K. W. et al. População de Helicotylenchus dihystera e produtividade de soja em sucessão ao milho consorciado
com diferentes densidades de crotalárias. In: Encontro de ciências e tecnologias agrossustentáveis e da VI jornada
científica da Embrapa Agrossilvipastoril. NASCIMENTO, A. F. et al. Embrapa: Sinop, MT, 2018.
Curso de Agronomia

Nome científico do Patógeno: Pratylenchus brachyurus
Nome da doença por ele causada: Nematoide das lesões radiculares
Micrografia do patógeno Micrografia das estruturas do patógeno observadas
A B
A – Região esofagiana com presença de estilete estomatostílico em

“a”; B – Cauda com presença da vúlva em “b”.

Sistemas radiculares parasitados apresentam-se reduzidos, pouco volumosos, rasos e nas radicelas há
presença de áreas necrosadas escurecidas. Também causam danos a tubérculos e órgãos subterrâneos. As
reboleiras são sintomas característicos dos nematoides das lesões, devido a desuniformidade entre as
plantas. P. brachyurus é muito polífago podendo causar danos em diversas culturas incluindo algodão,
milho, cana-de-açucar, soja, feijão, café...
Estilosantes constam na literatura como uma cultura que não hospeda o nematoide das lesões radiculares,
no entanto, analisando as raízes de uma planta de estilosantes foi possível detectar a presença do nematoide,
mostrando que a cultura pode hospedar o patógeno, todavia apresenta baixíssimo fator de reprodução.
Referências
AMORIM, L.; REZENDE, J.A.M. & BERGAMIN FILHO, A. eds. Manual de Fitopatologia. Volume 1 -
Princípios e Conceitos. 4ª Edição. Editora Agronômica Ceres Ltda. São Paulo. 2011. 704p.
Curso de Agronomia

Nome científico do Patógeno: Puccinia spp.
Nome da doença por ele causada: Ferrugem
Hospedeiro (Nome científico e comum): Capim Gamba (Andropogon gayanus)
Local de coleta: Campus Cauamé Município: Boa Vista - RR

sinal do agente
A B
A – Pústulas esporulantes; B – Urediniósporos.

Os sintomas na planta consistiam de lesões ferruginosas amarelo-avermelhadas que correspondiam a
pústulas com massa de esporos na parte abaxial das folhas.
Referências
VIDA, J. B.; JÚNIOR, A. A. C.; VERZIGNASSI, J. R. Primeira ocorrência de ferrugem em capim-limão por
Puccinia cymbopogonis no Brasil. Summa Phytopatho.: Botucatu, v.32, n.1, p.89-91, 2006.
Curso de Agronomia

Nome científico do Patógeno: Erwinia spp.
Nome da doença por ele causada: Podridão mole
Hospedeiro (Nome científico e comum): Cucumis sativus (Pepino)
Fruto de pimentão em estado de apodrecimento causado pelo patógeno

Fruto apodrecido apresentando aspecto mole e com secreções líquidas de odor fétido.
Referências
CARVALHO, A. D. F. et al. A cultura do pepino. Brasília, DF: Embrapa Hortaliça, março, 2013.
Curso de Agronomia

Nome científico do Patógeno: Macrophomina phaseolina
Nome da doença por ele causada: Podridão cinzenta do caule
Hospedeiro (Nome científico e comum): Vigna unguiculata (Feijão-caupi)
Grãos de feijão contendo o sinal do Micrografia das estruturas do patógeno observadas

patógeno
A B
A – Micélio e microescleródios (numerosos pontos negros); B –

microescleródios.

Lesões irregulares na haste da planta, ligeiramente deprimidas e escuras. As lesões podem adquirir coloração cinza
e pode ocorrer clorose, murcha e morte de ramos ou da planta toda. O desenvolvimento da lesão pode enfraquecer o
caule e causar a quebra da planta. Quando o fungo ataca severamente a planta é possível notar em lesões velhas, a
presença de numerosos pontos negros, formados por picnídios e escleródios do patógeno. Sementes contaminadas
como a da foto acima, podem produzir sintoma de “damping-off” de pré ou pós-emergência.
Referências

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FICHA DO HERBÁRIO DIAGNÓSTICO

Órgão vegetal contendo os sintomas e Micrografia das estruturas do patógeno observadas

A – Massa de conídios sobre o tecido atacado; B – Conídios.

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

FICHA DO HERBÁRIO DIAGNÓSTICO

Ramo apical contendo os sintomas da Micrografia das estruturas do patógeno observadas

A – Massa de conídios sobre o tecido foliar atacado; B – Conídios

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

FICHA DO HERBÁRIO DIAGNÓSTICO

Órgãos vegetais contendo os sintomas do agente Micrografia das estruturas do patógeno

Estruturas reprodutivas do patógeno

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

FICHA DO HERBÁRIO DIAGNÓSTICO

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

FICHA DO HERBÁRIO DIAGNÓSTICO

Folha contendo os sintomas e sinal do Micrografia das estruturas do patógeno observadas

A – Pústulas esporulantes; B – Urediniósporos.

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

FICHA DO HERBÁRIO DIAGNÓSTICO

Folha contendo sinal do agente Micrografia das estruturas do patógeno observadas

A – Micélio, conidióforos e conídios do patógeno; B e C – conídios em

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

FICHA DO HERBÁRIO DIAGNÓSTICO

Folha contendo sintoma e sinal do Micrografia das estruturas do patógeno observadas

A – Micélio do fungo sobre a folha; B e C – Conídios “a” e

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

FICHA DO HERBÁRIO DIAGNÓSTICO

Hospedeiro do patógeno Micrografia do patógeno e suas estruturas observadas

A – Região esofagiana apresentando metacorpo bem distinto em “a”

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

FICHA DO HERBÁRIO DIAGNÓSTICO

Órgão vegetal contendo os sintomas e Micrografia das estruturas do patógeno observadas

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

FICHA DO HERBÁRIO DIAGNÓSTICO

Micrografia do patógeno Micrografia das estruturas do patógeno observadas

A – Região esofagiana com presença de estilete estomatostílico em

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

FICHA DO HERBÁRIO DIAGNÓSTICO

Órgão vegetal contendo os sintomas e Micrografia das estruturas do patógeno observadas

A – Pústulas esporulantes; B – Urediniósporos.

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

FICHA DO HERBÁRIO DIAGNÓSTICO

Fruto de pimentão em estado de apodrecimento causado pelo patógeno

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

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Grãos de feijão contendo o sinal do Micrografia das estruturas do patógeno observadas

A – Micélio e microescleródios (numerosos pontos negros); B –

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E/OU SINTOMÁTICAS DE IDENTIFICAÇÃO:

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