Você está na página 1de 10

Curso: Direito

Disciplina: Direitos Humanos


Semestre: 2
Mateus Freire, Francisco Wendel, Jaime Tomé, Darlan Gaspar, Rômulo Braga, Wallyson Roney,
José Thierry, Wendel Sousa e Andrei Felipe.
1.ESTUDOS PARA A PAZ

A Educação para a Paz (EP) como campo de estudo e pesquisa tem suas
origens ligadas aos movimentos de Cultura de Paz e Direitos Humanos,
como campo de estudo, a EP baseia em conceitos como: violência direta e
violência estrutural, desenvolvimento, democracia, cidadania, meio
ambiente entre outros, demonstrando seu caráter amplo, plural e complexo,
diante de um mundo de injustiças, desigualdade e exploração econômica.

VIOLÊNCIA
ESTRUTURAL: refere-se a
VIOLÊNCIA DIRETA: possui
qualquer cenário em que uma
uma relação clara entre
estrutura social perpetua a
agressor, ação e vítima
desigualdade, causando
sofrimento evitável.
1.ESTUDOS PARA A PAZ

Paulo Freire (1985) declarou que a paz só é possível com a superação das
realidades sociais perversas e com justiça social. Portanto, paz e direitos
humanos são complementares, uma vez que a dignidade humana como
pressuposto dos direitos humanos tem, como finalidade, o sentido de paz
enquanto realização humana plena.
Diálogo
Igualdade entre
culturas

PAZ

Redução de
Justiça violência
2.A noção de Peace Culture e o Programa Cultura de Paz da
Organização das Nações Unidas (ONU)

Colocado nos termos mais simples possíveis, uma cultura de paz


é uma cultura que promove a diversidade pacífica. Tal cultura
inclui modos de vida, padrões de crenças, valores,
comportamento e arranjos institucionais que promovem o
cuidado mútuo e o bem-estar, bem como uma igualdade que
inclui a apreciação da diferença, a administração e a partilha
equitativa dos recursos da terra entre os seus membros e com
todos os seres vivos.
2.A noção de Peace Culture e o Programa Cultura de Paz da
Organização das Nações Unidas (ONU)

a cultura de paz é uma proposta para que as relações humanas sejam


permeadas pelo diálogo, pela tolerância, pela consciência da diversidade
dos seres humanos e de suas culturas. A ONU definiu cultura de paz na
Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz , em 13 de
setembro de 1999, da seguinte maneira:

Uma Cultura de Paz é um conjunto de valores, atitudes, tradições,


comportamentos e estilos de vida baseados: No respeito à vida, no fim da
violência e na promoção e prática da não-violência por meio da educação, do
diálogo e da cooperação; No pleno respeito aos princípios de soberania,
integridade territorial e independência política dos Estados e de não ingerência
nos assuntos que são, essencialmente, de jurisdição interna dos Estados, em
conformidade com a Carta das Nações Unidas e o direito internacional.
3.Direitos humanos e condição de gênero, raça, etnia e classe

Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e
de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,
considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros
que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que mulheres e
homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da
necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum, considerando ser
essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império da lei, para que o ser humano não
seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão, considerando ser
essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, considerando que os
povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos fundamentais do ser humano, na
dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos do homem e da mulher e que
decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla.
3.Direitos humanos e condição de gênero, raça, etnia e classe

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Artigo 1
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos
outros com espírito de fraternidade.
Artigo 2
1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie,
seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra
condição.
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma
pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
Artigo 3
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.
Artigo 5
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
Artigo 6
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.
Artigo 7
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer
discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SITES, ARTIGOS E REVISTA,
ResearchGate.net, UNICEF.ORG, artigo sobre declaração
dos direitos humanos das nações unidas e Paulo Freire
(1985).
MUITO OBRIGADO.

...
@...

Você também pode gostar