Você está na página 1de 2

CONCEITOS GERAIS – PROVIDÊNCIA CAUTELAR

As providências cautelares são instrumentos utilizados, quando há o


risco de dano irreparável ou de difícil reparação enquanto a ação
judicial principal aguarda resolução ou antes que o processo esteja
concluído.
O objetivo final das providências cautelares, é de salvaguardar o
efeito útil da ação (art. 2º do CPC).
Isso quer dizer que, o propósito da medida é de preservar a
efetividade do resultado que será alcançado, garantindo que ao
final do processo judicial, a decisão proferida seja capaz de produzir
os efeitos desejados.
Ao decretar uma medida cautelar, o juiz emite uma decisão de
carácter provisório, destinada a produzir efeitos até ao momento da
decisão definitiva na ação principal.
Assim sendo, as providências não decidem de forma definitiva um
determinado litígio, apenas salvaguardam e protegem o direito das
partes impedindo que no decorrer do ação a situação de facto ou em
concreto se altere.
Obedecendo a sua tipicidade, a lei não estabelece um número
fechado de providências cautelares, o que faz com que hajam, para
além das especificadas, também as providências não especificadas
ou atípicas: sendo providências especificadas aquelas que se
encontram tipificadas e reguladas no CPC
E as não especificadas ou atípicas aquelas que não têm uma
designação própria na Lei, apesar de serem por ela reguladas.
Assim, diante das circunstancias particulares não previstas, o juíz
tem o poder de adotar medidas que considere necessárias para
garantir a eficácia da decisão final.
Os procedimentos cautelares encontram-se nos artigos 362.° e ss. do
CPC. Temos no artigo 362.° o procedimento cautelar comum e a
partir do artigo 377.° e ss. alguns procedimentos cautelares
especificados, enquadrando-se o arrolamento.

Você também pode gostar