As providências cautelares são medidas judiciais provisórias utilizadas quando há risco de dano irreparável para salvaguardar o efeito útil da ação principal. Elas protegem o direito das partes impedindo alterações na situação de fato até a decisão final e podem ser especificadas ou não especificadas dependendo de estarem ou não tipificadas na lei.
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Título original
Conceitos Gerais – Leila Parte - Providência Cautelar
As providências cautelares são medidas judiciais provisórias utilizadas quando há risco de dano irreparável para salvaguardar o efeito útil da ação principal. Elas protegem o direito das partes impedindo alterações na situação de fato até a decisão final e podem ser especificadas ou não especificadas dependendo de estarem ou não tipificadas na lei.
As providências cautelares são medidas judiciais provisórias utilizadas quando há risco de dano irreparável para salvaguardar o efeito útil da ação principal. Elas protegem o direito das partes impedindo alterações na situação de fato até a decisão final e podem ser especificadas ou não especificadas dependendo de estarem ou não tipificadas na lei.
As providências cautelares são instrumentos utilizados, quando há o
risco de dano irreparável ou de difícil reparação enquanto a ação judicial principal aguarda resolução ou antes que o processo esteja concluído. O objetivo final das providências cautelares, é de salvaguardar o efeito útil da ação (art. 2º do CPC). Isso quer dizer que, o propósito da medida é de preservar a efetividade do resultado que será alcançado, garantindo que ao final do processo judicial, a decisão proferida seja capaz de produzir os efeitos desejados. Ao decretar uma medida cautelar, o juiz emite uma decisão de carácter provisório, destinada a produzir efeitos até ao momento da decisão definitiva na ação principal. Assim sendo, as providências não decidem de forma definitiva um determinado litígio, apenas salvaguardam e protegem o direito das partes impedindo que no decorrer do ação a situação de facto ou em concreto se altere. Obedecendo a sua tipicidade, a lei não estabelece um número fechado de providências cautelares, o que faz com que hajam, para além das especificadas, também as providências não especificadas ou atípicas: sendo providências especificadas aquelas que se encontram tipificadas e reguladas no CPC E as não especificadas ou atípicas aquelas que não têm uma designação própria na Lei, apesar de serem por ela reguladas. Assim, diante das circunstancias particulares não previstas, o juíz tem o poder de adotar medidas que considere necessárias para garantir a eficácia da decisão final. Os procedimentos cautelares encontram-se nos artigos 362.° e ss. do CPC. Temos no artigo 362.° o procedimento cautelar comum e a partir do artigo 377.° e ss. alguns procedimentos cautelares especificados, enquadrando-se o arrolamento.