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TUTELA JURISDICIONAL

É a função do estado de resolver conflitos que surgem no âmbito de atuação político-jurídico.

Classificação

1) Quanto à crise jurídica:

TUTELA DE CONHECIMENTO

Quando temos uma “crise de certeza” é necessário a tutela de conhecimento, com o objetivo
de se levar ao juiz fatos e provas para que ele forme um convencimento e dê uma sentença de
mérito.

1. Declaratória (ex tunc)

2. Constitutiva (ex nunc)

3. Condenatória

obs: Quando a crise é puramente de certeza, temos a tutela declaratória que se limita a
declarar a existência ou inexistência de uma relação jurídica.

obs: A tutela constitutiva está ligada a uma crise de situação jurídica, onde o juíz irá criar,
extinguir ou modificar determinada situação jurídica. A tutela constitutiva, contém também um
teor de declaração, pois o juiz, antes de constituir, declara a existência de uma relação jurídica.

(Aqui o juiz irá alterar a relação jurídica)

obs: Na tutela condenatória, que também possui um teor de declaração, o juiz irá impor ao
condenado uma obrigação de pagar, entregar, fazer ou não fazer. Nesse caso, estamos diante
de uma crise de inadimplemento.

TUTELA DE EXECUÇÃO

Na tutela de execução temos também uma crise de inadimplemento, porém ela é associada a
existência de um título executivo. Nesse caso, não é necessário levar ao juiz fatos e provas para
que ele forme um conhecimento, bastando “invadir” o patrimônio do devedor para realizar a o
crédito contido no título.
É o meio pelo qual se concretiza a pretensão que começou a jurisdição.

Os títulos executivos podem ser judiciais (art 515 do CPC) ou extrajudiciais (art 784 do CPC e
leis especiais).

TUTELA CAUTELAR

A tutela cautelar não tem um fim em si própria, sendo instrumental. Isso significa que ela serve
para garantir o resultado útil de uma outra tutela, seja de conhecimento, seja de execução. A
tutela cautelar, tem aplicação quando estamos diante de uma crise de perigo associada ao
tempo. Por isso, é considerada uma tutela de urgência.

A tutela antecipada tem por sua vez o objetivo de prevenir dano ou garantir resultado

obs: O novo CPC,de 2015, adotou o denominado “sincretismo processual”. Significa que todas
as modalidades de tutela (conhecimento, execução e cautelar) podem acontecer dentro de um
mesmo processo.

QUANTO À COINCIDÊNCIA COM OS RESULTADOS DA SATISFAÇÃO VOLUNTÁRIA DA OBRIGAÇÃO

1. Tutela Específica: Consiste naquela que corresponde exatamente ao que aconteceria, caso o
devedor cobrisse espontaneamente a obrigação.

2. Tutela pelo equivalente em dinheiro: Consiste em uma alternativa à tutela específica e pode
ser utilizada em três situações:

A) Quando há impossibilidade fática da tutela específica;

B) Por opção do credor;

C) Quando o cumprimento da tutela específica representar excessiva onerosidade para o


devedor conforme decisão do STJ.

obs: quando a obrigação for de dar dinheiro a tutela específica também será de dar dinheiro.
QUANTO À NATUREZA DOS RESULTADOS JURÍDICOS-MATERIAIS

TUTELA PREVENTIVA

A) Inibitória (ocorrência, repetição e continuação)

B) De remoção do ilícito

A tutela preventiva é voltada para o futuro, no sentido de que o autor tem o objetivo de evitar
o ilícito. Quando se trata de tutela inibitória, temos três possibilidades:

1) Tutela inibitória pura, quando se evitar a ocorrência do ilícito;

2) Tutela inibitória para evitar a repetição do ilícito;

3) Tutela inibitória para evitar a continuação do ilícito.

A tutela preventiva também pode ser de remoção do ilícito, quando embora já haja ilícito
praticado ele não será repetido, porém continua produzindo efeitos presentes no futuro.

obs: Nas hipóteses de tutela inibitória para evitar a repetição ou a continuação do ilícito, bem
como no caso de tutela preventiva de remoção do ilícito, caso já tenha ocorrido o dano é
possível a cumulação com tutela reparatória para respectiva indenização.

A tutela reparatória que é voltada para o passado tem o objetivo de reparação de danos já
ocorridos, sejam eles de natureza moral ou material.

TUTELA JURISDICIONAL

Preventiva e reparatória

- PREVENTIVA = pode ser inibitória ou de remoção do ilícito

A tutela preventiva é voltada para o futuro, ou seja, seu objetivo é evitar o ilícito.
Inibitória= pode ser pura, repetição ou continuação

Inibitória pura= serve para evitar a ocorrência

Inibitória de repetição = para evitar que se repita

Inibitória de continuação = para evitar que continue

Remoção do ilícito= Aqui ainda temos a tutela de remoção do ilícito, aqui é cabível quando o
ilícito já ocorreu porem continua gerando efeitos prejudiciais.

- REPARATÓRIA = É voltado para o passado, o ilícito já ocorreu e houve dano (material ou


moral) e o objetivo é recompor na medida do possível o status anterior.

Obs= a tutela inibitória e a de remoção de ilícito é possível ocorrer a tutela reparatória dês de
que na decorrência do ilícito já tenha ocorrido o dano. Na inibitória pura não é possível ,

TUTELA ESPECÍFICA= É uma condenação do devedor para cumprir uma obrigação de fazer ou
não fazer ou de dar, correspondendo ao que o credor almeja, ou seja, é aquilo que o devedor
deveria fazer de maneira espontânea.

QUANTAS AS ESPECIES DE TECNICAS PROCEDIMENTAIS

Tutela jurisdicional =

Comum= procedimento comum art 318 do cpc

Diferenciada = procedimento especial e tem características especiais,destinadas a


proporcionar maior efetividade no processo, uma vez que o comum não foi
suficiente(mandado de segurança, leis especiais ou procedimento comum associado a técnicas
diferenciadas

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A COGNIÇÃO VERTICAL

As tutelas podem ser provisórias ou definitivas

Provisória = trabalhamos com o juízo de probabilidade, neste caso o juiz realiza cognição
superficial ou sumária, bastando ter acesso apenas as parcelas do elemento de convicção. Por
conta disso, as decisões que concedem tutelas provisórias não fazem coisa julgada material. É
uma antecipação do direito pedido.

Já a tutela definitiva é baseada em juízo de certeza, necessitando de uma cognição exauriente


ou mais aprofundada. Assim teremos a coisa julgada material.

A tutela provisória pode ser de urgência ou evidência. A de urgência pode ser antecipada ou
cautelar.

Requisitos da tutela de urgência

- Fumus Beoni Iuris = é quando uma análise no direito material faz parecer que o exequente
tem razão em sua demanda.
- periculum in mora = é a possibilidade de que sem a medida o requerente sofra com um mal
irreparável ou de difícil reparação.

A tutela antecipada e a evidencia são considerada satisfativas, ainda que o objetivo da acção
principal tenha sido deferido de forma provisória.

Já a tutela cautelar é meramente garantidora, pois não proporciona direito que seja objeto de
ação.

AS TUTELAS DE URGENCIA (antecipada ou cautelar) podem ser de antecedente (antes da


propositura da ação) ou incidente (antes do transcurso da ação). Já a tutela de evidencia só de
admite incidentalmente.

Essa distinção ocorre em razão do requisito da urgência que está previsto em uma e não na
outra.

DIREITO DE AÇÃO

NATUREZA JURIDICA = DIREITO

Ele é incondicional, todos tem direito.

O direito de ação é exercido contra o estado, não contra o sujeito.

Direito de ação é diferente do direito material

- ação é o direito que todos tem contra o estado

- não esta vinculado ao direito material

A teoria abstrata é a correta = é o direito de provocar o estado juiz independente do teor da


ação

DEFINIÇÃO

É a possibilidade que é assegurada a todos de provocar o estado para que preste jurisdição já
que o estado não permite autotutela, salvo em alguns casos previstos em lei.

CARACTERISTICAS DO DIREITO DE AÇÃO:

-PUBLICO = O direito de ação é exercido contra o estado, que devera prestar a função
jurisdicional.

- AUTONOMO = significa que o direito de ação é distinto do direito material, a ação é o direito
de exigir do estado jurisdição e o direito material está relacionado a vida de relação.

- SUBJETIVO= Trata-se de uma possibilidade de atuação, podendo ser exercido por todos, em
razão de uma garantia constitucional. Então o direito de ação do estado, gera uma obrigação
do estado que é o direito de ação

- ABSTRATO= quer dizer que o direito de ação pode ser exercido ainda que o requerente não
seja o titular do direito material que alega. O direito de ação pode ser exercido até mesmo para
requerer a declaração da inexistência de uma relação jurídica.

Obs= enquanto autonomia é caracterizada pela distinção entre o direito de ação e o material, o
abstrato se caracteriza pela não vinculação dos dois.
OBS=ATUALMENTE A TEORIA CONCRETISTA DO DIREITO DE AÇÃO NÃO SE APLICA UMA VEZ
QUE NÃO HÁ VINCULAÇÃO EM RELAÇÃO AS DIREITOS MATERIAS.

CARACTERISTICAS PARA INGRESSAR COM UMA AÇÃO

REQUISITOS

A teoria concretista de ação da ação foi ultrapassada pela teoria abstrata, pois o direito de ação
existe independentemente do direito material. O direito adota a teoria eclética que fala que
mesmo que o direito de ação não precise do material, há de cumprir alguns requisitos
estabelecidos em lei para que ele possa ser exercido de forma adequada.

OS REQUISITOS SÃO

- Legitimidade das partes= está ligado aos sujeitos que figuram na relação do direito material

- interesse de agir = está ligado a necessidade, utilidade e adequação da providência tomada.

A analise das condições da ação deve ser realizada levando em consideração o que foi narrado
pelo autor na petição inicial. Se acontecer do juiz aprofundar os elementos de prova,
estaremos diante da análise de mérito. Resumindo= se o juiz analisar apenas aquilo que foi
alegado na petição inicial ele pode concluir ilegitimidade porem se ele analisar as provas, o
julgamento é de procedência ou improcedência.

Teoria a asserção= é complemento da teoria eclética. A eclética fala da existência da condição


para o legitimo exercício do direito de ação e a outra fala do critério de analise.

A analise da ação deve ser feita levando-se em conta a realidade do momento da analise e não
a do momento da propositura da ação. Por isso pode ocorrer que uma parte que era legitima
possa parar de ser, assim como uma ação que não tinha interesse de agir, pode passar a ter.

ELEMENTOS IDENTIFICADORES DA AÇÃO

Litispendência VS coisa julgada

Os elementos são

- partes =são as pessoas físicas e jurídicas que estavam envolvidas na demanda. Demandante e
demandado são normalmente chamados de autor e reu

- pedidos = o pedido pode ser mediato ou imediato. O pedido imediato é de natureza


processual e consiste na tutela jurisdicional pretendida. Já o mediato tem natureza material e
consiste no proposito “bem da vida”.

O pedido mediato é a vantagem que o autor espera obter no mundo real a partir do
acolhimento da sua demanda, o pedido imediato é a providência em si que o estado vai tomar

- causa de pedir = pode ser remota ou próxima

Remota = composta pelos fatos ou pelo conjunto de fatos narrados pelo autor

Próxima= é a violação do direito que está em sendo levantado em juízo.


Ex: quando entramos com uma ação de indenização por danos matérias por conta de um
acidente de transito, ao narrar o evento do acidente estamos nos referindo a causa de pedir
remoto, ao descrever o dano material sofrido, estaremos expondo a cauda de pedir próxima.

Ação idêntica é aquela que possui as mesmas partes, o mesmo pedido e a mesma causa de
pedir.

Temos coisa julgada quando se proproe ação idêntica a que já foi decidida com transito
julgado. Na litispendência e na coisa julgada o juiz julgara extinto o processo um julgamento do
mérito.

DA MIHI FACTUM DADO TIBILUS= ME DE OS FATOS QUE EU DOU A LEI. O advogado não precisa
dizer os arts para o juiz na petição, ele conhece a lei.

Os elementos da ação além da litispendência e da coisa julgada, os elementos identificadores


da ação servem como referencia para caracterizar outros institutos, como a conexão e
continência

A conexão ocorre quando há identidade do pedido ou da causa de pedir. Já a continência se da


quando houver identidade das partes e da causa de pedir. O pedido de uma depende do
pedido da outra, pois uma é mais ampla.

As duas causam a reunião do processo.

PROCESSO

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS POSITIVO= São requisitos para que o processo exista e se


desenvolva.

Alguns pressupostos NEGATIVO =não podem estar presente.

PRESSUPOSTO NEGATIVOS =

-LITISPENDÊNCIA = ocorre quando duas ações idênticas se encontram em curso ao mesmo


tempo.

- COISA JULGADA= é uma garantia constitucional que impede a modificação ou a discussão de


uma decisão de mérito que não cabe mais recurso.

- PEREMPÇÃO = é a extinção do processo por conta da alienação e negligência da parte autora

- CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM= é quando tem uma cláusula arbitral onde impõe um árbitro
específico para resolver o conflito.

PRESSUPOSTO POSITIVO =

-EXISTENCIA

- VALIDADE

SE NÃO HOUVER ELES O JUIZ FICA IMPOSSSIBILITADO DE SOLUCIONAR O MERITO DA CAUSA


PARA OCORRER O PROCESSO É NECESSARIO

- QUE SUA PROPOSITURA DEVE OCORRER EM UM ORGÃO JURISDICIONAL E O ORGÃO DEVE


SER COMPETENTE

- DEMANDA DEVE SER REGULADAMENTE FORMULADA

- TER PARTES DEMANDANTE E DEMANDADA CAPAZES DE SEREM PARTES, DE ESTAR EM JUÍZO E


CAAPCIDADE POSTULATÓRIO.

A LEI AS VEZES AUTORIZÃO ENTES DESCARACTERIZADOS A FIGURAREM COMO PARTE. PODE


SER QUE EM ALGUM CASO A PARTE QUE ESTÁ EM JUÍZO PRECISE DE UMA REPRESENTAÇÃO.
EX: UM INCAPAZ DE CAPACIDADE POSTULATÓRIA, É SUPRIDA PELA PRESENÇA DO
PROFISSIONAL TECNICAMENTE HABILITADO PARA A FORMULAÇÃO DA DEMANDA. EX
ADVOGADO

OBS= HÁ EXCEÇÕES ONDE A LEI DISPENÇA A CAPACIDADE POSTULATÓRIA EX: AÇÃO DE


ALIMENTO

INVENTÁRIO É O PROCESSO

ESPÓLIO É A MASSA PATRIMONIAL DEIXADA PELO MORTO

MASSA FALIDA= CONJUNTO DE BENS DO EMPRESÁRIO FALIDO

CONDIÇÃO DA AÇÃO= LEGITIMIDADE E INTERESSE

LEGITIMIDADE DE CAUSA= CONDIÇÃO DA AÇÃO

LEGITIMIDADE PROCESSUAL = QUEM PODE ESTAR EM JUÍZO

LEGITIMAÇÃO= AUTORIZAÇÃO PARA MITIGAR

POSTULATÓRIA= PAAR ESTAR EM JUÍZO É NECESSÁRIO UM ADVOGADO

O JUÍZ NÃO RESOLVERA O MERITO QUANDO HOUVER

ARBITRAGEM

PEREMPÇÃO

COISA JULGADA

COMPETÊNCIA

Conceito = é a delimitação da função jurisdicional com o objetivo de otimização de sua


respectiva prestação. Tal delimitação é realizada segundo vários critérios:

1- em razão do território /

RATIONE LOCI = segundo tal critério, a competência do órgão jurisdicional é estabelecida


levando-se em consideração aspectos geográficos;
2- em razão da matéria/ ratione materiae = neste caso a competência do órgão jurisdicional é
estabelecida levando-se em conta a consideração o ramo do direito em discussão(família, civil,
penal…)

3- em razão do valor da causa / ratione valorem= em razão do valor da causa

4- em razão da pessoa\ ratione personae= neste caso a competência do órgão jurisdicional é


estabelecido em razão da natureza ou características de determinada pessoa

5- em razão da função/ ratione funcionar= a competência do órgão jurisdicional é estabelecida


em razão da função que deve ser exercida por ele no processo.

Obs = a contestação é o momento certo para alegar a incompetência.

No caso da incompetência relativa, se não for alegado no tempo correto, o órgão incompetente
se torna competente. A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer momento do
processo.

Competência absoluta vs relativa

Em algumas casos, o legislador leva em consideração interesses privados ou comodidade das


partes para definir o critério de determinação de competência. Nesses casos, teremos os
critérios relativos.

Em outros casos, o legislador visa razões de interesse público para determinar o critério
delimitador da competência. São as hipóteses de competência absoluta.

Competência absoluta compreende as questões ligadas ao interesse do estado, a competência


relativa diz respeito ao interesse das partes.

Embora o art 64 do cpc determine o momento de contestação para a alegação da


incompetência absoluta ou relativa, o descumprimento dessa regra gera consequências
diferentes, a depender da hipótese : se a incompetência relativa não for alegada em preliminar
de contestação, como determina o dispositivo ocorrerá a prorrogação da competência
passando a ser competente o órgão que era incompetente (art 65 cpc) ;

Se a incompetência absoluta não for alegada em preliminar de contestação, como determina o


dispositivo a princípio não haverá consequências relevantes pois a incompetência absoluta
pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição, inclusive de ofício pode ser
declarada pelo juíz (art 64 parágrafo 1 do cpc)

Os critérios de competência absoluta são o material, o funcional e o pessoal (art 62 do cpc).

Os critérios de competência relativa, são :

O territorial e o do valor de causa ( art 63 do cpc)


Obs= a lei pode estabelecer exceções as critérios acima elencados, assim temos, por exemplo,
no parágrafo segundo do Art 47 do cpc uma hipóstase de competência
territorial, porém absoluta

Competência

Princípio da kompetenz- kompetenz

Trata-se de um princípio segundo o qual um juíz, mesmo que é incompetente ainda guarda um
resquício de competência, pelo menos para se declarar incompetente.

Obs= possibilidade do autor requerer a declaração de incompetência: a princípio isso não seria
possível em razão da preclusão lógica (se foi o próprio autor que endereçou a ação para aquele
órgão, não poderia agora requerer a declaração de sua incompetência). Entretanto,
excepcionalmente, o autor poderá requerer a declaração de incompetência do juízo mas
hipóteses em que por algum motivo houver a obrigatoriedade de propositura da ação naquela
órgão. Ex ; conexão.

PERPETUATIO JURISDICTIONS ART 43 cpc

Tal princípio significa o estabelecimento de uma imutabilidade do órgão jurisdicional para o


qual a ação foi distribuída inicialmente. As excepções se encontram no próprio artigo 43 do cpc
e estão ligadas a duas situações: eventual extinção de órgão jurisdicional e alteração de
competência absoluta.

CAUSAS DE MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA

1- conexão art 55

2 - continência art 56

3- inércia art 65

4 - vontade das partes art 47 e 63

Artigos das competências

62 competência absoluta

64 competência relativa

Instituto da prevenção art 59 cpc

Quando há mais de um órgão competente, o órgão que receber a petição inicial em primeiro
lugar passará a ser competente para os demais que ocorrerem posteriormente.
Conflito de competência art 66

Procedimento 951 ao 959

Incidente de conflito de competência sempre tramita em tribunais

O conflito pode ser negativo ou positivo

Dois ou mais órgãos de declarando competentes (positivo)

Dois ou mais órgãos se declarando incompetente (negativo)

Competência do stf para julgar conflito de competência

Art 102 inciso 1 alínea O da CF

Competência do stj art 105 inciso 1 alínea D

Súmula 428 STJ

Obs = a súmula 348 do STJ, que foi cancelada dispunha que a competência para julgar o
conflito entre juizado especial federal e juízo federal era do STJ. A súmula 428 do stj considera
que o juízo federal e o juizado especial federal da mesma sessão judiciária estão vinculados ao
mesmo TRF e, por tanto, a competência para julgar o conflito deve ser deste órgão.

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