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Classificação
TUTELA DE CONHECIMENTO
Quando temos uma “crise de certeza” é necessário a tutela de conhecimento, com o objetivo
de se levar ao juiz fatos e provas para que ele forme um convencimento e dê uma sentença de
mérito.
3. Condenatória
obs: Quando a crise é puramente de certeza, temos a tutela declaratória que se limita a
declarar a existência ou inexistência de uma relação jurídica.
obs: A tutela constitutiva está ligada a uma crise de situação jurídica, onde o juíz irá criar,
extinguir ou modificar determinada situação jurídica. A tutela constitutiva, contém também um
teor de declaração, pois o juiz, antes de constituir, declara a existência de uma relação jurídica.
obs: Na tutela condenatória, que também possui um teor de declaração, o juiz irá impor ao
condenado uma obrigação de pagar, entregar, fazer ou não fazer. Nesse caso, estamos diante
de uma crise de inadimplemento.
TUTELA DE EXECUÇÃO
Na tutela de execução temos também uma crise de inadimplemento, porém ela é associada a
existência de um título executivo. Nesse caso, não é necessário levar ao juiz fatos e provas para
que ele forme um conhecimento, bastando “invadir” o patrimônio do devedor para realizar a o
crédito contido no título.
É o meio pelo qual se concretiza a pretensão que começou a jurisdição.
Os títulos executivos podem ser judiciais (art 515 do CPC) ou extrajudiciais (art 784 do CPC e
leis especiais).
TUTELA CAUTELAR
A tutela cautelar não tem um fim em si própria, sendo instrumental. Isso significa que ela serve
para garantir o resultado útil de uma outra tutela, seja de conhecimento, seja de execução. A
tutela cautelar, tem aplicação quando estamos diante de uma crise de perigo associada ao
tempo. Por isso, é considerada uma tutela de urgência.
A tutela antecipada tem por sua vez o objetivo de prevenir dano ou garantir resultado
obs: O novo CPC,de 2015, adotou o denominado “sincretismo processual”. Significa que todas
as modalidades de tutela (conhecimento, execução e cautelar) podem acontecer dentro de um
mesmo processo.
1. Tutela Específica: Consiste naquela que corresponde exatamente ao que aconteceria, caso o
devedor cobrisse espontaneamente a obrigação.
2. Tutela pelo equivalente em dinheiro: Consiste em uma alternativa à tutela específica e pode
ser utilizada em três situações:
obs: quando a obrigação for de dar dinheiro a tutela específica também será de dar dinheiro.
QUANTO À NATUREZA DOS RESULTADOS JURÍDICOS-MATERIAIS
TUTELA PREVENTIVA
B) De remoção do ilícito
A tutela preventiva é voltada para o futuro, no sentido de que o autor tem o objetivo de evitar
o ilícito. Quando se trata de tutela inibitória, temos três possibilidades:
A tutela preventiva também pode ser de remoção do ilícito, quando embora já haja ilícito
praticado ele não será repetido, porém continua produzindo efeitos presentes no futuro.
obs: Nas hipóteses de tutela inibitória para evitar a repetição ou a continuação do ilícito, bem
como no caso de tutela preventiva de remoção do ilícito, caso já tenha ocorrido o dano é
possível a cumulação com tutela reparatória para respectiva indenização.
A tutela reparatória que é voltada para o passado tem o objetivo de reparação de danos já
ocorridos, sejam eles de natureza moral ou material.
TUTELA JURISDICIONAL
Preventiva e reparatória
A tutela preventiva é voltada para o futuro, ou seja, seu objetivo é evitar o ilícito.
Inibitória= pode ser pura, repetição ou continuação
Remoção do ilícito= Aqui ainda temos a tutela de remoção do ilícito, aqui é cabível quando o
ilícito já ocorreu porem continua gerando efeitos prejudiciais.
Obs= a tutela inibitória e a de remoção de ilícito é possível ocorrer a tutela reparatória dês de
que na decorrência do ilícito já tenha ocorrido o dano. Na inibitória pura não é possível ,
TUTELA ESPECÍFICA= É uma condenação do devedor para cumprir uma obrigação de fazer ou
não fazer ou de dar, correspondendo ao que o credor almeja, ou seja, é aquilo que o devedor
deveria fazer de maneira espontânea.
Tutela jurisdicional =
Provisória = trabalhamos com o juízo de probabilidade, neste caso o juiz realiza cognição
superficial ou sumária, bastando ter acesso apenas as parcelas do elemento de convicção. Por
conta disso, as decisões que concedem tutelas provisórias não fazem coisa julgada material. É
uma antecipação do direito pedido.
A tutela provisória pode ser de urgência ou evidência. A de urgência pode ser antecipada ou
cautelar.
- Fumus Beoni Iuris = é quando uma análise no direito material faz parecer que o exequente
tem razão em sua demanda.
- periculum in mora = é a possibilidade de que sem a medida o requerente sofra com um mal
irreparável ou de difícil reparação.
A tutela antecipada e a evidencia são considerada satisfativas, ainda que o objetivo da acção
principal tenha sido deferido de forma provisória.
Já a tutela cautelar é meramente garantidora, pois não proporciona direito que seja objeto de
ação.
Essa distinção ocorre em razão do requisito da urgência que está previsto em uma e não na
outra.
DIREITO DE AÇÃO
DEFINIÇÃO
É a possibilidade que é assegurada a todos de provocar o estado para que preste jurisdição já
que o estado não permite autotutela, salvo em alguns casos previstos em lei.
-PUBLICO = O direito de ação é exercido contra o estado, que devera prestar a função
jurisdicional.
- AUTONOMO = significa que o direito de ação é distinto do direito material, a ação é o direito
de exigir do estado jurisdição e o direito material está relacionado a vida de relação.
- SUBJETIVO= Trata-se de uma possibilidade de atuação, podendo ser exercido por todos, em
razão de uma garantia constitucional. Então o direito de ação do estado, gera uma obrigação
do estado que é o direito de ação
- ABSTRATO= quer dizer que o direito de ação pode ser exercido ainda que o requerente não
seja o titular do direito material que alega. O direito de ação pode ser exercido até mesmo para
requerer a declaração da inexistência de uma relação jurídica.
Obs= enquanto autonomia é caracterizada pela distinção entre o direito de ação e o material, o
abstrato se caracteriza pela não vinculação dos dois.
OBS=ATUALMENTE A TEORIA CONCRETISTA DO DIREITO DE AÇÃO NÃO SE APLICA UMA VEZ
QUE NÃO HÁ VINCULAÇÃO EM RELAÇÃO AS DIREITOS MATERIAS.
REQUISITOS
A teoria concretista de ação da ação foi ultrapassada pela teoria abstrata, pois o direito de ação
existe independentemente do direito material. O direito adota a teoria eclética que fala que
mesmo que o direito de ação não precise do material, há de cumprir alguns requisitos
estabelecidos em lei para que ele possa ser exercido de forma adequada.
OS REQUISITOS SÃO
- Legitimidade das partes= está ligado aos sujeitos que figuram na relação do direito material
A analise das condições da ação deve ser realizada levando em consideração o que foi narrado
pelo autor na petição inicial. Se acontecer do juiz aprofundar os elementos de prova,
estaremos diante da análise de mérito. Resumindo= se o juiz analisar apenas aquilo que foi
alegado na petição inicial ele pode concluir ilegitimidade porem se ele analisar as provas, o
julgamento é de procedência ou improcedência.
A analise da ação deve ser feita levando-se em conta a realidade do momento da analise e não
a do momento da propositura da ação. Por isso pode ocorrer que uma parte que era legitima
possa parar de ser, assim como uma ação que não tinha interesse de agir, pode passar a ter.
Os elementos são
- partes =são as pessoas físicas e jurídicas que estavam envolvidas na demanda. Demandante e
demandado são normalmente chamados de autor e reu
O pedido mediato é a vantagem que o autor espera obter no mundo real a partir do
acolhimento da sua demanda, o pedido imediato é a providência em si que o estado vai tomar
Remota = composta pelos fatos ou pelo conjunto de fatos narrados pelo autor
Ação idêntica é aquela que possui as mesmas partes, o mesmo pedido e a mesma causa de
pedir.
Temos coisa julgada quando se proproe ação idêntica a que já foi decidida com transito
julgado. Na litispendência e na coisa julgada o juiz julgara extinto o processo um julgamento do
mérito.
DA MIHI FACTUM DADO TIBILUS= ME DE OS FATOS QUE EU DOU A LEI. O advogado não precisa
dizer os arts para o juiz na petição, ele conhece a lei.
PROCESSO
PRESSUPOSTO NEGATIVOS =
- CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM= é quando tem uma cláusula arbitral onde impõe um árbitro
específico para resolver o conflito.
PRESSUPOSTO POSITIVO =
-EXISTENCIA
- VALIDADE
INVENTÁRIO É O PROCESSO
ARBITRAGEM
PEREMPÇÃO
COISA JULGADA
COMPETÊNCIA
1- em razão do território /
No caso da incompetência relativa, se não for alegado no tempo correto, o órgão incompetente
se torna competente. A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer momento do
processo.
Em outros casos, o legislador visa razões de interesse público para determinar o critério
delimitador da competência. São as hipóteses de competência absoluta.
Competência
Trata-se de um princípio segundo o qual um juíz, mesmo que é incompetente ainda guarda um
resquício de competência, pelo menos para se declarar incompetente.
Obs= possibilidade do autor requerer a declaração de incompetência: a princípio isso não seria
possível em razão da preclusão lógica (se foi o próprio autor que endereçou a ação para aquele
órgão, não poderia agora requerer a declaração de sua incompetência). Entretanto,
excepcionalmente, o autor poderá requerer a declaração de incompetência do juízo mas
hipóteses em que por algum motivo houver a obrigatoriedade de propositura da ação naquela
órgão. Ex ; conexão.
1- conexão art 55
2 - continência art 56
3- inércia art 65
62 competência absoluta
64 competência relativa
Quando há mais de um órgão competente, o órgão que receber a petição inicial em primeiro
lugar passará a ser competente para os demais que ocorrerem posteriormente.
Conflito de competência art 66
Obs = a súmula 348 do STJ, que foi cancelada dispunha que a competência para julgar o
conflito entre juizado especial federal e juízo federal era do STJ. A súmula 428 do stj considera
que o juízo federal e o juizado especial federal da mesma sessão judiciária estão vinculados ao
mesmo TRF e, por tanto, a competência para julgar o conflito deve ser deste órgão.