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Ferreira Pepino
OAB-ES n. 4.962
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1. Processo de Conhecimento
Além dessa carga declaratória que lhe é inerente, o processo de conhecimento pode
gerar outros efeitos que dependem do tipo de provimento (pedido imediato) pretendido
pelo autor. Considerando a natureza do provimento, os processos de conhecimento
são subdivididos em:
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Profª. Elsa Maria L. S. Ferreira Pepino
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A par desta classificação, há autores que seguindo Pontes de Miranda apontam dois
outros tipos de provimento: os provimentos mandamentais (expressam ordens judiciais,
exemplo ação de despejo, mandado de segurança) e os executivos “lato sensu” (que
comportam dentro de si uma fase de cumprimento do julgado. Exemplo, a ação de
consignação em pagamento). Esta classificação todavia perdeu importância desde a
reforma processual decorrente da Lei 11.232/05 que criou o processo sincrético –
que no âmbito processual civil fundiu num mesmo processo as funções cognitivas e
executivas.
2. Processo de Execução
Executar é cumprir de modo forçado uma prestação que não foi espontaneamente
satisfeita. O processo de execução objetiva que o Estado obrigue o devedor de uma
prestação a cumpri-la, de modo a que o direito (líquido, certo e exigível) expresso no
título seja efetivado.
3. Tutelas provisórias
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Provisório é aquilo que não é definitivo, que pode ser alterado. Tutela provisória é, pois,
a concedida em provimentos jurisdicionais sem caráter definitivo, podendo ser
revogados ou alterados (CPC/15, art. 296). A tutela provisória pode lastrear-se em
motivo de urgência ou de evidencia (CPC/15, art. 294).
Por sua vez a tutela de evidência não é uma tutela urgente e por isso dispensa o
requisito do periculum in mora (perigo de dano ou o risco do resultado útil do processo)
– CPC/15, art. 311. Sua razão de ser é a evidência (clareza). O direito é tão evidente
que a duração do processo pode ser encurtada, garantindo-se desde logo a tutela
jurisdicional ao seu titular.
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