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celinaduarte418@gmail.com
rzandamela@ucm.ac.mz
RESUMO
O presente trabalho tem como proposito principal estudar sistemas de administração, sua execução nos
países africanos Moçambique e África do Sul, princípios que norteiam Administração em Moçambique
que é um órgão protegido por um instrumento em relação aos seus actos ou factos administrativos que
esses devem seguir seus princípios para seu funcionamento legal, este trabalho comporta três
momentos: Introdução, onde tem informações sobre o conteúdo existente no trabalho,
contextualização e a última parte conclusão. Bastante tempo, entendeu-se que a modernização da
Administração dos países em desenvolvimento se fazia pela adoção dos modelos e valores ocidentais,
uma vez adotados estes funcionariam como nos países ocidentais de origem. Rigggs (1964) veio a
demostrar que a modernização não equivale a um processo automático de transferência de modelos de
organização administrativas. Actividade administrativa do Estado tem por objeto a satisfação das
necessidades públicas ou colectivas, tal como sucede com os sistemas políticos e sistemas judiciais,
sistema administrativo entende se por um modelo jurídico típico de organização funcionamento e
controlo da administração pública.
ABSTRACT: The present work as main purpose to study administration systems its execution in the
African countries Mozambique and South Africa principles that guide Administration in Mozambique
which is an organ protected by an instrument in relation to its acts or administrative facts that these
must follow its principles for its legal operation this work comprises three moments: introduction,
where there is information about the existing content of the work contextualizatio and the last part
conclusion. For a long time it was understood that the modernizatio of the Administration of developing
countries was done through the adoption of western models and values once adopted these would
work as in the western countries of origin. Riggs (1964) showed that modernization is not equivalent to
an automatic process of transferring administrative organization models. Administrative activity of the
state has as its obect the satisfaction of public or collective needs as with political and judicial systems
administrative system is understood as a typical legal model of organization functioning and control of
public administration.
Keywords: Mozambican Administrative compared to South Africa.
INTRODUÇÃO
Lato sensu a decisão é um acto jurídico pelo qual uma autoridade administrativa modifica o
ordenamento jurídico. O termo é expressamente consagrado na constituição da República no
que concerne a determinação do âmbito de conhecimento do Tribunal Administrativo.
Objetivos Específicos
Problematização
Justificativa
Estes dois objectivos específicos permitirão entender até que ponto os dois sistemas
funcionam para a implementação dos seus modelos de administração pública.
Metodologia
de salientar que este trabalho foi elaborado com auxílio de manuais da ucm, livros físicos, e
outras matérias consultadas na internet.
O Poder de decisão - Lato sensu a decisão é um acto jurídico pelo qual uma autoridade
Segundo MAURICE HAURIOU, todos os países modernos assumem funções administrativas, mas
nem todas possuem o regime administrativo, assumir funções administrativas significa
simplesmente providenciar as necessidades de ordem pública.
BENOIT; F.P., op. cit., o autor escreve sobre as razões da existência dessas concepções nos
Estados- Unidos, se entende muito bem são países liberais que afirmaram como axioma
fundamental da organização política a superioridade dos direitos dos indivíduos sobre aqueles
estados. Desde logo esta situação conduz naturalmente a colocar o princípio de que
administração está sujeita, regra geral ao mesmo direito e aos mesmos tribunais que os
particulares, estes direitos e esses tribunais sendo considerados como únicos para assegurar o
respeito dos direitos dos indivíduos.
MAURICE HAURIOU, defende que para diagnosticar se um estado possui ou não um regime
administrativo deve -se verificar um duplo critério o de uma jurisdição administrativa que tem
uma competência geral separada da jurisdição comum e de uma jurisdição dos conflitos
exercida quer pelo governo ele próprio quer um tribunal de conflitos a justiça delegada porque
A constituição Sul- africana é concebida como lei suprema por fornece a base legal para a
existência da republica estabelecer direitos e deveres dos cidadãos e definir estruturalmente o
governo. Este funciona segundo um sistema parlamentar, no qual o presidente é chefe de
Estado e chefe de governo sendo eleito em uma sessão conjunta de parlamento bicameral
constituído de uma Assembleia Nacional (National Assembly) ou camara baixa e um Conselho
Nacional de províncias (National Council of Provinces) ou camara alta.
A constituição actual da África do Sul, a quinta do País foi elaborado pelo parlamento eleito em
1994, sancionada pelo presidente eleito Nelson Mandela 1996 e entrou em vigor a partir de 4
de Fevereiro de 1997.
O governo da África do sul é constituído por um sistema de três poderes: Executivo, legislativo e
judiciário, sendo que o presidente do pais é chefe do poder executivo é eleito de maneira
indirecta por um sistema que depende do legislativo escolhido pela população por meio de
votação em partido em partido, a duração de um governo nacional é de cinco anos Assembleia
nacional é composta por 400 representantes, o actual presidente pais é Cyril Ramaphosa.
Descentralização de poder;
Separação de poder;
Garantia dos particulares;
Privilegio de execução previa;
Organização Administrativa com função Administrativa;
Existência de Tutela Administrativa;
Direito Regulador de Administração;
Sujeição de Administração ao Tribunal Administrativo para fiscalizar actos
administrativos
Fonte: Autora.
Neste sistema o princípio de separação de poderes tem um papel muito relevante, este
princípio consagra que administração e a justiça se encontram separadas e não se confundem.
Assim os tribunais judiciais comuns não interferem com o funcionamento da administração
pública. Foi neste panorama que em 1799 foram criadas os tribunais administrativos que não
eram verdadeiros tribunais mas que eram diferentes dos tribunais comum. Os tribunais
administrativos eram órgãos da administração independente e imparciais incumbidos de
fiscalizar a legalidade dos actos administrativos.
O Estados que tem um regime administrativo apresentam caracteres diferentes, por um lado
todas as funções administrativas são fortemente centralizadas e confiadas a um poder único,
por outro lado esse poder enquanto que jurídico isto é quanto encarregado de estabelecer as
normas jurídicas que regularão a sua própria actividade e atuação não é o poder judicial mas o
poder Executivo. Resultam dessa situações várias consequências, os agentes administrativos
não estão sob a autoridade direita dos tribunais comuns e das leis gerais mas sim sob
autoridade hierárquica de superiores que pertencem ao poder Executivo e a sua atuação é
regulada por leis e regulamentos especiais , as autoridades administrativas gozam de privilegio
de execução previa e as sua decisões gozam de executoriedade sem que seja necessário
nenhuma autoridade previa poder judicial, os agentes administrativos processados em
responsabilidades tem até um determinado ponto uma garantia administrativa não existe só
uma espécie de jurisdição mas uma dualidade de jurisdições isto é há uma jurisdição
administrativa ao lado da jurisdição comum e essas duas ordens de jurisdições são
constitucionalmente separadas. Assim a definição do regime administrativo resume-se na ideia
de uma centralização das funções administrativas sob autoridade jurídica do poder executivo a
seguir de uma separação das atribuições entre o poder executivo e o poder judicial no que diz
respeito a própria administração do direito.
No que diz respeito as referidas funções pode-se distinguir entre as funções que são exercidas
diretamente a favor da comunidade polícia, justiça, accao social e mais e as que são
direcionadas e originadas pelo uso interno da própria Administração gestão de pessoal,
compras, contabilidade de modo geral um Estado pode desempenhar essas funções sem confia-
las a um poder jurídico especial elas se desempenham sob o controlo do poder jurídico
ordinário que e do judicial. O Reino unido é o tipo mais acabado desses estados sem regime
administrativo com efeitos existem serviços administrativos pouco centralizado em que todos
os agentes da Administração Pública são sujeitos ao controlo dos tribunais comuns e as leis
ordinárias como qualquer cidadão e só eles actuam em relação com os particulares com previa
intervenção do poder judicial. Nesta perspectiva o direito é um no sentido de que em princípio
são as mesmas regras que regem todas as relações jurídicas dentro de um mesmo Estado,
qualquer que seja a natureza dessas relações jurídicas. Isto não quer dizer que não existe um
direito Administrativo nos países anglo-saxônicos. Em bom rigor em todos estados quaisquer
que sejam existe necessariamente do ponto de vista material um conjunto de regras que se
chama Direito administrativo que rege a organização e as competências das autoridades
administrativas e define os direitos e as garantias dos administrados quando eles sofrem um
prejuízo em relação as essas autoridades.
RODRIGUS QUEIRO A., (1976). lições de Direito Administrativo, vol I. Coimbra, p.140
Constituição de Moçambique.