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Artistas

IVAN CRUZ - "Brincadeiras de Criança"

Ivan Cruz baseia seu trabalho na frase que criou:

“A criança que não brinca não é feliz, ao adulto que quando criança não brincou, falta-lhe
um pedaço no coração”. Ivan tem como objetivo divulgar o máximo possível esse seu
resgate ao lúdico, à imaginação, quer incentivar ao máximo o desenvolvimento real das
nossas crianças no feliz mundo das brincadeiras, fugindo dos custos e problemáticas
urbanas que esse público tanto sofre nos dias atuais, confinadas a play-grounds, ou à frente
de computadores, TVs e videogames, desacostumadas ao convívio coletivo e ao
desenvolvimento motor proporcionado por tais jogos infantis de outrora.

OBRAS:

RICARDO FERRARI - Pintor autodidata, Ricardo Ferrari nasceu e se criou em Belo


Horizonte numa época em que segundo ele, a cidade ainda era uma roça. Pintou seu
primeiro quadro aos nove anos de idade. Seus quadros reatratam geralmente a infância
a simples.

Pintou diversos temas durante sua jornada, mas uma situação vivida em família o
influenciou de tal maneira que é hoje referência em suas obras. Ele morava em uma casa
alugada com a mulher e os filhos. Ao lado, vivia a irmã e, em uma segunda residência,
um amigo. Certo dia, decidiram derrubar os muros que separavam as casas, formando,
assim, um grande quintal. E, diariamente, os filhos, primos, amigos e vizinhos se
reuniam ali, em brincadeiras infinitas.

Infelizmente, chegou um momento em que os donos do imóvel solicitaram a saída, pois


ali seria construído um prédio, que persiste até os dias atuais. Ferrari se mudou com a
família para um apartamento e, dessa história, nasceu a série de pinturas “Quintais”.
OBRAS:

Candido Portinari nasce em 29 de dezembro de 1903, numa fazenda de


café perto do pequeno povoado de Brodowski, no estado de São Paulo.
Filho de imigrantes italianos, de origem humilde, tem uma infância
pobre. Recebe apenas a instrução primária. Desde criança manifesta sua
vocação artística. Começa a pintar aos 9 anos. E – do cafezal às Nações
Unidas – ele se torna um dos maiores pintores do seu tempo. Aos
quinze anos parte para o Rio de Janeiro. Matricula-se na Escola Nacional
de Belas-Artes. Em 1928 conquista o Prêmio de Viagem à Europa, com o
Retrato de Olegário Mariano. Esse fato é um marco decisivo na
trajetória artística e existencial do jovem pintor. Permanece em Paris
durante todo o ano de 1930. A distância, pode ver melhor a sua terra.
Decide: Vou pintar aquela gente com aquela roupa e com aquela cor.
MILITÃO DOS SANTOS - Militão é um exemplo exato da valorização do sentido
visual. Aos sete anos de idade contraiu meningite e perdeu 100% da audição. Para
minimizar a deficiência, a família o transferiu para o Rio de Janeiro, em 1970, para
que se matriculasse no Instituto Nacional de Educação de Surdos. No INES, ele não só
aprendeu as linguagens labial e dos símbolos como pôde desenvolver a sua
inclinação para a pintura em aulas com o artista plástico Rubens Fortes Bustamante
Sá (já falecido), que lhe transmitiu a ideia de composição e cores.

“Eu sempre vendi tudo que pintava, por isso me acomodei e só agora irei fazer a
minha primeira individual,” argumenta o artista.

O fato é que Militão tem um mercado invejável para dar vazão a sua obra .
Recentemente, por exemplo, fechou contrato de exclusividade com a joalharia H .
Stern, uma das maiores do pais, em quase três anos foram fornecidos mais de 150
quadros. Hoje, Militão tem seus trabalhos constando nas melhores galerias de arte,
assim como adquiridos frequentemente pelo mercado exterior.
OBRAS

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