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Universidade Federal de Rondonópolis

FACAP - Faculdade de Ciências Aplicadas e Políticas


Ciências Econômicas

CARTA DE CONJUNTURA ECONÔMICA

2023/01

Dr. Luís Otávio Bau Macedo – Orientador


Equipe Extensão I:
Kauany Gomes da Silva

Junho/2023
SUMÁRIO

1. CONJUNTURA ECONÔMICA NACIONAL 5


1.1. Política Monetária 5
1.1.1. Agregados Monetários 5
1.1.2. Taxas de Juros 6
1.1.3. Inadimplência 6
1.2. Política Fiscal 7
1.2.1. Receitas Federais 7
1.2.2. Resultado Primário 9
1.2.3. Resultado Nominal 10
1.2.4. Dívida Mobiliária Federal 11
1.2.5. Dívida Líquida do Setor Público 11
1.3. Preços 12
1.4. Setor Externo 13
1.4.1. Balanço de Pagamentos 13
1.4.2. Necessidade de Financiamento Externo 16
1.4.3. Taxas de Câmbio 17
1.5. Atividade Econômica 19
1.5.1. Produto Interno Bruto 19
1.5.2. Índice de Atividade Econômica do Banco Central – IBC- BR 20
2. MERCADO DE TRABALHO 21
2.1. Taxa de Desocupação 22
REFERÊNCIAS 24

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1: Agregados Monetários-% do PIB 5

Tabela 2: Taxa de Juros Nominais, em % a.a 6

Tabela 3: Inadimplência em Operações de Crédito do Sistema Financeiro, em % a.a 7

Tabela 4: Receitas Federais – Em R$ Milhões. 7

Tabela 5: Resultado Primário Trimestral – Em R$ Milhões. 9

2
Tabela 6: NFSP Trimestral – Em R$ Milhões 10

Tabela 7: Evolução da DMF - Em R$ Milhões. 11

Tabela 8: Evolução da DLSP- Em R$ Milhões. 12

Tabela 9 Transações Correntes do Brasil (Jan/2022 - Dez/2023) – Em US$ Milhões. 15

Tabela 10: Conta Capital e Financeira (Jan/2022 - Dez/2023) – Em US$ Milhões. 16

Tabela 11: Taxas de Câmbio (Jan/2022-Dez/2022). 18

Tabela 12: Evolução do Produto Interno Bruto Trimestre/Trimestre. 19

Tabela 13: Evolução do Produto Interno Bruto acumulado ao longo do ano. 20

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1: Metas de Inflação e IPCA Efetivo, em % a.m. 13

Figura 2: Evolução do STC, CCF e NF ao longo dos anos de 2018/2023. 14

Figura 3: Dados sobre TC, IDE e NF (Jan/2022 – Abril/2023). 17

Figura 4: Evolução do IBC-Br 21

Figura 5: Evolução do percentual de desocupados no Brasil e no Mato Grosso. 23

3
1. CONJUNTURA ECONÔMICA NACIONAL

1.1. Política Monetária

1.1.1. Agregados Monetários

A Tabela 1 mostra o comportamento da participação dos agregados monetários (Base


Monetária e M1) no Produto Interno Bruto (PIB) ao longo dos meses de Janeiro a Maio de
2023.
A base monetária representa a soma do papel moeda emitido com as reservas
bancárias. Comparando de Janeiro a Maio de 2023, comparando os meses percebemos que
ocorreu uma diminuição de Janeiro com 5,1 para Maio com 4,5.
O agregado monetário M1, por sua vez, abrange a moeda em poder do público
(papel-moeda e moeda metálica) mais os depósitos à vista nos bancos comerciais. Assim,

4
M1 é o total de moeda que não rende juros e é de liquidez imediata. A participação desse
agregado monetário no PIB brasileiro apresentou uma participação de Janeiro de 2022 com
7,4 e terminou Maio com uma participação de 6,6.

Tabela 1: Agregados Monetários-% do PIB


Trimestre Período Base Monetária M1
Jan 5,1 7,4
1º Trimestre/2023 Fev 4,9 7,2
Mar 4,5 6,4
Abr 4,6 6,7
2º Trimestre/2023 Mai 4,5 6,6
Jun
Fonte: Banco Central do Brasil

1.1.2. Taxas de Juros


A evolução da taxa básica de juros da economia brasileira é apresentada por meio
da Tabela 2. O COPOM – Comitê de Política Monetária que abrange o período do terceiro
trimestre de 2022 até o segundo trimestre de 2023, onde podemos perceber que no terceiro
trimestre de 2022 manteve uma média de 13,46% e chegando a uma taxa fixa de 13,65 %
no mês de setembro e mantendo constante até Junho de 2023 . O COPOM optou por elevar
constantemente a taxa básica de juros. Essas elevações tinham como objetivo assegurar a
estabilidade de preços por meio de uma política monetária contracionista. O aumento da
taxa de juros reduziria a oferta de dinheiro na economia, o consumo e a demanda,
resultando na diminuição dos preços de produtos e serviços e das pressões inflacionárias.

Tabela 2: Taxa de Juros Nominais, em % a.a


Trimestre Período SELIC
Jul 13,15
3º Trimestre/2022 Ago 13,58
Set 13,65
Out 13,65
4º Trimestre/2022 Nov 13,65
Dez 13,65
Jan 13,65
1º Trimestre/2023 Fev 13,65
Mar 13,65
Mai 13,65
2º Trimestre/2023 Abr 13,65
Jun 13,65

5
Fonte: Banco Central do Brasil.

1.1.3. Inadimplência
A Tabela 3 traz informações acerca da inadimplência em operações de crédito do
sistema financeiro brasileiro do terceiro trimestre do ano de 2022 até o mês de Maio de
2023. Os dados demonstram que a inadimplência de Pessoas Físicas crescente, oscilou
entre 2,78% a 2,85% no terceiro trimestre do ano de 2022, e uma taxa média no quarto
semestre, entre Outubro e Dezembro de 2,99%, observa se que no primeiro trimestre de
2023 uma média de 3,26% e os meses de Abril e Maio foram de 3,48 e 3,58
respectivamente. Os dados apresentaram uma leve tendência de crescimento ao longo do
terceiro trimestre de 2022 , com um maior crescimento no segundo trimestre de 2023.

Tabela 3: Inadimplência em Operações de Crédito do Sistema Financeiro, em % a.a


Trimestre Período Total
Jul 2,78
3º Trimestre/2022 Ago 2,83
Set 2,85
Out 2,97
4º Trimestre/2022 Nov 3,01
Dez 3,01
Jan 3,18
1º Trimestre/2023 Fev 3,31
Mar 3,29
Abr 3,48
2º Trimestre/2023 Mai 3,58

Fonte: Banco Central do Brasil.


1.2. Política fiscal

1.2.1. Receitas Federais

A política fiscal, como mostra na Tabela 4, representa a atuação do governo através


das receitas e despesas públicas. O comportamento das finanças públicas é um importante
indicador da conjuntura econômica do país, pois influencia diretamente no crescimento
econômico da nação. Assim, apresentam-se alguns dados relativos às receitas federais, ao

6
resultado primário do governo, o resultado nominal, a dívida mobiliária federal e a dívida
líquida do setor público.
As receitas federais representam a capacidade de arrecadação do governo federal e a
capacidade do mesmo de financiar os seus gastos. A Tabela 4 demonstra o resultado do
terceiro e quarto trimestre do ano de 2021 e o primeiro e segundo trimestre de 2022.

Tabela 4: Receitas Federais – Em R$ Milhões.

Receitas 3º Trim/2021 4º Trim/2021 1º Trim/2022 2º Trim/2022


Receita Federal 425.860,40 485.564,18 487.047,89 496.503,59
Fonte: Receita Federal do Brasil.

A Tabela 4, representa a atuação do governo através das receitas e despesas


públicas e demonstra o resultado dos últimos dois trimestres de 2021 e dos dois primeiros
trimestres de 2022. Analisando os valores de arrecadação da Receita Federal nos trimestres
mencionados, podemos observar algumas tendências e variações significativas.
Percebemos que entre a arrecadação do 3º trimestre de 2021, e do 4º trimestre de 2021,
houve um aumento considerável, com um incremento de aproximadamente R$ 59,7 milhões
em relação ao trimestre anterior, o que indica um aumento na arrecadação nesse período.
No início de 2022, no 1º trimestre, a arrecadação se manteve relativamente estável,
atingindo o valor de R$ 487.047.8859. Nesse caso, a variação em relação ao trimestre
anterior foi de aproximadamente R$ 1,5 milhão, o que indica uma estabilidade na
arrecadação nesse período. Já no 2º trimestre de 2022, ocorreu um novo aumento na
arrecadação, alcançando R$ 496.503.5889. Isso representa um acréscimo de cerca de R$
9,5 milhões em relação ao trimestre anterior, o que indica um novo crescimento na
arrecadação.
Ao comparar os valores de arrecadação trimestre a trimestre, é possível notar uma
tendência de crescimento ao longo do período analisado. O aumento da arrecadação entre o
3º trimestre de 2021 e o 4º trimestre de 2021 foi mais expressivo, enquanto as variações nos
trimestres seguintes foram menores, mas ainda positivas. Essas variações na arrecadação
podem estar relacionadas a diversos fatores, como o desempenho da economia, a
implementação de políticas fiscais, mudanças nas alíquotas de impostos e a efetividade das
ações de fiscalização e combate à sonegação fiscal.

7
A arrecadação tributária é fundamental para o funcionamento do governo e para a
manutenção dos serviços públicos. Os valores mencionados indicam uma tendência de
crescimento na arrecadação ao longo dos trimestres analisados, o que pode estar
relacionado ao desempenho econômico do país nesse período. No entanto, é importante
considerar que outros fatores, como políticas fiscais e econômicas, bem como flutuações na
atividade econômica, podem influenciar os valores arrecadados pela Receita Federal. O
monitoramento desses indicadores é essencial para a análise da saúde financeira do país e
para o planejamento de políticas governamentais.

1.2.2. Resultado Primário

Como mostra na Tabela 5 abaixo, o Resultado Primário corresponde ao resultado


líquido do total das receitas primárias do Governo Central, deduzidas suas despesas
primárias. Valores positivos indicam superávit e valores negativos déficit.

Tabela 5: Resultado Primário Trimestral – Em R$ Milhões.


Receitas 2º Trim/2022 3º Trim/2022 4º Trim/2022 1º Trim/2023
Primário -20.369,17 -1.136,25 4.645,54 -58.275,08
Fonte: Banco Central do Brasil.

Ao analisar os dados do Resultado Primário Trimestral do Governo Central, podemos


observar algumas variações significativas ao longo do período analisado. No 2º trimestre de
2022, o resultado primário foi de -20.369,17 milhões de reais, indicando um déficit. Isso
significa que as despesas primárias do governo superaram as receitas primárias nesse
período. Diversos fatores podem ter contribuído para esse resultado, como o aumento dos
gastos com programas sociais, investimentos públicos ou despesas operacionais do
governo.
No 3º trimestre de 2022, o resultado primário apresentou uma melhora, com um déficit
menor de -1.136,25 milhões de reais. Essa redução pode ter sido influenciada por medidas
de controle de gastos ou pelo aumento das receitas neste trimestre. No 4º trimestre de 2022,
ocorreu uma mudança significativa, com o resultado primário passando para um superávit de
4.645,54 milhões de reais. Isso indica que as receitas primárias foram suficientes para cobrir
as despesas primárias nesse período. Possíveis fatores que contribuíram para esse

8
resultado positivo podem incluir o aumento da arrecadação tributária, a redução de gastos
ou o impacto de medidas de ajuste fiscal. Já no 1º trimestre de 2023, houve uma reversão
do resultado, voltando a um déficit de -58.275,08 milhões de reais. Essa variação negativa
pode ter sido influenciada por eventos específicos, como despesas extraordinárias,
flutuações econômicas ou outros fatores imprevisíveis.

1.2.3. Resultado Nominal

A Tabela 6 mostra que o resultado nominal do setor público inclui o resultado primário e
os juros nominais apropriados. A Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP)
mede o comportamento das receitas e das despesas públicas, apontando os resultados
fiscais dentro de um exercício financeiro e apura o montante de recursos que o setor público
necessita captar junto ao setor financeiro para fazer face aos seus dispêndios (MINISTÉRIO
DO PLANEJAMENTO, 2013).

Tabela 6: NFSP Trimestral – Em R$ Milhões


Discriminação 2º Trim/2022 3º Trim/2022 4° Trim/2022 1° Trim/2023
Nominal 134.245,27 107.971,03 157.887,08 112.096,76
Fonte: Banco Central do Brasil.

No 2º trimestre de 2022, o resultado nominal foi de 134.245,27 milhões de reais,


indicando um déficit. Isso significa que as receitas do setor público, incluindo o resultado
primário e os juros nominais apropriados, foram insuficientes para cobrir as despesas
públicas nesse período. No 3º trimestre de 2022, houve um leve aumento no resultado
nominal, atingindo 107.971,03 milhões de reais. Esse aumento pode ter sido influenciado por
fatores como a captação de recursos através de emissão de títulos públicos ou outras
operações financeiras. No 4º trimestre de 2022, o resultado nominal apresentou uma queda,
totalizando 157.887,08 milhões de reais. Essa redução pode ser atribuída a diversos fatores,
como variações nos juros nominais apropriados ou flutuações nas receitas e despesas
públicas. No 1º trimestre de 2023, ocorreu um novo aumento no resultado nominal,
chegando a 112.096,76 milhões de reais. Essa variação positiva indica que as despesas do

9
setor público, incluindo os juros nominais, não foram suficientes para cobrir as receitas
nesse período.
Com base nesses resultados, podemos concluir que houve variações significativas no
resultado nominal do setor público ao longo dos trimestres analisados e o setor público
registrou um déficit nominal de R $512, 200 bilhões, cerca de 5,12% do PIB. É importante
destacar que o resultado nominal é influenciado não apenas pelo resultado primário, que
mede a diferença entre as receitas e despesas primárias, mas também pelos juros nominais
apropriados, que representam os pagamentos de juros da dívida pública. Essas variações
podem refletir mudanças nas políticas fiscais adotadas pelo governo, flutuações na
economia, variações nas taxas de juros ou outros fatores macroeconômicos.

1.2.4. Dívida Mobiliária Federal

A dívida pública Mobiliária do governo federal como mostra a Tabela 7, reflete o total
de títulos públicos federais (Tesouro Nacional e Banco Central) fora do Banco Central
(BANCO CENTRAL, 2013), descontada as reservas internacionais do governo federal. O
seu comportamento reflete a necessidade de financiamento do setor público, bem como a
condução da política monetária nacional. A dívida mobiliária federal apresentou cerca de 4%
ou 3,84% de variações na participação do PIB nos dois últimos trimestres do ano de 2022 e
nos dois primeiros trimestres de 2023.

Tabela 7: Evolução da DMF - Em R$ Milhões.


Trimestre DMF
3° Trim/2022 5 529 903
4º Trim/2022 5 614 486
1° Trim/2023 5 603 359
2° Trim/2023 5 838 367
Fonte: Banco Central do Brasil.

1.2.5. Dívida Líquida do Setor Público

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) na Tabela 8 é representada pelo total da


dívida bruta do setor público (União, Estados, Municípios e estatais) abatida das
disponibilidades em moeda nacional ou estrangeira (caso das reservas líquidas

10
internacionais) (KHAIR, 2006). A DLSP apresentou participação de 47,97% do PIB, com
algumas pequenas variações entre os trimestres.
Tabela 8: Evolução da DLSP- Em R$ Milhões.
Trimestre DLSP % PIB
3° Trim/2022 4.541.461,96 47,56938663
4º Trim/2022 4.690.125,71 47,71735182
1° Trim./2023 4.798.468,29 47,62822718
2º Trim./2023 5.030.343,61 48,99060071
Fonte: Banco Central do Brasil
No 3º trimestre de 2022, a DLSP foi de 4.541.461,96 milhões de reais, representando
47,56% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso significa que a dívida líquida do setor público,
descontadas as disponibilidades em moeda nacional ou estrangeira, era equivalente a pouco
menos da metade do valor da produção de bens e serviços do país. No 4º trimestre de 2022,
houve um aumento na DLSP, atingindo 4.690.125,71 milhões de reais, o que corresponde a
47,71% do PIB. Essa variação pode ser atribuída a diversos fatores, como o aumento da
dívida bruta do setor público ou a redução das disponibilidades em moeda. No 1º trimestre
de 2023, a DLSP apresentou um leve declínio, totalizando 4.798.468,29 milhões de reais,
representando 47,62% do PIB. Essa variação pode refletir mudanças na dívida bruta e nas
disponibilidades do setor público. No 2º trimestre de 2023, ocorreu um novo aumento na
DLSP, chegando a 5.030.343,61 milhões de reais, o que corresponde a 48,99% do PIB.
Essa variação indica um aumento adicional na dívida líquida do setor público em relação ao
período anterior. Esses dados revelam uma trajetória de crescimento da DLSP ao longo dos
dois últimos trimestre de 2022 e os dois primeiros trimestres de 2023, com algumas
oscilações trimestrais. A relação entre a DLSP e o PIB é importante para avaliar a
sustentabilidade da dívida pública, uma vez que quanto maior a proporção em relação ao
PIB, maior a carga da dívida sobre a economia do país.

1.3. Preços

A Figura 1 sintetiza o sistema de metas de inflação para a economia brasileira no


decorrer do ano de 2023. Pelo regulamento do Banco Central do Brasil, a taxa de inflação
brasileira, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve flutuar
respeitando o seguinte intervalo: limite inferior igual a 1,75 pontos percentuais e limite
superior igual a 4,75 pontos percentuais. O centro da meta é de 3,25 pontos porcentuais. No

11
segundo trimestre do ano de 2023, o IPCA mensal apresentou uma tendência de
desaceleração dentre o primeiro semestre.
Figura 1: Metas de Inflação e IPCA Efetivo, em % a.m.

Fonte: Banco Central do Brasil.

1.4. Setor Externo


1.4.1. Balanço de Pagamentos

A Figura 2 apresenta a evolução do saldo da Conta Corrente e da Conta Capital e


Financeira do Balanço de Pagamentos brasileiro a partir de janeiro de 2018 até junho de
2023. Em 2022, a conta corrente de comércio brasileira cresceu 21,5% no ano e chegou a
607,7 US$ bilhões. O saldo comercial foi de US$ 62,3 bilhões. O déficit em transações
correntes para fevereiro de 2023 foi de US$ 2,8 bilhões ante US$ 9,1 bilhões no mês
anterior. No acumulado em doze meses, o déficit em transações correntes é de US$54,4
bilhões (2,8% do produto interno bruto – PIB), ante US$ 46,8 bilhões (2,8% do PIB) em
fevereiro de 2022. Em 2022, a conta de transações correntes apresentou sucessivos déficits,
com exceção dos meses de abril e junho, nos quais houve superávit. No entanto, entre julho
e setembro, o déficit se intensificou, mas foi revertido em novembro, quando o déficit foi
reduzido significativamente. A balança comercial registrou superávit em novembro de 2022,
impulsionando a redução do déficit nas transações correntes. Esse superávit foi maior do
que no mesmo período do ano anterior, indicando um desempenho positivo do comércio de
bens. Sobre a Conta capital e financeira destaca-se a série de investimentos diretos no país
(IDPs), que apresentou uma trajetória de recuperação acentuada, atingindo níveis anteriores
ao período da pandemia. O saldo dos IDPs nos últimos doze meses até novembro de 2022
foi maior do que no mesmo período do ano anterior, indicando um aumento nos
investimentos estrangeiros diretos.

12
Essas informações evidenciam a dinâmica do balanço de pagamentos brasileiro em
2022, com desafios enfrentados nas transações correntes, mas também com sinais positivos
na balança comercial e na conta de investimentos diretos. Ainda há impactos significativos
da pandemia. A evolução da conta capital e financeira demonstra confiança dos investidores
estrangeiros no país, com o aumento dos IDPs.
Figura 2: Evolução do STC, CCF e NF ao longo dos anos de 2018/23.

Fonte: Banco Central do Brasil.

A Tabela 9 evidencia o saldo em Transações Correntes de forma desagregada. Desta


forma, são apresentados os saldos das contas que compõem a Conta Corrente do Balanço
de Pagamentos, quais sejam: Balanço Comercial, Balanço de Serviços, Balanço de Renda e
Transferências Unilaterais Correntes. A Balança Comercial apresentou déficit em quase
todos os trimestres de 2022, mas começou 2023 com um superávit U$5,494. O superávit
acumulado em 2022 foi de US$ 7,5 bilhões. Esses dados refletem a balança comercial do
país ao longo de 2022 e início de 2023. É importante notar a alternância entre déficits e
superávits trimestrais, mostrando a flutuação nas relações comerciais do Brasil com outros
países nesse período. Essas variações podem ser influenciadas por fatores como demanda
externa, preços de commodities, taxa de câmbio e políticas comerciais.
Em 2022, o déficit em transações correntes foi de US$ 55,7 bilhões, o que representa
2,92% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Isso indica que as despesas do país em
relação ao exterior foram maiores do que as receitas no período. Esse déficit aumentou em
US$ 9,3 bilhões em comparação com o período equivalente em 2021. Esse aumento foi
impulsionado principalmente pelos déficits nas contas de serviços e de renda primária, que
foram parcialmente compensados pelo aumento no superávit comercial.

13
O déficit na conta de serviços, que engloba viagens internacionais, transporte, aluguel
de equipamentos e seguros, entre outros serviços, totalizou US$ 4,6 bilhões em dezembro
de 2022, um aumento significativo de 49,5% em relação a dezembro de 2021. No
acumulado do ano de 2022, o déficit em serviços atingiu US$ 40 bilhões, um aumento de
48,4% em comparação com 2021. O aumento do déficit em serviços foi principalmente
impulsionado pelo crescimento das despesas líquidas de transportes e de viagens. As
despesas líquidas de transportes aumentaram em US$ 5,8 bilhões, enquanto as despesas
líquidas de viagens aumentaram em US$ 4,9 bilhões.
Esses dados refletem a situação das transações correntes do Brasil em 2022,
evidenciando um aumento no déficit em relação ao ano anterior. O déficit na conta de
serviços, em particular, teve um aumento significativo devido às despesas com transportes e
viagens. Esses fatores podem ser influenciados por diversos aspectos, como o fluxo de
turismo, a demanda por serviços de transporte e as condições econômicas globais.
No acumulado de 2022, a diferença entre o que o país gastou e o que recebeu nas
transações internacionais relativas a comércio, rendas e transferências unilaterais
representou saldo negativo de US$ 55,668 bilhões, o equivalente a 2,92% do Produto
Interno Bruto (PIB) estimado pela autoridade monetária.

Tabela 09: Transações Correntes do Brasil (Jan/2022-Dez/2023) – Em US$ Milhões.


2022-2023
Discriminação
1º Trim.2022 2º Trim.2022 3º Trim.2022 4º Trim.2022 1º Trim.2023 2º Trim.2023
1.
Transações -7 875 6 532 -8 472 -7 164 -4 884
Correntes 8.021,20
1.1 Balanço
8 295 17 529 8 741 9 589 12 430
Comercial 25.393,40
1.2 Renda
-16 949 -12 085 -18 288 -17 608 -17 631
Primária -17.514,60
1.3 Renda
779 1 088 1 075 855 317
Secundária 142,4
Fonte: Banco Central do Brasil.
A apresentação dos saldos da Conta Capital e Financeira de forma desagregada é realizada
por intermédio da Tabela 10. Na Conta Capital, no segundo semestre de 2022, registrou-se
um montante de US$ -36.457,00 milhões e de US$ -12.477,60 milhões no primeiro semestre
de 2023. Na Conta Financeira, as captações líquidas fecharam o ano de 2022 no negativo e
as concessões liquidas somaram um déficit de US$ 67.469 bilhões no período analisado do
primeiro trimestre de 2022 ao primeiro de 2023. O Investimento Estrangeiro Direto no país
saltou 68% em 2022, para US$ 85 bilhões. No ano de 2022 os ingressos líquidos em carteira

14
no mercado doméstico somaram US$ 6,4 bilhões (ingressos líquidos de US$ 10,9 bilhões
em ações e fundos de investimentos e saídas líquidas de US$ 4,5 bilhões em títulos de
dívida) ante ingressos líquidos de US$ 27,9 bilhões em 2021.
Tabela 10: Transações Correntes conta capital e financeira do Brasil (Jan/2022-Dez/2023) – Em
US$ Milhões.
2022-2023
1 ー 2 ー 3 ー 4 ー 1 ー 2 ー
Discriminação Trim.2022 Trim.2022 Trim.2022 Trim.2022 Trim.2023 Trim.2023
1. Conta Capital e -17 299 -4 279 -20 218 -16 239 -9 803
Financeira -2.674
1.1 Conta Capital 86 -0 118 41 109 49,5
1.2 Conta Financeira -17 385 -4 279 -20 336 -16 281 -9 912 -2.724
Fonte: Banco Central do Brasil.

1.4.2. Necessidade de Financiamento Externo

A Figura 3 apresenta a evolução da Necessidade de Financiamento Externo da


economia brasileira entre os meses de janeiro de 2022 e junho de 2023. A Necessidade de
Financiamento Externo é calculada através da diferença entre o déficit em Transações
Correntes e o Investimento Direto Estrangeiro (NF = TC – IDE). Quando NF > 0, o saldo do
Investimento Direto Estrangeiro é insuficiente para cobrir o déficit em Transações Correntes.
Assim, há uma Necessidade de Financiamento Externo. Em contrapartida, quando NF < 0, o
saldo do Investimento Direto Estrangeiro é suficiente para cobrir o déficit em Transações
Correntes. Desta forma, há uma Capacidade de Financiamento Externo.

15
Figura 3: Dados sobre TC, IDE e NF (Jan/2022 – abril/2023).
Fonte: Banco Central do Brasil
TC: Transações correntes
IDE: Investimentos estrangeiros diretos
NF: Necessidade de financiamento externo

Na conta financeira, o IDE, mas também os “outros investimentos no país” resultaram


em ingresso líquido de capitais, enquanto “investimentos de carteira no país” apresentaram
saída líquida.
O IDE teve um excelente desempenho em 2022, atingindo US$ 90,6 bilhões, praticamente o
dobro do resultado de 2021. A modalidade “participação no capital” aumentou +48,2% frente
a 2021 e respondeu por 77% do total.

1.4.3. Taxas de Câmbio

O Comportamento da taxa de câmbio R$/US$ ao longo do primeiro ao segundo


trimestre de 2023, é apresentado por intermédio da Tabela 11. Um aumento da taxa de
câmbio indica depreciação cambial, isto é, a moeda doméstica (Real) perde valor
relativamente à moeda estrangeira (Dólar). Em contrapartida, uma queda da taxa de câmbio
representa apreciação cambial, ou seja, a moeda doméstica (Real) ganha valor
relativamente à moeda estrangeira (Dólar).

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A taxa de câmbio no período analisado apresentou uma dinâmica volátil, sendo
influenciada por incertezas tanto no cenário externo quanto interno. Nos primeiros meses de
2023, houve um movimento de desvalorização da moeda. No cenário interno, há incertezas
remanescentes em relação à trajetória e à direção da política econômica, especialmente
após o período eleitoral. Essa incerteza pode contribuir para a volatilidade adicional na
cotação da moeda. Entre os pontos positivos que podem ser destacados para a dinâmica da
taxa de câmbio estão os fluxos cambiais e o desempenho comercial positivo ao longo do
ano. Esses fatores podem influenciar a oferta e a demanda da moeda estrangeira, afetando
sua cotação.
Essa análise ressalta a volatilidade da taxa de câmbio durante o período em questão,
influenciada por fatores externos e internos. A incerteza na política econômica e os fluxos
cambiais são elementos que afetaram a dinâmica da taxa de câmbio, resultando em
variações ao longo do ano de 2022.

Tabela 11: Taxas de Câmbio (Jan/2023-Jul/2023).


Taxas de Câmbio R$/US$
Fim de período Média de período
Compra Venda Compra Venda
Período
Variação Variação Variação Variação
Taxa (%) Taxa (%) Taxa (%) Taxa (%)
Jan 5,10 -2,27 5,10 -2,27 5,20 -0,80 5,20 -0,80
1° Trimestre Fev 5,21 2,13 5,21 2,13 5,17 -0,56 5,17 -0,56
Mar 5,08 -2,45 5,08 -2,45 5,21 0,77 5,21 0,77
Abr 5,00 -1,57 5,00 -1,57 5,02 -3,68 5,02 -3,68
2° Trimestre Mai 5,10 1,90 5,10 1,90 4,98 -0,74 4,98 -0,74
Jun 4,82 -5,43 4,82 -5,43 4,85 -2,63 4,85 -2,63
Jul 4,74 -1,61 4,74 -1,61 4,80 -1,05 4,80 -1,05
3º Trimestre Ago
Set
Out
4º Trimestre Nov
Dez
Fonte: Banco Central do Brasil

1.5. Atividade Econômica

1.5.1. Produto Interno Bruto

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O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,97% no primeiro trimestre de 2023,
comparado ao quarto trimestre de 2022. na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo
trimestre de 2022, o PIB apresentou crescimento de 1,6%. No acumulado nos quatro
trimestres, terminados em março de 2023, o PIB cresceu 4%, comparado aos quatro
trimestres imediatamente anteriores (IBGE). No segundo trimestre cresceu 3,4%, comparado
ao trimestre anterior, na série com ajuste sazonal. O PIB recuou 0,6% no segundo trimestre
de 2023, na comparação com o período anterior, já livre de efeitos sazonais, e -0,3% na
comparação interanual, de acordo com o IBGE. Apesar dos desafios enfrentados ao longo
de 2023, a economia brasileira registrou um crescimento acumulado de 2,9% em seu
Produto Interno Bruto (PIB). Esse resultado é um reflexo dos esforços empreendidos pelos
setores produtivos, com destaque para o setor de serviços, que exerceu a maior contribuição
positiva para o crescimento econômico.
Outro ponto relevante é o crescimento do PIB per capita, que alcançou o valor de R$
46.155,00 em 2022, representando um aumento real de 2,2% em comparação com o ano
anterior. Esse indicador reflete uma distribuição mais equitativa do crescimento econômico,
beneficiando a população em geral.
No entanto, é importante observar que houve uma desaceleração no quarto trimestre
de 2022, interrompendo uma sequência de cinco trimestres de variações positivas. Esse
recuo de 0,2% pode ser atribuído tanto ao fechamento gradual de atividades afetadas pela
crise sanitária, como o setor de serviços, quanto aos possíveis efeitos da política monetária
contracionista, que podem ter restringido a demanda interna.

Tabela 12: Evolução do Produto Interno Bruto Trimestre/Trimestre.


Trimestre/trimestre 2022
imediatamente
anterior com ajuste sazonal 1° Trim.2022 2° Trim.2022 3° Trim.2022 4° Trim.2022 1° Trim.2023
PIB a preços de mercado 174,36 176,05 176,59 176,29 179,47
Agropecuária 235,33 234,06 231,40 229,26 278,67
Indústria 134,30 136,47 137,33 136,87 136,72
Serviços 185,58 187,85 189,59 189,97 191,05
Fonte: IBGE.

Considerando o cenário atual, o carry-over para 2023 é de 1,97%, o que significa que,
caso não ocorram mudanças significativas, espera-se um crescimento econômico de 1,97%
ao final deste ano. No entanto, é importante estar atento aos diversos fatores que podem
influenciar esse resultado, tanto interna quanto externamente, e adotar medidas adequadas
para impulsionar a economia e garantir um crescimento sustentável a longo prazo.

18
Tabela 13: Evolução do Produto Interno Bruto acumulado ao longo do ano.
2022
Acumuladas ao longo do ano 1° Trim.2022 2° Trim.2022 3° Trim.2022 4° Trim.2022 1° Trim.2023
PIB a preços de mercado 0,97 0,31 -0,17 1,80
Agropecuária -0,54 -1,14 -0,92 21,55
Indústria 1,62 0,63 -0,33 -0,11
Serviços 1,22 0,93 0,20 0,57
Fonte: IBGE.

1.5.2. Índice de Atividade Econômica do Banco Central – IBC- BR

O Banco Central do Brasil elabora mensalmente o IBC-BR, que é um indicador de


atividade calculado a partir de variáveis que possuem correlação com o desempenho do
produto interno bruto. O IBC BR é uma forma de aferir mais rapidamente o desempenho da
economia com menor defasagem temporal que a estatística do PIB oficial.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou um crescimento de
3,32% ao longo de 2023, impulsionado pela alta sazonalmente ajustada de 0,67% em
dezembro em relação a novembro. Vale ressaltar que em novembro o indicador havia
apresentado uma queda de -1,31%. O resultado de dezembro superou as estimativas
médias coletadas pelo Valor Data, que previam um aumento de 0,82%.
Por outro lado, ao analisar a média móvel trimestral, utilizada para identificar tendências,
o indicador apresentou uma redução de -0,20% em relação aos três meses encerrados em
julho.
Figura 4: Evolução do IBC-Br

19
Fonte: Banco Central do Brasil.

2. MERCADO DE TRABALHO

A pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua (PNAD) é responsável pela


produção de informações sobre a dinâmica do mercado de trabalho. Esses dados são
utilizados como ferramentas de análise da situação socioeconômica brasileira. A pesquisa é
realizada através de uma amostra de domicílios, de forma a garantir a representatividade
dos resultados para os níveis geográficos em que é produzida. Esquema de rotação da
amostra de domicílios: A pesquisa foi planejada para ter periodicidade de coleta trimestral,
ou seja, a amostra total de domicílios é coletada em um período de 3 meses, para ao final
deste ciclo serem produzidas as estimativas dos indicadores desejados. São averiguados
cerca de 211.344 domicílios particulares permanentes, em aproximadamente 16.000 setores
censitários distribuídos em cerca de 3500 municípios (IBGE,2018).

2.1. Taxa de Desocupação

20
A taxa de desocupação é apresentada no gráfico 5, tanto em nível nacional quanto no
estado de Mato Grosso. Os indicadores de emprego no país evidenciam a consolidação da
recuperação do mercado de trabalho brasileiro, refletindo o crescimento significativo da
população ocupada e sua contribuição para a redução do desemprego.
No segundo trimestre, o número de trabalhadores ocupados no país atingiu 98,9
milhões, voltando ao nível pré-pandemia registrado em janeiro de 2020, que foi de 94,5
milhões. Em comparação com o mesmo período de 2022, houve uma diminuição de 1,3% na
população desocupada, o que contribuiu para uma redução da taxa de desocupação, que
caiu de 9,3% no segundo trimestre de 2022 para 8% no segundo trimestre de 2023.
.
Desde o início de 2021, a redução da taxa de desocupação é impulsionada pela
recuperação da população ocupada, que atingiu cerca de 97,8 milhões em abril, o maior
número desde o início da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
em 2012. Comparado ao mesmo período de 2021, a população ocupada teve um aumento
de 10,8%, e na série livre de sazonalidade, houve um aumento de 2,1% em relação a março.
Em junho de 2023, a taxa de desocupação atingiu 8%, o menor valor desde julho de 2015, e
a população desocupada diminuiu 1,3% entre junho de 2022 e 2023. Esse declínio no
desemprego reflete o bom desempenho da população ocupada. É importante destacar que
essa expansão da ocupação tem sido generalizada, abrangendo todas as regiões, faixas
etárias, níveis educacionais e praticamente todos os setores da economia.
No entanto, apesar da acomodação da população ocupada nos últimos meses, a taxa
de desocupação continua diminuindo devido à redução da força de trabalho. Além disso, o
desempenho positivo do emprego formal e a melhoria dos indicadores de subocuparão e
desalento reforçam esse quadro de maior dinamismo.

Figura 5: Evolução do percentual de desocupados no Brasil e no Mato Grosso.

21
Evolução do percentual de desocupados no Brasil e no Mato Grosso. Fonte: IBGE.

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REFERÊNCIAS

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<http://www.acirmt.com.br/>.

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metodológicos e relevância como indicador antecedente da atividade econômica. SEMINARIO
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BACEN – Banco Central do Brasil. Disponível em: <http://www.bcb.gov.br/>. Acesso em: Várias
datas.

CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Disponível em:


<http://portal.mte.gov.br/caged/>. Acesso em: Várias datas.

CEMAT – Centrais Elétricas Mato-grossenses S.A. Disponível em: <http://www.cemat.com.br/>.

CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento. Disponível em: <http://www.conab.gov.br/>.


Acesso em> Várias datas.

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intervenção. Revista Brasileira de Economia, v.51, n.1, jan./mar. 1997, p.133-43.

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<http://www.imf.org/external/index.htm>. Acesso em: Várias datas.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Contas Regionais). Disponível em:


<http:// ftp.ibge.gov.br>. Acesso em: Várias datas.

IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. Disponível em:


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KHAIR, Amir. Dívida Líquida do Setor Público – Evolução e Perspectivas. Instituto de Economia,
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23
de agosto de 2013.

MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Disponível em:


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RAIS – Relação Anual de Informações Sociais. Disponível em: <http://www.rais.gov.br/>.


Acesso em: Várias datas.

RFB – Receita Federal do Brasil. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/>. Acesso em:


Várias datas.

Prefeitura Municipal de Rondonópolis – Disponível em: <http://www.rondonopolis.mt.gov.br/>.

RIBEIRO V. S. Elaboração de um Índice de Atividade Econômica: Município de Maringá.


Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Economia da
Universidade Estadual de Maringá como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em
Economia na área de Teoria Econômica (2003).

RIBEIRO, V. S.; DIAS, J. Índice de Atividade Econômica: Construção e Testes de Previsão dos
Modelos de Filtro de Kalman e Box-Jenkins. Revista Economia, set/dez 2006.

SANEAR – Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis. Disponível em:


<http://www.sanearmt.com.br/site2013/>.

SHARMA, Subhash. Applied multivariate techniques. John Wiley & Sons, 1996, p.58-89.

TESOURO NACIONAL. Glossário. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/>. Acesso


em: 18 de setembro de 2013.

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