Você está na página 1de 1

1

Vômito palavras amargas na minha mente enquanto a pessoa a minha frente droga em

descontentamento. Talvez despejando suas frustrações cotidianas em mim, já não me

importa.

Não me movimento mas, consigo sentir todos os músculos do meu corpo ficarem

rígidos a medida em que os gritos aumentam. O pulsar do sangue nas minhas veias é quase

palpável. A adrenalina que percorre meus nervos é demais para mim. A visão turva e

escurecida me da uma prévia do que pode acontecer.

Por um milissegundo, meus ombros caem em derrota soltando o ar que estava no meu

pulmão.

Ali eu morro.

Mais uma vez.

Engasgado e sufocado com palavras não ditas.

Minha cabeça se abaixa tomando ar ao se levantar.

“Me desculpe, não vai acontecer de novo”

Está é minha nona morte só está semana.

Você também pode gostar