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SEDIMENTAÇÃO DE PRAIAS
MANUAL DE REFERÊNCIA
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Observação Jurídica
A base de dados de ondas em águas profundas (GOW) e de níveis (GOT; GOS) incluída no
SMC-Brasil são de propriedade do IH Cantabria. O SMC-Brasil permite o processamento e
análise de tais dados ao longo da costa brasileira. Todavia, esses dados não estão
disponíveis para os usuários do sistema, apenas o dado processado e analisado por cada
usuário. O uso inadequado desses dados ou dos resultados obtidos a partir destes, bem
como as ferramentas não são de responsabilidade do IH Cantabria ou do grupo que
desenvolveu o projeto. Os usuários não podem utilizar técnicas de engenharia reversa,
descompilar ou fazer o download da base de dados de ondas e níveis do software SMC-
Brasil.
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Contribuições e Desenvolvimento
Financiamento do projeto
Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento – AECID
Ministério do Meio Ambiente- MMA Brasil
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão/Secretaria de Patrimônio da
União- MP-SPU Brasil.
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Sumário
Sumário
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Lista de Figuras
Lista de Figuras
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Lista de Abreviaturas
Lista de Abreviaturas
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Lista de Símbolos
Lista de Símbolos
C – Celeridade da onda
Cb – Celeridade de propagação das variações do leito
CD – Coeficiente de atrito devido à corrente
Cf – Coeficiente de atrito
Cg – Celeridade de grupo
D16 – Diâmetro no qual 16% da distribuição de sedimentos é mais fina
D50 – Diâmetro médio do sedimento
D84 – Diâmetro no qual 84% da distribuição de sedimentos é mais fina
D90 – Diâmetro que está excedido por 10% do peso de uma amostra de sedimento
Deq – Diâmetro equivalente
E – Energia da onda
g – Aceleração da gravidade
h – Profundidade/calado
H – Altura de onda
Hrms – Altura quadrática média de onda
i – Vetor unitário na direção da declividade
kp – Número de onda associado ao período de pico
K – Número de onda
Ks – Rugosidade efetiva
K α – Efeito da declividade do fundo sobre um fluxo longitudinal
K β – Efeito da declividade do fundo sobre um fluxo transversal
n – Direção perpendicular ao contorno
n – Porosidade
qbo – Transporte de fundo sobre leito plano
qbs – Transporte de fundo devido ao efeito da declividade
qn – Fluxo com direção perpendicular ao contorno
qso – Transporte em suspensão sobre o leito plano
q ss – Transporte em suspensão devido ao efeito da declividade
qt – Fluxo de transporte
qt – Transporte total de fundo e suspensão
qx – Transporte de sedimento na direção x
q∗x – Vetor de transporte na direção x
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Lista de Símbolos
qy – Transporte de sedimento na direção y
q∗y – Vetor de transporte na direção y
s – Densidade relativa
S – Tensor de radiação
t – Tempo
t0 – Tempo inicial;
tanβ – Declividade do fundo;
tf – Tempo final;
T – Período da onda
Tp – Período de pico da onda;
u – Velocidade no fundo devido à ação conjunta de onda-corrente
u – Vetor de velocidade média integrada na vertical
uorb – Vetor de velocidade no fundo devido às ondas
̅ – Velocidade média na vertical
U
̅ cr– Velocidade crítica de início do movimento
U
Urms – Velocidade orbital quadrática-média
ws – Velocidade de queda de grão
z0 – Rugosidade de fundo
– Declividade longitudinal do fundo
– Declividade do leito
– Declividade transversal ao fluxo
– Potência
h – Perturbação do fundo induzida pelo transporte
H – Variação da altura de onda induzida pelas variações do fundo
– Variação do ângulo induzida pelas variações do fundo
Δt – Passo de tempo morfodinâmico
Δtm – Passo de tempo morfodinâmico
x – Tamanho da célula em x
y – Tamanho da célula em y
B – Fator de eficiência do transporte pelo fundo
s – Fator de eficiência do transporte em suspensão
θ – Ângulo de incidência das ondas
cr – Parâmetro crítico do início do movimento de Shields
θm – Direção do fluxo médio de energia
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Lista de Símbolos
θm – Direção de onda
– Viscosidade cinemática da água
ρ – Densidade
s – Densidade do sedimento
w – Densidade da água
– Frequência angular da onda
σ – Número de Courant
– Tensão tangencial no fundo
cr – Esforço crítico do início do movimento no fundo plano
cr – Esforço crítico de início do movimento no fundo com declividade longitudinal
cr – Esforço crítico de início do movimento no fundo com declividade transversal
ϕ – Ângulo de atrito interno do sedimento
<.>– Média de tempo
– Valor absoluto
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 1
10
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 1
1. Sobre este Manual
1.1 Objetivos
Este manual inclui uma descrição geral das equações e formulações numéricas
aplicadas no modelo EROS (modelo bidimensional e horizontal de
erosão/sedimentação de praias), bem como a estrutura do programa. O programa
EROS faz parte do modelo integrado de evolução morfológica de uma praia devido à
ação de ondas e às correntes de quebra (MOPLA). Existem duas versões do modelo
com base no que se está considerando: ondas monocromáticas (EROS - MC) ou
ondas espectrais (EROS - SP).
1.2 Conteúdo
11
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
12
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
2. Apresentação Teórica do Problema
2.1 Introdução
13
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
a influência da variação do fundo na hidrodinâmica (ondas e correntes), conforme
apresentado no fluxograma da Figura 1.
ESI MEM
BATIMETRIA BATIMETRIA
CAMPO DE CAMPO DE
CORRENTES CORRENTES PASSO DE
TEMPO
MORFOLÓGICO
TRANSPORTE DE TRANSPORTE DE
SEDIMENTOS SEDIMENTOS
VARIAÇÃO VARIAÇÃO
DO FUNDO DO FUNDO
BATIMETRIA BATIMETRIA
FINAL FINAL
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
sedimentação de uma praia submetida a determinadas condições hidrodinâmicas. O
modo MEM é utilizado quando se quer ter uma estimativa das variações da batimetria
de uma praia frente à ação de uma tempestade. É importante salientar que o tempo
computacional no modo MEM é muito maior do que o modo ESI, uma vez que se deve
recalcular tanto as ondulações como as correntes.
Ondas
Correntes
Transporte de sedimentos
Variações do fundo
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
MOPLA-MC/SP
BATIMETRIA
INICIAL t0
ONDAS
OLUCA-MC/SP
CORRENTES
COPLA-MC/SP
EROS-MC/SP
CORRENTES
COPLA-Q
TRANSPORTE DE ONDAS
SEDIMENTOS OLUCA-Q
BATIMETRIA
FINAL tf
Modo ESI
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
2.2.2 Modelo de propagação de ondas OLUCA-MC
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
Os resultados do modelo são o campo vetorial de velocidades e o campo de
níveis.
Bailard (1981)
A equação derivada por Bailard (1981) (1) pode ser escrita como a soma de
quatro termos (2 - 5):
𝑞
⃑⃑⃑𝑡 = ⃑⃑⃑⃑⃑⃑
𝑞𝑏𝑜 − ⃑⃑⃑⃑⃑⃑
𝑞𝑏𝑠 + ⃑⃑⃑⃑⃑⃑
𝑞𝑠𝑜 − ⃑⃑⃑⃑⃑
𝑞𝑠𝑠 (1)
sendo:
𝐶 𝑓 𝜀𝐵
⃑⃑⃑⃑⃑⃑ ⃑ |2 𝑢
𝑞𝑏𝑜 = 𝑔(𝑠−1) tan 𝜙 < |𝑢 ⃑ > (2)
𝐶𝑓 𝜀𝐵 tan 𝛽
⃑⃑⃑⃑⃑⃑ ⃑ |3 > 𝑖
𝑞𝑏𝑠 = 𝑔(𝑠−1) tan² 𝜙 < |𝑢 (3)
𝐶 𝜀
𝑓 𝑠
𝑞𝑠𝑜 = 𝑔(𝑠−1)𝑤
⃑⃑⃑⃑⃑⃑ ⃑ |3 𝑢
< |𝑢 ⃑ > (4)
𝑠
𝐶𝑓 𝜀𝑠² tan 𝛽
𝑞
⃑⃑⃑⃑⃑𝑠𝑠 = ⃑ |5 > 𝑖
< |𝑢 (5)
𝑔(𝑠−1)𝑤𝑠²
18
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
onde:
𝑢
⃑ = velocidade no fundo devido à ação conjunta de onda-corrente (m/s)
= valor absoluto
Os termos representam:
𝑞
⃑⃑⃑𝑡 = transporte total de fundo e suspensão (qx, qy)
19
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
𝑞
⃑⃑⃑⃑⃑𝑠𝑠 = transporte em suspensão devido ao efeito da declividade.
𝑢
⃑ = ⃑⃑⃑⃑⃑⃑⃑⃑
𝑢𝑜𝑟𝑏 + 𝑢 ⃑̅ (6)
onde:
𝑢𝑜𝑟𝑏
⃑⃑⃑⃑⃑⃑⃑⃑ = é o vetor da velocidade no fundo devido à ação das ondas
(uorbx, uorby)
𝑢
⃑ = (𝑢𝑜𝑟𝑏,𝑥 + 𝑢̅)𝑖 + (𝑢𝑜𝑟𝑏,𝑦 + 𝑣̅ )𝑖 (7)
𝜋𝐻
𝑢𝑜𝑟𝑏 = (8)
𝑇 senh(𝑘ℎ)
𝑢𝑜𝑟𝑏,𝑥 = 𝑢𝑜𝑟𝑏 cos 𝜃 ; 𝑢𝑜𝑟𝑏,𝑦 = 𝑢𝑜𝑟𝑏 sen 𝜃 sendo k o número de onda, T o período, h a
profundidade, H a altura da onda, o ângulo de incidência de onda.
A equação (9) avalia tanto o transporte de fundo como por suspensão sobre o
fundo horizontal.
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
1⁄ 24
0,018 2 2
̅ [(𝑈
𝑞𝑡 = 𝐴𝑠 𝑈 ̅2 + 𝑈𝑟𝑚𝑠 ) ̅𝑐𝑟 ]
−𝑈 (9)
𝐶𝐷
onde:
𝑞𝑡 = (𝑞𝑥 , 𝑞𝑦 )
𝐴𝑠 = 𝐴𝑠𝑏 + 𝐴𝑠𝑠
1,2
𝐷
0,005ℎ( 50⁄ℎ )
𝐴𝑠𝑏 = [(𝑠−1)𝑔𝐷50 ]1,2
0,012𝐷 𝐷∗−0,6
50
𝐴𝑠𝑠 = [(𝑠−1)𝑔𝐷 1,2
50 ]
2
0,40
𝐶𝐷 = [ ] = coeficiente de atrito devido à corrente
ln(ℎ⁄𝑧0 −1)
4ℎ
̅𝑐𝑟 = 8,5(𝐷50 )0,6 log10 ( ) 0,5 < 𝐷50 < 2𝑚𝑚
𝑈
𝐷90
onde:
h= profundidade
D90= diâmetro que está excedido por 10% do peso de uma amostra de
sedimento
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
s= densidade relativa
g= aceleração da gravidade
𝑔(𝑠−1) 1/3
= viscosidade cinemática da água ( = 2x10-6 m2/s)𝐷∗ = [ 𝜈2
] 𝐷50
𝜏𝛼𝑐𝑟 sen(𝜙−𝛼)
= 𝐾𝛼 = fluxo na direção da declividade (𝐾𝛼 < 1) (10)
𝜏𝑐𝑟 sen 𝜙
𝜏𝛼𝑐𝑟 sen(𝜙+𝛼)
= 𝐾𝛼 = fluxo na direção contra a declividade (𝐾𝛼 > 1) (11)
𝜏𝑐𝑟 sen 𝜙
onde:
cr= esforço crítico do início do movimento no fundo plano (𝜏𝑐𝑟 = 𝜃𝑐𝑟 (𝜌𝑠 −
𝜌)𝑔𝐷50 )
𝜏𝛽𝑐𝑟 1/2
tan² 𝛽
𝜏𝑐𝑟
= 𝐾𝛽 = [1 − tan² 𝜙] cos 𝛽 (12)
onde:
22
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
cr= esforço crítico de início do movimento no fundo com declividade transversal.
𝜏𝛽𝑐𝑟
𝜏𝑐𝑟
= 𝐾𝛼 𝐾𝛽 (13)
onde:
1 𝐷84 𝐷50
𝜎𝑠 = ( + )
2 𝐷50 𝐷16
𝜏𝑏,𝑐 − 𝜏𝑏,𝑐𝑟
𝑇=
𝜏𝑏,𝑐𝑟
̅ 2
𝑈
𝜏′𝑏,𝑐 = 𝜌𝑔 ( )
𝐶′
12ℎ
𝐶 ′ = 18 log10 ( )
3𝐷90
23
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
𝜏𝑏,𝑐𝑟 = 𝜏𝑏,𝑐𝑟,0 𝐾𝛼 𝐾𝛽
0,3
𝜃𝑐𝑟 = + 0,055[1 − exp(−0,02𝐷∗ )]
1 + 1,2𝐷∗
𝑔(𝑠 − 1) 1/3
𝐷∗ = [ ] 𝐷50
𝜐²
𝜕ℎ 1 𝜕𝑞 𝜕𝑞𝑦
𝜕𝑡
= 1−𝑛 ( 𝜕𝑥𝑥 + 𝜕𝑦
) (16)
onde:
h = calado (m)
n = porosidade (-)
24
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
2.2.7 Modelo de perturbação de onda OLUCA-Q
ℎ → ℎ + 𝛿ℎ (17)
onde:
𝐻 → 𝐻 + 𝛿𝐻 (18)
𝜃 → 𝜃 + 𝛿𝜃 (19)
onde:
25
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
H= altura de onda (m)
= ângulo da onda
𝜕 𝜕
𝜕𝑥
(𝐸𝐶𝑔 cos 𝜃) + 𝜕𝑦 (𝐸𝐶𝑔 sen 𝜃) =0 (21)
onde:
1 2𝑘ℎ
𝑛 = (1 + )
2 senh 2𝑘ℎ
1
E= energia da onda 𝐸 = 𝜌𝑔𝐻²
8
26
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
𝜕 𝜕
(𝛿𝑘 sen 𝜃 + 𝑘 cos 𝜃 𝛿𝜃) − (𝛿𝑘 cos 𝜃 − 𝑘 sen 𝜃 𝛿𝜃) = 0 → 𝛿𝜃 (22)
𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝜕 𝜕
𝜕𝑥
(𝛿𝐸𝐶𝑔 cos 𝜃 + 𝐸 cos 𝜃 𝛿𝐶𝑔 − 𝐸𝐶𝑔 sen 𝜃 𝛿𝜃) + 𝜕𝑦 (𝛿𝐸𝐶𝑔 sen 𝜃 + 𝐸 sen 𝜃 𝛿𝐶𝑔 +
onde:
−2𝑘²
𝛿𝑘 = 𝛿ℎ
senh 2𝑘ℎ + 2𝑘ℎ
𝜎
𝛿𝑐 = − 𝛿𝑘
𝑘²
𝜎 𝜎
𝛿𝐶𝑔 = 𝛿𝑛 − 𝑛𝛿𝑘
𝑘 𝑘²
1
𝛿𝐸 = 2𝐻𝛿𝐻 𝜌𝑔
8
𝐻 ′ = 𝐻 + 𝛿𝐻 (24)
𝜃 ′ = 𝜃 + 𝛿𝜃 (25)
1
𝑆𝑥𝑥 = 𝐸 (𝑛 cos2 𝜃 + 𝑛 − ) →
2
27
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 2
1
𝛿𝑆𝑥𝑥 = 𝛿𝐸 (𝑛 cos² 𝜃 + 𝑛 − ) + 𝐸(cos² 𝜃 + 1)𝛿𝑛 − 𝐸𝑛 sen 2𝜃 𝛿𝜃 (26)
2
1
𝑆𝑦𝑦 = 𝐸 (𝑛 sen2 𝜃 + 𝑛 − ) →
2
1
𝛿𝑆𝑦𝑦 = 𝛿𝐸 (𝑛 sen² 𝜃 + 𝑛 − 2) + 𝐸(sen² 𝜃 + 1)𝛿𝑛 + 𝐸𝑛 sen 2𝜃 𝛿𝜃 (27)
𝑈 ′ = 𝑈 + 𝛿𝑈 (32)
𝑉 ′ = 𝑉 + 𝛿𝑉 (33)
𝜂 ′ = 𝜂 + 𝛿𝜂 (34)
28
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 3
29
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 4
3. Formulação Numérica do Problema
3.1 Introdução
30
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 4
DY
y
(i=1,j=1) (i=1,j=NY)
DX
(i=NX,j=1) (i=NX,j=NY)
𝜕ℎ
𝑞𝑥∗ = 𝑞𝑥 (1 + 𝛼1 𝜕𝑥 ) (35)
𝜕ℎ
𝑞𝑦∗ = 𝑞𝑦 (1 + 𝛼1 𝜕𝑦) (36)
onde:
31
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 4
(𝑞𝑥∗ , 𝑞𝑦∗ ) é o vetor de transporte que será introduzido na equação de conservação
𝛼2 𝛽(∆𝑥,∆𝑦)
do sedimento e 1 é um coeficiente que pode ser aproximado como 𝛼1 = 2ℎ
sendo:
h = profundidade
𝑡+1 𝑡 ∗ ∗ ∗ ∗
ℎ𝑖𝑗 −ℎ𝑖𝑗 1 𝑞𝑥,𝑖,𝑗 −𝑞𝑥,𝑖−1,𝑗 𝑞𝑦,𝑖,𝑗 −𝑞𝑦,𝑖,𝑗−1
∆𝑡𝑚
= 1−𝑛 ( ∆𝑥
+ ∆𝑦
) (37)
Para um número de Courant dado, o máximo passo de tempo é dado a partir de:
𝜎∆𝑥
∆𝑡 = 𝐶𝑏
(38)
onde:
𝛽𝑞
𝑡
𝐶𝑏 = (1−𝑛)ℎ (39)
32
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 4
Finalmente, o passo ideal de tempo é:
𝜎 ∆𝑥ℎ
∆𝑡1 = (40)
𝛽 𝑞𝑡
qn= 0
33
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 4
onde n é a direção perpendicular ao contorno. Se o contorno é aberto, deve-se
cumprir:
𝜕𝑞
=0
𝜕𝑛
̅̅̅̅
𝑋𝑖,𝑗 = 𝑋𝑖,𝑗 (1 − 2𝜇 + 𝜇2 ) + 𝑋𝑖,𝑗−1 (0,5𝜇 − 0,5𝜇2 ) + 𝑋𝑖,𝑗+1 (0,5𝜇 − 0,5𝜇2 ) +
𝑋𝑖−1,𝑗 (0,5𝜇 − 0,5𝜇2 ) + 𝑋𝑖−1,𝑗−1 (0,25𝜇2 ) + 𝑋𝑖−1,𝑗+1 (0,25𝜇2 ) + 𝑋𝑖+1,𝑗 (0,5𝜇 − 0,5𝜇2 ) +
𝑋𝑖+1,𝑗−1 (0,25𝜇2 ) + 𝑋𝑖+1,𝑗+1 (0,25𝜇2 ) (43)
1 1 1
̅̅̅̅
𝑋𝑖,𝑗 = 4 𝑋𝑖,𝑗 + 8 (𝑋𝑖,𝑗−1 + 𝑋𝑖,𝑗+1 + 𝑋𝑖−1,𝑗 + 𝑋𝑖+1,𝑗 ) + 16 (𝑋𝑖−1,𝑗−1 + 𝑋𝑖−1,𝑗+1 +
𝜕𝐴 𝜕𝐵
𝜕𝑥
− 𝜕𝑦 = 0 (45)
𝜕𝐶 𝜕𝐷
𝜕𝑥
+ 𝜕𝑦 = 0 (46)
𝐴 = 𝛿𝑘 sen 𝜃 + 𝑘 cos 𝜃 𝛿𝜃
𝐵 = 𝛿𝑘 cos 𝜃 − 𝑘 sen 𝜃 𝛿𝜃
34
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 4
𝐶 = 𝛿𝐸𝐶𝑔 cos 𝜃 + 𝐸𝛿𝐶𝑔 cos 𝜃 − 𝐶𝑔 sen 𝜃 𝛿𝜃
−𝛿𝑘𝑖𝑗 sen 𝜃𝑖𝑗 +𝐴𝑖−1𝑗 +𝜎𝑘 𝜉⌊𝛿𝑘𝑖𝑗 cos 𝜃𝑖𝑗 −𝐵𝑖𝑗−𝜉 +𝐵𝑖−1𝑗+𝜉 −𝐵𝑖−1𝑗 ⌋
𝛿𝜃𝑖𝑗 = 𝑘𝑖𝑗 cos 𝜃𝑖𝑗 +𝑘𝑖𝑗 sen 𝜃𝑖𝑗 𝜎𝑘 𝜉
(48)
1 ∆𝑥
sendo 𝜎𝑘 = e 𝜉 = 1𝑠𝑒𝜃𝑖𝑗 ≥ 0, 𝑜𝑢𝜉 = −1𝑠𝑒𝜃𝑖𝑗 < 0.
2 ∆𝑦
35
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 4
𝐶𝑖𝑗 = 𝐶𝑖+𝑗 + 𝜎𝐹 𝜉⌊𝐷𝑖𝑗 − 𝐷𝑖𝑗−𝜉 + 𝐷𝑖−1𝑗+𝜉 − 𝐷𝑖−1𝑗 ⌋ (49)
onde:
1 Δ𝑥
𝜎𝐹 = −
2 Δ𝑦
2
𝐸1 = 𝐻𝑖𝑗 (𝛿𝐶𝑖𝑗 cos 𝜃𝑖𝑗 − 𝐶𝑔𝑖𝑗 sen 𝜃𝑖𝑗 𝛿𝜃𝑖𝑗 )
2
𝐹1 = 𝐻𝑖𝑗 (𝛿𝐶𝑖𝑗 sen 𝜃𝑖𝑗 + 𝐶𝑔𝑖𝑗 cos 𝜃𝑖𝑗 𝛿𝜃𝑖𝑗 )
36
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 4
37
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 4
4. Validação do Modelo EROS
38
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 4
Figura 5 – Campo vetorial de transporte inicial do modelo Danish Hydraulic Institute. Em vermelho
o resultado obtido pelo modelo EROS.
39
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 4
40
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 4
1600
1900
1100
1400
1700
1800
1200
1300
1500
100
200
300
1400
1700
1500
1600
1800
1100
1200
1900
100
200
300
Figura 7 – Resultados do EROS-MC, baseado na formulação de Soulsby – Van Rijn (24h) e Bailard
(72h).
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MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Capítulo 4
dos grupos europeus a, b, c, e e realizaram a simulação com ondas irregulares
(variação suave do fundo).
42
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Referências
REFERÊNCIAS
43
MANUAL DE REFERÊNCIA – EROS
Referências
BAILARD, J.A. An energetic total load sediment transport model for a plane sloping
beach. Journal of Geophysical Research, v.86, n.CII, p.10938-10954, 1981.
BATTJES, J.A.; JANSSEN, J.P.F.M. Energy loss and set-up due to breaking of random
waves. In: International Conference of Coastal Engineering, 16., 1978, Houston.
Proceedings… 1978, p.569–589.
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NICHOLSON, J.; BROKER, I,; ROELVINK, J.A.; PRICE, D.; TANGUY, J.M.;
MORENO, L. Intercomparison of coastal morphodynamic models. Coastal
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VAN RIJN, L.C. Principles of sediment transport in rivers, estuaries and coastal
seas. Amsterdam, Holanda: Aqua Publications, 1993.
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