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PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2019


JUVENIS - Tema: Ética cristã para a juventude
Comentarista: JOÃO PAULO
Comentário: Dc. Aildo Ferreira
ASSEMBLEIA DE DEUS – IADALPE – ITAPISSUMA II/ITAPISSUMA-PE

Lição 6 – A Ética Cristã e o Bullyng


Leitura Bíblica em classe Tiago 3.3-12

INTRODUÇÃO

Uma forma crescente de bullying é o cyberbullying – o bullying por meio de comunidades


virtuais, blogs, redes sociais e também mensagens em celulares. Um em cada seis estudantes
brasileiros do ensino fundamental já foi alvo de bullying no mundo virtual. Aqueles que são
alvo das agressões são geralmente escolhidos por fugirem dos padrões comuns à turma – o
gordinho ou o magricela, o calado, o estudioso, o recém-chegado, entre outros. Os meninos
estão mais envolvidos com o bullying violento, tanto como autores quanto como alvos. Já entre
as meninas, o bullying também ocorre, mas costuma se caracterizar como prática de exclusão ou
difamação.

Muitos pais, por falta de informação, não sabem o que fazer e desconhecem a melhor maneira
de orientar os filhos para que possam agir de forma adequada em caso de agressão física ou
psicológica.

I . O QUE É BULLYNG (Subsídio Complementares)

A palavra bullying vem da língua inglesa e significa ameaçar, amedrontar ou intimidar. O termo
tornou-se bastante divulgado e usado ao redor do mundo como identificação de um conjunto de
atitudes e práticas agressivas e intencionais, adotadas repetidamente por uma criança ou um
adolescente — ou um grupo — contra outro que não tem condições de defesa. A prática vem
muitas vezes em forma mascarada de ―brincadeira‖, provendo diversão às custas da vítima, com
um prazer perversa. Família é o sistema social básico, instituído no Éden por Deus, para a
constituição da sociedade e prossecução da raça humana. Os primeiros capítulos de Gênesis
revelam que a família foi a primeira das instituições divinas na terra.

Qual a posição do verdadeiro cristão em relação a toda essa série de acontecimentos, a Bíblia
Sagrada que é a fonte de todos os cristãos para lidar com os problemas do cotidiano diz algo a
respeito? Claro que sim, a Bíblia é um livro escrito há tantos anos que se contextualiza com o
seu tempo, não pra condenar, mas pra orientar os aflitos, veja que a expressão bullying foi
criada na última década, mas o apóstolo Paulo já orientava a igreja de Éfeso como devia
proceder:

―Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como
convém a santos;
Nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças.‖
Efésios: 5: 3 e 4
A palavra chocarrice citada pelo apóstolo Paulo é sinonimo de chacota, deboche, zombaria,
sarcasmo, ironia e gozação, será que deu pra perceber algo? Não é preciso dizer mais nada, essa
foi a palavra que o apóstolo Paulo usou em sua epistola aos Efésios para exortar que não devia
haver discriminação nem acepção de pessoas entre os irmãos, o que hoje chamamos de bullying,
esse mandamento devemos seguir, deve haver ações de graça entre nós.

II. NÃO JUSTIFICATIVA PARA USAR O EXPEDIENTE DO BULLUYING (Subsídio


Complementares a Lição).

Está totalmente enganado quem pensa que o bullying está presente somente nas escolas. Esta
trágica atitude, seja de nível físico ou psicológico, está aflorada em nossa sociedade, tanto na
esfera pública como na particular. Infelizmente, no meio evangélico não é diferente.
Lamentavelmente ainda existe uma guerra de discordâncias e comentários de caráter ofensivo
entre os movimentos tradicionais e pentecostais.

Encontramos na Bíblia inúmeras ilustrações e ensinos sobre ira, conflito e discriminação, e


também a solução para tais problemas. Quando a Bíblia menciona algo com tanta frequência,
podemos esperar que seja uma luta universal. O bullying não é novidade! Os pecados
relacionados com conflito interpessoal ocupam boa parte das listas compiladas pelo Apóstolo
Paulo em passagens como Romanos 1.29-31, 2 Coríntios 12.20, Gálatas 5.19-21, Efésios 4.31,
Colossenses 3.8 e 2 Timóteo 3.2-4. E a solução: ―Todavia, não foi isso que vocês aprenderam
de Cristo. De fato, vocês ouviram falar dele, e nele foram ensinados de acordo com a verdade
que está em Jesus. Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do
velho homem, que se corrompe por desejos enganosos, a serem renovados no modo de pensar e
a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade
provenientes da verdade‖ (Ef 4.20-24).

Qual tem sido a sua reação diante do que temos presenciado em nossos dias com as crianças e
os adolescentes na escola, na vizinhança e até mesmo na igreja? Não podemos ficar calados e
nada fazer. Como desenvolver uma estratégia para prevenir o bullying entre crianças e
adolescentes? Como aconselhar? Somos chamados a ser bons observadores da nossa cultura e a
pensar biblicamente sobre os componentes do ―fenômeno bullying―, buscar e sistematizar o
ensino bíblico, traçar uma estratégia de atuacão e ministrar com sensibilidade e amor aos três
grupos:

— os praticantes do bullying — crianças ou adolescentes com comportamento violento, a


caminho de se firmarem como adultos agressivos;
— as vítimas de bulllying — crianças ou adolescentes que sofrem e podem ter problemas
significativos no relacionamento com Deus, consigo mesmas e com outros, e
— as testemunhas do bullying — todos aqueles que, como nós, são parte de uma cultura em que
este comportamento tem se tornado cada vez mais comum e gerado as mais diversas reações, da
frustração à indiferença, da revolta ao medo.

III. BEM AVENTURADO OS PACIFICADORES (Subsídio Complementares a Lição).

Os pacificadores são aqueles que se reconciliaram com DEUS. Têm paz com Ele mediante a
cruz (Rm 5.1; Ef 2.14-16). E agora se esforçam, mediante seu testemunho e sua vida, para
levarem outras pessoas, inclusive seus inimigos, à paz com DEUS.
Não se deve difamar nem mesmo usar apelidar ou qualquer outra atitude que possam provocar o
Bullying. É preciso controlar a Língua para não falar o que não deve.

Quem domina ou controla a sua língua, sem cometer delitos (excessos, descontroles,
julgamentos precipitados, difamações, etc.), sem dúvida, é ―perfeito‖. O controle da língua
significa que a pessoa tem a capacidade de controlar as demais áreas da vida, pois a língua é
poderosa ―para também refrear todo o corpo‖. Quem tem domínio sobre a língua, tem
igualmente o coração preservado, pois a boca fala do que o coração está cheio. Discipline-se!
Faça um propósito com Deus e consigo mesmo: não empreste os seus lábios para fazer o mal.

Tiago emprega duas metáforas para descrever a habilidade da língua em ‗refrear todo o corpo‘
— o freio nas bocas dos cavalos e o leme no navio. Nos dois exemplos, qualquer uma das
menores partes é capaz de controlar a direção e as ações de todo conjunto. No entanto, a relação
entre a língua e o resto do corpo é diferente daquela de um freio com o cavalo ou de um leme
com o navio; ela não controla diretamente as ações de uma pessoa.

CONCLUSÃO

O termo bullying não está na Biblia. Mas isso não quer dizer que a Bíblia não se dirige
significativamente a esta expressão da nossa cultura. Mas Encontramos na Bíblia inúmeras
ilustrações e ensinos sobre ira, conflito e discriminação, e também a solução para tais
problemas. Quando a Bíblia menciona algo com tanta frequência, podemos esperar que seja
uma luta universal. O bullying não é novidade! Os pecados relacionados com conflito
interpessoal ocupam boa parte das listas compiladas pelo Apóstolo Paulo em passagens como
Romanos 1.29-31, 2 Coríntios 12.20, Gálatas 5.19-21, Efésios 4.31, Colossenses 3.8 e 2
Timóteo 3.2-4. E a solução.

Fonte: http://valorizeaebd.blogspot.com/2016/08/licao-6-etica-crista-e-o-bullyng_1.html Acesso


em 29 jul. 2019.

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