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SEMINÁRIO XXII:

REAL, SIMBOLICO E IMAGINÁRIO (RSI)

Neste seminário Lacan retoma o nó borromeano para, através da topologia,


redimensionar a articulação dos três registros: real, simbólico e imaginário.
Muito embora esses conceitos tenham estado presentes desde o início da leitura
que Lacan faz da obra freudiana, eles estiveram, cada um a seu turno, na
dianteira da reflexão.

Originalmente, a pregnância do imaginário norteou o entendimento da formação


do eu em seu caráter narcíseo. Aqui, o Estádio do Espelho dá conta das mais
primitivas identificações do ser humano.

Quando a questão da constituição do sujeito se impõe, é a vez do simbólico


tomar a frente da articulação teórica. Cumpre, então, aprofundar a estrutura
através da qual o sujeito do inconsciente se institui. A Metáfora Paterna será o
conceito com o qual Lacan abordará Édipo e castração.

Agora, no seminário 22, a questão será apontar a proeminência do real como


causa do desejo, do sujeito e do gozo, conceitos equivalentes que apontam para
consistências diferentes.

A questão central desse seminário será saber se podemos prescindir do Nome-do-


Pai, se o Édipo apoiado, no Pai mítico, pode ceder seu lugar a outro operador. O
que ata os três registros, afinal?

BIBLIOGRAFIA:
Lacan, J. Seminário XXII – RSI, inédito.

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