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O Brasil se mantém em uma posição paradoxal em relação ao Acordo de Paris, afinal, se

por um lado, cumpre as metas do acordo razoavelmente; por outro, deseja extrair do
pré-Sal petróleo, um combustível fóssil que, quando em combustão, libera gases poluentes
contribuintes do aquecimento global.
Muito embora o dilema que se apresenta entre avanço econômico e sustentabilidade
possa parecer intransponível, na verdade não o é. O cerne da questão está em conciliar
harmoniosamente o bem estar do planeta com o do país, o que pode ser feito sem a
necessidade de dilapidar tempo e dinheiro em fontes de energia não sustentáveis.
Caso se investisse mais em uma boa educação e em pesquisas e tecnologia, o Brasil
conseguiria se desenvolver mais economicamente. Não obstante, na atualidade, observa-se
o que se chama de "fuga de cérebros", que é a saída em massa de mão de obra qualificada
do país por falta de oportunidades de empregos. Dessa forma, o mais sensato a se fazer
seria ampliar essas oportunidades e formar ainda mais profissionais com uma boa
educação juntamente com investimento maciço em pesquisas, o que poderia acarretar o
desenvolvimento de tecnologias que ajudassem o meio ambiente, as quais poderiam até ser
vendidas para outros países.
Assim, o grande problema econômico seria sanado sem a necessidade de se começar
um outro, que prejudicaria o já tão desgastado planeta.

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