Você está na página 1de 26

.

[EOSS]
Respostas sociais:
VIH/SIDA | Saúde Mental | Deficiência |
Toxicodependência | Violência doméstica
Joaquim Alvarelhão
Estruturas Organizacionais e Sociais da Saúde
1.º ano | 1.º sem.

VIH/SIDA
 Serviços orientados para as pessoas infetadas com o VIH/SIDA e suas
famílias, com vista a promover a autonomia, a integração social e a
saúde.

Saúde Mental
Apoios sociais e  É um conjunto de respostas integradas de cuidados de saúde e de apoio
programas social dirigidas a pessoas com doença mental grave de que resulte
incapacidade psicossocial, e que se encontrem em situação de
dependência física, psíquica ou social, transitória ou permanente.
O que são?
 Têm como objetivos promover a reabilitação, a autonomia e a
(Segurança Social, 2016ª,b) integração sociofamiliar e profissional.

Deficiência
 É um conjunto de respostas de apoio social dirigidas às pessoas com
deficiência que têm como objetivos promover a valorização pessoal, o
desenvolvimento de autoestima e de autonomia e a integração social.

1
.

VIH/SIDA

a) Centro de atendimento e acompanhamento psicossocial


VIH/SIDA b) Serviço de apoio domiciliário
Respostas c) Residência para pessoas infetadas com o VIH/SIDA
(Segurança Social, 2016a)

2
.

a) Centro de atendimento e acompanhamento psicossocial


 Resposta social dirigida a pessoas infetadas com o VIH/SIDA e suas
VIH/SIDA famílias, orientada para o atendimento, acompanhamento e ocupação
em regime diurno:
Respostas [2]  Informar, orientar e apoiar pessoas e famílias em situação de rutura e
isolamento familiar;
(Segurança Social, 2016a)
 Prevenir situações de exclusão social e familiar;
 Contribuir para o restabelecimento do equilíbrio funcional.

b) Serviço de apoio domiciliário


 Resposta social que consiste na prestação de cuidados e serviços a
famílias e ou pessoas que se encontrem no seu domicílio, em situação de
dependência física e ou psíquica e que não possam assegurar,
temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades
básicas e ou a realização das atividades instrumentais da vida diária, nem
disponham de apoio familiar para o efeito:
VIH/SIDA  Concorrer para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e famílias;
 Contribuir para a conciliação da vida familiar e profissional do agregado
familiar;
Respostas [3]  Contribuir para a permanência das pessoas no seu meio habitual de vida,
(Segurança Social, 2016a) retardando ou evitando o recurso a estruturas residenciais;
 Promover estratégias de desenvolvimento da autonomia;
 Prestar os cuidados e serviços adequados às necessidades dos utentes
(mediante contratualização);
 Facilitar o acesso a serviços da comunidade;
 Reforçar as competências e capacidades das famílias e de outros cuidadores.

3
.

b) Serviço de apoio domiciliário (cont.)


 Disponibilizar os cuidados e serviços todos os dias da semana garantindo,
sempre que necessário, o apoio aos sábados, domingos e feriados
 Prestar pelo menos quatro dos seguintes cuidados e serviços:
 Cuidados de higiene e conforto pessoal
VIH/SIDA  Higiene habitacional, estritamente necessária à natureza dos cuidados
prestados
Respostas [4]  Fornecimento e apoio nas refeições, respeitando as dietas com prescrição
(Segurança Social, 2016a) médica
 Tratamento da roupa do uso pessoal do utente
 Atividades de animação e socialização, designadamente, animação, lazer,
cultura, aquisição de bens e géneros alimentícios, pagamento de serviços,
deslocação a entidades da comunidade
 Serviço de teleassistência.

b) Serviço de apoio domiciliário (cont.)


 Pode, ainda, assegurar:
 Formação e sensibilização dos familiares e cuidadores informais para a
prestação de cuidados aos utentes;
VIH/SIDA  Apoio psicossocial;
 Confeção de alimentos no domicílio;
Respostas [5]  Transporte;
(Segurança Social, 2016a)  Cuidados de imagem;
 Realização de pequenas modificações ou reparações no domicílio
 Realização de atividades ocupacionais.

4
.

c) Residência para pessoas infetadas com o VIH/SIDA


 Resposta social que visa o alojamento de pessoas infetadas com o
HIV/SIDA, em rutura familiar e desfavorecimento socioeconómico:
VIH/SIDA 

Alojar temporariamente pessoas infetadas com VIH/SIDA;
Garantir e satisfazer as suas necessidades básicas;
Respostas [6]  Promover a autonomia;
 Facilitar a sua integração familiar, social, escolar e profissional;
(Segurança Social, 2016a)
 Contribuir para a adesão à terapêutica.

 Três grandes categorias de intervenção (Oliveira, 2015: 67-68):

1. “Intervenções comportamentais:
VIH/SIDA  Objetivo: modificar os comportamentos de risco ou diminuir as taxas de
incidência de VIH e/ou outras IST.
Modelos de Intervenção  Foca-se sobretudo nas abordagens individuais ou de pequenos grupos,
como, por exemplo, aconselhamento, discussão em pequenos grupos e
(Segurança Social, 2016a)
demonstração de aptidões.”

10

5
.

2. “Intervenções sociais:
 Objetivo: modificar os comportamentos de risco ou diminuir as taxas de
incidência de VIH e/ou outras IST e ainda tentativas diretas de modificar as
normas comunitárias ou dos pares relacionadas com o risco de VIH.
 Estas intervenções, embora utilizem abordagens individuais ou em pequenos
grupos, dão sobretudo importância à influência dos pares e da comunidade,
VIH/SIDA como, por exemplo, envolver ativamente os líderes de opinião como
educadores e mobilizar a comunidade para o apoio à redução dos
Modelos de Intervenção [2] comportamentos de risco de VIH.
(Segurança Social, 2016a)  Esta categoria de intervenções inclui ainda toda e qualquer intervenção
dirigida à modificação dos fatores ambientais ou estruturais relacionados
com o risco de VIH”

(Oliveira, 2015: 67-68)

11

3. “Estudos de medidas políticas:


 Objetivo: modificar os comportamentos de risco e diminuir as taxas de
VIH/SIDA incidência de VIH e/ou outras IST em função de decisões de nível
administrativo ou legal, por exemplo, disponibilizar preservativos em locais
Modelos de Intervenção [3] públicos, promover a educação sobre VIH nas escolas, etc.”

(Segurança Social, 2016a)

(Oliveira, 2015: 67-68)

12

6
.

SAÚDE MENTAL

13

Necessidades
das pessoas com
doença mental
(OMS, 2011)

in Palha J, Palha F. Perspetiva sobre a Saúde Mental em Portugal (2016)

14

7
.

 Abordagem integrada e multidimensional (compreensiva);


 São promovidos prioritariamente a nível da comunidade;
Prestação dos  São realizados no meio menos restritivo possível;
cuidados para  Serviços locais de saúde mental são a estrutura de apoio básica em
o sector da estreita articulação com os centros de saúde e demais serviços e
estabelecimentos de saúde, como departamentos ou serviços de
saúde mental [1] hospitais;
 O internamento de doentes agudos realiza-se, tendencialmente, em
hospitais gerais;

15

 Reabilitação psicossocial, quanto às vertentes ocupacional e de formação


profissional e residencial, através das estruturas oficiais de saúde,
segurança social e emprego;
Prestação dos  Os cuidados na área da infância e da adolescência desenvolvem-se
cuidados para através de estruturas específicas e de modo articulado com as vertentes
afins integradas nas unidades locais de saúde mental;
o sector da  Aos hospitais psiquiátricos incumbe assegurar, a par da prestação de
saúde mental [2] cuidados de nível local, a disponibilização de respostas específicas de
âmbito regional e de cuidados adequados aos doentes de evolução
prolongada.

16

8
.

 Aumentar em 25% o registo das perturbações mentais nos Cuidados de


Saúde Primários;
 Inverter a tendência da prescrição de benzodiazepinas na população,
Metas de Saúde estabilizando-a;
 Apoiar a criação de 1500 lugares para adultos e 500 para
a 2020 crianças/adolescentes em cuidados integrados de Saúde Mental;
 Aumentar em 30% o número de ações no âmbito dos programas de
promoção da saúde mental e de prevenção das doenças mentais,
desenvolvidos pelo PNSM.

17

Dados
estatísticos

in Programa Nacional para a Saúde Mental, 2017

18

9
.

Dados
estatísticos [2]

19

 Existem 4 tipos de respostas:


a) Fórum sócio ocupacional
b) Unidade de vida autónoma
c) Unidade de vida apoiada
Saúde Mental d) Unidade de vida protegida

Respostas
(Segurança Social, 2016b)  Pagamento dos serviços prestados: as pessoas que beneficiam deste
tipo de apoios pagam um valor pelo serviço prestado – comparticipação
familiar – o qual é calculado com base nos rendimentos da família.

20

10
.

a) Fórum sócio ocupacional


 Resposta destinada a jovens e adultos com moderado e reduzido grau de
incapacidade psicossocial, clinicamente estabilizados e que apresentem
disfuncionalidades na área relacional, ocupacional e de integração social.

Saúde Mental  O Fórum tem por finalidade a promoção de autonomia, de estabilidade


emocional e de participação social, com vista à integração social, familiar e
Respostas [2] profissional:
 Promover a autonomia pessoal e relacional;
(Segurança Social, 2016b)  Promover a integração social, familiar e profissional;
 Integrar em programas de formação profissional, em emprego normal ou protegido;
 Encaminhar, se necessário, para estruturas residenciais adequadas.

21

b) Unidade de vida autónoma


 Resposta destinada a jovens e adultos com reduzido grau de incapacidade
psicossocial, clinicamente estabilizadas e sem suporte familiar ou social
adequado.

Saúde Mental
 A pessoa reside num apartamento e recebe apoio no sentido de se integrar em
Respostas [3] programas de formação profissional ou em emprego normal ou protegido:
 Proporcionar alojamento;
(Segurança Social, 2016b)
 Assegurar a individualização e a estabilidade dos utentes numa vida normalizada,
quer socialmente, quer a nível profissional.

22

11
.

c) Unidade de vida apoiada


 Resposta destinada a jovens e adultos com elevado grau de incapacidade
psicossocial, clinicamente estabilizados sem autonomia suficiente para
poderem organizar sem apoio as atividades de vida diária, sem suporte familiar
ou social adequado e não precisem de intervenção médica psiquiátrica a tempo
Saúde Mental inteiro:

Respostas [4]  Proporcionar alojamento


(Segurança Social, 2016b)  Garantir a satisfação das necessidades básicas
 Promover programas de reabilitação psicossocial e/ou ocupacionais
 Promover a criação ou manutenção da relação familiar.

23

d) Unidade de vida protegida


 Resposta destinada a jovens e adultos com moderado grau de incapacidade
psicossocial clinicamente estabilizados, sem suporte familiar ou social
adequado.
Saúde Mental
 Promover estratégias de autonomia pessoal social e relacional;
Respostas [5]  Contribuir para o desenvolvimento das capacidades e potencialidades;
(Segurança Social, 2016b)  Promover a integração sócio ocupacional;
 Promover uma relação próxima com a comunidade para uma melhor integração.

24

12
.

DEFICIÊNCIA

25

 Existem 8 tipo de respostas:


a) Centro de atendimento, acompanhamento e reabilitação social
b) Apoio domiciliário
c) Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão
d) Acolhimento familiar
Deficiência e) Estabelecimentos residenciais
f) Transporte de pessoas
Respostas g) Centro de férias e lazer
(Segurança Social, 2016c)
h) Apoio em regime ambulatório.

 Pagamento dos serviços prestados: as pessoas que beneficiam deste


tipo de apoios pagam um valor pelo serviço prestado – comparticipação
familiar – o qual é calculado com base nos rendimentos da família.

26

13
.

a) Centro de atendimento, acompanhamento e reabilitação social

Resposta social destinada a assegurar o atendimento, acompanhamento e


o processo de reabilitação social a pessoas com deficiência e incapacidade e
a disponibilizar serviços de capacitação e suporte às suas famílias ou
cuidadores informais, nas seguintes modalidades:

Deficiência  Atendimento e acompanhamento social - responde de forma célere e


eficaz às situações apresentadas e traduz-se num conjunto de ações
Respostas [2] complementares ao atendimento, destinando-se ao apoio necessário à
prevenção e à resolução dos problemas sociais apresentados.
(Segurança Social, 2016c)
 Reabilitação social - consiste na aquisição de competências pessoais e
sociais, para obtenção de maior autonomia e participação social da pessoa
com deficiência e incapacidade, podendo ser desenvolvida em equipamento,
no domicílio ou na comunidade.

27

a) Centro de atendimento, acompanhamento e reabilitação social (cont.)

 Objetivos
 Informar, orientar e encaminhar para os serviços e equipamentos sociais
Deficiência adequados a cada situação;
 Promover programas de reabilitação inclusivos com vista ao
Respostas [3] desenvolvimento de competências pessoais e sociais;
 Assegurar o acompanhamento do percurso de reabilitação social com vista à
(Segurança Social, 2016c) autonomia e capacidade de representação;
 Capacitar e apoiar as famílias, bem como os cuidadores informais.

28

14
.

b) Apoio domiciliário

Resposta social que consiste na prestação de cuidados e serviços a famílias


e ou pessoas que se encontrem no seu domicílio, em situação de
dependência física e ou psíquica e que não possam assegurar, temporária
ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e ou a
realização das atividades instrumentais da vida diária, nem disponham de
apoio familiar para o efeito:
Deficiência  Concorrer para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e famílias
 Contribuir para a conciliação da vida familiar e profissional do agregado
Respostas [4] familiar
(Segurança Social, 2016c)
 Contribuir para a permanência das pessoas no seu meio habitual de vida,
retardando ou evitando o recurso a estruturas residenciais
 Promover estratégias de desenvolvimento da autonomia
 Prestar os cuidados e serviços adequados às necessidades dos utentes
(mediante contratualização)
 Facilitar o acesso a serviços da comunidade
 Reforçar as competências e capacidades das famílias e de outros cuidadores.

29

b) Apoio domiciliário (cont.)

 Disponibilizar os cuidados e serviços todos os dias da semana garantindo,


sempre que necessário, o apoio aos sábados, domingos e feriados
 Prestar pelo menos quatro dos seguintes cuidados e serviços:
Deficiência  Cuidados de higiene e conforto pessoal
 Higiene habitacional, estritamente necessária à natureza dos cuidados
Respostas [5] prestados
 Fornecimento e apoio nas refeições, respeitando as dietas com prescrição
(Segurança Social, 2016c) médica
 Tratamento da roupa do uso pessoal do utente
 Atividades de animação e socialização, designadamente, animação, lazer,
cultura, aquisição de bens e géneros alimentícios, pagamento de serviços,
deslocação a entidades da comunidade
 Serviço de teleassistência.

30

15
.

b) Apoio domiciliário (cont.)

 Pode, ainda, assegurar:


 Formação e sensibilização dos familiares e cuidadores informais para a
Deficiência prestação de cuidados aos utentes
 Apoio psicossocial
Respostas [6]  Confeção de alimentos no domicílio
(Segurança Social, 2016c)  Transporte
 Cuidados de imagem
 Realização de pequenas modificações ou reparações no domicílio
 Realização de atividades ocupacionais.

31

c) Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão

• Resposta social destinada a promover atividades ocupacionais para jovens e


adultos, a partir dos 18 anos
 Criar condições que visem a valorização pessoal e a inclusão social de
pessoas com deficiência
Deficiência  Promover estratégias de desenvolvimento de autoestima e de autonomia
pessoal e social
Respostas [7]  Proporcionar a transição para programas de integração socioprofissional
quando aplicável
(Segurança Social, 2016c)  Promover medidas e ações de capacitação e de aprendizagem ao longo da
vida, observando a evolução das características individuais de cada
destinatário, potenciando sempre a sua autonomia e inclusão

32

16
.

d) Acolhimento familiar

Resposta social que consiste em integrar temporária ou permanentemente


pessoas adultas com deficiência, em famílias capazes de lhes proporcionar
um ambiente estável e seguro:
Deficiência  Acolher pessoas com deficiência
 Garantir à pessoa acolhida um ambiente sociofamiliar e afetivo propício à
Respostas [8] satisfação das suas necessidades básicas e ao respeito pela sua identidade,
personalidade e privacidade
(Segurança Social, 2016c)
 Facilitar a relação com a comunidade, com vista à sua integração social
 Reforçar a autoestima e a autonomia pessoal e social
 Evitar ou retardar o internamento em instituições.

33

e) Estabelecimentos residenciais

Equipamento destinado a pessoas com deficiência e incapacidade, com as


seguintes modalidades:
Deficiência  Lar residencial - Estabelecimento para alojamento coletivo, de utilização
temporária ou permanente, de pessoas com deficiência e incapacidade, de
Respostas [9] idade igual ou superior a 16 anos, que se encontrem impedidas de residir no
seu meio familiar.
(Segurança Social, 2016c)  Residência autónoma - Estabelecimento de alojamento temporário ou
permanente em apartamento, moradia ou outra tipologia similar, destinado
a pessoas com deficiência e incapacidade, de idade igual ou superior a 18
anos, que, mediante apoio, têm capacidade para viver de forma autónoma.

34

17
.

e) Estabelecimentos residenciais (cont.)

 Objetivos do lar residencial:


 Contribuir para o bem-estar e melhoria da qualidade de vida dos residentes
 Promover estratégias de reforço da autoestima pessoal e da capacidade para
a organização das atividades da vida diária
Deficiência  Promover ou manter a funcionalidade e a autonomia dos residentes
 Facilitar a integração em outras estruturas, serviços ou estabelecimentos
Respostas [10] mais adequados ao projeto de vida dos residentes
(Segurança Social, 2016c)
 Promover a interação com a família e com a comunidade.

 Objetivos da residência autónoma: proporcionar aos residentes


igualdade de oportunidades facilitando a sua participação social e o
desenvolvimento de percursos profissionais.

35

f) Transporte de pessoas

Deficiência Serviço de transporte e acompanhamento personalizado, para pessoas com


deficiência, independentemente da idade (nos distritos de Lisboa e Porto):
Respostas [11]  Garantir o transporte e o acesso aos serviços de reabilitação e de saúde
 Apoiar na integração das pessoas com deficiência.
(Segurança Social, 2016c)

36

18
.

g) Centro de férias e lazer

Resposta social destinada a todas as faixas etárias da população e à família


na sua globalidade para satisfação de necessidades de lazer e de quebra da
rotina, essencial ao equilíbrio físico, psicológico e social dos seus
Deficiência utilizadores. Visa proporcionar:
 Estadias fora da sua rotina de vida
Respostas [12]  Contactos com comunidades e espaços diferentes
 Vivências em grupo, como formas de integração social
(Segurança Social, 2016c)
 Promoção do desenvolvimento do espírito de interajuda
 Fomento da capacidade criadora e do espírito de iniciativa.

37

h) Apoio em regime ambulatório

 Resposta social destinada a desenvolver atividades de avaliação,


Deficiência orientação e intervenção terapeuta e socioeducativa, junto de pessoas
com deficiência a partir dos 7 anos de idade:
Respostas [13]  Criar condições facilitadoras do desenvolvimento global da pessoa com
deficiência
(Segurança Social, 2016c)  Promover a integração socioprofissional, escolar e comunitária.

38

19
.

TOXICODEPENDÊNCIA

39

 IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na


População Geral (15-64 anos), Portugal 2017, prevalência:
 Álcool, 86,3%
 Tabaco, 48,5%
 Medicamentos (sedativos, tranquilizantes, hipnóticos), 12,1%
 Cannabis, 10,9%
Consumo  Cocaína, 1,2%

experimental  Ecstasy, 0,7%

 Entre 2012 e 2017 o consumo experimental (i.e., pelo menos uma vez na
vida):
 Aumento do consumo de álcool (73,6% em 2012) e de cannabis (9,6% em
2012)
 Estável para o tabaco e para outras substâncias .

40

20
.

 Prevalências de consumo menores:


 Álcool, medicamentos, ecstasy, LSD, cogumelos alucinógenos e de novas
substâncias psicoativas.

 As prevalências de consumo mantém-se:


Consumo nos  Cocaína e anfetaminas.

últimos doze  As prevalências de consumo aumentam:


 Tabaco, cannabis, heroína.
meses  Estas tendências verificam-se também, grosso modo, entre a população
jovem adulta (15-34 anos), não se verificando, no entanto, consumos de
heroína.
 Abaixo do valor médio de consumo em comparação com países europeus
(14.º cannabis, 18.º cocaína, último lugar para anfetaminas e ecstasy).

41

 Duração média, em anos


 Álcool, 25 anos; Tabaco, 22 anos
 Cannabis, 16 anos; Cocaína, 16 anos
 Ecstasy, 17 anos; Heroína, 11 anos

Duração média  Taxa de continuidade*


 Álcool, 68,3%
e taxa de  Tabaco, 62,3%
continuidade  Medicamentos, 69,5%
 Cannabis, 46,2%
 Ecstasy, 18,4%
 Cocaína, 16,9%

*proporção daqueles que, tendo consumido uma dada substância ao longo da


vida, declaram ter consumido essa mesma substância no último ano

42

21
.

 Centralidade da abordagem ao consumidor na responsabilidade das


estruturas de Saúde e do setor Social.
 Consumos descriminalizados.
 Criação de dispositivos de dissuasão.
Inovação e arrojo  Oferecer intervenção / tratamentos a todos os que procuravam, oferecer
estruturas de redução de danos naqueles que não procuravam
intervenção, promoção de medidas de discriminação positiva para o
emprego para os que estavam em tratamento.
 Alargamento de programas de prevenção.

43

 Objetivos:
 Identificar situações de risco;
Equipa de  Sensibilizar a mudança de comportamento;
intervenção  Incentivar a participação em programas de recuperação, tratamento e
reinserção social;
direta  Incentivar a família e outras pessoas que rodeiam a pessoa
toxicodependente a cooperar no seu processo de recuperação e de
reinserção social.

44

22
.

 Alojamento temporário para pessoas toxicodependentes que, ao saírem


de unidades de tratamento, da prisão, de centros tutelares ou de outros
estabelecimentos da área da justiça, tenham dificuldade em voltar para
as suas famílias ou comunidades, para a escola ou para a sua profissão.
Apartamento de  Objetivos:
reinserção social  Proporcionar alojamento temporário;
 Satisfazer as necessidades básicas;
 Promover a reinserção social, familiar, escolar e profissional;
 Promover a autonomia.

45

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

46

23
.

 27.318 participações às forças de segurança.


 As vítimas:
 85% sexo feminino,
Violência  49% casadas ou em união de facto,
 idade média de 41 anos
doméstica em  46% empregadas, 26% desempregadas, 10% domésticas, 11% eram
números - 2013 reformadas/pensionistas, 7% estudantes .

 823 mulheres e 835 crianças beneficiaram de acolhimento em casa de


abrigo.
 Não acolhimento após pedido, por casa de abrigo (média): 57

47

 Acolhimento temporário de mulheres vítimas de violência,


acompanhadas ou não de filhos menores, que por questões de segurança
não possam ficar em casa.
 Objetivos:
 Proporcionar às mulheres um alojamento seguro e temporário,
Casa de abrigo proporcionando um equilíbrio físico e emocional;
 Promover aptidões pessoais, profissionais e sociais;
 Ajudar as mulheres a tornarem-se progressivamente mais aptas a definir o
seu projeto de vida e concretizá-lo.

48

24
.

 Atendimento, apoio e reencaminhamento das pessoas vítimas de


violência, tendo em vista a sua proteção.

Centro de  Objetivos:
 Diagnosticar a situação de maneira a que o acompanhamento e/ou
atendimento encaminhamento seja o mais adequado;
 Assegurar o atendimento imediato a pessoas vítimas de violência;
 Assegurar o apoio jurídico, psicológico e social imediato e/ou em
continuidade.

49

 Onde obter informações sobre todos estes apoios sociais?


Onde obter
Nos serviços de atendimento da Segurança Social da área da residência
informações? 
 Na instituição particular de solidariedade social que presta o apoio
(Segurança Social, 2016a,b,c)  Na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
 Consultando a listagem de respostas sociais existentes no site da Carta Social.

50

25
.

 Balsa, C., Vital, C., Urbano, C. (2013). IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias
Psicoativas na População Geral, Portugal 2016/17, Relatório final. Lisboa.
 Direção-Geral da Saúde (2017). Plano Nacional de Prevenção e Controlo da Infecção VIH/SIDA
2012-2016. Disponível em http://www.pnvihsida.dgs.pt/programa-nacional111111111.aspx
 Guterres MC, Frasquilho MA. Prevenção terciária em saúde mental: novas respostas em
Portugal. Rev Port Saúde Pública. 2004;22(2):69–78.
Bibliografia  Oliveira, A. (2015). Vih/sida e comportamentos de risco: monitorizar a evolução. Tese
apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra com vista à obtenção do
grau de Doutor. Disponível em
https://estudogeral.sib.uc.pt/jspui/bitstream/10316/26407/3/VIH/Sida%20e%20comportament
os%20de%20risco.pdf
 Palha, J., Palha, F. (2016). Perspetiva sobre a Saúde Mental em Portugal. Gaz Médica, 2(3):6–12.
Disponível em http://www.gazetamedica.pt/images/gazetas/2/02.pdf

51

 Programa Nacional para a Saúde Mental (2017). Programa Nacional para a Saúde Mental
Lisboa. Disponível em https://www.dgs.pt/portal-da-estatistica-da-saude/diretorio-de-
informacao/diretorio-de-informacao/por-serie-883449-pdf.aspx?v=11736b14-73e6-4b34-a8e8-
d22502108547
 Segurança Social (2016a). Apoios Sociais e Programas. Doentes VIH/Sida. Disponível em
Bibliografia [2] http://www.seg-social.pt/doentes-hiv-sida
 Segurança Social (2016b). Apoios Sociais e Programas. Doentes do foro psiquiátrico. Disponível
em http://www.seg-social.pt/doentes-do-foro-psiquiatrico
 Segurança Social (2016c). Apoios Sociais e Programas. Deficientes. Disponível em
http://www.seg-social.pt/deficientes

52

26

Você também pode gostar