Isomorfismos

Universidade Federal de Uberlândia

Faculdade de Matemática

Álgebra Linear
Transformações lineares

Victor Gonzalo Lopez Neumann

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Lema
Sejam U e V espaços vetoriais sobre K e T : U → V uma transformação
linear. Temos:
(1) Se T é injetora, então T leva cada subconjunto L.I. de U em um
subconjunto L.I. de V .
(2) Se o conjunto {T (u1 ), . . . , T (un )} for L.I. em V , então {u1 , . . . , un } é L.I.
em U .

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Vimos que transformações lineares são funções que preservam as

operações de um espaço vetorial. Veremos agora, como transformações
bijetoras (isomorfismos) podem de certa forma identificar os espaços
vetoriais envolvidos.

Lema
Sejam U e V espaços vetoriais sobre K. Se U ' V , então
dimK U = dimK V .

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Lema
Se a transformação linear T : U → V é um isomorfismo, então a
inversa T −1 : V → U também é um isomorfismo.

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Teorema das equivalências de isomorfismo

Sejam U e V espaços vetoriais sobre K de mesma dimensão finita n ≥ 1
e seja T : U → V uma transformação linear. Então, as seguintes
afirmações são equivalentes:
(a) T é um isomorfismo.
(b) T é injetora.
(c) T é sobrejetora.

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Os exemplos a seguir ilustram que as hipóteses de que dim U = dim V

e de que tal dimensão seja finita são essenciais para a validade do
resultado anterior.

Exemplo
T : R[x] → R[x], dada por T (p(x)) = p0 (x) (derivada). É uma
transformação linear sobrejetora, U = V = R[x] (ou seja, U e V têm a
mesma dimensão), mas T não é injetora, já que
Nuc(T ) = {a ; a ∈ R} , {0}.
Assim, o teorema anterior não é válido, pois dimR R[x] não é finita.

Exemplo
Seja T : K N → K N dada por T ((xn )n∈N ) = (xn+1 )n∈N .
Note que T é uma transformação linear e é sobrejetora. Mas, T não é
injetora, pois Nuc(T ) = {(x0 , 0, . . .) ; x0 ∈ K}.
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Exemplo
Seja T : K N → K N dada por T ((x0 , x1 , . . .)) = (0, x0 , x1 , . . .).
Note que T é uma transformação linear injetora, já que
Nuc(T ) = {(0, 0, . . .)}. Porém, T não é sobrejetora, pois a sequência
(1, 0, 0, . . .) não está na imagem de T .

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Teorema
Sejam U e V espaços vetoriais sobre K tais que
dimK U = dimK V = n < ∞. Então, U e V são isomorfos.

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Corolário
Todo K-espaço vetorial de dimensão finita n ≥ 1 é isomorfo a K n .

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