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Rodolfo Collegari
21 de março de 2023
∞
P
Dizemos que a série an converge absolutamente (ou é
n=0
∞
P
absolutamente convergente) se a série |an | converge (ou é
n=0
convergente).
É claro que toda série absolutamente convergente é convergente.
e
lim sup an = lim [sup{an , an+1 , . . .}].
n→∞
Observação 1.3
Se denotamos por bn = inf{an , an+1 , . . .}, n ∈ N então
{bn }n∈N ⊂ R é uma sequência crescente de números reais.
Portanto, lim inf an sempre existe (podendo ser igual a ±∞). Vale
o análogo para lim sup an .
1 − z n+1
1 + z + . . . zn = .
1−z
Por outro lado, se |z| > 1 então lim |z|n = ∞ e, portanto, a série
n→∞
geométrica é divergente.
Teorema 1.6
∞
an (z − a)n e seja R ∈ [0, ∞]
P
Considere a série de potências
n=0
dado por
1 1 1
R= 1 = lim sup |an | n .
lim sup |an | n R
Assim:
a se |z − a| < R então a série converge absolutamente;
b se |z − a| > R então a série diverge;
c se 0 < r < R então a série converge uniformemente em
B(a, r ) = {z ∈ C : |z − a| ≤ r }. Além disso, R é o único
número para qual as propriedades anteriores estão satisfeitas.
Proposição 1.8
∞
an (z − a)n uma série de potências com raio de
P
Seja
n=0
convergência R. Então
an
R = lim
n→∞ an+1
an
n≥N⇒ >r (|an+1 |r < |an |) .
an+1
∞
|an z n | é dominada por uma série
P
Como |z| < r e série
n=0
∞
an z n é absolutamente convergente.
P
convergente, então
n=0
Portanto, α ≤ R.
Por outro lado, se |z| > α, então existe |z| > r > α e assim, existe
N = N(r ) ∈ N tal que
an
n≥N⇒ <r (|an+1 |r > |an |) .
an+1
∞ n
P |z|
Como |z| > r então a série r é divergente e, portanto,
n=0
∞
an z n é divergente. Logo,
P
pelo critério da comparação, a série
n=0
α ≥ R, o que conclui a demonstração.
Observação 1.9
∞
P zn
Considere a série de potências n! , chamada de série
n=0
exponencial. Observe que
1
an n!
lim = lim 1
= lim n + 1 = ∞
n→∞ an+1 n→∞
(n+1)!
n→∞
Proposição 1.11
∞
P ∞
P
Sejam an e bn séries séries absolutamente convergentes e
n=0 n=0
n
P ∞
P
seja cn = ak bn−k , n ∈ N0 . Então a série cn é
k=0 n=0
absolutamente convergente e
∞
X ∞
X ∞
X
cn = an bn .
n=0 n=0 n=0
Proposição 1.12
∞ ∞
an (z − a)n e bn (z − a)n séries de potências com raios
P P
Sejam
n=0 n=0
n
P
de convergência maiores ou iguais a r ≥ 0 e seja cn = ak bn−k ,
k=0
∞ ∞
(an + bn )(z − a)n e cn (z − a)n são
P P
n ∈ N0 . Então as séries
n=0 n=0
convergentes com raios de convergência maiores ou iguais a r e
∞
X ∞
X ∞
X
n n
(an + bn )(z − a) = an (z − a) + bn (z − a)n
n=0 n=0 n=0
∞
X ∞
X ∞
X
cn (z − a)n = an (z − a)n bn (z − a)n
n=0 n=0 n=0
para |z − a| < r .
Proposição 1.13
∞
an (z − a)n uma série de potências com raio de
P
Seja
n=0
convergência R. Então a série de potências
∞
X
nan (z − a)n−1
n=1
1
pois, lim n n−1 = 1.
n→∞
Corolário 1.13.1
∞
an (z − a)n uma série de potências com raio de
P
Seja
n=0
convergência R. Então, para todo k ∈ N, a série de potências
∞
X
n(n − 1) . . . (n − k + 1)an (z − a)n−k
n=k