Você está na página 1de 1

O vento Flamejante

No crepúsculo ardente, quando o sol se despede,


Surge o vento flamejante, dançando como prece.
Sopra fagulhas douradas, qual bailarino ardente,
Uma sinfonia de chamas, no horizonte crescente.

Suas carícias quentes, beijam a pele da paisagem,


Um sopro incandescente, que acende a miragem.
Entre árvores e montanhas, ele se insinua,
O vento flamejante, uma dança na rua.

Seu rugido é como um trovão, trovejante e forte,


Desenhando arabescos de calor, como um norte.
Na sua passagem, deixa marcas no ar,
O vento flamejante, um espetáculo a encantar.

Nas pradarias douradas, onde o capim se verga,


O vento flamejante, uma dança que emerga.
Leva consigo fragrâncias de uma terra acesa,
Um aroma selvagem, numa dança que não cessa.

E quando a noite chega, com seu manto estrelado,


O vento flamejante, em segredo é revelado.
Entre sombras dançantes, ele persiste,
Uma presença quente, que a escuridão assiste.

Assim, o vento flamejante segue seu caminho,


Um espetáculo efêmero, mas que deixa o ninho.
Na memória da paisagem, ficam suas brasas,
O vento flamejante, uma dança que abrasa.

Você também pode gostar