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● Entrevistados; percurso profissional, político e acadêmico:

Entrevistada convidada: Professora Doutora Elvira Maria Correia Fortunato, vai ver
quem são no Wikipedia e copia
Elvira Maria Correia Fortunato (Almada, Almada, 22 de julho de 1964), é
uma política, cientista, investigadora e professora catedrática portuguesa. É especialista
pioneira mundial na eletrónica de papel, nomeadamente em transístores, memórias,
baterias, ecrãs, antenas e células solares. É considerada a "mãe" do transístor de papel.

A 23 de março de 2022, com a apresentação do XXIII Governo Constitucional de Portugal,


após as eleições legislativas portuguesas de 2022, foi nomeada Ministra da Ciência,
Tecnologia e do Ensino Superior.

Foi vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa.

- Entrevistado comentador: Dr. Henrique Carlos de Medina Carreira, vai ver quem
são no Wikipedia e copia
Henrique Carlos de Medina Carreira (Bissau, 14 de dezembro de 1930 – Lisboa, 3 de
julho de 2017) foi um advogado e consultor fiscal português.

Foi subsecretário de Estado do Orçamento no VI Governo Provisório, em 1975, e logo de


seguida Ministro das Finanças do I Governo Constitucional, de julho de 1976 a Janeiro de
1978.

Frequentou o Instituto dos Pupilos do Exército, onde obteve um curso técnico (curso
complementar) em máquinas, iniciando a sua vida profissional no Barreiro como técnico
fabril de fundição de aço na CUF.[4]

Posteriormente, realizou estudos liceais[5] no Externato Moderno do Barreiro e ingressou


na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, vindo a licenciar-se em Direito, em
1962. Chegou também a fazer estudos de Economia, no Instituto Superior de Ciências
Económicas e Financeiras da Universidade Técnica de Lisboa, que não terminou.

Dedicou a sua carreira à advocacia, à consultoria em empresas e à docência universitária,


a última das quais exercida no Instituto Superior de Gestão, no ISCTE - Instituto
Universitário de Lisboa e no Instituto Estudos Superiores Financeiros e Fiscais.

Desempenhou os cargos de membro do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos


e Fiscais, membro do Conselho Fiscal da Fundação Oriente, vice-presidente do Conselho
Nacional do Plano, vogal do Conselho de Administração da Expo'98, presidente da
Comissão de Reforma de Tributação do Património, presidente da Direção da Caixa de
Previdência dos Advogados e Solicitadores e vogal do Conselho Superior da Companhia
de Seguros Sagres.

Em 1975, o almirante José Pinheiro de Azevedo chamou-o para o VI Governo Provisório,


atribuindo-lhe o cargo de Subsecretário de Estado do Orçamento, função que deixou para
assumir, logo de seguida, as funções de Ministro das Finanças do I Governo
Constitucional.

Em 1978, abandona o Partido Socialista, por divergências quanto à política económica


adotada pelo partido no poder.
Em 2006, apoiou publicamente a candidatura de Aníbal Cavaco Silva à Presidência da
República.

Evidenciou-se como um grande crítico das finanças públicas portuguesas relativamente ao


peso do endividamento e da despesa pública, bem como da carga fiscal portuguesa.
Também criticou a situação da educação, justiça e inexistência de políticas contra a
corrupção. Referente à dívida externa portuguesa, Medina Carreira referia que «nos
últimos 10 anos a dívida portuguesa havia aumentado diariamente 48 milhões de euros.
Relativamente aos gastos excessivos em obras públicas, criticava também a falta de
capacidade dos sucessivos governos portugueses em evitar derrapagens nos custos das
obras públicas portuguesas, mais concretamente na Casa da Música,[6] Ponte Rainha
Santa Isabel[7] e Terreiro do Paço.[8]

Foi o criador e participante no programa Plano Inclinado, transmitido no canal de televisão


por cabo SIC Notícias.[9] Participou no programa Olhos nos Olhos, da TVI24, apresentado
por Judite Sousa.

Publicou vasta obra, nomeadamente sobre fiscalidade, tendo sido nessa matéria um
reconhecido especialista.

Em 2015 Henrique Medina Carreira apoiou a candidatura de Henrique Neto as eleições


presidenciais de 2016.

● Pontos de vista dos entrevistados: isto tens de ver o vídeo e escrever por ti
No ponto de vista da Doutora Elvira Fortunato, a respeito da investigação científica,
houve um grande progresso nos últimos 20 anos, e acredita que Portugal está num
bom caminho para continuar a progredir.
Segundo o Dr. Medina Carreira, em relação á subida dos juros, não é muito assustador
à escala mundial, mas é assustador à escala nacional porque entre 185 estados no
mundo, o estado português está em 4º lugar dos que devem mais.
● Temas em debate no vídeo:
- tema principal: Investigação científica em Portugal
- Economia Portuguesa: Ameaça do Aumento dos juros
- Competitividade das Empresas
- Distribuição de Doutorados
- Cooperação entre Empresas e Universidades
- Excesso de Burocracia

Falta outros temas


● Organismos que direta ou indiretamente são referenciados no debate:
- FED – Sistema de Reserva Federal
- Banco de Portugal
- OCDE – Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico
- Casa da Moeda
● Estado da ciência e investigação científica em Portugal e organismos: põe isto na
inteligência artificial ou google e copia

A história da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) reflete e


confunde-se com a própria história da ciência e da tecnologia e da
organização da ciência em Portugal. A par desse passado histórico, a
FCT é herdeira e detentora de um significativo património, com larga
predominância de acervo documental, que inclui, para além do seu
próprio arquivo, o espólio da Junta Nacional de Investigação Científica
e Tecnológica (JNICT) (1967) e de outros organismos públicos e
privados. Entende-se que, para lá da missão permanentemente
renovada de promover ciência, a inexorabilidade histórica coloca a
FCT, e as instituições que a precederam, decorridos mais de quarenta
anos da criação da JNICT, como objeto de ciência.

A FCT tem desenvolvido várias iniciativas no sentido de garantir a


preservação, organização e divulgação do seu arquivo histórico,
valorizando o seu caráter verdadeiramente singular e único no que
respeita ao conhecimento da história da organização e administração
da ciência, das políticas científicas e, afinal, da própria história das
ciências em Portugal. Perspetiva-se como um espaço de cultura e de
memória, integrando outros contributos, nomeadamente acervos
pessoais, que aqui encontram um lugar adequado à sua salvaguarda,
completando, aumentando o património nacional que o Arquivo da
FCT constitui.

Se a história da prática científica e do desenvolvimento da ciência em


Portugal conta já com diversos contributos para diferentes períodos
históricos, a história das instituições e das políticas científicas, da
organização da ciência pelo poder central, entenda-se, é uma
aproximação “político-institucional” à história da ciência que tem
carecido de atenção historiográfica. Também se compreende que um
quesito fundamental para o aprofundamento da história institucional
reside, precisamente, em acautelar o património documental e a
estreita cooperação entre historiadores e arquivistas.
Em particular, a Junta Nacional de Investigação Científica e
Tecnológica, foi criada em 11 de julho de 1967, sendo-lhe cometidas as
“funções de planear, coordenar e fomentar a investigação científica e
tecnológica no território nacional” (decreto-lei nº 47 791, de 11 de
Julho de 1967).

Génese e organismos de organização da


ciência em Portugal
Frustradas diversas tentativas, foi no contexto da Ditadura Militar
(1928-1933) que se criou em Janeiro de 1929, a Junta de Educação
Nacional (JEN), que prosseguia um programa vasto e ambicioso, que ia
da ciência à cultura, passando ainda por intuitos de pedagogia
nacional.

Criada no seio do Ministério da Instrução, tinha como principais


atividades conceder bolsas, criar centros e atribuir subsídios. Viria a
sofrer ampla organização em 1936, passando a designar-se Junta
Nacional de Educação (JNE), organizada em várias secções, contendo
uma 7.ª secção encarregue da cultura e da ciência, que se designou
Instituto para a Alta Cultura (IAC), que herdava as funções da anterior
JEN. Ainda que cerceado na sua autonomia, o IAC teve um papel
importante no envio de bolseiros para o estrangeiro e na criação de
centros de investigação, pese embora a natureza de condicionalismos
que a estreiteza de visão e de meios e, sobretudo, as idiossincrasias
autoritárias e redutoras da matriz política vigente.

A Fundação para a Ciência e a Tecnologia


A criação do Ministério da Ciência e Tecnologia, em 1995, significou
uma profunda remodelação institucional. A criação de um ministério
próprio, há muitas décadas recomendação da OCDE, anunciava
alterações. Com efeito, a breve prazo, em 1997, as atribuições da JNICT
foram distribuídas por três instituições dependentes do MCT: a
Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) que passava a ter
funções de avaliação e financiamento, o Instituto de Cooperação
Científica e Tecnológica Internacional (ICCTI), com atribuições na área
da cooperação internacional; e o Observatório das Ciências e
Tecnologias (OCT), com funções de observação, inquirição e análise.
A FCT é um instituto público de regime especial, nos termos da lei,
integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia
administrativa e financeira e património próprio.

A Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P. tem por missão o


desenvolvimento, o financiamento e a avaliação de instituições, redes e
infraestruturas, equipamentos científicos, programas, projetos e
recursos humanos em todos os domínios da ciência e da tecnologia,
bem como o desenvolvimento da cooperação científica e tecnológica
internacional, a coordenação das políticas públicas de ciência e
tecnologia, e ainda o desenvolvimento dos meios nacionais de
computação científica, promovendo a instalação e utilização de meios e
serviços avançados e a sua articulação em rede.

Em termos concretos, a atividade de promoção e financiamento da


investigação científica e tecnológica da FCT consubstancia-se em cinco
tipos de apoios diferentes: projetos; recursos humanos; instituições;
equipamentos; e outros apoios (reuniões, publicações…).

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