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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Superintendência Federal no Estado de Pernambuco


Divisão de Defesa Agropecuária
Serviço de Inspeção e Sanidade Vegetal

LISTA DE VERIFICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS E DAS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-


SANITÁRIAS PARA O CADASTRAMENTO DE ESTABELECIMENTOS
BENEFICIADORES E OU PROCESSADORES DE FRUTAS

NÚMERO: ____/201_
A – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
1 - RAZÃO SOCIAL:
2 - NOME DE FANTASIA:
3 - ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO: 4 - INSCRIÇÃO ESTADUAL/ MUNICIPAL:

5 - CNPJ: 6 - FONE: 7 - FAX:

8 - E-mail:
9 - ENDEREÇO (Rua/Av.) : 10 - N.º: 11 - Complemento:

12 - BAIRRO: 13 – MUNICÍPIO: 14 -UF: 15 -CEP:

16 - RAMO DE ATIVIDADE: 17 - PRODUÇÃO ANUAL:

18 - NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 19 - NÚMERO DE TURNOS:


20 - PRODUTO:
21 - RESPONSÁVEL TÉCNICO:
22 - RESPONSÁVEL LEGAL/PROPRIETÁRIO DO ESTABELECIMENTO:
23 - MOTIVO DA VISTORIA:
( ) SOLICITAÇÃO DE CADASTRO
( ) PROGRAMAS ESPECÍFICOS DE IMPLANTAÇÃO DE APPCC
( ) VERIFICAÇÃO OU APURAÇÃO DE DENÚNCIA
( ) VISTORIA PROGRAMADA
( ) VISTORIA DE REVISÃO
( ) RENOVAÇÃO DE CADASTRO
( ) OUTROS.(ESPECIFICAR)
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B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)


1. EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES
1.1 ÁREA EXTERNA
1.1.1. Área externa próxima à edificação livre de mato, entulho, de focos de insalubridade, de
objetos em desuso ou estranhos ao ambiente, de vetores e outros animais no pátio e
vizinhança; de focos de poeira; de acúmulo de lixo nas imediações, de água estagnada,
dentre outros.
1.1.2 Vias de acesso interno com superfície dura, revestida de brita, ou pavimentada, adequada
ao trânsito sobre rodas, com escoamento adequado e limpas.
1.2. ÁREA INTERNA
1.2.1 Área interna livre de objetos em desuso ou estranhos ao ambiente.
1.3. PISO
1.3.1 Material que permite fácil limpeza e apropriada higienização (liso, resistente, drenados com
declive, preferencialmente impermeável) com sistema de drenagem sem acumulo de
resíduos.
1.3.2 Em adequado estado de conservação (livre de defeitos, rachaduras, trincas, buracos e
outros).

1.4 TETOS, PAREDES E DIVISÓRIAS


1.4.1 Acabamento liso, impermeável e de fácil limpeza e higienização até uma altura adequada
para todas as operações. De cor clara.
1.4.2 Em adequado estado de conservação (livre de falhas, rachaduras, umidade, bolor e outros).

1.4.3 Existência de separação física entre as áreas limpas e secas, de áreas sujas e úmidas
(recepção de matéria-prima separada da área de beneficiamento ou armazenamento).

1.5 PORTAS, JANELAS E OUTRAS ABERTURAS


1.5.1 Com superfície lisa, de fácil higienização, ajustadas aos batentes, sem falhas de
revestimento.
1.5.2 Existência de proteção contra insetos e roedores (telas milimétricas ou outro sistema).

1.5.3 Em adequado estado de conservação (livres de falhas, rachaduras, umidade e outros).

1.6 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS PARA OS MANIPULADORES


1.6.1 Localizados em áreas isoladas ou fora da área de produção, acesso realizado por
passagens cobertas e calçadas.
1.6.2 Independentes para cada sexo, identificados e de uso exclusivo para manipuladores de
alimentos.
1.6.3 Instalações sanitárias com vasos sanitários, mictórios e lavatórios íntegros e em proporção
adequada ao número de empregados, conforme legislação específica (NR nº 24).
1.6.4 Instalações sanitárias servidas de água corrente, dotadas preferencialmente de torneira com
acionamento automático e conectadas à rede de esgoto ou fossa séptica.
1.6.5 Ausência de comunicação direta (incluindo sistema de exaustão) com a área de trabalho e
de refeições.
1.6.6 Pisos e paredes adequadas, impermeáveis e apresentando satisfatório estado de limpeza,
higienização e conservação. Iluminação e ventilação adequadas.
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B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)


1. EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES
1.6 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS PARA OS MANIPULADORES
1.6.7 Instalações sanitárias dotadas de produtos destinados à higiene pessoal: papel higiênico,
sabonete líquido inodoro anti-séptico ou sabonete líquido inodoro e anti-séptico, toalhas de
papel não reciclado para as mãos ou outro sistema higiênico e seguro para secagem.
1.6.8 Presença de lixeiras com tampas e com acionamento não manual.

1.6.9 Coleta freqüente do lixo.

1.6.10 Vestiários com área compatível e armários individuais para todos os manipuladores.

1.6.11 Duchas ou chuveiros em número suficiente, conforme legislação específica (NR nº 24), com
água fria ou com água quente e fria.
1.6.12 Apresentam-se organizados e em adequado estado de conservação e limpeza.

1.7 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS PARA VISITANTES E OUTROS


1.7.1 Instaladas totalmente independentes da área de produção, limpos e higienizados.
1.8 LAVATÓRIOS NA ÁREA DE PRODUÇÃO/BENEFICIAMENTO
1.8.1 Existência de lavatórios na área de manipulação com água corrente, dotados
preferencialmente de torneira com acionamento automático, em posições adequadas em
relação ao fluxo de produção e serviço, e em número suficiente de modo a atender toda a
área de produção.
1.8.2 Lavatório em condições de higiene, dotados de sabonete líquido inodoro anti-séptico ou
sabonete líquido inodoro e anti-séptico, toalhas de papel não reciclado ou outro sistema
higiênico e seguro de secagem e coletor de papel
1.8.3 Existem sinais bem visíveis com instrução para os trabalhadores lavarem as mãos antes de
regressar ao trabalho.
1.9 ILUMINAÇÃO E INSTALAÇÃO ELÉTRICA
1.9.1 Natural ou artificial adequada à atividade desenvolvida, sem ofuscamento, reflexos fortes,
sombras e contrastes excessivos.
1.9.2 Luminárias com proteção adequada contra quebras e em adequado estado de conservação.

1.9.3 Instalações elétricas embutidas ou quando exteriores revestidas por tubulações isolantes e
presas a paredes e tetos.
1.10 VENTILAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO:
1.10.1 Ventilação, exaustão e circulação de ar capazes de garantir o conforto térmico e o ambiente
livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em suspensão e condensação de vapores
sem causar danos à produção.
1.10.2 Existência de Procedimento Operacional Padrão (POP) e registro periódico dos
procedimentos de limpeza e manutenção dos componentes do sistema de ventilação e
climatização (conforme legislação específica).
1.10.3 Captação e direção da corrente de ar não seguem a direção da área contaminada para área
limpa.
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B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)


1. EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES
1.11 HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES:
1.11.1 Existência de um responsável pela operação de higienização comprovadamente capacitado.

1.11.2 Freqüência de higienização das instalações adequada.


1.11.3 Existência de Procedimento Operacional Padrão (POP) e registros da higienização.
1.11.4 Produtos de higienização regularizados pelo Ministério da Saúde.
1.11.5 Disponibilidade dos produtos de higienização necessários à realização da operação.

1.11.6 A diluição dos produtos de higienização, tempo de contato e modo de uso/aplicação


obedecem às instruções recomendadas pelo fabricante.
1.11.7 Produtos de higienização e limpeza identificados e guardados em local adequado, de forma
a evitar contaminações químicas do produto fresco
1.11.8 Disponibilidade e adequação dos utensílios (escovas, esponjas etc.) necessários à
realização da operação. Em bom estado de conservação.
1.12 CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS:
1.12.1 Ausência de vetores, animais e pragas ou qualquer evidência de sua presença como fezes,
ninhos e outros.
1.12.2 Todas as entradas de edifícios e equipamentos que possam entrar em contato com
roedores, aves e outras pragas estão adequadamente protegidas de forma a evitar, sempre
que possível, a entrada desses animais
1.12.3 Existem mapas de localização de iscas e/ou armadilhas

1.12.4 Existência de Procedimento Operacional Padrão (POP) para controle de pragas e registros
destes controles.
1.12.5 São mantidos registros pormenorizados das inspeções para controle de pragas e das
medidas tomadas
1.13 ABASTECIMENTO DE ÁGUA:
1.13.1 Sistema de abastecimento ligado à rede pública ou à fonte de água tratada e controlada

1.13.2 Reservatório de água acessível, dotado de tampas, em satisfatória condição de uso, livre de
vazamentos, infiltrações e descascamentos.
1.13.3 Existência de responsável comprovadamente capacitado para a higienização do
reservatório da água.
1.13.1 Procedimento Operacional Padrão (POP) e registros da higienização do reservatório de
água
1.13.2 Existência de Procedimento Operacional Padrão (POP) e de registros do controle da
potabilidade da água.
1.13.3 Encanamento em estado satisfatório e ausência de infiltrações e interconexões, evitando
conexão cruzada entre água potável e não potável.
1.13.4 Potabilidade da água atestada por meio de laudos laboratoriais, com adequada
periodicidade, assinados por técnico responsável pela análise ou expedidos por empresa
terceirizada.
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B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)


1. EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES
1.14 MANEJO DOS RESÍDUOS E DO LIXO:
1.14.1 Recipientes para coleta de resíduos no interior do estabelecimento de fácil higienização e
transporte, devidamente identificados e higienizados constantemente; uso de sacos de lixo
apropriados. Quando necessários, uso de recipientes tampados com acionamento não
manual.
1.14.2 Retirada freqüente dos resíduos da área de processamento, evitando focos de
contaminação.
1.14.3 Existência de Procedimento Operacional Padrão (POP) para manejo de resíduos.
1.14.4 Existência de área adequada para estocagem dos resíduos.
1.15 ESGOTAMENTO SANITÁRIO:
1.15.1 Fossas, esgoto conectado à rede pública, caixas de gordura, adequadamente localizado e
em adequado estado de conservação e funcionamento.
1.16 LEIAUTE:
1.16.1 Leiaute adequado ao processo produtivo: número, capacidade e distribuição das
dependências e dos equipamentos, mantendo-se o fluxo contínuo do processo de
beneficiamento do produto, sem cruzamentos ou estrangulamentos, evitando-se a
contaminação cruzada ou o contato da matéria prima com o produto acabado.
1.16.2 Áreas próprias e adequadas para recepção e depósito de matéria-prima, ingredientes e
embalagens, de marcação das embalagens, separadas das áreas de produção,
armazenamento e expedição de produto final.
OBSERVAÇÕES:
NA(*) – Não aplicável

2. EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E MAQUINÁRIOS


2.1 EQUIPAMENTOS:
2.1.1 Equipamentos de transporte (carrinhos ou similares), da linha de produção (esteiras,
peneiras vibratórias, transportadores manuais ou mecânicos), com desenho e número
adequado à operação e que permita a limpeza e higienização.
2.1.2 Superfícies em contato com os alimentos lisas, íntegras, impermeáveis, resistentes à
corrosão, de fácil higienização e de material não contaminante.
2.1.3 Equipamentos em adequado estado de conservação e funcionamento.
2.1.4 Existência de POP estabelecido para manutenção preventiva e calibração de equipamentos
(EX.: balanças, paquímetros, termômetros, entre outros).
2.1.5 Existência de registros que comprovem que os equipamentos e maquinários passam por
manutenção preventiva.
2.1.6 Existência de registros que comprovem a calibração dos instrumentos e equipamentos de
medição ou comprovante da execução do serviço quando a calibração for realizada por
empresas terceirizadas.
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B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)


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2 EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E MAQUINÁRIOS


2.2 MÓVEIS: (mesas, bancadas)
2.2.1 Em número suficiente, de material apropriado, resistentes, impermeáveis; em adequado
estado de conservação, com superfícies íntegras.
2.2.2 Com desenho que permita uma fácil higienização (lisos, sem rugosidades e frestas).

2.3 HIGIENIZAÇÕES DOS EQUIPAMENTOS, MAQUINÁRIOS E DOS MÓVEIS:


2.3.1 Existência de um responsável pela operação de higienização de equipamentos, maquinários
e móveis comprovadamente capacitado.
2.3.2 Freqüência de higienização adequada.
2.3.3 Existência de Procedimento Operacional Padrão (POP) e de registros da higienização dos
equipamentos.
2.3.4 Produtos de higienização regularizados pelo Ministério da Saúde e aprovados para uso na
indústria de alimentos.
2.3.5 Disponibilidade e adequação dos utensílios (escovas, esponjas etc.) necessários à
realização da operação. Em bom estado de conservação.
OBSERVAÇÕES:
NA(*) – Não aplicável

3. SELEÇÃO DOS FORNECEDORES


3.1 Critérios para identificação da origem do produto para os lotes recebidos (rastreabilidade até
o produtor)
3.2 Critérios para avaliação e seleção do fornecedor incluem medidas necessárias para garantir
que a matéria-prima se mantenha dentro dos padrões mínimos de qualidade estabelecidos,
identificação de lotes, com registros dos controles efetuados (procedimentos básicos para
controle de contaminantes e resíduos).
3.3 Critérios para seleção de fornecedor incluem requisitos relativos à identificação da região
produtora, transportadores cadastrados e condições higiênicas de transporte.
3.4 Critérios para avaliação e seleção de fornecedores devidamente escritos (Procedimento
Operacional Padrão (POP) e documentados (registros atualizados e disponíveis).
3.5 Existe conhecimento das práticas agrícolas utilizadas pelo fornecedor com relação à
aplicação de agrotóxicos e qualidade da água utilizada em todas as fases de produção.
3.6 Existência de cadastrado atualizado dos fornecedores selecionados, devidamente datado e
assinado pelo Responsável Técnico.
OBSERVAÇÕES
NA(*) – Não aplicável

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4. PROCESSO DE BENEFICIAMENTO DE FRUTOS
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4.1 MATÉRIA-PRIMA E EMBALAGENS


4.1.1 RECEPÇÃO DE MATÉRIA-PRIMA:
4.1.1.1 Especificações técnicas do produto devidamente definidas e documentadas.
4.1.1.2 Operações de recepção realizadas em local protegido e isolado da área de processamento.

4.1.1.3 Lotes fornecidos por fornecedores selecionados ou cadastrados


4.1.1.4 Inspeção das condições higiênico sanitárias do veículo transportador, no momento da
recepção.
4.1.1.5 Os trabalhadores receberam instruções básicas sobre higiene antes de manusear a matéria-
prima
4.1.1.6 Estão implementadas as normas de higiene no manuseio da matéria-prima

4.1.1.7 Controle de qualidade mínima dos lotes recebidos, realizado por funcionário
comprovadamente treinado.
4.1.1.8 Existência de planilhas específicas, devidamente assinadas e datadas, para registro da
operação de recepção da matéria-prima e controle de qualidade dos lotes recebidos.
4.1.1.9 Existem registros que permitam a rastreabilidade da matéria-prima até o produtor

4.1.1.10 Lote reprovado na recepção e no controle de qualidade imediatamente devolvido ao


fornecedor ou identificado e armazenado separadamente até seu destino final.
4.1.1.11 Destino final do lote reprovado na recepção e no controle de qualidade, registrado em
documento assinado e datado pelo funcionário responsável.
4.1.2 RECEPÇÃO DE EMBALAGENS:
4.1.2.1 Especificações técnicas das embalagens devidamente definidas e documentadas.
4.1.2.2 Operações de recepção das embalagens realizadas em local protegido e isolado da área de
processamento.
4.1.2.3 Embalagens inspecionadas na recepção.
4.1.2.4 Existência de planilhas específicas, devidamente assinadas e datadas, para registro da
operação de recepção das embalagens e controle de qualidade dos lotes recebidos.
4.1.2.5 Lote reprovado na recepção e no controle de qualidade imediatamente devolvido ao
fornecedor ou identificado e armazenado separadamente até seu destino final.
4.1.2.6 Rótulos /marcação das embalagens atendem à legislação.
4.1.3 ARMAZENAMENTO DAS MATÉRIAS-PRIMAS E EMBALAGENS:
4.1.3.1 Armazenamento em local adequado e organizado, separados da área de processamento da
fruta; sobre estrados distantes do piso ou sobre paletes, bem conservados e limpos, ou
sobre outro sistema aprovado, afastados das paredes e distantes do teto de forma que
permita apropriada higienização, iluminação e circulação de ar.
4.1.3.2 Uso das matérias-primas e embalagens respeita a ordem de entrada dos mesmos.

4.1.3.3 Registro dos controles das condições ambientais e dos tratamentos sanitários, de
desinfecção, desinfestação ou controle de pragas.
4.1.3.4 Freqüente monitoramento das condições controladas de armazenamento
(umidade/temperatura) utilizando-se instrumentos comprovadamente calibrados.

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4. PROCESSO DE BENEFICIAMENTO DE FRUTOS
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4.2 SELEÇÃO DOS FRUTOS


4.2.1 Velocidade adotada na esteira e freqüência de substituição dos funcionários responsáveis
pela seleção manual, adequados.
4.2.2 Existência de Procedimento Operacional Padrão (POP) para seleção/classificação do
produto.
4.2.3 Iluminação local e contraste da superfície da esteira, adequada.
4.2.4 Os frutos refugados ou desperdiçados são armazenados em área específica, regularmente
limpa e/ou desinfectada
4.3 LAVAGEM PÓS COLHEITA (N/A quando não existe lavagem)
4.3.1 A fonte de água usada para lavagem do produto é comprovadamente potável com
comprovação por meio de análises laboratoriais.
4.3.2 Se existe recirculação da água utilizada para a lavagem final do produto, esta água é filtrada
e desinfetada antes do reuso e são monitorados periodicamente os níveis de pH e
concentração de desinfetante
4.4 TRATAMENTOS PÓS-COLHEITA (N/A quando não existe tratamento pós-colheita)
Especificar os produtos utilizados no tratamento pós-colheita (nome, fabricante, princípio ativo):

Agrotóxicos – ________________________________________________________________________________________________

Ceras – _____________________________________________________________________________________________________

Detergentes – ________________________________________________________________________________________________

Outros – ____________________________________________________________________________________________________

4.4.1 Os produtos utilizados no tratamento pós-colheita (agrotóxicos, ceras, detergentes ou outros)


estão devidamente autorizados para uso no Brasil.
4.4.2 São respeitadas todas as instruções contidas nos rótulos dos produtos utilizados nas
operações de pós-colheita (modo de aplicação, concentração e outros).
4.4.3 A composição da cera está de acordo com as exigências da ANVISA e não possui
ingredientes/aditivos não autorizados, como por exemplo, a substância morfolina
(emulsificante).
4.4.4 Todos os agrotóxicos utilizados em pós-colheita são armazenados longe da produção e de
outros materiais.
4.4.5 Existe Receituário Agronômico com prescrição para agrotóxicos pós-colheita.
4.4.6 Existem notas fiscais de compra dos agrotóxicos em consonância com as necessidades de
uso e indicação no Receituário Agronômico (verificar se as quantidades adquiridas
correspondem às quantidades prescritas no Receituário)
4.4.7 Existem registros de todas as aplicações de ceras e agrotóxicos pós-colheita, que incluam
data, quantidades utilizadas, nome comercial do produto, nome do operador e justificativa
para uso.
4.4.8 Os operadores lotados na área onde acorrem os tratamentos pós-colheita utilizam todos os
EPIs necessários e foram devidamente treinados para uso e aplicação de tais produtos.

B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)


4. PROCESSO DE BENEFICIAMENTO DE FRUTOS
4.5 ARMAZENAMENTO DO PRODUTO FINAL
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4.5.1 Produto armazenado com separação dos lotes por tipo ou classe ou qualidade, sobre
estrados distantes do piso ou sobre paletes, bem conservados e limpos, ou sobre outro
sistema aprovado, afastados das paredes e distantes do teto de forma a permitir apropriada
higienização, iluminação e circulação de ar.
4.5.2 Ausência de material estranho, impróprio ou tóxico no local do armazenamento.
4.5.3 Armazenamento em local limpo e conservado.
4.5.4 Freqüente monitoramento das condições controladas de armazenamento
(temperatura/umidade), utilizando-se instrumentos comprovadamente calibrados.
4.5.5 Área de armazenamento adequada ao volume de produto estocado.
4.5.6 Produtos não conformes, devolvidos ou recolhidos do mercado devidamente identificados e
armazenados em local separado e de forma organizada.
4.5.7 Liberação dos lotes, registrada em documento devidamente datado e assinado pelo
funcionário responsável.
4.6 CONTROLE DE QUALIDADE DO PRODUTO FINAL
4.6.1 Especificações técnicas do produto final devidamente definida e documentada.
4.6.2 Existência de Procedimento Operacional Padrão (POP) para o controle de qualidade do
produto final.
4.6.3 Existência das planilhas de controle de qualidade e registros.
4.6.4 Controle de resíduos de agrotóxicos por meio de análises laboratoriais
4.6.5 Controle de microrganismos contaminantes por meio de análises laboratoriais
4.6.6 Classificação do produto realizada em cumprimento à legislação vigente, quando aplicável.

4.6.7 Existência de Certificados de Classificação devidamente arquivados, quando aplicável.


4.7 TRANSPORTE DO PRODUTO FINAL
4.7.1 Veículo limpo, com cobertura para proteção de carga. Ausência de vetores e pragas urbanas
ou qualquer evidência de sua presença como fezes, ninhos e outros.
4.7.2 Transporte mantém a integridade do produto.
4.7.3 Veículo não transporta outras cargas que comprometam a segurança do produto.
4.7.4 Existência de equipamentos calibrados para monitoramento das condições controladas de
transporte (container refrigerado).
4.8 ROTULAGEM OU MARCAÇÃO
4.8.1 Dizeres de rotulagem /marcação de acordo com a legislação vigente.

4.8.2 Produto final acondicionado em embalagens adequadas e íntegras.


4.8.3 Código de identificação do lote permite identificar o beneficiador e rastrear o fornecedor de
matéria-prima.
OBSERVAÇÕES:
NA(*) – Não aplicável

B – AVALIAÇÃO SIM NÃO NA(*)


5. HIGIENE PESSOAL DOS MANIPULADORES
5.1 Todos os operadores estão equipados com vestuário limpo e adequado para a tarefa
realizada e que protege os produtos de contaminações?
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5.2 Fumar, comer e beber só está permitido em áreas especialmente designadas para este fim
e separadas dos produtos?
5.3 Os sinais com as principais regras de higiene para os trabalhadores e visitantes estão
afixados de forma visível nas instalações de embalagem?
5.4 Existência de Procedimento Operacional Padrão (POP) e de registros relativos à higiene e
saúde dos manipuladores
6. DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
6.1 PRINCÍPIOS DE HIGIENE E SEGURANÇA DE ALIMENTOS
6.1.1 Existem evidências documentais de que as Boas Práticas de Fabricação (BPF’s) estão
implantadas na unidade de beneficiamento e/ou processamento.
6.1.2 Operações executadas no estabelecimento de embalagem estão de acordo com o Manual
de Boas Práticas de Beneficiamento e ou Processamento.
6.1.3 Estão documentados e implementados procedimentos de higiene para o manuseio do
produto colhido.
6.1.4 Existe uma avaliação dos riscos, documentada e atualizada, específica para os produtos e
respectivas operações de acondicionamento (incluindo os contaminantes físicos, químicos
e microbiológicos)
6.1.5 Existe um plano APPCC implantado

6.1.6 Operações executadas no estabelecimento de embalagem estão de acordo com Plano


APPCC
6.1.7 Estão estabelecidos procedimentos escritos sobre o manuseio de vidros e plásticos rígidos

6.2 PROGRAMA DE RECOLHIMENTO DE PRODUTOS (RECALL)


6.2.1 Existência de Procedimento Operacional Padrão (POP) estabelecido para este item.
6.2.2 O Procedimento Operacional Padrão (POP) descrito está sendo cumprido.
6.3 SISTEMA DE RASTREABILIDADE
6.3.1 Existe Sistema de Rastreabilidade implantado
6.3.2 São realizadas simulações periódicas para verificação da eficiência do sistema de
rastreabilidade implantado
6.3.3 O sistema de rastreabilidade permite a identificação, para cada lote embalado, do produtor,
das práticas agrícolas utilizadas no campo, dos tratamentos pós-colheita, da data da
embalagem e expedição, da identificação do cliente
OBSERVAÇÕES:
NA(*) – Não aplicável

C – PONTUAÇÃO

PONTUAÇÃO FINAL, % = (somatório sim) x 100


(somatório sim) + (somatório não)
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Pontuação < 60% (Reprovado)


Pontuação = 60-79 % (Parcialmente aprovado) – necessário cumprimento das exigências
Pontuação > 80 % (Aprovado)

D – RESPONSÁVEL PELA VISTORIA

Nome Nome
Fiscal Federal Agropecuário Fiscal Federal Agropecuário
Carteira de Identificação Fiscal nº Carteira de Identificação Fiscal nº
E – RESPONSÁVEL PELA EMPRESA

___________________________________________
Nome
Cargo / Empresa
LOCAL: ___________/UF DATA: __/__/2013

Legislação complementar:

1. Norma Regulamentadora (NR) nº 24 do Ministério do Trabalho e do Emprego


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24.1.2 - 01 sanitário de 1m2 para cada 20 operários;

24.1.2.1 - As instalações sanitárias devem ser separadas por sexo;

24.1.9 - O lavatório deverá ser provido de material para a limpeza, enxugo ou secagem das mãos,
proibindo-se o uso de toalhas coletivas.

24.1.12 - Será exigido 1 um chuveiro para cada 10 (dez) trabalhadores nas atividades ou operações
insalubres, ou nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, infectantes, alergizantes,
poeiras ou substâncias que provoquem sujidade, e nos casos em que estejam expostos a calor intenso.

PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011

Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu
padrão de potabilidade.

RESOLUÇÃO RDC ANVISA nº 71/2008

Aprova a extensão de uso de aditivos alimentares para tratamento de superfície das seguintes frutas in
natura: mamão, melão, manga, abacate, abacaxi e frutas cítricas.

EXTENSÃO DE USO DE ADITIVOS ALIMENTARES PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE


DAS SEGUINTES FRUTAS IN NATURA: MAMÃO, MELÃO, MANGA, ABACATE, ABACAXI E
FRUTAS CÍTRICAS

INS NOME FUNÇÃO LIMITE


MÁXIMO
(g/100g)
445 Ésteres glicéricos decolofônio, goma éster, ésteres de Estabilizante 0,008
glicerol com resina de madeira (*)
470 Sais de ácidos graxos (com base Ca, Na, Mg, K e NH4) Emulsificante quantum satis
(*)
525 Hidróxido de potássio (*) Regulador de quantum satis
acidez
527 Hidróxido de amônio (*) Regulador de quantum satis
acidez
900a Dimetilsilicone,dimetilpolisiloxano,polidimetilsiloxano (*) Antiespumante 0,00001
901 Cera de abelha (branca e amarela) Glaceante quantum satis
902 Cera de candelilla Glaceante quantum satis
903 Cera de carnaúba Glaceante 0,01
904 Goma laca, shellac Glaceante quantum satis
905ci Cera microcristalina Glaceante 0,005
1201 Polivinilpirrolidona insolúvel (*) Estabilizante quantum satis
1520 Propilenoglicol (*) Umectante 0,01

(*) Somente permitidos para uso nas formulações contendo os aditivos com
funçãoglaceante autorizados neste Regulamento Técnico.

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